Vigilância em Saúde (Vigilância Epidemiológica) Flashcards

1
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Qual é a Epidemiologia?

A

Mortalidade - 2019 - 54,7% DCNT e 11,5% por agravos.
Transição epidemiológica - Redução das DIPs e aumento das DCNT
Transição demográfica – aumento da expectativa de vida envelhecimento populacional

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2
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Quais são os Fatores de risco?

A

tabagismo, consumo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física

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2
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Quais são as DCNT?

A

doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e doenças respiratórias crônicas

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3
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Quais são os Fatores de modificação?

A

MEV e por ações governamentais que regulamentem e reduzam a comercialização, o consumo e a exposição de produtos danosos à saúde.

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4
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Quais são os Agravos não transmissíveis?

A

Violências e acidentes (principal representação são as lesões de trânsito)

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5
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Quais são os Eixos?

A

a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento;
b) promoção da saúde;
c) cuidado integral.

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6
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Qual é o Balanço das metas 2022?

A
  • Reduzir a mortalidade prematura (30-69 anos) por DCNT em 2% ao ano (não atendida).
  • Reduzir a prevalência de tabagismo em 30% (atendida).
  • Reduzir o consumo abusivo de bebidas alcoólicas em 10%(não atendida).
  • Deter o crescimento da obesidade em adultos (não atendida).
  • Aumentar o consumo recomendado de frutas e hortaliças em 10% (atingida).
  • Aumentar a prevalência da prática de atividade física no tempo livre em 10% (atingida).
  • Aumentar a cobertura de mamografia 50-69 de idade anos nos últimos dois anos para 70% (atingida).
  • Aumentar a cobertura de Papanicolau de 25-64 de idade nos últimos três anos para 85% (não atingida)
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7
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Qual é o Panorama morbimortalidade DCNT?

A

1ª causa de morte 30 a 69 anos

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8
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Câncer de mama?

A

1° tipo de câncer que mais mata em mulheres (47 por dia)

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9
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Câncer do colo do útero?

A

3° tipo de Câncer que mais mata em mulheres (18 por dia)

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10
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Câncer digestivo?

A

218 óbitos por dia (homens e mulheres)

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11
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Homicídio?

A

1ª causa de óbito 15 a 29 anos

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12
Q

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030: Suicídio?

A

37 óbitos por dia

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13
Q

DNTC: METAS 2021-2030: Qual é o Panorama morbimortalidade DCNT?

A

1ª causa de morte 30 a 69 anos

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14
Q

(FGV – SENADO FEDERAL – ENFERMEIRO - 2022) O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil (2021- 2030) estabelece diversas metas relacionadas à redução da morte prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT. Assinale a opção que apresenta uma dessas metas.
(A) Reduzir em 5% a mortalidade prematura por câncer de mama.
(B) Reduzir em 15% a mortalidade prematura por câncer de colo uterino.
(C) Reduzir em 1/5 a mortalidade prematura por DCNT.
(D) Reduzir em 2/3 a probabilidade incondicional de morte prematura por DCNT.
(E) Reduzir em 10% a mortalidade prematura por câncer do aparelho digestivo.

A

Letra: E

As metas estabelecidas para as DCNT são “reduzir em 1/3 a taxa padronizada de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por DCNT”, “reduzir em 1/3 a probabilidade incondicional de morte prematura (30 a 69 anos) por DCNT”, “reduzir a mortalidade prematura (30 a 69 anos) por câncer de mama em 10%”, “reduzir a mortalidade prematura (30 a 69 anos) por câncer de colo do útero em 20%” e “reduzir a mortalidade prematura (30 a 69 anos) por câncer do aparelho digestivo em 10%”, no Brasil, até 2030 (Figura 50).

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15
Q

Notificação Compulsória e Vigilância Epidemiológica: Quais são as Imediata SMS?

A
  • Acidente de trabalho
  • Acidente por animal peçonhento
  • Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
  • Leptospirose
  • Tétano: a. Acidental b. Neonatal
  • Violência sexual e tentativa de suicídio
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16
Q

Notificação Compulsória e Vigilância Epidemiológica: Quais são as Imediata SMS + SES + MS?

