Cir 08 - trauma Flashcards
Causas de óbito segundos a minutos após trauma (distribuição trimodal)
1) Apneia (TCE/TRM)
2) Lesão cardíaca ou aorta
Causas de óbito minutos até 24h após trauma (distribuição trimodal)
Lesões com potencial de cura (trauma de abdome, tórax)
Causas de óbito depois de 24h após trauma (distribuição trimodal) - 2
1) Sepse
2) TEP
Como diminuir a mortalidade do 1º pico da distribuição trimodal?
Prevenção
Como diminuir a mortalidade do 2º pico da distribuição trimodal?
ATLS
Triagem se nº de vítimas < capacidade de atendimento
Avaliar os + graves primeiro
Triagem se nº de vítimas > capacidade de atendimento
Avaliar primeiro aqueles com maior chance de sobreviver
5 parâmetros usados no Trauma Escore - TS
1) Glasgow
2) FR
3) Esforço respiratório
4) PAs
5) TEC
3 parâmetros usados no Revised Trauma Score
1) Glasgow
2) FR
3) PAs
Em que se baseia o Injury Severity Score?
Escore anatômico → exame físico, imagem, cirúrgico
Escore de trauma que avalia a mortalidade tardia
Injury Severity Score
Escore de trauma usado pelo Colégio Americano de Cirurgiões
TRISS (trauma and injury sevrerity Score)
Conduta inicial no atendimento inicial de trauma
Garantir a segurança da cena
Letra A do ABCDE no trauma
Coluna cervical + Via aérea
Letra B do ABCDE no trauma
Respiração
Letra C do ABCDE no trauma
Circulação + Controle da hemorragia
Letra D do ABCDE no trauma
Disfunção neurológica
Letra E do ABCDE no trauma
Exposição + controle do ambiente
3 formas de estabilização da coluna cervical
1) Colar
2) Prancha
3) Coxins
Melhor forma de avaliar a perviedade da via aérea
Fonação preservada
Conduta inicial se fonação não está preservada
Afastar corpo estranho
Conduta se fonação está preservada
Oferecer O2 (10-12L/min)
TCE __________________ é indicação de Via Aérea artificial
Grave (Glasgow ≤ 8)
Cite 3 indicações de VA artificial no trauma
1) Apneia
2) Proteção VA
3) Incapacidade de manter oxigenação
2 tipos de VA artificial
1) Definitiva
2) Temporária
Tipo de VA - IOT?
Definitiva
Tipo de VA - intubação nasotraqueal?
Definitiva
Tipo de VA - cricotireoidostomia cirúrgica?
Definitiva
Tipo de VA - traqueostomia?
Definitiva
Aspecto comum a todas as VA definitivas
Há um balonete insuflado na traqueia
Tipo de VA - cricotireoidostomia por punção?
Temporária
Tipo de VA - máscara laríngea?
Temporária
Método de IOT recomendado no trauma
Sequência rápida/induzida por drogas
2 fármacos usados na IOT de sequência rápida
1) Etomidato
2) Succinilcolina
Dose do etomidato na IOT sequência rápida
0,3mg/kg
Dose da succinilcolina na IOT sequência rápida
1mg/kg
Objetivo da manobra de Sellick
Diminui risco de broncoaspiração
Conduta se IOT de sequência rápida mal sucedida
Dispositivos supra-glóticos → máscara laríngea ou combitubo
Grande vantagem da máscara laríngea
Não precisa de laringoscopia
Conduta se IOT falhou e não tem disponível ML ou combitubo
Cricotireoidostomia cirúrgica
Criança < ______ anos não deve ser feita cricotireoidostomia cirúrgica
< 12 anos
Em casos de ___________ deve ser feita uma cricotireoidostomia por punção
Sufoco
Problema da crico por punção
Liberação de CO2 não é boa→ retenção de CO2
Máximo de tempo que pode ser usada a crico por punção
30-45 min
Antigamente, conduta em fratura de laringe
Traqueostomia
- Vítima de trauma
- Rouquidão
- Enfisema
Qual a suspeita diagnóstica?
Fratura de laringe
2 condutas que fazem parte do “B” do ABCDE
1) Exame respiratório
2) Oximetria de pulso
Acesso venoso indicado para o trauma
Acesso periférico → fazer dois!
Criança < 6 anos em que não foi possível o acesso periférico. Qual a conduta de escolha?
Punção intra-óssea
Quantidade inicial de cristaloides para adultos
1 litro
Quantidade inicial de cristaloides para crianças
20mL/kg
PA do choque hemorrágico classe 1 e 2
Normotenso
PA do choque hemorrágico classe 3 e 4
Hipotensão
FC do choque hemorrágico classe 1
< 100
FC do choque hemorrágico classe 2
100-120
FC do choque hemorrágico classe 3
120-140
FC do choque hemorrágico classe 4
> 140
Classe do choque hemorrágico em que há indicação de protocolo de transfusão maciça
Classe 4
Explique o conceito de hipotensão permissiva
PA mínima para garantir a perfusão tecidual
Definição de transfusão maciça
> 10 UI/24h ou > 4UI/1h
Proporção de CH, de plasma e CP na transfusão maciça
1 CH : 1 P : 1 CP
Mecanismo de ação do transamin
Anti-fibrinolítico → inibe a fibrinólise
A 1ª dose do transamin deve ser feita nas primeiras _______ horas do evento traumático
3 horas
A 2ª dose (reforço) do transamin deve ser feita nas primeiras _______ horas do evento traumático
8 horas
Dose de transamin
1 grama
Melhor forma de avaliação da diurese do paciente
Diurese 0,5ml/kg/h
Paciente que não pode ser feita a hipotensão permissiva
TCE → tem que manter uma PPC
Paciente que não pode ser feita a hipotensão permissiva
TCE → tem que manter uma PPC
Por que sangue no meato uretral, retenção urinária e hematoma perineal contraindicam a sondagem vesical no contexto de trauma?
Suspeita de lesão de uretra
Conduta na suspeita de lesão de uretra
Uretrocistografia retrógrada
2 condutas na parte “D” do ABCDE
1) Glasgow
2) Avaliação de pupilas
2 formas de prevenção de hipotermia no trauma
1) Cristaloide aquecido
2) Manta térmica
Grande problema da hipotermia
Causa coagulopatias
Em que consiste o X-ABCDE?
Conceito do PHTLS → antes de tudo comprimir lesão exsanguinante
Principal causa de pneumotórax hipertensivo
Lesão pleuro-pulmonar relacionada à VM → barotrauma
MV no pneumotórax
Diminuído ou abolido
No pneumotórax hipertensivo, é comum o achado de desvio da _______
Traqueia
3 achados do componente hemodinâmico do pneumotórax hipertensivo
1) Desvio traqueia
2) TJ
3) Hipotensão
Diagnóstico de pneumotórax hipertensivo
Clínico!
Tipo de choque causado pelo pneumotórax hipertensivo
Obstrutivo
Conduta imediata no pneumotórax hipertensivo
Toracocentese de alívio
Local onde deve ser realizada a toracocentese de alívio do pneumotórax (adultos)
Entre 4º e 5º EIC anterior à linha axilar média
Local onde deve ser realizada a toracocentese de alívio do pneumotórax (crianças)
2º EIC na linha hemiclavicular
Conduta definitiva do pneumotórax hipertensivo
Drenagem em selo d’água
Local para realização da drenagem em selo d’água do pneumotórax hipertensivo
5º EIC anterior à linha axilar média
Se após drenagem no pneumotórax hipertensivo, paciente não melhorou. O que devo suspeitar?
Lesão de grande via aérea