FESS (Descompressão Orbitária) Flashcards
Sobre as descompressões orbitárias:
- Qual o objetivo da cirurgia?
- Cite duas indicações.
- Quais as vantagens da via endoscópica?
Objetivo:
- Remover os limites do canal óptico aliviando a pressão externa sobre o nervo e restabelecer a oxigenação e fluxo axoplasmático, a fim de evitar danos visuais irreversíveis.
Indicações:
- Neuropatia óptica compressiva (trauma com hemorragia ou edema de canal óptico)
- Perda traumática (descompressão precoce para evitar lesões defitivas).
Via endoscópica:
- Melhor visualização ampliada e angulada do sítio cirúrgico
- Preserva olfação
- Tem tempo de recuperação mais rápido
- Não provoca cicatriz externa.
Qual é o limite, em milímetros, da proptose na doeça de Graves para utilizar via endoscópica nasal isolada?
Nessa doença há intensa hipertrofia da musculatura extrínseca ocular (foto).
- Se proptose até 4,5mm, pode-se fazer via endoscópica exclusiva.
- Se proptose > 4,5mm: combinar mais de uma técnica (associar técnica externa).
Sobre a DESCOMPRESSÃO DO NERVO ÓPTICO:
- Cite os 3 segmentos do nervo óptico.
- Qual segmento mais susceptível à compressão?
- Cite seu trajeto.
- O que é ANEL DE ZINN e porque é susceptível a compressão?
- Qual a posição da artéria oftálmica em relação ao nervo óptico?
Segmentos:
- Intraorbitário, intracanalicular e intracraniano.
Segmento mais susceptível:
- As 3 porções do nervo podem sofrer lesões por diferentes mecanismos, porém o SEGMENTO INTRACANALICULAR é o mais susceptível a sofrer as lesões decorrentes de trauma externo ou até mesmo por lesões expansivas intraorbitárias.
Trajeto:
- Ele segue em direção intracraniana em sentido posterior e atravessa o canal óptico.
- É revestido pelas 3 camadas meníngeas dentro do canal: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Sobre a DESCOMPRESSÃO DO NERVO ÓPTICO:
- O que é ANEL DE ZINN e porque é susceptível a compressão?
- Qual a posição da artéria oftálmica em relação ao nervo óptico?
Segmentos:
- Intraorbitário, intracanalicular e intracraniano.
Segmento mais susceptível:
- As 3 porções do nervo podem sofrer lesões por diferentes mecanismos, porém o SEGMENTO INTRACANALICULAR é o mais susceptível a sofrer as lesões decorrentes de trauma externo ou até mesmo por lesões expansivas intraorbitárias.
Trajeto:
- Ele segue em direção intracraniana em sentido posterior e atravessa o canal óptico.
- É revestido pelas 3 camadas meníngeas dentro do canal: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Anel de Zinn (foto) e artéria oftálmica:
- A bainha do nervo óptico se condensa juntamente com os tendões de cinco dos seis músculos extra oculares para formar um ânulus fibroso chamado de anel de zinn.
- Na sua região mais central, temos o nervo óptico (MEDIAL) e artéria oftálmica (LATERAL) além de outras estruturas da fissura orbitária superior.
- É pouco distensível e é uma área susceptível a compressão.
A Artéria oftalmica se situa LATERALMENTE ao nervo óptico e NÃO É VISÍVEL NA ABORDAGEM ENDOSCÓPICA NASAL.
Cite a técnica cirurgica completa de descompressão óptica, indicando os limites lateral, anterior, superior e inferior da dissecção.
Realizar pansinusectomia (uncifectomia, etmoidectomia, antrostomia maxilar AMPLA, esfenoidectomia, abertura do recesso frontal) para conseguir visualizar melhor os limites anatômicos:
- Lateral = NERVO INFRAORBITÁRIO (endoscópio 45°)
- Anterior = PROCESSO FRONTAL DA MAXILA (juntamente ao ducto nasolacrimal).
- Superior = ASSOALHO DA FOSSA ANTERIOR (artérias etmoidais servem como reparo anatômico).
- Inferior = INSERÇÃO DO CORNETO INFERIOR
Concha média:
- Pode ser removida para otimizar o prolapso do conteúdo intraorbitário.
Lâmina Papirácea:
- Deve ser ESQUELETIZADA e REMOVIDA cuidadosamente utilizando o elevador de periósteo.
- Disseca-se até o feixe etmoidal posterior, junto ao nervo óptico (quando o osso torna-se mais espesso). Nessa topografia temos o ÂNULO DE ZINN.
- Remoção do assoalho orbitário.
- Dissecção mais posterior possível.
A periórbita deve ser dissecada e exposta, com 2 a 4 incisões nela: longitudinalmente, posteroanteriormente e inferossuperiormente e extrusão da gordura orbitária.