FÍGADO Flashcards

1
Q

DEFINICAO DE HIPERTENSÃO PORTAL

A

GRADIENTE ACIMA DE 5MMHG ENTRE VEIA PORTA E ÁTRIO DIREITO

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2
Q

PRESSÃO PORTAL PARA FORMAÇÃO DE CIRCULAÇÃO COLATERAL

A

ACIMA DE 10MMHG
>12: RUPTURA

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3
Q

SÍNDROME DE CRUVEILHIER BAUDMARTEN

A

CABEÇA DE MEDUSA + FREMITO E SOPRO
(CIRCULAÇÃO COLATERAL UMBILICAL)

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4
Q

FLUXO PORTAL NA HIPERTENSÃO PORTAL

A

HEPATOFUGAL (REVERSÃO DO FLUXO) COM O AUMENTO PRESSÓRICOS

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5
Q

EFEITOS DA HIPERTENSÃO PORTAL

A

VEIA MESENTERICA INFERIOR: PLEXO RETAL. VARIZES ANORRETAIS
VEIA GÁSTRICA ESQUERDA: AZIGOS - VARIZES ESOFAGO-GASTRICAS
VASOS GÁSTRICOS CURTOS: AZIGOS - VARIZES DE FUNDO
UMBILICAL: VARIZES ABDOMINAIS EM CABEÇA DE MEDUSA
VEIA ESPLÊNICA: VASOS CURTOS
BAÇO: ESPLENOMEGALIA
SINUSÓIDES: PERITONEO - ASCITE

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6
Q

É COMPATÍVEL COM HIPERTENSÃO PORTAL A DIMINUIÇÃO DA BILIRRUBINA INDIRETA COM AUMENTO DA DIRETA DEVIDO A SHUNTS PORTO SISTÊMICOS?

A

NÃO!

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7
Q

ALTERAÇÃO LABORATORIAL MAIS CARACTERÍSTICA DA HEPATITE ISQUEMICA?

A

ELEVAÇÃO SÚBITA E PRONUNCIADA DAS TRANSAMINASES

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8
Q

MIOTOMIA ENDOSCÓPICA PERIORAL: POEM
O QUE É?

A

EQUIVALENTE ENDOSCÓPICO DA MIOTOMIA A HELLER
INDICAÇÃO: ACALASIA DE ESÔFAGO

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9
Q

CAMADA MUSCULAR DO ESÔFAGO SECCIONADA NA POEM

A

MUSCULATURA CIRCULAR (EM TORNO DE 6 CM ACIMA DA JEG E 3 CM ABAIXO)
POUPA MUSCULATURA LONGITUDINAL

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10
Q

INDICAÇÕES DE POEM

A

ACALASIA ATÉ GRAU III

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11
Q

COMPLICAÇÕES (tardia) POEM

A

REFLUXO GASTROESOFÁGICO MAIOR POR NÃO CONFECCIONAR VÁLVULA
POREM COSTUMA SER LEVE A MODERADO COM BOA RESPOSTA AO TRATAMENTO CONSERVADOR

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12
Q

FORMAÇÃO DO UROBILINOGENIO

A

FORMADO NO INTESTINO, CONVERSÃO DA BILIRRUBINA EM UROBILINOGENIO. TEM SUA EXCREÇÃO DIMINUÍDA NA ICTERÍCIA OBSTRUTIVA

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13
Q

O QUE OCORRE NA HEMÓLISE COM A BILIRRUBINA?

A

AUMENTA, LEVANDO A ICTERÍCIA
AUMENTA A PRODUÇÃO E EXCRECAO DE BILIRRUBINA
AUMENTA A EXCREÇÃO UROBILINOGENIO E ESTERCOBILINOGENIO, PORQUE NÃO TEM FATOR OBSTRUTIVO

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14
Q

ACOLIA PODE EXISTIR NUM QUADRO DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVA?

A

SIM, MAS NAO É REGRA
PODE NAO ESTAR PRESENTE

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15
Q

COLÚRIA PODE ESTAR AUSENTE NA ICTERÍCIA OBSTRUTIVA?