A
  • Botulismo
  • Cólera
  • Dengue - Óbitos
  • Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola
  • Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileira
  • Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika
  • Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Adultos (SIM-A) associada à covid-19
  • Síndrome Inflamatória Multissitêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19
  • Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a Coronavírus
    a. SARSCoV
    b. MERS- CoV
    c. SARS-CoV-2
  • Covid-19
  • Monkeypox
  • Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação / Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria)
  • Febre Amarela
  • Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão + óbito
  • Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses
  • Febre Maculosa e outras Riquetisioses
  • Hantavirose
  • Influenza humana produzida por novo subtipo viral
  • Malária na região extra Amazônica
  • Poliomielite por poliovirus selvagem
  • Peste
  • Raiva humana
  • Síndrome da Rubéola Congênita
  • Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola
  • Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
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16
Q

Notificação Compulsória e Vigilância Epidemiológica: Quais são as Imediata SMS + SES?

A
  • Coqueluche
  • Difteria
  • Doença de Chagas Aguda
  • Doença Invasiva por “Haemophilus Influenza”
  • Doença Meningocócica e outras meningites
  • Doença aguda pelo vírus Zika em gestante
  • Febre Tifoide
  • Varicela - caso grave internado ou óbito
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17
Q

Notificação Compulsória e Vigilância Epidemiológica: Quais são as de notificação Semanal?

A
  • Acidente de trabalho com exposição a material biológico
    a. Dengue - Casos
  • Doença de Chagas Crônica
  • Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
  • Doença aguda pelo vírus Zika
  • Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika
  • Esquistossomose
  • Febre de Chikungunya
  • Hanseníase
  • Hepatites virais
  • HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
  • Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
  • Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
  • Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
  • Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral
  • Óbito: a. Infantil b. Materno
  • Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante.
  • Tuberculose
  • Toxoplasmose gestacional e congênita
  • Violência doméstica e/ou outras violências
  • Doença falciforme
  • Infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV). Infecção pelo HTLV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HTLV
  • Câncer relacionado ao trabalho; Dermatose ocupacionais; Distúrbio de voz relacionado ao trabalho,
  • Perda Auditiva relacionada ao trabalho, Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; Lesões por Esforços
  • Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT); e Transtornos mentais relacionados ao trabalho.
  • Infecção pelo vírus da hepatite B em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical da hepatite B
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18
Q

Periodicidade da notificação - diante da SUSPEITA OU ONFIRMAÇÃO DE DOENÇA OU
AGRAVO: Quando é a Imediata?

A
  • 24h, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo.
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18
Q

Periodicidade da notificação - diante da SUSPEITA OU ONFIRMAÇÃO DE DOENÇA OU
AGRAVO: Quando é a Semanal?

A
  • 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo.
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19
Q

Periodicidade da notificação - diante da SUSPEITA OU ONFIRMAÇÃO DE DOENÇA OU
AGRAVO: Como é a Negativa?

A
  • Semanal, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença,
    agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória
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20
Q

Quem notifica? Para quem é Obrigatória?

A

Médicos, prof. de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

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21
Q

Quem notifica? Quem Pode notificar?

A

A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória PODE SER
REALIZADA à autoridade de saúde por QUALQUER CIDADÃO que deles tenha conhecimento.

