SIMULADO - FGV CENTRO CIRÚRGICO Flashcards

1
Q

Equipamentos – Sala Operatória: Quais são os Equipamentos Fixos?

A

Foco central;
Negatoscópio;
Sistema de canalização de ar e gases;
Suporte de soro fixo;
Ar condicionados.

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2
Q

Equipamentos – Sala Operatória: Quais são os Equipamentos Móveis?

A

Mesa cirúrgica e acessórios;
Mesas auxiliares;
Bisturi elétrico;
Aspirador de secreções;
Foco auxiliar;
Banco giratório;
Balde inoxidável com rodízio;
Suportes de braço
Hamper
Escada de dois degraus;
Aparelhos monitores;
Carro ou mesa para material estéreis;
Equipamentos utilizados para ajuda no posicionamento do paciente: coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e talas.

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3
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Alteração dos sinais
vitais?

A

▪ Hipotermia: o cliente deve ser agasalhado e sua temperatura monitorada.
▪ Hipertermia: retirar os cobertores, resfriar o ambiente, aplicar compressas frias nas regiões da fronte, axilar e inguinal e medicar antitérmico, de acordo com a prescrição.
▪ Hipotensão arterial: hidratação rigorosa pela via EV, mantendo-se posição de Trendelemburg - melhorar o retorno venoso.
▪ Avaliar depressão respiratória e bradpneia (FR e Sat O2): administrar O2.

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4
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Sonolência?

A

Característica muito frequente no cliente cirúrgico.
- Avaliação do nível de consciência deve ser sempre verificada mediante alguns estímulos (perguntas, estímulo tátil),
- Alterações podem indicar complicações graves – como, por exemplo, hemorragia interna ou impregnação de anestésicos.

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4
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Cefaleia pós-raquianestesia?

A
  • Decúbito baixo em posição supina;
  • Hidratação adequada por VO e/ou EV;
  • Administração de analgésicos prescritos.
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4
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Alterações neurológicas – DOR?

A
  • Afrouxar e/ou trocar os curativos;
  • Aliviar a retenção de urina e fezes;
  • Mudança de decúbito;
  • Apoiar segmentos do corpo em coxins e aplicar compressas frias ou quentes;
  • Escurecer o ambiente e diminuir os barulhos, estimulando o cliente a repousar e/ou proporcionar-lhe algo que o distraia, por exemplo, televisão, música ou revistas;
  • Administração de medicação
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5
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Soluço?

A

Espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia.
- Aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação;
- Aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito.
- Orientar o cliente para inspirar e expirar em um saco de papel, porque o dióxido de carbono diminui a irritação nervosa;
- Administrar metoclopramida de acordo com a prescrição médica.

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6
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: ATELECTASIA?

A

ATELECTASIA
Colabamento dos alvéolos pulmonares pela obstrução dos brônquios por tampão mucoso.
Manifestações: taquipneia; dispneia, hipoventilação pulmonar; cianose; agitação, alteração de nível de consciência.
Ações:
- Manutenção da ventilação (artificial);
- Permeabilidade das vias aéreas (aspiração traqueal; posicionamento adequado);
- Estimulação da tosse;
- Exercícios respiratórios;
- Realizar nebulização;
- Mudança de decúbito.

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7
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: PNEUMONIA?

A

PNEUMONIA
Inflamação do parênquima pulmonar (alvéolos) normalmente provocada por um processo infecciosos, geralmente de origem bacteriana (estase pulmonar).
Manifestações: dor torácica; febre; tosse produtiva; calafrios; prostração; eliminação de muco purulento; dispneia.
Prevenção
- Mudança de decúbito;
- Promoção de expectoração.
Ações
* Administração de medicação;
* Higiene corporal;
* Estimular ingesta hídrica;
* Estimular deambulação.

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8
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: EMBOLIA PULMONAR?