A

NÃO. “COLÚRIA SEMPRE EXISTIRÁ SE HOUVER ICTERÍCIA OBSTRUTIVA”
SES PE 2018
SES PE 2016: PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO

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16
Q

PRURIDO NA COLESTASE

A

NÃO É CONSTANTE EM TODOS OS CASOS DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVA, PODE ESTAR PRESENTE OU NÃO
MAIS FREQUENTE NA ICTERÍCIA HEPATOCELULAR/ NEOPLASIAS

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17
Q

FATOR CAUSAL MAIS ASSOCIADO AO ADENOMA HEPATICO

A

USO DE HORMÔNIOS EXÓGENOS

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18
Q

MAIOR RISCO DE MALIGNIZACAO DE UM ADENOMA? (SEXO)

A

MASCULINO

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19
Q

INDICAÇÕES DE TIPS

A

ASCITE REFRATARIA
SANGRAMENTO NA FILA DE TRANSPLANTE HEPÁTICA
FALHA EDA + TERLIPRESSINA PARA SANGRAMENTO VARICOSO

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20
Q

CONTRAINDICAÇÕES TIPS

A

Insuficiência cardiaca moderada a grave
Hipertensao portopulmonar severa (prova tx 2022)

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21
Q

COMPLICAÇÃO POSSÍVEL DO TIPS

A

TROMBOSE DO STENT
MELHOR EXAME PARA AVALIAR RAPIDAMENTE USG DOPPLER

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22
Q

RISCO DO USO DO TIPS

A

AUMENTAR A ENCEFALOPATIA OU PIORÁ-LA

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23
Q

MELHOR CIRURGIA DE DERIVAÇÃO NO CONTROLE DA ASCITE REFRATARIA?

A

PORTO-CAVA CALIBRADA

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24
Q

HDA SEM ESTIGMAS DE HEPATOPATIA NEM ASCITE, POREM COM CIRCULAÇÃO COLATERAL E PARAUMBILICAL - PROVAVELMENTE HIPERTENSÃO PORTAL POR ESQUISTOSSOMOSE. CONDUTA:

A

ESPLENECTOMIA + LIGADURA DE VEIA GÁSTRICA ESQUERDA

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25
Q

PRURIDO COLESTÁTICO PODE OCORRER EM PACIENTES ANICTERICOS?

A

SIM. PODE SE MANTER MESMO APÓS A RESOLUÇÃO DA ICTERÍCIA, EM PACIENTES ANICTERICOS CLINICAMENTE

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26
Q

QUANTO TEMPO APÓS A DESOBSTRUÇÃO CIRURGICA LEVA PARA O PRURIDO COLESTATICOS SUMIR?

A

IMEDIATAMENTE (SEGUNDO EMR)

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27
Q

DROGAS DE USO NO PRURIDO COLESTÁTICO

A

RIFAMPICINA: UMA DAS DROGAS DE PRIMEIRA ESCOLHA
COLESTIRAMINA
ÁCIDO URSODESOXICOLICO
SERTRALINA

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28
Q

MANOBRA DE PRINGLE

A

DIFERENCIA OS SANGRAMENTOS DA ARTERIA HEPÁTICA OU DA VEIA PORTA DOS RETROHEPATICOS (VEIA HEPÁTICA OU VCI RETROHEPATICA)

CLAMPEIA O LIGAMENTO HEPATODUODENAL:
DUCTO COLÉDOCO + ARTERIA HEPÁTICA + VEIA PORTA

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29
Q

LIMITE PARA MANOBRA DE PRINGLE

A

ATÉ 1H TOTAL

20 EM 20 MIN LIBERAR A LIGADURA

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30
Q

QUAL DOS TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS É O MAIS COMUM?

A

HEMANGIOMA

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31
Q

QUAL 2 TUMOR HEPÁTICO BENIGNO MAIS COMUM?

A

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL

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32
Q

FAIXA ETÁRIA E SEXO MAIS COMUM DO HNF?

A

MULHERES JOVENS

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33
Q

VASCULARIZAÇÃO DO HNF?

A

HIPERVASCULAR

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34
Q

HNF INCIDE EM PACIENTES COM CEP OU CIRROSE BILIAR PRIMARIA?

A

NÃO. QUEM INCIDE É HEPATOCARCINOMA

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35
Q

CONDUTA NO HNF?

