SIMULADO - FGV CENTRO CIRÚRGICO Flashcards
Equipamentos – Sala Operatória: Quais são os Equipamentos Fixos?
Foco central;
Negatoscópio;
Sistema de canalização de ar e gases;
Suporte de soro fixo;
Ar condicionados.
Equipamentos – Sala Operatória: Quais são os Equipamentos Móveis?
Mesa cirúrgica e acessórios;
Mesas auxiliares;
Bisturi elétrico;
Aspirador de secreções;
Foco auxiliar;
Banco giratório;
Balde inoxidável com rodízio;
Suportes de braço
Hamper
Escada de dois degraus;
Aparelhos monitores;
Carro ou mesa para material estéreis;
Equipamentos utilizados para ajuda no posicionamento do paciente: coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e talas.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Alteração dos sinais
vitais?
▪ Hipotermia: o cliente deve ser agasalhado e sua temperatura monitorada.
▪ Hipertermia: retirar os cobertores, resfriar o ambiente, aplicar compressas frias nas regiões da fronte, axilar e inguinal e medicar antitérmico, de acordo com a prescrição.
▪ Hipotensão arterial: hidratação rigorosa pela via EV, mantendo-se posição de Trendelemburg - melhorar o retorno venoso.
▪ Avaliar depressão respiratória e bradpneia (FR e Sat O2): administrar O2.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Sonolência?
Característica muito frequente no cliente cirúrgico.
- Avaliação do nível de consciência deve ser sempre verificada mediante alguns estímulos (perguntas, estímulo tátil),
- Alterações podem indicar complicações graves – como, por exemplo, hemorragia interna ou impregnação de anestésicos.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Cefaleia pós-raquianestesia?
- Decúbito baixo em posição supina;
- Hidratação adequada por VO e/ou EV;
- Administração de analgésicos prescritos.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Alterações neurológicas – DOR?
- Afrouxar e/ou trocar os curativos;
- Aliviar a retenção de urina e fezes;
- Mudança de decúbito;
- Apoiar segmentos do corpo em coxins e aplicar compressas frias ou quentes;
- Escurecer o ambiente e diminuir os barulhos, estimulando o cliente a repousar e/ou proporcionar-lhe algo que o distraia, por exemplo, televisão, música ou revistas;
- Administração de medicação
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Soluço?
Espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia.
- Aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação;
- Aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito.
- Orientar o cliente para inspirar e expirar em um saco de papel, porque o dióxido de carbono diminui a irritação nervosa;
- Administrar metoclopramida de acordo com a prescrição médica.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: ATELECTASIA?
ATELECTASIA
Colabamento dos alvéolos pulmonares pela obstrução dos brônquios por tampão mucoso.
Manifestações: taquipneia; dispneia, hipoventilação pulmonar; cianose; agitação, alteração de nível de consciência.
Ações:
- Manutenção da ventilação (artificial);
- Permeabilidade das vias aéreas (aspiração traqueal; posicionamento adequado);
- Estimulação da tosse;
- Exercícios respiratórios;
- Realizar nebulização;
- Mudança de decúbito.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: PNEUMONIA?
PNEUMONIA
Inflamação do parênquima pulmonar (alvéolos) normalmente provocada por um processo infecciosos, geralmente de origem bacteriana (estase pulmonar).
Manifestações: dor torácica; febre; tosse produtiva; calafrios; prostração; eliminação de muco purulento; dispneia.
Prevenção
- Mudança de decúbito;
- Promoção de expectoração.
Ações
* Administração de medicação;
* Higiene corporal;
* Estimular ingesta hídrica;
* Estimular deambulação.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações respiratórias: EMBOLIA PULMONAR?
EMBOLIA PULMONAR
Embolo de gordura de ar ou de coagulo sanguíneo se desloca através da corrente sanguínea até o ramo de um vaso pulmonar(artéria e veias pulmonares) ocasionando obstrução parcial ou total.
Manifestações: dor aguda no peito (comum na fase aguda); dispneia; diaforese; ansiedade; agitação; alterações de nível de consciência podendo levar a morte.
Ações:
- Prevenção do quadro de TEP;
- Exame físico;
- Realizar exercícios ativos ou passivos (contrações musculares ajuda no retorno venoso);
- Utilizar meias compressivas;
- Controlar administração de medicamento (enoxaparina);
- Estimular a deambulação , mudança de decúbito em intervalos regulares.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações
urinárias: INFECÇÃO URINÁRIA?
INFECÇÃO URINÁRIA
Infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo da urina.
Manifestação: hipertermia, disúria e alterações nas características da urina.
Ações: Higiene íntima adequada; Técnica asséptica na passagem da sonda; Utilizar extensões, conectores e coletores esterilizados com sistema fechado de drenagem
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações urinárias: RETENÇÃO URINÁRIA?
RETENÇÃO URINÁRIA
Efeito da anestesia, dor, pinçamento da sonda.
Ações POI: Monitorar a diurese e volume; - Avaliar pelve do paciente e realizar bladder scan; - Realizar sondagem de alívio, se necessário.
