Análise Estética Facial e Rinoplastia Flashcards

1
Q

Cite a diferença entre harmonia, proporção e simetria.

A
  • Harmonia: relação das proporção que compõe as estruturas.
  • Proporção: correspondência das partes entre si e como um todo.
  • Simetria: harmonia de posição ou planos semelhantes relacionados entre si.

Um rosto belo possui harmonia, proporação e simetria.

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2
Q

Sobre a Regra dos Terços Faciais:

  • Cite os 3 espaços formados.
  • Cite as 4 linhas horizontais.
  • Cite 2 características de um rosto harmônico levando em consideração essa regra.
A

Regra dos Terços (Proporção Áurea): dividiu o rosto em 3 partes separadas por 4 linhas horizontais equidistantes. Essas linhas passam por:

  • Triquium (implantação do cabelo)
  • Glabela (nível das sobrancelhas)
  • Espinha nasal anterior
  • Submentual

Rostos harmônicos:

  • Cada uma das 3 partes é equidistante.
  • A linha do plano horizontal bizigomático (azul) deve ser 2/3 do comprimento facial (verde):
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3
Q

Sobre a Regra dos Quintos Faciais:

  • Cite os 5 compartimentos.
  • Cite qual deve ser a largura de cada quinto facial.
  • Qual deve ser a largura da base do nariz?
A

Regra dos Quintos Faciais: dividiu a face com linhas verticais e paralelas. A largura de cada quinto facial deve corresponder a”um olho”. Portanto, forma os seguintes comportimentos:

  • Central (1): entre canto interno das comissuras palpebrais.
  • Paramedianos (2): diâmetro das comissuras palpebrais.
  • Laterais (2): canto externo das comissuras palpebrais a superfície externa da escama do osso temporal.

Rostos harmônicos:

  • A base do nariz deve ter a mesma largua do espaço intercantal.
  • A largura da comissura labial deve coincidir com a largura entre duas linhas paralelas verticais ao nível das pupilas (olhar neutro).
  • Lábio superior 1/3 e inferior 2/3 da dimensão vertical.
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4
Q

Sobre a Regra dos Quintos Faciais:

  • Qual deve ser a largura da comissura labial?
  • Qual deve ser o comprimento vertical de cada lábio (superior e inferior)?
  • Quando considerar o complexo orbitopalpebral harmônico?
  • Qual deve ser a altura da sobrancelha em homens e mulheres?
A

Lábios e boca:

  • A largura da comissura labial deve coincidir com a largura entre duas linhas paralelas verticais ao nível das pupilas (olhar neutro).
  • Lábio superior 1/3 e inferior 2/3 da dimensão vertical.

Complexo Orbitopalpebral:

  • Traça-se um triângulo formado (uma linha horizontal unindo os extremos medial e lateral da sombrancelha e outras duas, vertical e obliqua, partindo de cada extremo em direção à asa do nariz). É considerado harmônico quando cortado por uma linha vertical que parte do limbo corneano lateral e une o ponto mais alto da sobrancelha e a linha oblíqua (na imagem abaixo, seta branca).
  • No homem a sobrancelha é mais horizontalizada e repousa sobre o rebordo supraorbital. Na mulher é mais arqueada, acima do rebordo supraorbitário. Seu ponto mais alto deve se encontrar a 1 cm acima do rebordo e no nível do limbo corneano lateral. É normal que com o envelhecimento haja ptose, blefarocalase e bolsas palpebrais, principalmente a partir de 40 anos.
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5
Q

Análise do perfil lateral:

  • Cite como é traçada a linha do plano facial.
  • Cite como é traçada a linha de Frankfurt.
  • Qual deve ser o ângulo entre essas linhas?
A

Podem ser traçadas sobre partes moles o ósseas (essa última, utilizada mais por ortodontistas).

  • Linha do Plano Facial (vertical): glabela ou násium até pogônio.
  • Linha de Frankfurt (horizontal): borda superior do conduto auditivo externo, passa pela borda infraorbital e encontra com a linha do plano facial

Rostos harmônicos:

  • Linha do Plano Facial e Linha do Plano Horizontal de Frankfurt devem formar 90° nos rostos harmônicos.