A

CONSERVADOR

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36
Q

ANTICORPO ANTI MÚSCULO LISO

A

HEPATITE AUTOIMUNE

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37
Q

ANTICORPO ANTI MITOCÔNDRIA

A

CBP

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38
Q

ANTICORPO ANTI-ACTINA

A

HEPATITE AUTOIMUNE

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39
Q

ANTICORPO ANTI-ACTINA

A

HEPATITE AUTOIMUNE

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40
Q

HBEAG POSITIVO

A

REPLICAÇÃO DA ATIVIDADE DO CORE DA HEPATITE B
VIREMIA ALTA

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41
Q

LOCALIZACAO MAIS COMUM DOS COLANGIOCARCINOMAS?

A

PERI-HILARES

2 MAIS COMUM: DISTAL
MAIS RARO: INTRA-HEPÁTICOS

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42
Q

VIA DE METASTASE MAIS COMUM DOS COLANGIOCARCINOMAS?

A

LINFÁTICO

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43
Q

MARCADOR SÉRICO PARA COLANGIOCARCINOMA

A

CA 19.9

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44
Q

QUAIS FATORES DA COAGULACAO NAO SÃO PRODUZIDOS PELO FIGADO?

A

FATOR 8
FATOR DE VON WILLEBRAND
CÁLCIO

A maioria dos fatores de coagulação é produzida pelo fígado, mas alguns são exceções:
1. Fator VIII: Embora o fígado participe de sua produção, ele é sintetizado principalmente por células endoteliais (as células que revestem os vasos sanguíneos).
2. Fator de von Willebrand: Produzido pelas células endoteliais e não exclusivamente pelo fígado. Esse fator é essencial para a adesão das plaquetas aos locais de lesão vascular.

Além disso, o cálcio (Fator IV), que é essencial para a coagulação, não é uma proteína e, portanto, não é produzido pelo fígado; ele é obtido pela dieta e armazenado nos ossos.

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45
Q

O QUE É ELETROPORACAO IRREVERSÍVEL?

A

TECNICA MINIMAMENTE INVASIVA UTILIZADA NO CHC
TERAPIA ABLATIVA
PULSOS ELÉTRICOS DE ALTA VOLTAGEM SÃO APLICADOS ATRVES DE AGULHAS COLOCADAS NA ÁREA CANCEROSA, CRIANDO POROS PERMANENTES NAS MEMBRANAS TUMORAIS LEVANDO A MORTE CELULAR

PRESERVA O TECIDO CIRCUNDANTE, NÃO CAUSA DANOS TÉRMICOS, DANIFICA MENOS VASOS, DUCTOS BILIARES. É MAIS PRECISA

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46
Q

TÉCNICAS ABLATIVAS CHC

A

ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA
ABLAÇÃO POR MICRO-ONDAS
CRIOABLACAO
ELETROPORACAO IRREVERSÍVEL
ALCOOLIZACAO PERCUTANEA

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47
Q

ALTERAÇÕES HEMODINAMICAS E ENDÓCRINAS DA DOENCA HEPÁTICA CRONICA

A

VASODILATAÇÃO ESPLACNICA
VASOCONSTRICCAO RENAL
AUMENTO DO SÓDIO E DA ÁGUA CORPORAL NA ASCITE E ESPAÇO INTERSTICIAL
TENDÊNCIA A HIPOTENSÃO ARTERIAL
REDUÇÃO DO VOLUME ARTERIAL EFETIVO
VASODILATAÇÃO PERIFERICA COMO TENTATIVA DE MANTER O FLUXO SANGUÍNEO HEPÁTICO

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48
Q

SINDROME HEPATOPULMONAR

A

Dilatações vasculares no pulmão que levam a hipoxemia
Especialmente nos capilares alveolares:

AUMENTO NA QUANTIDADE DE SANGUE QUE PASSA PELOS PULMÕES QUE NÃO SE OXIGENAM ADEQUADAMENTE LEVANDO AO SHUNT INTRAUPULMONAR QUE PIORA EM ALGUMAS POSIÇÕES

PLATIPNEIA: DISPNEIA QUE MELHORA DEITADO
ORTODEOXIA: SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO MELHORA DEITADO
CIANOSE E BAQUETEAMENTO DIGITAL
FADIGA, TONTURA

