FGV- ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRÍTICO Flashcards

1
Q

(FGV TRF 1 ENF 2024) Um paciente adulto, com insuficiência respiratória, apresenta sinaisesintomas de hipoxemia, como presença de dispneia, taquicardia, confusão mental e cianose. Combase no critério de Berlim, a hipoxemia é classificada como moderada se a relação PaO2/FIO2for:
(A) ≤ 100 mmHg;
(B) > 100 ≤ 200 mmHg;
(C) > 200 ≤ 300 mmHg;
(D) > 300 ≤ 350 mmHg;
(E) > 350 ≤ 375 mmHg.

A

Letra: B

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2
Q

Quais são as competências do enfermeiro na VM?

A

RESOLVE:

Art. 1º No âmbito da equipe de enfermagem, é competência do Enfermeiro a montagem, testagem e instalação de aparelhos de ventilação mecânica invasiva e não-invasiva em pacientes adultos, pediátricos e neonatos.
Art. 2° No contexto do processo de Enfermagem, é competência do Enfermeiro a monitorização, a checagem de alarmes, o ajuste inicial e o manejo dos parâmetros da ventilação mecânica tanto na estratégia invasiva quanto não-invasiva.
§1° O ajuste inicial e manejo dos parâmetros da ventilação mecânica de que trata o artigo 2º desta resolução devem ocorrer sob coordenação médica.
§2° No âmbito da equipe de Enfermagem, constitui procedimento privativo do Enfermeiro a coleta de sangue arterial para fins de monitorização gasométrica e respiratória.
Art. 3° Na montagem, testagem e instalação de aparelhos de ventilação mecânica, é competência do Enfermeiro:
I – a fixação e centralização do tubo traqueal, assim como a monitorização da pressão do cüff (balonete) da prótese em níveis seguros e a averiguação quanto ao seu correto posicionamento;
II – a realização e a avaliação da necessidade de aspiração das vias aéreas nos pacientes sob ventilação mecânica, de acordo com as diretrizes elencadas na Resolução Cofen nº 557/2017;
III – a realização e/ou prescrição dos cuidados em relação ao orifício da traqueostomia e à integridade da pele periestomal;
IV – a realização e/ou prescrição de higiene bucal, incluindo o uso do gluconato de clorexidina 0,12% ou outras soluções antissépticas cientificamente recomendadas, em pacientes sob ventilação mecânica;
V – participar da decisão, da realização e/ou prescrição na Equipe de Enfermagem dos procedimentos relacionados à pronação de pacientes sob ventilação mecânica e aplicação dos cuidados relacionados a prevenção dos incidentes associados;
Art. 4° A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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2
Q

(FGV ENARE ENF 2024) O uso do tubo de duplo-lúmen para ventilação seletiva consiste em ventilar um pulmão mecanicamente, enquanto o outro é ocluído ou exposto ao ar ambiente. Essa técnica é utilizada a fim de permitir a visualização das estruturas intratorácicas e, assim, oferecer excelentes condições cirúrgicas, já que a adequada exposição pulmonar facilita a ressecção e reduzo tempo cirúrgico. As indicações para a ventilação seletiva podem ser divididas em indicações absolutas e indicações relativas. Assinale a opção que apresenta indicações absolutas.
(A) DPOC e pneumotórax.
(B) Pneumonia e Covid-19.
(C) Pneumectomias e lobectomias.
(D) Toracoscopias e reanimação cardiopulmonar.
(E) Presença de hemotórax e fístulas broncopleurais.