A

EMBOLIA PULMONAR
Embolo de gordura de ar ou de coagulo sanguíneo se desloca através da corrente sanguínea até o ramo de um vaso pulmonar(artéria e veias pulmonares) ocasionando obstrução parcial ou total.
Manifestações: dor aguda no peito (comum na fase aguda); dispneia; diaforese; ansiedade; agitação; alterações de nível de consciência podendo levar a morte.
Ações:
- Prevenção do quadro de TEP;
- Exame físico;
- Realizar exercícios ativos ou passivos (contrações musculares ajuda no retorno venoso);
- Utilizar meias compressivas;
- Controlar administração de medicamento (enoxaparina);
- Estimular a deambulação , mudança de decúbito em intervalos regulares.

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9
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações
urinárias: INFECÇÃO URINÁRIA?

A

INFECÇÃO URINÁRIA
Infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo da urina.
Manifestação: hipertermia, disúria e alterações nas características da urina.
Ações: Higiene íntima adequada; Técnica asséptica na passagem da sonda; Utilizar extensões, conectores e coletores esterilizados com sistema fechado de drenagem

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9
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações urinárias: RETENÇÃO URINÁRIA?

A

RETENÇÃO URINÁRIA
Efeito da anestesia, dor, pinçamento da sonda.
Ações POI: Monitorar a diurese e volume; - Avaliar pelve do paciente e realizar bladder scan; - Realizar sondagem de alívio, se necessário.
Ações: Medicar o paciente contra a dor; Mudar de posição (se não houver contraindicação); Avaliar a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e drenos nas proximidades da bexiga.

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9
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações gastrointestinais: CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?

A

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico, imobilidade prolongada no leito, quadro inflamatório, exposição e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o medo da dor. Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou não de dor, desconforto abdominal e
flatulência.
Ações:
- Movimentação no leito, deambulação precoce, ingestão de líquidos e aceitação de alimentos ricos em fibras. A aplicação de calor na região abdominal e a orientação, ao paciente, para que degluta menos ar ao beber ou ingerir alimentos pode ajudar no retorno do movimento peristáltico e diminuir o acúmulo de gases.
- Promover sua privacidade para que possa eliminar os gases.
- Evitar opioides em excesso.
- Administrar medicações laxantes ou antiflatulentos.

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10
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Sede?

A

Provocada pela ação inibidora da atropina, perdas sanguíneas e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório, sudorese e hipertermia.
Ações:
A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação (alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese), manter a hidratação por via oral e, nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral, umidificar os lábios e a boca, realizar higiene oral e manter hidratação endovenosa.

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11
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações vasculares: HEMORRAGIA?

A

HEMORRAGIA
Ações
- Controlar SSVV e saturação de O2;
- Posicionamento adequado de acordo com possibilidade;
- Supressão do sangramento(compressão dos vasos ou tecidos quando possível);
- Cateterismo vesical para monitorar DU;
- Administrar medicamentos e soluções incluindo hemoderivados;
- Coleta e amostra de exames (Hb, Ht).

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12
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações vasculares: CHOQUE?

A

CHOQUE
Estado inadequação circulatória grave(condições orgânicas e fisiológicas que impossibilitam a manutenção do debito cardíaco capaz de atender as necessidades metabólicas do organismo.
- Choque hipovolêmico: relacionado a grande hemorragia.
- Choque séptico: infecção.
- Choque cardiogênico: insuficiência cardíaca.
- Choque neurogênico: alterações neurológicas e vasodilação periférica.
- Choque anafilático: alergia a medicações.
Manifestações:
- Importante hipotensão arterial, baixo débito cardíaco (exceto no choque séptico);
- Hipoperfusão tecidual;
- Importante hipóxia;
- Baixo débito urinário (oligúria);
- Taquicardia (inicial) e bradicardia (achados no choque tardio);
- Pulso filiforme;
- Alterações importante do nível de consciência.
Ações:
- Decúbito dorsal ao nível da cabeça ou pés elevados
- Permeabilidade das vias aéreas
- Avaliar dinâmica ventilatória
- Realizar rigoroso balanço hídrico
- Monitorizar sinais vitais
- Manter cliente aquecido

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13
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Deiscência?