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22
DNC: O que é AGRAVO?
Qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada.
23
DNC: O que é NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA NEGATIVA?
Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da lista de notificação compulsória.
23
DNC: O que é VIGILÂNCIA SENTINELA?
Modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela SVS/MS.
24
DNC: O que é EVENTO DE SAÚDE PÚBLICA (ESP)?
situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes.
25
DNC: O que é EPIZOOTIA?
doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública.
26
DNC: O que é NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA?
comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata (24h) ou semanal (7 dias).
27
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso provável?
sinais e sintomas compatíveis com a doença, sem evidência definitiva de laboratório (ex: realização de exames inespecíficos).
27
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso suspeito?
sinais e sintomas compatíveis com a doença, sem evidência alguma de laboratório (ausente, pendente ou negativa)
27
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso confirmado?
evidência definitiva de laboratório, com ou sem sinais e/ou sintomas compatíveis com a doença.
28
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso?
pessoa ou animal infectado ou doente apresentando características clínicas, laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas
29
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso autóctone?
caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.
30
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso importado?
caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O emprego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem da infecção em uma zona conhecida. É o mesmo que CASO ALÓCTONE: caso importado de uma outra localidade
31
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso-índice?
primeiro entre vários casos de natureza similar e epidemiologicamente relacionados. O caso-índice é muitas vezes identificado como fonte de contaminação ou infecção.
32
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Caso secundário?
caso novo de uma doença transmissível, surgido a partir do contato com um caso-índice.
33
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é transmissão comunitária ou sustentada?
é aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior.
34
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Endemia?
Quando a ocorrência de determinada doença apresenta variações na sua incidência de caráter regular, constante, sistemático. Assim, endemia é a ocorrência de uma determinada doença que, durante um longo período de tempo, acomete, sistematicamente, populações em espaços delimitados e caracterizados, mantendo incidência constante ou permitindo variações cíclicas ou sazonais ou atípicas, conforme descrito anteriormente. Exemplo: tuberculose e malária.
34
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Surto epidêmico?
Costuma-se designar surto quando dois ou mais casos de uma determinada doença ocorrem em locais circunscritos, como instituições, escolas, domicílios, edifícios, cozinhas coletivas, bairros ou comunidades, aliados à hipótese de que tiveram, como relação entre eles, a mesma fonte de infecção ou de contaminação ou o mesmo fator de risco, o mesmo quadro clínico e ocorrência simultânea
34
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Epidemia?
As epidemias caracterizam-se pelo aumento do número de casos acima do que se espera, comparado à incidência de períodos anteriores. O mais importante, contudo, é o caráter desse aumento – descontrolado, brusco, significante, temporário. Se, em uma dada região, inexiste determinada doença e surgem dois ou poucos casos, pode-se falar em epidemia, dado o seu caráter de surpresa – por exemplo, o aparecimento de dois casos de sarampo em uma região que, há muitos anos, não apresentava um único caso. Exemplo: epidemia de dengue. Tal qual as situações endêmicas, as ocorrências epidêmicas são limitadas a um espaço definido, desde os limites de um surto epidêmico até a abrangência de uma pandemia.
35
CONCEITOS IMPORTANTES: O que é Pandemia?
Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial que atinge várias nações.
36
Principais indicadores: O que são os de Mortalidade?
Geral, por faixa etária, infantil, perinatal, neonatal (precoce, tardia), na infância.
37
Mortalidade: Taxa de mortalidade infantil N° de óbitos < 1ano x 1000 ----------------------------- N° nascidos vivos. Como é o uso?
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu 1° ano de vida. Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. Alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (<20).
37
Principais indicadores: O que são os de Morbidade?
Incidência e prevalência.
37
Principais indicadores: O que são os Demográficos?
Expectativa de vida, fecundidade, natalidade, mortalidade proporcional por idade
38
Mortalidade: Taxa de mortalidade neonatal tardia N° de óbitos 7 - 27 dias x 1000 ----------------------------- N° nascidos vivos. Como é o uso?
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
38
Mortalidade: Taxa de mortalidade neonatal precoce N° de óbitos 0 - 6 dias x 1000 ----------------------------- N° nascidos vivos. Como é o uso?
Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao RN
39
Mortalidade: Taxa de mortalidade perinatal. Como é o uso?
N° óbitos 22ª sem + 0- 6 dias ---------------------------------------- x 1000 Nascidos vivos + óbitos fetais
39