Em retrognatas, esse ângulo é menor e em prognatas é maior (ver abaixo).

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6
Q

Qual o nome do ângulo abaixo e qual deve ser seu valor?

A

Ângulo Nasal

  • Entre linha do dorso nasal e linha do plano facial.
  • Deve ser 30-36°.-
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7
Q

Qual o ângulo abaixo e qual deve ser seu valor no homem e na mulher?

A

Ângulo Nasolabial:

  • Entre lábio superior e projeção da ponta nasal.
  • 90-100° (H)
  • 100-110° (M)

Esse ângulo sera menor se maxilar hipoplásico e após envelhecimento com queda da ponta nasal, flacidez e reabsorção óssea. Interfere na extética e fluxo respiratório.

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8
Q

Quais os 4 ângulos do perfil nasal e seus valores recomendados segundo Powell (conforme abaixo)?

A

Triângulos estéticos de Powell:

  • Ângulo nasofrontal: 120°
  • Ângulo nasofacial: 36°
  • Ângulo nasomentoniano: 130°
  • Ângulo cervicomentoniano: 85°
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9
Q

Sobre o Index Nasal:

  • Como é calculado?
  • Qual suas 3 classificações?
  • Qual o valro para cada?
  • Quais etnias pertencem a cada uma das três?
A

Índex Nasal: largura do nariz dividida por comprimento e multiplicada por 100. Pode ser classificado em:

  • Leptorino (< 60%): longos, caucasianos.
  • Mesorino (60-80%): mestiços, orientais.
  • Platirino (> 80%): negróides.
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10
Q

Explique as proporções abaixo.

A
  • Relação harmônica entre asa nasal e crus lateral deve ser 1:1.
  • Distância da borda do vermelhão do lábio superior até o ponto subanasal (ENA), e deste até a região mais anterior da ponta nasal também deve ter relação de 1:1.
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11
Q

Como é feito o exame e as fotografias da face?

A

Exame:

  • Exame físico em posição vertical com seu rosto à altura do examinador.
  • Estudo fotográfico facial.
  • Radiografias, cefalometrias, avaliação ortognática.

Fotografias (ao menos 6):

  • Lateral direito e esquerdo (2)
  • Oblíquo Direito e Esquerdo (2)
  • Frontal (1)
  • Base nasal (1)
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12
Q

Qual o nome da análise feita abaixo?

A
  • Análise do Perfil Oblíquo Esquerdo (também chamado de perfil de 3/4)

Permite avaliar as características dos principais promontórios faciais

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13
Q

Qual o nome do instrumento abaixo?

A
  • Compasso de Três Pontas (Ricketss)

Quando o compasso se abre, divide a área em estudo em um segmento maior e outro menor automaticamerte relacionados com a Divina Proporção (Lei Áurea). Foi adaptado por Ricketss para antropometria facial.

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14
Q

Quais as indicações de Cefalometria?

A
  • Diagnóstico de deformidade cranio-faciais.
  • Auxílio na avaliação da apneia do sono
  • Avaliação de retro, pro e micrognatismo.
  • Planejamento de ortognáticas

Existem inúmeras técnicas de cefalometria (McNamara, Padrão USP, Epker).

Passei (Pogônio)
Graças (Gnátio)
Maxi (Mento)

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15
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Cite o conceito de pirâmide nasal.
  • Cite o conceito de área K
A

Pirâmide nasal:

  • Ossos nasais e processo frontal maxilar.
  • Cartilagens laterais (superior e inferior).

Geralmente na transição dessas cartilagens, a CLS encontra-se INFERIOR á CLI (mas pode variar).

Área K:

  • União das cartilagens lateral superior, quadrangula, lamina perpendicualr do etmoide e ossos nasais.

Perda da área K pode levar a deformidades como nariz em sela.

A pele é mais espessa na ponta e mais fina no dorso nasal e raiz.