A

Abertura total ou parcial da incisão cirúrgica provocada por infecção, rompimento da sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional precário do cliente.
Ação:
- Curativo conforme necessidade com lavagem ou irrigação do local com solução fisiológica, podendo haver a necessidade de o cliente revisar os pontos cirúrgicos.
- Todos os curativos com saída de secreções (purulenta, sanguinolenta) devem ser do tipo fechado.
- Nos casos de sangramento, indica-se o curativo compressivo.

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14
Q

Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Infecção da ferida
cirúrgica?

A

Presença de secreção purulenta que varia de clara inodora a pus espesso com odor fétido, com a presença ou não de necrose nas bordas da ferida.
Prevenção:
- Preparo pré-operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção.
- Cuidados com os curativos durante o banho e efetuar a troca sempre que estiver sujo.

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14
Q

Tempos Cirúrgicos: O que é Diérese?

A

Dividir, separar ou cortar os tecidos. Materiais: bisturi; bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser.

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15
Q

Tempos Cirúrgicos: O que é Hemostasia?

A

Coibir o extravasamento sanguíneo no período intraoperatório, consequente ou não à secção tecidual ou visceral, de modo a manter limpo o campo operatório e evitar a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favoreçam a infecção.
Hemostasia temporária: realizada por pinçamento, garroteamento, tamponamento compressivo, ação farmacológica, parada circulatória com hipotermia ou oclusão endovascular. Materiais: pinças (Kelly, Halsted e Rochester); materiais para garroteamento (faixa de Smarch; manguito pneumático; torniquete).
Hemostasia definitiva: ligadura, cauterização ou angiotripsia.

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16
Q

Tempos Cirúrgicos: O que é Exérese?

A

Tempo cirúrgico em que é realizada a cirurgia propriamente dita. Remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, com vistas ao diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência. Materiais: Pinça Adison, Babcok e Collin.

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17
Q

Tempos Cirúrgicos: O que é Síntese?

A

Aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura. Materiais: agulha de sutura, porta-agulha (Mayo, Hegar, Mathieu), fios.

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18
Q

Quais são os Os parâmetros básicos de um monitor cardíaco?

A

Os parâmetros básicos de um monitor cardíaco são: Frequência respiratória, Oximetria de pulso,
Frequência cardíaca, Temperatura, Pressão arterial não invasiva.

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18
Q

Quanto à Duração da cirurgia (Porte da Cirurgia): Qual é o tempo do Porte I?

A

Cirurgias com tempo de duração de até 2 horas.
Ex.: rinoplastia, hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina.

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19
Q

Quanto à Duração da cirurgia (Porte da Cirurgia): Qual é o tempo do Porte II?

A

Cirurgias que duram de 2 a 4 horas.
Ex: histerectomia, colecistectomia convencional, prostatectomia radical.

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20
Q

Quanto à Duração da cirurgia (Porte da Cirurgia): Qual é o tempo do Porte III?

A

Cirurgias que duram de 4 a 6 horas.
Ex: revascularização do miocárdio, colocação de prótese total de quadril, craniotomia.

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21
Q

Quanto à Duração da cirurgia (Porte da Cirurgia): Qual é o tempo do Porte IV?

A

Com tempo de duração acima de 6 horas.
Ex: transplante de fígado.

22
Q

TVP: Qual é a Definição?

A

Formação de coágulo no sistema venoso profundo, com obstrução parcial ou oclusão, ocorrendo principalmente nas extremidades inferiores (80 a 95%).

23
Q

TVP: Qual é a Fisiopatologia – Tríade de Virchow?