Mortalidade: Taxa de mortalidade na infância. Como é o uso?
Nº óbitos < 5anos -------------------------------------------- x 1000 Nascidos vivos De modo geral, expressa o desenvolvimento socioeconômico e a infraestrutura ambiental precários, que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil são também determinantes da mortalidade nesse grupo etário.
40
Mortalidade: Razão de mortalidade materna. Como é o uso?
N° óbitos por causas maternas ----------------------------------------------------------- X 100.000 Nascidos vivos Estima a frequência de óbitos femininos, ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de nascidos vivos. O número de nascidos vivos é adotado como uma aproximação do total de mulheres grávidas.
41
O que é Óbito infantil?
É aquele ocorrido em crianças nascidas vivas, em qualquer momento desde o nascimento até 1 ano de idade incompleto, ou seja, 364 dias.
42
O que é O óbito infantil pode ser subdividido em períodos neonatal e pós-neonatal?
- Neonatal: mortes entre nascidos vivos durante os primeiros 27 dias completo de vida. - Pós-neonatal: mortes entre nascidos vivos a partir dos 28 dias completo de vida até 1 ano incompleto.
43
O que é O óbito neonatal pode ser subdividido em morte neonatal precoce e tardia?
- Neonatal precoce: de 0 a < 7 dias de vida completos. - Neonatal tardia: de 7 a 27 dias de vida completos
43
O que é Óbito fetal?
É a morte de um produto da concepção, antes da expulsão on da extração completa do corpо da mãe, independentemente da duração da gravidez.a
44
O que é Morte materna?
É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o termino da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez.
45
O que é Morte materna tardia?
É a morte de mulheres por causas obstétricas no período maior de 42 dias e menor de 1 ano após o término da gravidez.
46
O que é Morte materna declarada?
Ocorre quando as informações registradas na declaração de óbito permitem classificar o óbito como materno.
47
O que é Morte materna não obstétrica?
É resultante de causas incidentais ou acidentais durante o ciclo gravídico-puerperal.
48
O que é Morte materna "presumível" uo "mascarada"?
É aquela cuja causa básica, "esconde" uma causa relacionada ao ciclo gravídico-puerperal, não constando na declaração de óbito por falhas no seu preenchimento. Em geral, as causas presumíveis são complicações intermediárias ou terminais que costumam ser notificadas sem uma causa básica que justifique sua presença.
48
O que é Nascimento vivo?
É definido como a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida (batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical, movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária), estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta.
48
O que é Período perinatal?
Começa em 22 semanas completas (145 dias) de gestação e termina com < 7 dias de vida completos.
49
O que é Mulher em idade fértil (MIF)?
É a mulher em idade reprodutiva. Para fins estatísticos e de investigação, no Brasil, é considerada a população feminina na faixa etária de 10 a 49 anos.
50
O que é DOENÇA TRANSMISSÍVE?
Qualquer doença causada por um agente infeccioso específico ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão deste agente ou de seus produtos, de um reservatório a um hospedeiro suscetível, seja diretamente de uma pessoa ou animal infectado, ou indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado.
51
O que é DOENÇA EMERGENTE?
é uma doença transmissível cuja incidência em humanos vem aumentado nos últimos 25 anos do Século XX ou que ameaça aumentar em um futuro próximo. Ex. HIV (apareceu na década de 80) e outras mais novas como Zika e a COVID-19
52
O que é DOENÇA REEMERGENTE?
é uma doença transmissível previamente conhecida que reaparece como problema de saúde pública após uma etapa de significativo declínio de sua incidência e aparente controle. Ex. cólera, dengue, malária
53
O que é DOENÇA PERSISTENTE?
Doenças endêmicas que mantém os dados constantes na comunidade. Ex. hepatites virais, leptospirose, meningites, leishmanioses (visceral e tegumentar) e a esquistossomose, malária, tuberculose
54
O que são as Doenças Tropicais Negligenciadas?
Grupo de doenças causadas por agentes infecciosos mais facilmente encontrados nas regiões tropicais em desenvolvimento e acometem pessoas em situação de vulnerabilidade, sobretudo socioeconômica. Ex. hanseníase, filariose linfática, esquistossomose, tracoma, oncorcercose e geo-helmintíases. Estão relacionadas ao estigma e discriminação, impactando, muitas vezes, no diagnóstico e tratamento das pessoas acometidas e levando a consequências irreversíveis.
55
O que é DOENÇA DECLINANTE?
doenças que dispõem de medidas eficazes de prevenção e controle, principalmente as imunopreveníveis. São as que se encontram em franco declínio com reduções drásticas nas taxas de incidência. Ex. tétano, Difteria, a Coqueluche, raiva, Doença de Chagas, a Febre Tifoide, Oncocercose, Filariose e Peste
56
Leptospirose: Qual é o Agente Etiológico?
Bactéria Leptospira
57
Leptospirose: Qual é o Modo de Transmissão?
Exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. Penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas.
58
Leptospirose: Qual é o Período de Incubação?
Pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
59
Leptospirose: Qual é a Epidemiologia?
A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos
60
Leptospirose: Como é a Notificação?
Doença de notificação compulsória imediata (nível municipal) – Portaria 3.148/2024 (PRTC 4/2017).
61
Leptospirose Manifestações Clínicas: Como é a Fase precoce (séptica)?