NÃO AUMENTA A PRESSÃO DE ARTERIA PULMONAR!!!!! NÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR

NÃO HA AUMENTO DE PRESSÃO VENOSA OU ARTERIAL PULMONAR

NÃO CAUSA CONGESTÃO PULMONAR A HIPÓXIA É POR MA DISTRUBUICAO DO FLUXO SANGUINEO

49
Q

SHUNTS VENOSOS PORTO-SISTEMICOS

A

CONEXÕES ANÔMALAS ENTRE O SISTEMA VENOSO PORTAL E SISTÊMICO DEVIDO A HIPERTENSÃO PORTAL OU ANOMALIAS CONGÊNITAS

CAUSAM ENCEFALOPATIA HEPÁTICA, AUMENTO DE BILIRRUBINA TOTAL AS CUSTAS DE INDIRETA

50
Q

GRADIENTE VENOSO HEPÁTICO O QUE É

A

AVALIA A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE A VEIA HEPÁTICA LIVRE E A VEIA PORTA. REFLETE A PRESSÃO NO SISTEMA PORTAL.
PODE SER MEDIDO ATRAVÉS DA COLOCAÇÃO DE UM ACESSO VENOSO CENTRAL GUIADO ATÉ AS VEIAS HEPÁTICAS

VALOR NORMAL ATÉ 5MMHG
>5MMHG: HIPERTENSÃO PORTAL
>10-12: VARIZES, ASCITE

51
Q

HIPERTENSÃO PORTAL

A

AUMENTO DO GRADIENTE VENOSO HEPÁTICO > 5mmhg
ESPLENOMEGALIA
AUMENTO DO CALIBRE DA VEIA ESPLÊNICA
FLUXO VENOSO HEPATOFUGAL
SHUNTS PORTO-SISTEMICOS
GASTROPATIA HIPERTENSIVA

52
Q

PASSOS DE UMA TRISSEGMENTECTOMIA DIREITA

A

SECÇÃO DO LIGAMENTO FALCIFORME
COLECISTECTOMIA
SECÇÃO DO DUCTO HEPÁTICO DIREITO
LIGADURA E SECÇÃO DA ARTERIA HEPÁTICA DIREITA E PRESERVAÇÃO DA ESQUERDA
LIGADURA E SECÇÃO DA PORTA DIREITA PRESERVANDO A VEIA PORTA ESQUERDA
LIGADURA E SECÇÃO DA VEIA HEPÁTICA DIREITA, NÃO PRESERVANDO A VEIA HEPÁTICA MEDIA. PRESERVANDO A VEIA HEPÁTICA ESQUERDA

A SECCAO DOS LOBOS É REALIZADA A 1 CM DO LIGAMENTO FALCIFORME E NAO NA LINHA DE DEMARCAÇÃO VASCULAR ENTRE OS LOBOS DIREITO E ESQUERDO

53
Q

A MANOBRA DE PRINGLE

A

BLOQUEIA O INFLUXO E EFLUXO HEPÁTICO
BLOQUEIA FLUXO BILIAR
TOLERÂNCIA 90 MIN, IDEALMENTE 60 MIN
NOS FÍGADOS CIROTICOS PODE SER FEITA EM MENOS TEMPO

NÃO BLOQUEIA O FLUXO DA VCI

54
Q

TECNICA DE PIGGY-BACK

A

TECNICA DE TRANSPLANTE HEPÁTICO QUE PRESERVA A VEIA CAVA DO RECEPTOR

TRANSFORMA AS VEIAS HEPÁTICAS DO RECEPTOR EM UMA COISA SO E ANASTOMOSA EM UMA ANASTOMOSE SO COM A VEIA CAVA DO DOADOR

REDUZ AS DUAS ANASTOMOSES EM UMA

FREQUENTEMENTE USADA EM VIVOS usando a veia hepatica do doador * ses BA 2025

55
Q

CONTRAINDICAÇÃO DA TÉCNICA DE PIGGY BACK

A

PACIENTE COM ASCITE DE DIFÍCIL CONTROLE POR SINDROME DE BUDD-CHIARI

56
Q

QUAL MENOR SEGMENTO HEPÁTICO?

A

LOBO CAUDADO - I

57
Q

UM ASPIRADOR GAST5RICO SEM SANGUE E COM BILE EXCLUI HDA?