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16
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Cite o conceito de válvula nasal interna e externa.
A

Válvula Externa:

  • Borda caudal (distal) da alar menor (lateral inferior).
  • Septo (caudal, columela).
  • Assoalho nasal

Válvula Interna (1cm posterior ao vestíbulo):

  • Borda caudal (distal) da alar maior (lateral superior).
  • Cabeça do corneto inferior
  • Septo nasal (área 2 de Cottle).
  • Assoalho nasal

Ângulo da válvula interna deverá ser de 10-15° (se menor haverá insuficiência de válvula nasal).

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17
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Qual o formato da ponta nasal?
  • Quais as cruras da CLI?
  • Cite os mecanismos maiores e menores de sustentação da ponta nasal.
  • Cite os tipos de incisões e acessos para abordagem da ponta nasal.
  • Qual o nome do ângulo abaixo?
A

Conceitos:

  • Formato de tripé e triângulo equilátero.
  • CLI possui as cruras mediais, laterais e intermédias.

Mecanismos MAIORES:

  • Tamanho da ponta
  • Formato e resiliência das cruras mediais e laterais
  • Aderências fibroeláticas
  • Tecidos moles

Mecanismos MENORES:

  • Dorso septal cartilaginoso
  • Ligamentos interdomais
  • Septo membranoso
  • Espinha nasal anterior
  • Tecido conectivo

Incisões:

  • Intercartilaginosa
  • Transcartilaginosa
  • Marginal
  • Transcolumelar

Acessos:

  • Fechado
  • Semi-aberto (Delivery)
  • Aberto

Ângulo:

  • Ângulo de divergência domal, deve ser de 30°
18
Q

Explique o que ocorre nos 4 formatos de ponta nasal.

A
  • Bulbosa: somente ângulo de divergência aumentado.
  • Caixote: aumento do ângulo de divergência e alteração do arco domal (retangular).
  • Globosa: aumento de cada domo e também do ângulo de divergência.
19
Q

Cite o nome das alterações abaixo.

A

Projeção:

  • Ponta hiperprojetada e hipoprojetada (somatória dos três elementos do arco cartilaginoso).
20
Q

Cite as duas alterações abaixo.

A

Rotação:

  • Ponta ptótica e sobrerrodada.
21
Q

Cite a alteração abaixo.

A

Laterorrinia

  • Mau posicionamento ou cefalização das cruras laterais.

Também ocorre pela parte óssea e outras estruturas cartilaginosas.

22
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Explique o acesso fechado e suas indicações.
A

Acesso Fechado

  • CORREÇÃO DE GIBA OSTEOCARTILAGINOSA (corrigir dorso de nariz caucasiano).
  • Nariz sem outras grandes deformidades e PONTA NASAL ADEQUADA (ÚTIL PARA CORREÇÕES DISCRETAS DA PONTA, quando poucas alterações são necessárias).
  • Maior dificuldade de exposição para ensino a iniciantes.
  • Quantidade de cartilagem remanescente não é vista nem mensurada.

A ponta pode ser abordada via:

  • RETRÓGRADA (incisão INTERCARTILAGINOSA, entre CLI e CLS, com descolamento do bordo cefálico e retira parte desejada. Essa incisão pode ser unida à incisão TRANSFIXANTE para acesso ao dorso).
  • ANTERÓGRADA (incisão TRANSCARTILAGINOSA, permite descolamento do dorso pela mesma incisão).
23
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Explique o acesso Delivery e suas indicações.
A

Acesso Semi-aberto (Delivery)