* Maior circulação da bactéria no sangue (leptospiremia) que dura de 4 a 7 dias com sintomas mais inespecíficos. * Febre bastante alta; * Dores musculares, acometendo com mais frequência a panturrilha, resultando em palpação dolorosa; * Congestão conjuntival; * Falta de apetite; * Náuseas/ vômitos. * Obs.: podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema,
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Leptospirose Manifestações Clínicas: Como é a Fase tardia?
* Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose ocorre a evolução para manifestações clínicas graves, que normalmente iniciam-se após a primeira semana de doença. * Síndrome de Weil - tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias; * Síndrome de hemorragia pulmonar - lesão pulmonar aguda e sangramento maciço; * Comprometimento pulmonar - tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica; * Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA; * Manifestações hemorrágicas – pulmonar, pele, óãittl
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Qual é a Situação Epidemiológica da Leptospirose?
No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas. devido às enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados Algumas profissões facilitam o contato com as leptospiras, como trabalhadores em limpeza e desentupimento de esgotos, garis, catadores de lixo. agricultores, veterinários, tratadores de animais, pescadores, militares e bombeiros, dentre outros. Contudo, a maior parte dos casos ainda ocorre entre pessoas que habitam ou trabalham em locais com infraestrutura sanitária inadequada e expostas à urina de roedores. Existem registros de leptospirose em todas as unidades da federação, com um maior número de casos nas regiões sul e sudeste. A doença apresenta uma letalidade média de 9%. Entre os casos confirmados, o sexo masculino com faixa etária entre 20 e 49 anos estão entre os mais atingidos, embora não exista uma predisposição de gênero ou de idade para contrair a infecção. Quanto às características do local provável de infecção (LPI), a maioria ocorre em área urbana, e em ambientes domiciliares
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Quais são os Sintomas da Leptospirose?
- As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclinicas até quadros graves, associados a manifestações fulminantes. São divididas em duas fases, a fase precoce e a fase tardia. Os principais sintomas da fase precoce são: - Febre; - Falta de apetite; - Dor muscular; (Principalmente na panturrilha) - Dor de cabeça; - Nauseas/Vômitos
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Nível de atenção - cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade: O que é o Primário?
ATB- Saúde da Família como estratégia prioritária Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território. Contato preferencial dos usuários. Coordenação do cuidado, do vínculo, da continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.
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Nível de atenção - cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade: O que é o Secundário Média complexidade?
ações e serviços que visam a atender aos principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. Ex. cirurgias ambulatoriais, exames, UPA.
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Nível de atenção - cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade: O que é a Terciário Alta complexidade?
Alto custo Alta tecnologia Ex. Cirurgias de grande porte, eletrofisiologia, próteses
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO: O que é a Secundária?
Diagnóstico Precoce: Rastreamento – teste do pezinho, citopatológico, exame periódico Assistência à Saúde: Diagnóstico e tratamento de doenças.
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO: O que é a Primária?
- Promoção da saúde: Mudanças em condições de alimentação, moradia, transporte, trabalho. Ex. Medidas de ordem geral, moradia adequada, alimentação adequada, educação - Proteção específica: imunização, saúde ocupacional, proteção contra acidentes, aconselhamento genético, e controle dos vetores.
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO: O que é a Terciária?
Reabilitação: Recuperação de funções comprometidas por acidentes
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO: O que é a Quaternária?
é a detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. Ex. excesso de tratamento e medicalização e polifarmácia
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O que é TAXA (OU COEFICIENTE) DE LETALIDADE?
medida de frequência de óbitos por determinada causa, entre membros de uma população atingida pela doença
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO: O que é a Quinquenária?
Cuidar de quem cuida
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O que é TAXA DE MORBIDADE?
medida de frequência de doença em uma população. Existem dois grupos importantes de taxa de morbidade: os de incidência e os de prevalência.
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O que é TAXA (OU COEFICIENTE) DE MORTALIDADE?
medida de frequência de óbitos em uma determinada população, durante um intervalo de tempo específico. Ao serem incluídos os óbitos por todas as causas, tem-se a taxa de mortalidade geral. Caso se inclua somente óbitos por determinada causa, tem-se a taxa de mortalidade específica.
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O que é TAXA (OU COEFICIENTE) DE NATALIDADE?
medida de frequência de nascimentos, em uma determinada população, durante um período de tempo especificado.
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O que é TRANSMISSÃO?