A

SIM

58
Q

HEMATOQUESIA

A

SANGRAMENTO VIA RETAL
PODE ESTAR PRESENTE NA HDA E HDB

59
Q

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA FULMINANTE

A

INSUFICIÊNCIA HEPATICA AGUDA QUE PROGRIDE PARA ENCEFALOPATIA EM ATE 8 SEMANAS APÓS O INÍCIO DOS SIMTOMAS EM PACIENTE SEM DHC

ENCEFALOPATIA É UM CRITERIO ESSENCIAL

MARCADOR IMPORTANTE: INR > 1,5 * INR > 6,5 JA PODE INDICAR TX HEPÁTICO

OBS: PELOS CRITÉRIOS FRANCESES PARA TRANSPLANTE O PRINCIPAL INDICADOR É O FATOR V !!!!!!!!

60
Q

CITE UM MARCADOR QUE NAO FAZ PARTE DOS CRITÉRIOS DE KINGS COLLEGE PARA TX HEPÁTICO NA INSUFICIÊNCIA HEPATICA POR PARACETAMOL

A

LACTATO

FAZEM PARTE
PH ARTERIAL APOS RESSUSCITAÇÃO
BILIRRUBINA
CREATININA
INR

61
Q

CITE UM MARCADOR QUE NAO FAZ PARTE DOS CRITÉRIOS DE KINGS COLLEGE PARA TX HEPÁTICO NA INSUFICIÊNCIA HEPATICA NAO- PARACETAMOL

A

ENCEFALOPATIA

FAZEM PARTE
INR
INTERVALO ENTRE ICTERÍCIA E ENCEFALOPATIA > 7 DIAS
BILIRRUBINAS
IDADE <10 OU >40 ANOS

62
Q

ORIGEM E TRAJETO DA ARTERIA HEPATICA DIREITA ACESSÓRIA

A

ORIGEM: GERALMENTE AMS
TRAJETO: POSTERIOR AO PÂNCREAS E COLÉDOCO
IRRIGA GERALMENTE: SETOR POSTERIOR DO FIGADO DIREITO
DEVE SER PRESERVADA NA GDP
SE POSSÍVEL, PRESERVAR NOS ENXERTOS HEPÁTICOS

63
Q

SINDROME DE KASABACH-MERRITT

A

SINDROME EM HEMANGIOMAS GIGANTES MAIS COMUM EM CRIANÇAS
CURSA CCOM PLAQUETOPENIA E SANGRAMENTO

INDICAÇÃO CIRURGICA OU EMBOLIZAR + VANCRISTINA

64
Q

IMAGEM DO HEMANGIOMA

A

HIPERECOGENICOS NA USG
PADRÃO GLOBULIFORME E CAPTAÇÃO DE CONTRASTE PERIFERICA CENTRÍPETA

65
Q

De que forma o hemangioma pode causar insuficiência cardiaca de alto debito?

A

Funcionando como uma fistula arterio-venosa

Sua origem pode ser arterial (capilares)/ venosa (hemangiomas cavernosos)

66
Q

DRENAGEM VENOSA DO SEGMENTO IV DO FIGADO

A

VEIA HEPATICA MEDIA

67
Q

INFLUXO DO SEGMENTO IV

A

ARTERIA HEPATICA E VEIA PORTA ESQUERDAS

68
Q

HNF mais comum em homens ou mulheres?

A

Mulheres

69
Q

Tumor hepatico associado a anabolizantes ou aco?

A

Adenoma

70
Q

TUMOR BENIGNO QUE MAIS CAUSA CANCER/ TEM RISCO DE SANGRAMENTO?

A

Adenoma

71
Q

HNF hiper ou hipovascular?

A

HIPER

72
Q

Hiperplasia nodular focal celularidade

A

Celulas de kuppfer na histologia
(Ao contrario do adenoma)

73
Q

HEPATOBLASTOMA ELEVA QUAIS MARCADORES

A

Tumor hepatico maligno primario do figado mais comum em criancas < 3 anos

Eleva alfafetoproteina, beta hcg, FA, DHL

Associado com as sindromes:
1. Síndrome de Beckwith-Wiedemann (SBW)
2. Síndrome de Li-Fraumeni
3. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)
4. Síndrome de Simpson-Golabi-Behmel
5. Síndrome de Trissomia 18 (Síndrome de Edwards)
6. Síndrome de Perlman

74
Q

SIROLIMUS (RAPAMICINA)