A
  • Estase venosa: idade, imobilização ≥3 dias ou inatividade física como em pósoperatório, acidente vascular encefálico, fratura de quadril ou joelho, cirurgia geral de grande porte (> 45min, aumentando o risco quanto mais longo for o procedimento), traumatismo grave, lesão da medula espinal com paresia de membro, imobilização de extremidades com aparelhos gessados ou órteses, viagem prolongada em área confinada, gravidez, insuficiência cardíaca congestiva, varizes, DPOC e queimaduras
  • Lesão endotelial: idade avançada (a partir dos 40 anos, dobrando o risco a cada década), tabagismo, antecedente trombembólico conhecido, traumatismos, cirurgias e cateteres venosos
  • Hipercoagulabilidade: Câncer; Gravidez; Contraceptivos orais; Deficiência de proteína C; Deficiência de proteína S; Síndrome do anticorpo antifosfolipídio; Deficiência de antitrombina III; Policitemia; Septicemia, obesidade
24
Q

Perioperatório: O que é o Transoperatório?

A
  • recebido no CC até sua saída da Sala de Operações (SO).
24
Q

Perioperatório: O que é o Intraoperatório?

A
  • Início ao final da anestesia.
24
Q

Perioperatório: O que é o Pré-operatório?

A
  • Mediato - indicação até 24h antes da cirurgia
  • Imediato - 24 horas antes da cirurgia até a chegada no CC
25
Q

Perioperatório: O que é o Pós-operatório?

A
  • Imediato - (SRPA + 24h após a cirurgia)
  • Mediato- depois das 24 h da cirurgia até a alta.
  • Tardio – varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico.
26
Q

Áreas do Centro Cirúrgico: O que é a Não-restritas (irrestritas)?

A

A circulação de pessoas é livre, de modo que não exigem cuidados especiais nem uso de uniforme privativo. Ex: elevadores, corredores externos que levam ao CC, vestiários, local de transferência de macas, sala de espera de
acompanhantes).

27
Q

Áreas do Centro Cirúrgico: O que é a Semirrestritas ou limpa?

A

Permitem a circulação de pessoal e de equipamentos, de modo que não interfira no controle e na manutenção da assepsia cirúrgica.
Uso de uniforme privativo e de propés ou calçados adequados. Ex: secretaria, copa, salas de conforto e de guarda de equipamentos.

27
Q

Áreas do Centro Cirúrgico: O que é a Restritas?

A

São as que têm limites definidos para a circulação de pessoal e de equipamentos, onde se deve empregar rotinas próprias para controlar e manter a assepsia local.
Uso de uniforme privativo + máscaras que cubram a boca e o nariz.
Ex: salas cirúrgicas, antessalas, lavabos e corredores internos

27
Q

Como é a PROFILAXIA ANTIMICROBIANA?

A
  1. Indicação apropriada;
  2. Determinar antimicrobiano eficaz na profilaxia;
  3. Administrar dose efetiva 60 minutos antes da incisão cirúrgica.
    Vancomicina e Ciprofloxacina: iniciar infusão 1 a 2 horas antes da incisão;
  4. Avaliar o risco de toxicidade, desenvolvimento de resistência e custo do antibiótico antes da indicação da profilaxia antimicrobiana.
    5.Escolher o antimicrobiano menos tóxico e o de menor custo entre os de igual eficácia;
    6.A profilaxia antibiótica não deve ser estendida por mais de 24 horas;
    Pacientes alérgicos aos beta-lactâmicos → clindamicina 600mg IV de 6/6h ou vancomicina 15mg/kg IV de 12/12h para cobertura para Gram positivos.
    Se tiver indicação de cobertura para Gram negativos, pode-se utilizar ciprofloxacina 400mg IV ou Gentamicina 240mg IV.
    ➢Nas cirurgias cardíacas é recomendado Cefuroxima.
    ➢As ginecológicas Cefazolina,
28
Q

Como deve ser o MANEJO HEMODINÂMICO: PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CHOQUE?