transferência de um agente etiológico animado de uma fonte primária de infecção para um novo hospedeiro. Pode ocorrer de forma direta ou indireta.
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O que é TRANSMISSÃO DIRETA (contágio)?
transferência do agente etiológico, sem a interferência de veículos.
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O que é TRANSMISSÃO INDIRETA?
transferência do agente etiológico por meio de veículos animados ou inanimados. A fim de que a transmissão indireta possa ocorrer, torna-se essencial que os germes sejam capazes de sobreviver fora do organismo, durante um certo tempo, e que haja um veículo que os leve de um lugar a outro.
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O que é TRANSMISSÃO DIRETA IMEDIATA?
transmissão direta, em que há um contato físico entre a fonte primária de infecção e o novo hospedeiro.
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O que é TRANSMISSÃO DIRETA MEDIATA?
transmissão direta, em que não há contato físico entre a fonte primária de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão ocorre por meio das secreções oronasais (gotículas de Flügge)
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Quais são as taxas de Mortalidade?
* Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) = Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado x 1000 * Neonatal precoce - (0-6 dias de vida) * Perinatal - (22 semanas ou 154 dias de gestação ate 7 dias após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida. * Neonatal tardio - (7-27 dias) * Pós-neonatal - (28 dias e mais). * E tem, a Taxa de Mortalidade na infância - ( óbitos em menores de 5 anos).
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O que é LETALIDADE?
- N° de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença.
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O que é MORTALIDADE?
- Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em decorrência de uma determinada doença.
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O que é Indicador de saúde e Índice?
- Indicador de saúde: deve revelar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma população. Ex. mortalidade. - Índice: expressa situações multidimensionais. Ex. índice de Apgar, índice de desenvolvimento humano.
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O que é o grau de excelência de um indicador?
O grau de excelência de um indicador: - Validade (capacidade de medir o que se pretende) - Confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares). - Validade de um indicador é determinada: sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado) e especificidade (capacidade de detectar somente o fenômeno analisado). - Outros atributos de um indicador são: mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir), relevância (responder a prioridades de saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e recursos).
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Quais são os Critérios para avaliação e seleção de indicadores?
1. Validade - refere-se à adequação do indicador para medir ou representar, sinteticamente, o fenômeno estudado. O indicador deve ser capaz de discriminar um evento de outros e de detectar mudanças ocorridas ao longo do tempo. (qual exame é ideal para fazer o diagnóstico). 2. Confiabilidade (ou reprodutibilidade ou fidedignidade) e resultados semelhantes quando a mensuração é repetida. 3. Representatividade ou cobertura - amostra 4. Ética - a coleta de dados não pode acarretar malefícios ou prejuízos às pessoas 5. Simplicidade, Flexibilidade, Facilidade de obtenção, Custo operacional e Oportunidade
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Qual é a Razão de Mortalidade Proporcional (RMP) ou Indicador de Swaroop-Uemura?
Mede a proporção de óbitos de pessoas com 50 anos e mais em relação ao total de óbitos ocorridos em um dado local e período.
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Qual é a Classificação de países em quatro níveis de desenvolvimento?
- 1º nível (RMP =75%): países ou regiões onde 75% ou mais da população morre com 50 anos ou mais, padrão típico de países desenvolvidos; - 2º nível (RMP entre 50% e 74%): países com certo desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços de saúde; - 3º nível (RMP entre 25% e 49%): países em estágio atrasado de desenvolvimento das questões econômicas e de saúde; e - 4º nível (RMP< 25%): países ou regiões onde 75% ou mais dos óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento.
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O que é Curva de Nelson Morais – Curva de Mortalidade Proporcional?
Representação gráfica da mortalidade proporcional por idade. O formato da curva indica o nível sanitário da região: I - Muito baixo (forma de N) II - Baixo (J invertido) III - Regular (forma de V) IV - Elevado (forma de J) - lógica de que as crianças raramente morrem, a não ser que algo muito errado esteja ocorrendo.
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Tipos de epidemia: O que é a Pela natureza?
- Epidemia por fonte comum: inexistência de um mecanismo de transmissão hospedeirohospedeiro. Várias pessoas são expostas simultaneamente à mesma fonte de infecção. O fator extrínseco (ag. Infeccioso, fatores físico-químicos ou produtos do metabolismo biológico) é veiculado pela água, alimento, ar ou introduzido por inoculação. 1. Pode ser pontual (explosiva) – Ex. alimento contaminado em uma festa; 2. contínua ( a duração se prolonga), contaminação da rede de esgoto; Propagada ou lenta – transmite de pessoa a pessoa - Epidemia progressiva: o critério diferenciador é a transmissão hospedeiro-a-hospedeiro, pessoa a pessoa, por via respiratória, anal, oral, genital, ou por vetores; sua progressão é lenta. (Ex.: Doenças transmissíveis respiratórias, ists, por insetos e artrópodes).