A

USADO POS TRANSPLANTE, MAS NÃO DEVE SER USADO NO PRIMEIRO MÊS POS TX PORQUE ATRAPALHA CICATRIZAÇÃO

TOMADA 1X AO DIA

ANEMIA, INFECÇÕES, DIFICULDADE CICATRIZAÇÃO

INIBE ATIVAÇÃO E PROLIFERAÇÃO DAS CÉLULAS T

75
Q

PROFILAXIAS APÓS TC HEPÁTICO

A

ATB CEFALOSPORINAS 1 OU 2 GERACAO
FÚNGICO: FLUCO 14 DIAS + BACTRIM 1 ANO
VÍRUS: GANCICLOVIR (6-12M) FACULTATIVO
VACINAS : HEPATITE A E B, INFLUENZA ANUAL, PNEUMOCÓCICA CONJUGADA E POLISSACARIDICA
DTPA
MENINGOCÓCICA
IMUNOSSUPRESSÃO: INIBIDORES DE CALCINEURINA (TACROLIMUS OU CICLOSPORINA) + CTC E/OU MICOFENOLATO. MONITORAR RIGOROSAMENTE OS NÍVEIS DOS IMUNOSSUPRESSORES

76
Q

ROSETAS NO ESPAÇO PORTA

A

HEPATITE AUTOIMUNE

77
Q

PRINCIPAL MARCADOR DA COLANGITE AUTOIMUNE

A

IgG 4

78
Q

Onde a veia umbilical desemboca?

A

NA VEIA PORTA ESQUERDA
Gabarito TX hep 2023.1

79
Q

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA GRAUS

A
80
Q

N-ACETILCISTEINA PRA QUE SERVE

A

ANTÍDOTO PARA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA POR ACETAMINOFENO

81
Q

Celulas de kuppfer

A

CÉLULAS DE KUPPFER: MACROFAGOS DE DEFESA PRESENTES NO ESPAÇO DE DISSE NO FÍGADO, QUE ESTÃO ENVOLVIDAS NA REGULAÇÃO DO METABOLISMO LIPÍDICO. ELAS FAZEM PARTE DA FISIOPATOLOGIA DA CIRROSE, SECRETAM CITOCINAS INFLAMATÓRIAS DEVIDO AS INJÚRIAS. MAS NÃO FICA GORDURA NO INTERIOR DELA. É DO HEPATOCITO

82
Q

Criterios para hidrotorax

A

todos criterios de light negativos +
Celularidade <500
PMN<250
Proteina total <2,5
Cultura negativa
Ph 7.4-7.5
Amilase e glicose igual ou menor ao soro

83
Q

TRÍADE HEMOBILIA

A

QUINCKE OU SANDBLOOM

DOR QSD + HEMORRAGIA DIGESTINA + ICTERÍCIA

84
Q

EXAME PADRÃO OURO DIAGNÓSTICO E TTO PARA HEMOBILIA

A

ARTERIOGRAFIA

85
Q

CAUSAS HEMOBILIA

A

Principais causas são traumas e manipulações recentes, como pos endoscopia, bx hepatica

Sangramento de origem arterial mais do que venoso portal

Tratamento prioritario arterio + embolização

86
Q

QUAIS DROGAS TEM AÇÃO NA HIPERTENSÃO PORTA E QUAL NÃO TEM?

A

TEM: NADOLOL, SINVASTATINA PROPRANOLOL, CAVERDILOL

NAO TEM: PREDNISONA

CAIU EM 2021 CCP

87
Q

Indicacoes de transplante hepatico

A

Cirrose hepatica por alcool
Hepatite fulminante
Cirrose por virus b e c
CEP E CBP
Doenca de wilson
Doenca de caroli
Polineuropatia amiloidotica familiar
Cirrose por NASH
CHC
metastase irressecavel de tne ressecavel e com controle
Cirrose criptogenica
Doencas metabolicas
Hemocromatose
Sindrome hepatopulmonar E HEPATORRENAL
Cirrose por budd chiari
HEPATITE AUTOIMUNE

88
Q

QUAL LOBO NAO SE ATROFIA NAS CIRROSES AVANCADAS?