Ações: Medicar o paciente contra a dor; Mudar de posição (se não houver contraindicação); Avaliar a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e drenos nas proximidades da bexiga.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações gastrointestinais: CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico, imobilidade prolongada no leito, quadro inflamatório, exposição e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o medo da dor. Como resultado, ocorre retenção de fezes acompanhada ou não de dor, desconforto abdominal e
flatulência.
Ações:
- Movimentação no leito, deambulação precoce, ingestão de líquidos e aceitação de alimentos ricos em fibras. A aplicação de calor na região abdominal e a orientação, ao paciente, para que degluta menos ar ao beber ou ingerir alimentos pode ajudar no retorno do movimento peristáltico e diminuir o acúmulo de gases.
- Promover sua privacidade para que possa eliminar os gases.
- Evitar opioides em excesso.
- Administrar medicações laxantes ou antiflatulentos.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Sede?
Provocada pela ação inibidora da atropina, perdas sanguíneas e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório, sudorese e hipertermia.
Ações:
A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação (alteração no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese), manter a hidratação por via oral e, nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral, umidificar os lábios e a boca, realizar higiene oral e manter hidratação endovenosa.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações vasculares: HEMORRAGIA?
HEMORRAGIA
Ações
- Controlar SSVV e saturação de O2;
- Posicionamento adequado de acordo com possibilidade;
- Supressão do sangramento(compressão dos vasos ou tecidos quando possível);
- Cateterismo vesical para monitorar DU;
- Administrar medicamentos e soluções incluindo hemoderivados;
- Coleta e amostra de exames (Hb, Ht).
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Complicações vasculares: CHOQUE?
CHOQUE
Estado inadequação circulatória grave(condições orgânicas e fisiológicas que impossibilitam a manutenção do debito cardíaco capaz de atender as necessidades metabólicas do organismo.
- Choque hipovolêmico: relacionado a grande hemorragia.
- Choque séptico: infecção.
- Choque cardiogênico: insuficiência cardíaca.
- Choque neurogênico: alterações neurológicas e vasodilação periférica.
- Choque anafilático: alergia a medicações.
Manifestações:
- Importante hipotensão arterial, baixo débito cardíaco (exceto no choque séptico);
- Hipoperfusão tecidual;
- Importante hipóxia;
- Baixo débito urinário (oligúria);
- Taquicardia (inicial) e bradicardia (achados no choque tardio);
- Pulso filiforme;
- Alterações importante do nível de consciência.
Ações:
- Decúbito dorsal ao nível da cabeça ou pés elevados
- Permeabilidade das vias aéreas
- Avaliar dinâmica ventilatória
- Realizar rigoroso balanço hídrico
- Monitorizar sinais vitais
- Manter cliente aquecido
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Deiscência?
Abertura total ou parcial da incisão cirúrgica provocada por infecção, rompimento da sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional precário do cliente.
Ação:
- Curativo conforme necessidade com lavagem ou irrigação do local com solução fisiológica, podendo haver a necessidade de o cliente revisar os pontos cirúrgicos.
- Todos os curativos com saída de secreções (purulenta, sanguinolenta) devem ser do tipo fechado.
- Nos casos de sangramento, indica-se o curativo compressivo.
Principais Complicações Pós-operatórias: Quais são as condutas nos casos de Infecção da ferida
cirúrgica?
Presença de secreção purulenta que varia de clara inodora a pus espesso com odor fétido, com a presença ou não de necrose nas bordas da ferida.
Prevenção:
- Preparo pré-operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção.
- Cuidados com os curativos durante o banho e efetuar a troca sempre que estiver sujo.
Tempos Cirúrgicos: O que é Diérese?
Dividir, separar ou cortar os tecidos. Materiais: bisturi; bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser.
Tempos Cirúrgicos: O que é Hemostasia?
Coibir o extravasamento sanguíneo no período intraoperatório, consequente ou não à secção tecidual ou visceral, de modo a manter limpo o campo operatório e evitar a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favoreçam a infecção.
Hemostasia temporária: realizada por pinçamento, garroteamento, tamponamento compressivo, ação farmacológica, parada circulatória com hipotermia ou oclusão endovascular. Materiais: pinças (Kelly, Halsted e Rochester); materiais para garroteamento (faixa de Smarch; manguito pneumático; torniquete).
Hemostasia definitiva: ligadura, cauterização ou angiotripsia.
Tempos Cirúrgicos: O que é Exérese?
Tempo cirúrgico em que é realizada a cirurgia propriamente dita. Remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, com vistas ao diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência. Materiais: Pinça Adison, Babcok e Collin.
Tempos Cirúrgicos: O que é Síntese?
Aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura. Materiais: agulha de sutura, porta-agulha (Mayo, Hegar, Mathieu), fios.
Quais são os Os parâmetros básicos de um monitor cardíaco?
Os parâmetros básicos de um monitor cardíaco são: Frequência respiratória, Oximetria de pulso,
Frequência cardíaca, Temperatura, Pressão arterial não invasiva.
Quanto à Duração da cirurgia (Porte da Cirurgia): Qual é o tempo do Porte I?
Cirurgias com tempo de duração de até 2 horas.
Ex.: rinoplastia, hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina.