CM 01 - sd.ictérica Flashcards
- distúrbios do metabolismo - hepatites - dças vias biliares - tumor peri-ampular
Na cirrose hepática pelo vírus B mutante pré-core, os marcadores virais sorológicos:
1. HBsAg ______
2. HBeAg ______
3. Anti-HBe ____
4. DNA HBV > 20.000 UI
- HBsAg +
- HBeAg -
- Anti-HBe +
- DNA HBV > 20.000 UI
Valor de bilirrubina que é possível ver a icterícia a olho nu
> 3,0
Célula que realiza a captação da BI
Hepatócito
Enzima que realiza a conjugação da BI com o ác. glicurônico
Glicuronil-transferase
Por que a presença de bilirrubina deixa as fezes acastanhadas?
Ela é conjugada no cólon
2 mecanismos para ↑ de BI
1) hemólise
2) metabolismo
2 mecanismos para ↑ de BD
1) colestase
2) hepatite
Explique por qual motivo a manifestação inicial em hepatite costuma ser ↑ de BD
Pois a etapa + sensível do metabolismo é a excreção
1) acolia fecal
2) colúria
3) prurido
Qual o diagnóstico?
Colestase
Enzima afetada na síndrome de Gilbert
Glicuronil-transferase
2 fatores de melhora da icterícia na sd. de Gilbert
1) fenobarbital
2) dieta hipercalórica
Motivo pelo qual a mortalidade geral é menor na sd. de Gilbert
1) proteção CV
2) proteção contra CA
Tipo de sd. Crigler-Najjar onde há deficiência total da glicuronil-transferase
Tipo 1
Tipo de sd. Crigler-Najjar onde há deficiência parcial da glicuronil-transferase
Tipo 2
Tipo de sd. Crigler-Najjar que pode cursar com Kernicterus
Tipo 1 → deficiência total
2 causas benignas de ↑ de BD
1) Dubin-Johnson
2) Rotor
Qual a suspeita etiológica?
- suspeita de hepatite
- TGP > TGO
Etiologia viral
Qual a suspeita etiológica?
- suspeita de hepatite
- TGO > TGP
Alcoólica?
Definição de hepatite aguda
< 6 meses
Fármaco de base para tratamento da hepatite crônica
Interferon
Definição de hepatite fulminante
Desenvolvimento de encefalopatia hepática em < 8 semanas
Tempo de duração hepatite A
4 semanas
Tempo de duração hepatite E
5-6 semanas
Tempo de duração hepatite C
7 semanas
Tempo de duração hepatite B e D
8-12 semanas
Tipo de hepatite que + causa colestase
Hepatite A
Tipo de hepatite que + fulmina
B
Tipo de hepatite que + cronifica
C
Tipo de hepatite que pode ter componente autoimune (2)
B e C
Tipo de hepatite que cursa com necrose peri-portal que pode evoluir para fibrose
Hepatite viral
Tipo de vírus da hepatite B
DNA-HBV
1º marcador a aparecer na hepatite B
Anti-Hbc IgM
Marcador laboratorial que significa contato com o vírus da hepatite B
Anti-HBc
Qual a suspeita diagnóstica?
- HBsAg (+)
- ↑ transaminases
- HBeAg (-)
Mutante pré-core → não positiva o HBeAg
Método de confirmação diagnóstica do mutante pré-core
DNAHBV → aumentado
Significado do HBsAg (+)
Tem hepatite B → não sei se é aguda ou crônica
Significado do anti-Hbc (-)
Nunca teve contato com a hepatite B
% de casos da hepatite B que evolui para fulminante
1%
Doença reumatólogica associada com hepatite B
Poliarterite nodosa
Doença nefrológica associada com hepatite B
GN membranosa
Lesão cutânea associada com hepatite B
Gianotti-Crosti → lesão papular, eritematosa
V ou F: vírus B pode causar carcinoma hepatocelular independente da cirrose
Verdadeiro.
Indicação de TTO da hepatite B
Fulminante → aguda grave
Forma de transmissão + comum de hepatite B
Sexual
3 formas de transmissão de hepatite B
1) sexual
2) vertical
3) percutânea
Conduta para todo RN de mãe com hepatite B
Vacina + Ig em até 12h de vida
Fármaco indicado em gestantes HBeAg (+) no 3º trimestre
Tenofovir
Forma de prevenção da hepatite D
Vacina para hepatite B
Anticorpo relacionado com hepatite D
Anti-LKM3
2 formas de transmissão de hepatite A
1) oral
2) fecal
Tempo de isolamento de hepatite A
7-15 dias após icterícia
Como é feita a profilaxia pós-exposição da
hepatite A?