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O que são as EPIDEMIAS?
Toda flutuação que exceda significativamente os valores normais de incidência da doença tendo como referência uma série de casos ocorridos anteriormente. É uma alteração espacial e temporariamente delimitada, do estado de saúde de uma população, caracterizada por uma elevação progressiva inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico estabelecido. “É uma alteração, espacial e temporalmente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação progressiva, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico estabelecido.”
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Quais são os Tipos de Epidemia?
- epidemia explosiva: refere-se a velocidade do processo na primeira etapa, que é de progressão. A incidência máxima é alcançada logo após ter-se iniciado a progressão. - epidemia lenta: a velocidade com que a incidência máxima é atingida é lenta. (Ex.: doenças de longo período de incubação, hanseníase). - epidemia progressiva: o critério diferenciador é a transmissão hospedeiro a hospedeiro, pessoa a pessoa, por via respiratória, anal, oral, genital, ou por vetores; sua progressão é lenta. (Ex.: doenças transmissíveis respiratórias, ISTs, por insetos e artrópodes). - epidemia por fonte comum: inexistência de um mecanismo de transmissão hospedeiro-hospedeiro. O fator extrínseco (ag. Infeccioso, fatores físico-químicos ou produtos do metabolismo biológico) é veiculado pela água, alimento, ar ou introduzido por inoculação.
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Sistema: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM (1975). Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Declaração de Óbito * Observações: Estudos de mortalidade, vigilância de óbitos.
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Sistema: Sistema de Informações Hospitalares SIH Década de 70. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Autorização de Internação Hospitalar * Observações: Morbidade hospitalar, gestão hospitalar, custeio da atenção hospitalar.
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Sistema: Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN (Entre 90 e 93). Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Ficha de Notificação e Investigação e Ficha de Notificação * Observações: Monitorar os agravos sob notificação, surtos, epidemias
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Sistema: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos 1990. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Declaração de Nascido Vivo (3 vias * Observações: Avaliação de riscos à saúde do segmento materno-infantil;
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Sistema: Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Formulários do sistema. * Observações: Monitorar a situação alimentar e nutricional da população.
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Sistema: Sistema de Informação Ambulatorial SIA 1994. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Boletim de Produção Ambulatorial – BPA APAC (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade/Custo) * Observações: Acompanhar a produção ambulatorial, gestão e custeio da atenção ambulatorial.
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Sistema: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização SISPNI. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Boletim Mensal de Imunização * Observações: Monitorar situação vacinal (quantidade de doses aplicadas, coberturas e controle de estoque).
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Sistema: Sistema de Regulação SISREG. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Formulários de encaminhamento de especialidades e setores reguladas * Observações: Facilitar a marcação de consultas, exames e a utilização de leitos de UTI, através de um sistema informatizado.
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Sistema: Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento SISPRENATAL. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Ficha de cadastro para acompanhamento das gestantes no pré-natal. * Observações: Avaliar a qualidade e humanização do pré-natal.
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Sistema: SISAB - Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: 2 conjuntos de softwares os dados são enviados para o sistema e-SUS AB: - Coleta de Dados Simplificada (CDS) - Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), * Observações: - Coleta de Dados Simplificada (CDS) - serviços de saúde que não dispõem de sistema informatizado para prontuário eletrônico. - Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), sistema desenvolvido para o registro de dados de prontuário, produção de relatórios para monitoramento e avaliação das ações de saúde.
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Sistema: Sistema de Informação de Câncer SISCAN. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Formulários de coleta de exames e acompanhamento. * Observações: Monitorar os casos de câncer da mulher. Integra os sistemas - SISCOLO e SISMAMA
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Sistema: Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos HIPERDIA. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Ficha de cadastro de hipertensos e diabéticos * Observações: Conhecer o perfil epidemiológico e da prevalência das doenças