A
  • Monitorização minimamente invasiva do débito cardíaco - Sensor Flo-Trac®; Considerar plataforma EV1000®/PreSep® (SvcO2), especialmente em PO cirurgia minimamente invasiva.
  • Alternativa: Monitorização com Cateter de Swan Ganz e monitor HemoSphere/Vigilance.
  • Instituir tratamento abaixo para atingir as seguintes metas hemodinâmicas:
    ❑ PAS 100-130mmHg e PAM > 60 mmHg
    ❑ IC > 2,5 L/min/m2
    ❑ Diurese > 1mL/kg/h
    ❑ Sinais clínicos de adequada perfusão tecidual
    ❑ VVS < 13%
    ❑ SvcO2 > 70% (Swan-Ganz 65%)
  • Provas de volume (goal directed fluid therapy): Observar responsividade a volume (i.e. aumento de 10-15% no IC após expansão volêmica); Se não responsivo a volume, considerar uso de inotrópico e/ou vasopressor.
  • Inotrópico (dobutamina): Iniciar/ajustar se baixo débito cardíaco e metas hemodinâmicas inadequadas, não responsivas a volume.
  • Vasopressor (noradrenalina): Iniciar/ajustar se hipotensão não responsiva a volume.
  • Transfusão de Hemácias: Se metas hemodinâmicas inadequadas e Hb < 8 g/dL (individualizar se 8-10 g/dL).
  • Piora hemodinâmica/choque: Considerar ecocardiograma + ECG + RX tórax + reavaliação laboratorial de urgência e comunicar equipe cirúrgica.
  • Evitar hipervolemia: Evitar repor volume adicional em pacientes não responsivos. Após 24h, considerar furosemida se sinais de hipervolemia.
29
Q

O que é o Balão Intra-Aórtico (BIA)?

A

O BALÃO é utilizado como meio de suporte hemodinâmico em doentes com falência cardíaca real, ou potencial (profilático) e demonstra eficácia em patologias que afetam o ventrículo esquerdo (ARGULHO et al., 1999).

29
Q

Quais são os PRINCIPAIS OBJETIVOS DA UTILIZAÇÃO DO BIA?

A
  • Aumentar o suprimento de oxigênio para o miocárdio
  • Reduzir o trabalho do ventrículo esquerdo
  • Melhorar o débito cardíaco
  • Aumentar a pressão de perfusão das artérias coronárias durante a diástole
29
Q

Quais são os CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE O USO DO BIA?

A

Durante o uso do BIA a enfermagem deve estar atenta para
➢ O correto posicionamento dos eletrodos de eletrocardiograma (ECG), já que estes irão coordenar a ciclagem do BIA (inflar e desinflar);
➢ Observar a cor, temperatura e pulso do membro;
➢ Observar a administração do anticoagulante prescrito pelo médico, já que a trombose pode ser uma das complicações no uso do balão.
➢ Posicionamento do paciente no leito - cabeceira da cama não deve ultrapassar 45°, manter o paciente em decúbito dorsal e o membro precisa permanecer o mais imóvel possível;
➢ Higiene corporal é realizada de maneira cuidadosa sem desconectar os eletrodos e alterar o posicionamento do membro em que o cateter esta inserido.

30
Q

Balão intra-aórtico: O que é?

A

O balão intra-aórtico é um dos dispositivos de assistência ventricular mais utilizados em terapia intensiva. Esse dispositivo consiste de um cateter com um balão na sua extremidade distal, que é posicionado na aorta torácica descendente, imediatamente na porção distal do ponto onde se origina a artéria subclávia esquerda

30
Q

Balão intra-aórtico: Como é o Funcionamento?

A

Efeitos são devidos ao aumento da oferta de O2 ao miocárdio e melhora da perfusão diastólica, bem como pela redução no consumo de oxigênio, devida à redução na pós-carga VE Partes do dispositivo: cateter, console (fonte capaz de gerar a pressão positiva destinada a inflar o balão e, em seguida gerar a pressão negativa destinada a esvaziar o balão) e gases (dióxido de carbono ou hélio).
O princípio de funcionamento da bomba consiste em disparar o início do ciclo do balão, com sua insuflação sincronizada com a onda R do complexo QRS. O balão é desinflado no início da diástole, ou seja, simultaneamente ao fechamento da valva aórtica.