Imunoglobulina
Perfil de paciente que apresenta hepatite E
Grávidas
Forma de transmissão de hepatite C
Parenteral
% de cronificação da hepatite C
80-90%
Doença reumatológica associada à hepatite C
Crioglobulinemia tipo 2
Doença nefrológica associada à hepatite C
GN mesângio-capilar
Doença dermatológica associada à hepatite C
Líquen plano
Anticorpo associado à hepatite C
Anti-LKM1
Única hepatite que é vírus de DNA
B
Hepatite que tem soro e vacina para prevenção (2)
A e B
Hepatite que se agudas tem antivirais (2)
B e C
Diagnóstico?
- mulher jovem
- FAN (+)
- anti-músculo liso (+)
Hepatite autoimune do tipo 1
Diagnóstico?
- anti-LKM1 (+)
- anti-citoplasma hepático tipo 1
Hepatite autoimune tipo 2
Anticorpo típico de hepatite autoimune
Anti-músculo liso
TTO de hepatite autoimune (2)
Corticoide + azatioprina
Fisiopatologia da colangite biliar 1ª
Agressão autoimune aos ductos biliares
Clínica da colangite biliar 1ª
Colestase → icterícia, prurido
2 alterações cutâneas de colangite biliar 1ª
1) hiper-pigmentação
2) xantelasmas
Anticorpo característico de colangite biliar 1ª
Anti-mitocôndria
TTO da colangite biliar 1ª (2)
1) UDCA
2) Tx
2 enzimas hepáticas que ↑ em dças das vias biliares
1) FA
2) Gama-GT
1º exame em todo paciente com colestase
USG abdominal → localizar obstrução
Tipo de cálculo biliar + comum
Amarelo → 80%
Tipo de cálculo biliar que não aparece no USG
Colesterol → radiotransparente
Explique pq o cálculo amarelo é + comum em mulheres
Estrogênio incentiva maior liberação de colesterol
Composição do cálculo preto
Bilirrubinato de cálcio
Principal fator de risco para formação de cálculo preto
Hemólise
Único cálculo que é formado dentro das vias biliares
Castanho
Local de formação dos cálculos amarelo e preto
Vesícula biliar
Parasita que é fator de risco para cálculo castanho
Clonrchis sinensis
Quadro clínico presente em 80% dos casos de colelitíase
Assintomáticos
Quadro clínico presente em 20% dos casos de colelitíase
Dor em HD após libação alimentar
Tempo de duração da dor da colelitíase
< 6h
Achado de colelitíase no USG abdominal
Imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior
Conduta em colelitíase sintomática
Colecistectomia laparoscópica
Cite 1 achado da vesícula que indica cirurgia em colelitíase assintomática
Vesícula em porcelana
Cite um fator que se associado indica cirurgia em colelitíase assintomática
Pólipo
Tamanho de cálculo que indica cirurgia em colelitíase assintomática
> 2,5 - 3 cm
Tipo de anemia que indica cirurgia em colelitíase assintomática
Hemolítica
Tempo de duração da dor da colecistite
> 6 horas
Nome desse sinal
Murphy → interrupção da respiração durante a palpação profunda do HD
3 pilares da suspeita diagnóstica de colecistite
1) clínica
2) sintoma sistêmico
3) imagem
Nome do critério usado para diagnóstico de colecistite
Tokio
Conduta base para todo caso de colecistite
1) ATB
2) Colecistectomia laparoscópica
Tempo máximo para realização de colecistectomia em pacientes com colecistite
Até 72h
Conduta colecistite grave ou sem condição cirúrgica
Colecistectomia percutânea
Conduta se formação de empiema + colecistite
ATB é mantido por + tempo no pós-op
Diagnóstico? Obstrução que ocorre no íleo por conta de um cálculo biliar.
Íleo biliar
Protótipo do paciente que apresenta colecistite enfisematosa
Homem diabético
Pátogeno relacionado com colecistite enfisematosa
Clostridium
Definição de coledocolitíase 1ª
Cálculo formado no colédoco
Definição de coledocolitíase 2ª
Cálculo formado na vesícula
Por que a icterícia da coledocolitíase é flutuante?