A

SEGMENTO I

POUPADO EM CIRROSES AVANCADAS E BUDD CHIARI

89
Q

IRRIGACAO SEGMENTO I DO FIGADO

A

VEIA PORTA ESQUERDA

90
Q

LOCALIZACAO DO LOBO CAUDADO

A

ENTRE O PEDICULO HEPATICO E A VEIA CAVA INFERIOR NA TOMOGRAFIA

*ses pe 2016

91
Q

ALPPS

A

ASSOCIATING LIVER PARTITION AND PORTAL VEIN LIGATION FOR STAGED HEPATECTOMIA

CIRURGIA REALIZADA EM DUAS HETAPAS

92
Q

PRINCIPAL INDICACAO DE ALPPS

A

MHCCR EM LOBO DIREITO

93
Q

ALPPS COMO É FEITA

A

1 TEMPO: TRANSECCAO DO PARENQUIMA HEPATICO, LIGADURA DA VEIA PORTA DIREITA, DRENAGEMDA VIA BILIAR ESQUERA COM KEHR

DEIXA INTACTO O DUCTO HEPATICO DIREITO E A ARTERIA HEPATICA DIREITA

ESSENCIAL USG INTRAOPERATORIO PARA EVIDENCIAR VARIACOES ANATOMICAS QUE EMITAM RAMOS DA VEIA PORTA ESQUERDA PRA DIREITA

2 TEMPO 7-10 DIAS DEPOIS. TIRA TUDO

USO EM COLANGIO CA CONTROVERSO, CHC AINDA EM ESTUDOS

94
Q

Sindrome de budd chiari o que é?

A

É uma obstrucao parcial ou total do efluxo hepatico a nivel de veias hepaticas, cava inferior

CAUSAS:

Causas Primárias:
• Policitemia Vera
• Mutação do Fator V de Leiden
• Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo
• Hemoglobinúria Paroxística Noturna

Causas Secundárias:
• Carcinoma Hepatocelular
• Carcinoma de Células Renais
• Cisto Hidático
• Amebíase

Diagnostico: padrao ouro usg doppler

95
Q

Causas sindrome budd chiari

A

Trombofilias, sindromes mieloproliferativas, compressao externa, ACO, neoplasias

96
Q

Hipertensao porta SEGMENTAR

A

Hipertensão porta esquerda

Causada por hipertensão da veia esplenica, geralmente por trombose, pancreatite cronica, neoplasias pancreaticas

97
Q

Manifestações hipertensão porta segmentar (esquerda)

A

Esplenomegalia sem ascite
Varizes de fundo gastrico

98
Q

Procedimento de lunderquist

A

Embolização trans hepatica percutanea da veia gastrica esquerda para pacientes com hipertensao portal

99
Q

Tratamento para sangramento por varizes de fundo gastrico devido a hipertensão porta esquerda?

A

Esplenectomia

Opcao: esplenectomia + ligadura da veia gastrica esquerda (principalmente se o paciente ja tiver sintomas de hipertensao portal como colaterais umbilicais)

100
Q

Indicacao cirurgia de warren

A

Sangramento por varizes gastroesofagicas refratario com esplenica > 7mm

Complicacao: trombose da veia porta, piora da ascite

101
Q

Contraindicações cirurgia de warren

A

• Insuficiência hepática avançada
• Trombose da veia porta
• Ascite refratária
• Hipertensão portal segmentar
• Coagulopatias não corrigíveis
• Doenças cardiorrespiratórias graves

102
Q

O que é desconexao azigo portal e indicacao?

A

Esplenectomia + ligadura das veias comunicantes do sistema porta com o azigos, desvascularização do esofago

Indicacao: hipertensao portal avançada por esquistossomose

Cirurgia complexa. Nao ta indicada pra hipertensao porta segmentar

Complicacao possivel: trombose da veia porta

*transeccao
Do esofago com retirada de segmento com varizes e anastomose imediata é uma Parte facultativa desse procedimento (geralmente nao faz)

103
Q

O que é shunt porto sistemico seletivo?

A

Shunts artificiais feitos para desviar o sangue do sistema porta para o sistema cava de maneira seletiva, preservando ainda uma parte do fluxo da porta pro figado porem reduzindo a pressao no resto do sistema

Ex: cirurgia de warren

104
Q

O que é shunt porto sistemico NAO seletivo?