31
Q

Balão intra-aórtico: Qual é a Localização do balão?

A

aorta descendente

32
Q

Balão intra-aórtico: Quais são as Indicações?

A

choque cardiogênico e/ou falência VE,PO de cirurgias cardíacas; pacientes que aguardam transplante cardíaco, falência cardiovascular induzida por drogas, choque séptico e oclusão da artéria relacionado ao IAM

33
Q

Balão intra-aórtico: Quais são as Contraindicação?

A

Dissecção aórtica; Insuficiência aórtica severa; Doença vascular periférica; Lesão cerebral irreversível; Aneurisma abdominal e/ou aórtico; Calcificação aorto-ilíaca severa ou doença vascular periférica; Inserção sem bainha em pacientes com obesidade severa e muitas cicatrizes no local de inserção

34
Q

Balão intra-aórtico: Qual é o Local de punção?

A

Artéria femoral, na artéria ilíaca, por inserção transaxilar ou transtorácica.

35
Q

Balão intra-aórtico: Quais são as Complicação?

A

Lesão vascular, sangramento, isquemia do membro e infecção.

36
Q

Balão intra-aórtico: Quais são os Cuidados de enfermagem?

A

Monitorar os SSVV, debito cardíaco e urinário, coloração e perfusão tecidual.
Preparo do kit transdutor de pressão, montando com SF 0,9 % com 1 ml de Heparina (prevenindo a coagulação do sistema e cateter);
Observar Nível de consciência; Padrão respiratório;
Manter MI restrito (evitar fletir o membro da inserção do BIA);
Verificação dos pulsos periféricos de 2/2 h;
Observação da coloração e temperatura dos MMII a cada 2 horas; Troca do curativo da inserção do cateter.
Realização de discreta lateralização do decúbito com ângulo máximo de 45º (sempre mantendo o membro inferior da inserção do cateter sem fletir, melhorando a lombalgia e prevenindo as lesões de pele).
Realizar ausculta abdominal de 4/4 horas (buscando prevenir isquemia mesentérica)

37
Q

Como deve ser o A placa dispersiva do bisturi elétrico?

A

Não deve ser posicionado, adjacente a eletrodo de ECG e cabo, locais onde pode ocorrer acúmulo de líquidos, implantes de metais, dobras de pele, protuberâncias ósseas, excesso de pelos etc.
Em caso de uso com monitores de ECG, é aconselhável que a placa neutra fique posicionado conforme o
desenho Quando da monitoração com eletrodos de ECG, deve-se tomar cuidado em aplicação na região
coronária.
Mantenha o cabo da placa neutra e do eletrodo ativo mais curto possível e sem entrar em contato com o
cabo de ECG.

38
Q

Cuidados - Uso do Bisturi Elétrico: Como colocar a placa dispersiva?

A
  • Quando o paciente estiver na posição definitiva para cirurgia;
  • Em área limpa sem pelos e seca;
  • No local mais próximo da cirurgia e no mesmo lado;
  • Deve ser colocada em ampla massa muscular, evitando-se saliências ósseas e próteses metálicas.
38
Q

Cuidados - Uso do Bisturi Elétrico: Como usar o bisturi elétrico?

A

Aplicar gel condutor na placa neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do paciente, conforme orientação do fabricante.
A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do paciente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida.

39
Q

Como é a posição cirúrgica Dorsal ou recubente?

A
  • Deitado de “barriga para cima”
39
Q

Quais são os cuidados com as Feridas com cicatrização por primeira intenção (bordos aproximados por sutura)?