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Sistema: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SIOPS. Como é a Entrada de dados e as Observações?
* Entrada de dados: Software desenvolvido pelo DATASUS * Observações: Monitorar os gastos em ações e serviços de saúde.
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Conceitos básicos em estudos epidemiológicos: O que é o Ecológico?
ou estudo de grupos, de agregados, estatísticos ou comunitários —, a pesquisa é realizada por meio de estatísticas, sendo a unidade de observação e análise constituída de grupos de indivíduos, e não, de indivíduos isolados.
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Conceitos básicos em estudos epidemiológicos: O que é Caso-controle?
parte-se do efeito, em busca das causas, comparando-se, em relação à exposição prévia, grupos de indivíduos com e sem determinado agravo à saúde, de modo que possa ser testada a hipótese de a exposição a determinados fatores de risco ser causa contribuinte da doença.
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Conceitos básicos em estudos epidemiológicos: O que é Coorte?
parte-se da causa, em busca dos efeitos, identificando-se um grupo de pessoas e coletando-se a informação pertinente sobre a exposição de interesse, de modo que o grupo possa ser acompanhado; em seguida, verificam-se os indivíduos que desenvolveram e os que não desenvolveram a doença em foco e a relação dessa exposição prévia com a ocorrência da doença.
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Conceitos básicos em estudos epidemiológicos: O que é Transversal?
realiza-se a investigação para determinar a prevalência, a fim de se examinar a relação entre eventos em um determinado momento, coletando-se simultaneamente os dados sobre causa e efeito.
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Conceitos básicos em estudos epidemiológicos: O que é Estudo randomizado?
os participantes são alocados aleatoriamente em grupos denominados grupos de estudo (experimental) e de controle, sendo os primeiros submetidos a determinada intervenção, e os segundos, não.
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Classificação considerando os Objetivos de Pesquisa. Quais são elas?
- Exploratória - proporcionar mais familiaridade com o problema; pesquisa bibliográfica, estudos de caso e enquetes. - Descritiva - fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem interferência do pesquisador; uso de técnicas de coleta de dados na pesquisa e em observações sistemáticas. - Explicativa/analítica - identificar fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos; para ciências naturais, é um método experimental e, para ciências sociais, é um método observacional.
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Quanto as Formas de Abordagem da Pesquisa. Quais são elas?
- Quantitativa - traduz em números as opiniões e informações para que sejam classificadas e analisadas. Geralmente, utiliza técnicas estatísticas. - Qualitativa - busca o estudo de aspectos específicos, particulares, aplicado a grupos também específicos, com abordagem bastante ampla, e buscando saber como as pessoas veem e se sentem quando estão diante das situações estudadas. Aplicam métodos de investigação, enquetes e leitura.
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- As revisões são estudos secundários, contam com pelo menos três tipos principais: O que é a 1. Sistemática?
Reúne os resultados de estudos primários relacionados a uma intervenção específica, com aplicação de método explícito, reproduzível e sistematizado de pesquisa, análise crítica e síntese dos estudos selecionados. Fatores Positivos: integra os dados dos estudos realizados sobre determinada terapêutica ou intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou coincidentes.
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- As revisões são estudos secundários, contam com pelo menos três tipos principais: O que é a 1.1 Metanálise?
é um método estatístico muito utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos. É uma análise das análises, ou seja, é um estudo de revisão da literatura em que os resultados de vários estudos, são combinados e sintetizados através de processos estatísticos para produzir uma única estimativa ou índice que caracteriza o efeito de uma determinada intervenção. Fatores Positivos: aumenta a amostra total, o que melhora o poder estatístico de análise, assim como a precisão do que foi estimado como efeito do tratamento. Atenção: as vezes é confundida com revisão sistemática.
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- As revisões são estudos secundários, contam com pelo menos três tipos principais: O que é a 2. Não Sistemática (narrativa)?
Um resumo de estudos primários selecionados de forma não sistemática, uma vez que o método de pesquisa e de seleção dos estudos não é padronizado e nem explícito. Atenção: Os resultados podem ser tendenciosos, não resgatam toda a literatura disponível sobre o tema investigado e geralmente são inconclusivas.
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- As revisões são estudos secundários, contam com pelo menos três tipos principais: O que é a 3. Integrativa?
Alternativa para revisar e combinar estudos com diversas metodologias mantendo o rigor metodológico das revisões sistemáticas. Fatores Positivos: a combinação de pesquisas com diferentes métodos amplia as possibilidades de análise da literatura Atenção: a metodologia ainda não muito conhecida pode dificultar a avaliação deste tipo de estudo