A

Letra: C

DEFINIÇÃO: A ventilação seletiva consiste em ventilar um pulmão mecanicamente enquanto o outro é ocluído ou exposto ao ar ambiente. Esta técnica é utilizada a fim de permitir a visualização das estruturas intratorácicas e, assim, fornecer excelentes condições cirúrgicas, já que a adequada exposição pulmonar facilita a ressecção e reduz o tempo cirúrgico
Os métodos de separação dos pulmões já descritos utilizam tubos brônquicos, bloqueadores brônquicos, ou tubos de duplo-lúmen (o mais utilizado, atualmente, na prática cirúrgica)
As indicações absolutas são: presença de hemotórax, hemorragias maciças, cistos unilaterais, fístulas broncopleurais e doenças pulmonares unilaterais. As indicações relativas são: pneumectomias, lobectomias, ressecção de esôfago e toracoscopias
As principais complicações da ventilação seletiva são hipoxemia, hemorragia, instabilidade hemodinâmica, ruptura do brônquio por insuflação excessiva do balonete do tubo de duplo-lúmen, e lesão alveolar por uso de frações inspiradas de oxigênio (FiO2) iguais a 1

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3
Q

O que é a TRAQUEOSTOMIA?

A

Para acesso rápido a via aérea: intubação orotraqueal é a primeira opção, baixa taxa de complicações, relativa facilidade e rapidez. Nas intubações orotraqueais difíceis, o broncofibroscópio facilita o procedimento. Outros métodos emergenciais são: punção cricotireóidea com agulha, máscara laríngea e a cricotireoidostomia. A traqueostomia de urgência está relacionada aos traumas graves da face ou da laringe, após a inalação de gases, tumores da orofaringe, edema das vias aéreas causado por infecção ou procedimentos cirúrgicos, paralisia bilateral das cordas vocais, traqueomalácia localizada e corpo estranho. A maioria das traqueostomias é eletiva, restritas aos pacientes que necessitam de via aérea alternativa, prolongada ou permanente, com a finalidade de evitar as complicações da intubação orotraqueal prolongada. As principais complicações da intubação endotraqueal são: edema de laringe com progressão para estenose e o dano causado na traqueia pelo balonete. A traqueostomia é medida preventiva para evitar as sequelas laríngeas resultantes da intubação orotraqueal prolongada, facilita a remoção de secreções e a manipulação da árvore traqueobrônquica, propicia maior conforto para o doente, protege a via aérea de pacientes com distúrbios neurológicos, impede a aspiração causada pela disfunção laríngea e nos casos de tumores avançados da cabeça e pescoço causadores de obstrução da via respiratória. A traqueostomia pode ser usada como proteção para as anastomoses laríngeas com risco de edema de glote e nas anastomoses traqueais difíceis.
Os benefícios obtidos em pacientes submetidos a ventilação mecânica, são:
a) menor incidência de lesões na laringe em relação a intubação translaringea prolongada;
b) facilitar a limpeza da árvore traqueobrônquica e a higiene oral;
c) diminuir a incidência de estenose subglótica;
d) abreviar e facilitar o desmame do respirador;
e) alimentação por via oral;
f) transferência precoce para a unidade intermediária;
h) propiciar maior conforto, facilitar a mobilização e a comunicação do paciente. Frequentemente, a traqueostomia é realizada eletivamente entre sete e 14 dias, quando a previsãodamanutenção da ventilação mecânica é superior a duas semanas e após a falha do desmame. A traqueostomia está indicada se após 5-7 dias de intubação orotraqueal o paciente apresentapioradoestadohemodinâmico, falência respiratória e/ou multisistêmica. Com frequência, a indicação é individualizada. É precocemente considerada nos pacientes que apresentam gravidade associada ao trauma craniano, doençarespiratória prévia, trauma raquimedular e trauma maxilo-facial. Embora, atualmente sejam situações raras, a indicação consensual para a realização de traqueostomiaimediataestá restrita aos casos de lesões cervicofaciais e nas intubações difíceis após o fracasso das técnicasalternativas.Especialmente em pacientes com lesões neurológicas graves, que comprometemo nível de consciência, atraqueostomia precoce pode ser benéfica.
Existe correlação entre a duração da intubação orotraqueal, não somente com o índice de complicações, mastambém, com a gravidade das lesões causadas na laringe. A traqueostomia permite a transiçãoentreosdiferentes modos de ventilação assistida e o desmame, sem o risco de extubação e de re-intubação. Comparando com a intubação translaríngea, a traqueostomia apresenta múltiplas vantagens:
* Previne lesões laríngeas secundárias a intubação prolongada,
* é mais confortável para os pacientes,
* permite alimentação por via oral e a fala,
* facilita a mobilização e os cuidados de enfermagem. * A traqueostomia dispensa ou diminui a sedação, necessária na intubação orotraqueal,
* facilita e acelera o desmame da ventilação mecânica,
* permite aspirações traqueais efetivas, limpeza da árvore traqueobrônquica
* e diminui a incidência de pneumonias, melhora a higiene oral e reduz o trauma na cavidadeoral. * Outros efeitos benéficos sobre a dinâmica respiratória são: diminuição do espaço morto, doesforçorespiratório, da resistência das vias aéreas e do aumento da complacência pulmonar, favorecendoassimospacientes com reserva pulmonar comprometida. Após cinco a sete dias de traqueostomia, já existe um trajeto traqueocutâneo bemestabelecido, oquefacilitaa reintrodução da cânula e a transferência dos pacientes para unidades de cuidados intermediários. As desvantagens da traqueostomia incluem: deficiência no mecanismo de tosse e da umidificaçãodoarinspirado, favorecendo o acúmulo de secreções