A

1- Recomenda-se permanecer com curativo estéril por 24 h a 48 h, EXCETO se houver drenagem da ferida ou indicação clínica;
2 - O primeiro curativo cirúrgico deverá ser realizado pela equipe médica ou enfermeiro especializado. O enfermeiro poderá realizar o curativo a partir do segundo dia de pós-operatório (PO) ou conforme conduta;
3 - Substituir o curativo antes das 24 h ou 48 h se molhar, soltar, sujar ou a critério médico;
4 - Remover o curativo anterior com luvas de procedimento;
5 - Realizar o curativo com toque suave de SF 0,9% em incisão cirúrgica;
6 - Avaliar local da incisão, se não apresenta exsudato manter as incisões expostas até a remoção da sutura. Nestes casos recomenda-se higienizar as incisões com água e sabão comum durante o banho e secar o local com toalhas limpas e secas;
7 - Registrar o procedimento e comunicar a equipe médica em casos de sangramento excessivo, deiscências e sinais flogísticos.

40
Q

Como é a posição cirúrgica SIMs?

A
  • SIMs - decúbito lateral E com pernas fletidas
40
Q

Como é a posição cirúrgica Fowler?

A
  • Fowler - deitado e cabeceira elevada
41
Q

Como é a posição cirúrgica Genu -Peitoral?

A
  • Genu -Peitoral- joelhos apoiados e peitos apoiados de dorsal
41
Q

Como é a posição cirúrgica Litotomia?

A
  • Litotomia = ginecológica
42
Q

Como é a posição cirúrgica Trendelemburg?

A
  • Trendelemburg - dorsal com membros inferiores elevados
43
Q

Como é a posição cirúrgica Trendelemburg reversa ou proclive?

A
  • Trendelemburg reversa ou proclive - dorsal com a cabeça mais elevada que o MI
44
Q

Como é a posição cirúrgica Posição de Jakkniff?

A
  • Posição de Jakkniff - dorsal com mesa específica para cirurgia = canivete
45
Q

DEFINIÇÕES: O que é ATERECTOMIA?

A

um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que remove placas de gordura que obstruem artérias

45
Q

DEFINIÇÕES: O que é CINECORONARIOGRAFIA?

A

também conhecida como cateterismo cardíaco ou angiografia coronária, é um exame invasivo que permite avaliar o funcionamento do coração e das artérias coronárias.

46
Q

DEFINIÇÕES: O que é BYPASS?

A

tratamento percutâneo de cardiopatias congênitas é realizado através da inserção de um catéter em uma veia ou artéria

47
Q

DEFINIÇÕES: O que é a ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA?

A

é um procedimento indicado para desobstruir as artérias do coração, pois permite remover placas de gordura das artérias coronárias, abrindo as artérias e normalizando o fluxo sanguíneo para o coração. Esse procedimento, também conhecido como angioplastia coronária, é feito através de um cateterismo cardíaco, sendo que normalmente é colocado um stent, que é um dispositivo que ajuda a manter a artéria aberta e evitar que se feche novamente

48
Q

DEFINIÇÕES: O que é a REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO?

A

A Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRVM), também conhecida como bypass coronário ou ponte de safena, é um procedimento cirúrgico que tem como principal objetivo restaurar o fluxo sanguíneo para o miocárdio — a camada muscular do coração — que foi comprometido por uma ou mais artérias coronárias obstruídas. No procedimento de CRVM, o cirurgião utiliza um segmento de um vaso sanguíneo (geralmente uma veia safena do próprio paciente ou a artéria mamária interna) para criar um desvio (ou “bypass”) ao redor da área bloqueada. Este enxerto atua como uma ponte, permitindo que o fluxo de sangue ultrapasse a obstrução, garantindo a irrigação adequada do miocárdio.

49
Q

Quais são OS VALORES NORMAIS DOS PARÂMETROS AVALIADOS NA GASOMETRIA ARTERIAL?

A

➢ pH: 7,35–7,45
➢ pCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35–45 mmHg
➢ Bicarbonato (HCO3): 22–26 mEq/L
➢ pO2 (pressão parcial de oxigênio): 80–100 mmHg
➢ SaO2 (saturação de oxigênio arterial): maior que 95%