A

Derivacao completa, deriva o fluxo de todo o sistema porta para cava inferior

105
Q

O que é shunt porto-sistemico CALIBRADO?

A

Utiliza um enxerto ou protese para derivar parte do sangue do sistema porta para o sistema cava. É feito por cirurgia aberta.

Ex: meso-cava calibrado. Usa um shunt da mesenterica superior-cava

106
Q

TIPS O QUE É?

A

O Shunt Portossistêmico Intra-hepático Transjugular (TIPS) é um procedimento médico minimamente invasivo que cria uma comunicação artificial entre a veia porta e a veia hepática dentro do fígado.

Indicações do TIPS:
• Hemorragia Varicosa Refratária
• Ascite Refratária
• Síndrome Hepatorrenal e Hidrotórax Hepático: Considerado em casos específicos dessas condições.

107
Q

Contraindicações TIPS

A

Absolutas:
IC grave, hipertensao pulmonar moderada a grave, insuficiência hepatica grave

Relativas: encefalopatia hepatica, trombose da veia porta, neoplasias hepaticas, infeccoes ativas, doenças cardiorrespiratórias

108
Q

Tratamento budd chiari

A
  • Trombólise: Dissolve coágulos agudos, o que alivia a congestão hepática
  • Procedimentos radiológicos: Como angioplastia, stents e/ou derivações portossistêmicas
  • Medicamentos: Para dissolver ou prevenir coágulos de sangue
  • Transplante de fígado: Para pessoas com insuficiência hepática
109
Q

Stent metalico recoberto

A

Terapia endoscopica para casos de varizes esofágicas sangrantes refratarias

110
Q

Stent metalico recoberto

A

Terapia endoscopica para casos de varizes esofágicas sangrantes refratarias

111
Q

Quantas horas antes da cirurgia se deve administrar o corante verde indocianina para resseccao de tumores hepaticos?

A

12h

*OBS: SE FOR PARA COLANGIOGRAFIA SÃO APENAS 30 MINUTOS!!!!!! SES PE 2023.1

112
Q

Uso do corante verde indocianina

A

Necessita de uma plataforma que capte raios infra-vermelhos
Serve para chc, colangiocarcinoma e outros tumores
As celulas tumorais e nao tumorais captarao o contraste, mas no momento da cirurgia o verde estará presente no tecido tumoral

quando para tumor, infundir muitas horas antes, quando pra colangio, infunde na anestesia

SERVE PARA FAZER COLANGIOGRAFIA TAMBÉM

113
Q

Valor de alfafetoproteina utilizado em conjunto nos criterios de barcelona para diagnosticar chc

A

Nodulo > 2 cm hipervascularizado
+
AFP > 400

114
Q

Classificação de LIRADS

A

Classificação de imagem para lesoes hepaticas
1 benigna: usg +/- afp 6/6m
2 provavelmente benigna: tc/ rnm 6/6m
3 intermediaria tc/ rnm 6/6m OU BIOPSIAR
4 provável: chc: tc/ rnm em 3 meses, biopsiar OU CIRURGIA
5 CHC: CIRURGIA
M maligno mas nao necessariamente CHC: BIOPSIAR
NC nao categorizavel (repetir outro método de imagem)
TIV - acometimetimento venoso tumoral

115
Q

Classificação de LIRADS

A

Classificação de imagem para lesoes hepaticas
1 benigna: usg +/- afp 6/6m
2 provavelmente benigna: tc/ rnm 6/6m
3 intermediaria tc/ rnm 6/6m OU BIOPSIAR
4 provável: chc: tc/ rnm em 3 meses, biopsiar OU CIRURGIA
5 CHC: CIRURGIA
M maligno mas nao necessariamente CHC: BIOPSIAR
NC nao categorizavel (repetir outro método de imagem)
TIV - acometimetimento venoso tumoral

116
Q

FLUXO HEPÁTICO NORMAL

A

HEPATOPETAL

117
Q

FLUXO HEPATOFUGAL

A

ANORMAL, O SANGUE FLUI PARA LONGE DO FÍGADO
POR HIPERTENSÃO PORTAL GERALMENTE

118
Q

Segundo brisbane (2000) a resseccao simultanea do segmento 5 e 8 hepático é:

A

Setorectomia anterior direita

119
Q

Setorectomia posterior direita

A

Hepatectomia segmentos 6 e 7