  • Correção de assimetrias, mudança de domos, enxertos e outros procedimentos. Análise dinâmica e modificações conforme proporção desejada.Não deixa cicatriza externa.
  • Incisões INTERCARTILAGINOSA e TRANSFIXANTE, descolamento do dorso com tratamento da giba e septoplastia e retirada de enxerto.
  • Incisão MARGINAL (descolamento de toda CLI, liberação, marcação dos domos e correções).
  • Domos deve ter 5mm
  • Crus lateral deve ter 8mm
  • Se preciso aumentar projeção (devido ponta caida), DIMINUO MAIS DA CRUS LATERAL (Isso chama LATERALIZAÇÃO DO DOMUS, e a cada 1mm de lateralização aumentamos 3° de rotação).
  • Strut columelar (entre crurais mediais das CLI): aumenta projeção e reforça a estrutura da ponta.
  • Tratamento do dorso: 2 túneis subpericondrais na parte superior do septo nasal (via incisão transfixante). Separação das CLS da cartilagem quadrangular. Remoção do dorso do septo cartilaginoso e abaixamento dorsal com raspas. As CLS devem ser ressecadas de forma gradual e progressiva até nível desejado para ter cuidado com “V invertido” (pode ser corrigido com spreader grafts).
  • Posicionamento dos ossos nasais feito com OSTEOTOMIA LATERAL (incisão edonasal acima do corneto inferior preservando o triângulo de Webster, região localizada na abertura piriforme que está relacionada a suporte da CLI e área de válvul nasal), PARAMEDIANA (desnecessárias em muitos casos, mas DEVE SER FEITA ANTES DA LATERAL, QUANDO INDICADAS, palpando tendão intercantal do olho) e TRANSVERSAIS (raramente indicadas).
24
Q

Sobre as Rinosseptoplastias:

  • Explique o acesso aberto.
A
  • Eposição tridimensional das estruturas cartilaginosas em sua posição anatômica natural.
  • Colocação precisa de enxertos.
  • Melhor tratamento de pontas com alto grau de complexidade
  • Laterorrinias importantes
  • Melhor aprendizado do jovem cirurgião.
  • Incisões marginais
  • Incisões de RETHI (columelar)
  • Enxerto Extensor Septal (principal dessa cirurgia).
  • Decolamento mas intenso da pele (maior edema).
  • Risco de cicatriz ou necrose de columela se incisão for mais baixa ou mal feita.de
25
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

CAP GRAFT

  • Definição da ponta nasal e leve projeção (1-2mm acima do domus original).
  • Para pele espessa (não recomendado em pele fina).
26
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

ESCUDO DE SHEEN

  • Aumento de projeção, modificar contorno (na margem caudal das cruras mediais e intermedias).
  • Tem 8-12mm de largura, 8-15mm de comprimento e 1-3mm de espessura.
  • Também para pele espessa.
27
Q

Cite o nome de 5 formas de enxerto para crura lateral da CLI.

A

Tipos:

  • Turn in Flap (auto-strut)
  • Lateral Strut Graft
  • Alar Batten
  • Alar Rim (rebordo alar)
  • Alar Rim Articulado

Indicações:

  • Deformidades, enfraquecimento ou mal-posicionamento (cefalização, por exemplo) dessa crura.
28
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

ENXERTO DE COLUMELA

  • Retificação e suporte anatômico da crus medial.
  • Abordagens delivery (quase sempre usado) e aberta.
  • Aumenta resistência da crus medial
  • Longo prazo.
29
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

TURN IN FLAP (AUTO-STRUT)

  • Rotação da margem cefálica da crura lateral ccom reforço da sua estrutura. Não é um enxerto propriamente dito.
30
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

LATERAL STRUT GRAFT

  • Retangular
  • 3-4 mm de largura e 15-20mm de comprimento
  • Bordo caudal da crus lateral, entre domus e abertura pifirome.
  • Corrige hiperconvexidade, retração e mau posicionamento.
31
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

BATTEN

  • Finalidade FUNCIONAL
  • Corrige defeitos de válvulas nasais internas (inserido entre bordo caudal da CLS e margem cefálica da CLI) ou externas (bolsão caudal à crus lateral da CLI posicionado mais cefalicamente).
  • Causa aumento de volume local que diminui com o passar do tempo.
32
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

ALAR RIM

  • Preventivo e corretivo de pinçamentos e retrações da borda da asa nasal.
  • Retangular
  • Na margem narinária

Obs: Alar Rim Articulado é uma modificação do tradicional, para tratar deformidades alares, sendo suturado na crura lateral (foto abaixo)

33
Q

Qual o nome do enxerto abaixo e sua finalidade?

A

ASA DE GAIVOTA

  • Feito de cartilagem auricular
  • Substitui em bloco as cartilagens laterais inferiores
  • Posicionado entre cruras medial e lateral.
  • Substitui ou reforça parte do arco cartilaginoso da CLI.