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4
Q

O que é a RESOLUÇÃO COFEN Nº 639/2020?

A

Dispõe sobre as competências do Enfermeiro no cuidado aos pacientes em ventilação mecânica no ambiente extra e intra-hospitalar.

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5
Q

Conceitos importantes em VM: O que é Resistência?

A
  • É a propriedade das vias aéreas em resistir à entrada de ar
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5
Q

Conceitos importantes em VM: O que é Complacência?

A
  • Forma que o parênquima pulmonar consegue acomodar o volume de ar que entra nos pulmões a cada ciclo respiratório
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5
Q

Conceitos importantes em VM: O que é recrutamento?

A
  • Consiste em aumentar a pressão transpulmonar (pressão controlada e PEEP) de modo breve e controlado, com a finalidade de reabertura de alvéolos previamente colapsados
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6
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a prona?

A
  • Posicionamento de pacientes com hipoxemia grave em decúbito ventral. O objetivo da posição é reduzir a pressão hidrostática no pulmão dorsal e, assim, obter melhora da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2), melhora das trocas gasosos e diminuição da lesão pulmonar induzida pela VM.
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7
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o volume corrente expiratório?

A
  • É a quantidade de gás que sai (expiração) dos pulmões a cada ciclo respiratório
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7
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o Volume corrente total?

A
  • É a quantidade de ás que entra (inspiração) e sai (expiração) dos pulmões a cada ciclo respiratório
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7
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a sensibilidade?

A
  • É a força mínima ou “sinalização” que o paciente deve gerar para que o ventilador perceba sua necessidade de respirar
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8
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o volume corrente inspiratório?

A
  • É a quantidade de gás que entra (inspiração) nos pulmões a cada ciclo respiratório
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9
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o volume-minuto?

A
  • É a quantidade de gás que circula em um minuto dentro dos pulmões; nada mais é do que o volume corrente x frequência respiratória
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10
Q

O que é a PRÉ OXIGENAÇÃO?

A
  • A pré-oxigenação visa lavar o nitrogênio da capacidade residual funcional (CRF) do paciente, criando um reservatório nos pulmões comO2 a 100%, aumentando o tempo para que a dessaturação ocorra após a indução de apneia durante a intubação orotraqueal (IOT).
  • Pré-oxigenar todos os pacientes, exceto os agônicos ou em situação de parada cardíaca, com cabeceira elevadaentre25 e 30 graus (semi Fowler) ou posição sentadacomO2a100% por três a cinco minutos antes da intubação.
  • Pré-oxigenar pacientes com doença pulmonar subjacente e hipoxemia severa (PaO2 /FiO2 < 150mmHg) ou obesidade grau 3, com ventilação não invasiva (VNI) sempre que disponível.
  • Monitorizar o paciente com oximetria de pulso, capnografia, monitor cardíaco (FC, pressão arterial, ECG).
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10
Q

O que é a OXIGENAÇÃOAPNEICA?

