Desvio de Septo Flashcards
Descreva a classificação dos desvios septais quanto á sua composição.
Composição:
- Cartilaginoso ou ósseo.
Descreva a classificação dos desvios septais quanto á localização anatômica.
Localização:
- Anterior (Porção caudal da cartilagem septal)
- Central (Porção central da cartilagem septal)
- Superior (Área mais alta da cartilagem septal)
- Inferior (Espinha nasal e crista maxilar)
- Posterior (Lâmina perpendicular do etmóide).**
Descreva a classificação de Cottle para desvios septais e suas áreas correspondentes.
Áreas de Cottle:
Área 1: Vestíbulo Nasal (septo caudal).
Área 2: Vávula Interna (cabeça do corneto inferior).
Área 3: Átrio (porção mais alta, abaixo da CLS).
Área 4: Região Conchal (corpo do corneto inferior)
Área 5: Região Esfenopalatina (cauda do corneto inferior e coanas.**
Cite 7 indicações de septoplastia.
Indicações de Septoplastia:
- Desvio septal obstrutivo e sintomático
- Sítio doador para enxerto (Rinoplastia)
- Cefaleia rinogênica
- Acesso à base do crânio
- Rinossinusite crônica
- Tumores
- Epistaxe
Desvio se septo está presente em 20-80% da população!
Quais as 2 áreas de risco na cirurgia de desvio de septoplastia?
Áreas de perigo:
- Área K (Área de Keystone): fusão da cartilagem septal, ossos próprios, lâmina perpendicular do etmóide e cartilagem lateral superior.
- Junção do septo caudal com espinha nasal anterior.
Caso haja desinserção do septo da espinha nasal anterior, devemos refixá-lo com fio absorvível ou inabsorvível?
Se desinserção da espinha:
- Fio inabsorvível (Nylon 3-0)
É mandatório refixar.
Sobre a Técnica de Killian:
- Qual tipo de desvio se beneficia?
- Onde é a incisão?
- Pode em crianças?
- Pode ser feito por endoscopia?
Killian:
- Usada em desvios localizados (remoção precisa)
- Incisão anterior ao desvio (descola-se de um lado, incisa a cartilagem e descola-se do outro, removendo apenas a área desviada)
- Pode ser usado em crianças
- Pode ser feito com endoscópio
Sobre a Técnica de Killian & Freer:
- Quais tipos de desvios se beneficiam?
- Como é a remoção da cartilagem nessa técnica?
- É muito usada?
Killian & Freer:
- Desvios da cartilagem quadrangular e lâmina perpendicular do etmoide.
- Remoção AMPLA da cartilagem preservando apenas o L (estrutura mínima de cartilagem remanescente).
- É menos usada por ser pouco conservadora e com mais complicações
Quantos centimetros é recomendado deixar de distância das áreas de risco durante a cirurgia ao retirar a fita em L do septo?
Ao retirar a fita em L:
É recomendado deixar 1 cm de largura com cartilagem das áreas de risco (anterior e superior).**
Sobre a Técnica de Cottle:
- Cite os túneis formados pela técnica de Cottle.
- Ela é ruim para qual tipo de desvio?
Técnica de Cottle forma 3 a 4 túneis:
- (1) Superior esquerdo
- (2) Inferior esquerdo
- (3) Inferior direito (após ele, une-se o primeiro e segundo tunel removendo o desvio inferior).
- (4) Superior direito (feito apenas se desvios na junção da cartilagem septal e lâmina perpendicular do etmóide. Após, une-se todos os 4 túneis facilitando a condrotomia vertical e horizontal com remoção das áreas desviadas).
É ruim para desvios caudais e boa para todos os outros
Sobre a Técnica de Metzenbaum:
- O que é Swinging Door?
- Descolamos o mucopericôndrio do lado côncavo ou convexo?
- Qual sua indicação?
- Qual tipo de desvio ela é contraindicada?
- Qual sua desvantagem?
Metzenbaum:
- Incisão transfixante na borda caudal do septo nasal, liberamos a cartilagem da espinha nasal anterior, seccionamos uma fita anterior e na dobra da cartilagem isolando a porçao caudal do septo. Dessa forma, o septo fica móvel (Swinging Door).
- Descolamento do lado côncavo.
- Indicada para desvios anteriores caudais OU crianças.
- Contraindicada em desvios posteriores ósseos.
É mais conservadora e por isso tem RECIDIVA MAIOR que as outras técnicas.
Sobre a Técnica Extracorpórea:
- Porque leva essa nome?
- Qual sua indicação?
- Qual seu maior risco?
Técnica EXTRACORPÓREA (Gubisch):
- Remove toda a cartilagem septal para reconstrução.
Indicado em desvios septais complexos, altos, anteriores ou recidivados.
Risco de DESESTABILIZAR ÁREA K caso o novo septo não sustente.
Sobre a Técnica Endoscópica:
- Qual sua maior vantagem e limitação?
- É mais agressiva ou conservadora?
Técnica Endoscópica:
- Boa visualização em desvios posteriores.
- Ruim para desvios caudais.
- Mais conservadora.
Sobre o Pós-Operatório:
- Qual indicação e como deve ser feito tamponamento nasal após uma septoplastia?
- Qual indicação de splint nasal e por quanto tempo deve ficar?
- Existe recomendação de antibioticoterapia?
Pós-operatório:
- Tampão se grande risco de hemorragia. Deve ser feito bilateralmente. Colocar primeiro do lado previamente desviado e depois do outro.
- Splint nasal se grandes porções de osso ou cartilagens ressecados ou áreas cruentas em paredes laterais secundárias a procedimentos em seios da face ou cornetos nasais. Remove-se 7 dias após.(ou mais do que isso se maior lesão ou cirurgias extensas).
- ATB não é recomendado de rotina, exceto se splint nasal ou tamponamento, feito durante o uso dos mesmos.
Cite 5 complicações de septoplastia.
Complicações de Septoplastia:
- Fístula Liquórica
- Perfuração Septal
- Sinéquias
- Deformidade tipo Sela
- Hematoma Septal