Obs: Enxerto Composto de Cartilagem Auricular e Pele (também retirado da concha auricular, para retrações da borda alar acima de 4mm e estenoses vestibualres).

34
Q

Cite manobras cirúrgicas de refinamento da ponta, para aumentar e reduzir rotação e projeção.

A

Refinamento de ponta nasal:

  • Ressecção cefálica da CLI (define supraponta, preservar pelo menos 8mm de cartilagem intacta. Risco de pinçamento e colapso de válvula).
  • Sutura Domal (realizada em U, 2-3mm do ponto máximo de altura do domus).
  • Sutura Interdomal (foto abaixo, une os domus, posição mais cefálica, Vicryl ou PDS 5-0)

Aumentar a rotação:

  • Lateralização de domus (lateral crural steal, para ponta hipoprojetada, acumenta o cromprimento da crura medial e reduz da lateral. Sem secção, ressecção,m anastomose ou enxertos. Cria neodomus).
  • Ressecção do septo caudal (triângulo de base superior. Cuidado pois é importante elemento de sustentação).
  • Sobreposição das cruras laterais (lateral crural overlay, secção transversal da crura lateral e deslizamento da porção meadial sobre lateral).
  • Enxerto columelar (o strut columelar isoladamente não aumenta a rotação e projeção, mas serve de sustentação).
  • Tongue In Groove (reposicionamento das cruras mediais no septo caudal, correção da rotação e projeção da ponta. Altera exposição columelar. Maior previsibilidade em médio e longos prazos. Boa para “columela show”).

Diminuir rotação:

  • Encurtamento das cruras mediais (ressecção ou sobreposição. Também é reduzida a lateral).
  • Extensor Septal

Manobras para aumentar e reduzir projeção na foto abaixo.

35
Q

Sobre a Infuficiência de Válvula Nasal:

  • Qual a prevalência?
  • Cite suas principais causas.
  • Cite manobras diagnósticas ao exame físico.
A
  • Cerca de 1/3 dos adultos podem ter obstrução nasal por insuficiência de válvula nasal.
  • Válvula nasal é o local de maior resistência da via aérea superior.
  • Quando o ar passa por locais estritos há aceleração (Lei de Poseuille) e colapso da parede nasal lateral (Fenômeno de Bernoulli).

Principais causas:

  • Colapso do rebordo alar
  • Colapso do dorso cartilaginoso
  • Desvio septal alto
  • Hipertrofia de cornetos inferiores
  • Ptose nasal
  • Columela alargada
  • Desvio septal caudal

Manobras diagnósticas:

  • Cottle (traciona bochecha) e Cottle modificada (cureta ou estilete empurrado CLS ou CLI isolando o tipo de insuficiência).
36
Q

Cite 6 técnicas para correção de válvula nasal externa e 4 para válvula interna.

A

Valvula Nasal Externa:

  • Columeloplastia
  • Septoplastia Caudal
  • Batten
  • Alar Rim
  • Turn In Flap
  • Lateral Strut Graft

Válvula Interna:

  • Spreader grafts (principal)
  • Autospreader grafts
  • Flaring Suture
  • Asa de Borboleta
37
Q

Cite o nome desse enxerto.

A

SPREADER GRAFT BILATERAL

  • Pode ser feito também unilateral.
38
Q

Cite o nome desse enxerto.

A
  • AUTOSPREADER GRAFT

Utiliza enxerto da prórpia CLS (parte superior). Feito na Rino aberta.

39
Q

Cite o nome dessa técnica.

A

FLARING SUTURE

  • Não usa enxertos.
  • Sutura com fio não absorvível para aumentar ângulo da valvula.
  • Evitar uso isolado.
40
Q

Cite o nome dessa técnica.

A

ASA DE BORBOLETA

  • Enxerto de cartilagem auricular próximo ao ângulo septal anterior (suturada na parte caudal da CLS de ambos os lados).
  • Concavidade apoiada no septo caudal.
  • Devido suas propriedades elásticas, aumenta ângulo da válvula interna.
  • Desvantagem é aumento de volume na região.