Variável de acordo com o deslocamento do cálculo no colédoco
1º exame a ser solicitado para diagnóstico de coledocolitíase
USG de abdome
Exame de imagem para coledocolitíase que é invasivo porém é terapêutico
CPRE
Achado no USG que denota probabilidade alta de coledocolitíase
Cálculo no colédoco
Manifestação clínica que denota probabilidade alta de coledocolitíase
Colangite aguda → icterícia + febre
Valor de bilirrubina que denota probabilidade alta de coledocolitíase
BT > 4,0
Idade que denota probabilidade moderada de coledocolitíase
> 55 anos
Achado em exame de imagem que denota probabilidade moderada de coledocolitíase
Colédoco dilatado
Exame laboratorial que denota probabilidade moderada de coledocolitíase
Bioquímica hepática alterada
Conduta probabilidade alta de coledocolitíase
CPRE
Conduta probabilidade moderada de coledocolitíase (2)
1) colangio-RM
2) USG endoscópica
Tratamento ideal para todo caso de coledocolitíase
CPRE
Tríade de Charcot
Pêntade de Reynolds
2 condutas na colangite
1) ATB
2) drenagem biliar
Método de drenagem biliar na obstrução baixa → colangite
CPRE
Método de drenagem biliar na obstrução alta → colangite
Drenagem trans-hepática percutânea
Tumor peri-ampular + comum
CA cabeça de pâncreas
Achado da vesícula que fala a favor de tumor peri-ampular
Vesícula de Courvoisier
Método padrão-ouro para diagnóstico de tumor peri-ampular
TC de abdome
Cirurgia de escolha em tumor peri-ampular
Whipple → duodeno-pancreatectomia
Marcador tumoral do CA cabeça de pâncreas
CA 19.9
Tipo histológico do CA cabeça de pâncreas
Adenocarcinoma ductal
Tipo de tumor peri-ampular que cursa com icterícia flutuante
Ampola de Vater
2 opções terapêuticas para casos de icterícia refratária
1) endopróteses
2) derivação bilio-digestiva
Epônimo de colangiocarcinoma peri-hilar
Tumor de Klatskin
Tipo de colangiocarcinoma + comum
Tumor de Klatskin
Nome da classificação do tumor de Klatskin
Bismuth
Classificação de Bismuth do tipo 1
Tumor no hepático comum → distal à
confluência biliar
Classificação de Bismuth do tipo 2
Envolve a confluência dos hepáticos
Classificação de Bismuth do tipo 3a
Envolve a confluência dos hepáticos + ducto hepático direito
Classificação de Bismuth do tipo 3b
Envolve a confluência dos hepáticos + ducto hepático esquerdo
Classificação de Bismuth do tipo 4
Envolve ductos hepáticos direito + esquerdo
Substância que promove a desinibição pelo álcool
Etanol
Substância que promove a ressaca pelo álcool
Acetaldeído
TTO formas graves de hepatite alcoólica
Corticoide por 28 dias
TTO de 2ª linha para formas graves de hepatite alcoólica
Pentoxifilina
TTO formas leves de hepatite alcoólica
Esperar o quadro regredir espontâneo
Diagnóstico? Cálculo impactado no ducto cístico, realizando efeito de massa sobre o ducto hepático.
Síndrome de Mirizzi
Sd. de Mirizzi é complicação de qual doença?
Colecistite
Conduta síndrome de Mirizzi
Colecistectomia → aberta
Síndrome de Mirizzi do tipo 1
Compressão extrínseca do ducto biliar comum
Síndrome de Mirizzi do tipo 2
Fístula colecistobiliar envolve 1/3 do ducto biliar comum
Síndrome de Mirizzi do tipo 3
Fístula colecistobiliar envolve 2/3 do ducto biliar comum
Síndrome de Mirizzi do tipo 4
Fístula colecistobiliar envolvendo toda a circunferência do ducto biliar comum
Síndrome de Mirizzi do tipo 5
Qualquer tipo com a fístula colecistoentérica
Síndrome de Mirizzi do tipo 5a
Sem íleo biliar
Síndrome de Mirizzi do tipo 5b
Com íleo biliar
Sd. de Mirizzi é fator de risco para qual neoplasia?
CA de vesícula
Importância da sd. de Mirizzi durante uma colecistectomia
Aumenta risco de lesão iatrogênica da via biliar
Local de acometimento da colangite biliar 1ª
Ductos do espaço porta
Local de acometimento da colangite
esclerosante 1ª
Grandes vv. biliares
Anticorpo característico da colangite esclerosante 1ª
p-ANCA
Achado de colangite na CPRE
“em conta de rosário”
De onde surge a artéria cística?
Artéria hepática direita
Tipo histológico de nódulo hepático benigno + frequente
Hemangioma cavernoso
2 indicações de rastreio periódico para CHC
1) hepatite B crônica
2) cirrose hepática
Lesão hepática benigna + comum
Cistos hepáticos
Pólipos da vesícula > ——- mm têm uma probabilidade maior de serem neoplásicos
> 10mm
2 estruturas que devem ser priorizadas de acordo com a Visão Crítica de Segurança (proposta por Strasberg)
1) ducto cístico
2) artéria cística
Tumor hepático benigno que + causa sintomas
Adenoma
Tumor hepático benigno que + causa complicações
Adenoma
Colédoco > 20mm: qual a conduta obrigatória?
Derivação bilio-digestiva
Achado do exame que fala a favor de hiperplasia nodular focal
Presença de cicatriz central
3 métodos terapêuticos curativos do carcinoma hepatocelular
1) hepatectomia
2) transplante hepático
3) radioablação
Agente etiológico da doença hidática do fígado
Echinococcus granulosus