A
  • Oxigenação apneica é a administração de O2duranteafase apneica da intubação com sequência rápida, aplicada com uma cânula nasal padrão (O2a5L/min)sob o dispositivo principal de pré-oxigenação. Quando a máscara de pré-oxigenação é retirada para laringoscopia, a cânula nasal permanece no local com fluxo aumentado para 15L/min. Esta técnica visa reduzir o risco de hipoxemia grave durante o período apneico da intubação, principalmente em situações de laringoscopia prolongada, em pacientes com via aérea difícil anatômica e/ou fisiológica antecipada. (retrognatia, macroglossia, trauma facial, obesidade)
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11
Q

Como é a PREVENÇÃO DE PAV em VM?

A
  • Indicação e cuidados com os umidificadores;
  • Indicação e cuidados com o sistema de aspiração (troca 72h)
  • Evitar a extubação não programada (acidental) e reintubação;
  • Monitorizar a pressão de cuff (18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O);
  • Cuidados com inaladores e nebulizadores (troca a cada 24h).
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12
Q

SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA: Quais são os Sistemas de Baixo Fluxo?

A

Fornecem oxigênio suplementar às vias aéreas diretamente com fluxos de 8 l/min. ou menos. Como o fluxo inspiratório de um indivíduo adulto é superior a este valor, o oxigênio fornecido por este dispositivo de baixo fluxo será diluído com o ar, resultando numa FiO2 baixa e variável. Estes sistemas incluem a cânula nasal, o cateter nasal e o trans-traqueal.

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13
Q

SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA: Quais são os Sistemas de Alto Fluxo?

A

Os sistemas de alto fluxo fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim asseguram uma FiO2 conhecida. Máscara de Venturi - é um sistema de alto fluxo, no qual o oxigênio passa por um orifício sob pressão, causando aspiração do ar ambiente para o interior da máscara. Desta forma, o paciente respira a mistura de ar ambiente mais oxigênio. Pela máscara de Venturi são fornecidas diferentes concentrações de O2 controladas por meio de diluidores codificados em seis cores para diferentes concentrações de 24%, 28%, 31%, 35%, 40%, 50%. Esse sistema é mais comumente usado por pacientes que devem evitar altos níveis de oxigênio, por exemplo, aqueles com DPOC, ou pacientes com risco de desenvolver hipercapnia devido à administração de oxigênio.

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13
Q

O que é a capnografia?

A
  • é uma técnica não invasiva que fornece informações sobre a produção de CO2, perfusão pulmonar e ventilação alveolar, padrões de respiração e eliminação de CO2 do circuito do aparelho e ventilador pulmonar.
  • Nos gases expirados, a capnografia indica a quantidade de CO2 que é eliminada dos pulmões para o equipamento. Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos tecidos e transporte de CO2 para os pulmões pelo sistema circulatório
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14
Q

O que o ACLS 2019 diz sobra a capnografia?

A
  • Use capnografia onda quantitativa quando possível
  • Pressão parcial normal de CO2 situa-se entre 35 a 40 mmHg
  • RCP de alta qualidade deve produzir um CO2 entre 10 a 20 mmHg;
  • ETCO2 < 10 mmHg após 20 minutos de RCP para um individuo entubado, então você pode considerar para tentativas de reanimação
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14
Q

Qual é a indicação da capnografia?

A
  • Confirmação do posicionamento do tubo traqueal;
  • Monitorização ventilatória complementar de pacientes com via aérea definitiva instalada
  • Auxilio prognóstico e de monitorização da qualidade de ressuscitação cardiopulmonar e de retorno à circulação espontânea
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15
Q

Como é a confirmação da posição traqueal do tubo seja feita com uso de capnógrafo?

A
  • A confirmação da posição traqueal do tubo seja feita com uso de capnógrafo, preferencialmente de onda contínua, pela persistência de onda quadrada por pelo menos cinco a sete ventilações, mesmo no caso de ressuscitação cardiopulmonar.
  • Que o capnógrafo colorimétrico não seja utilizado para confirmação de posicionamento de tubo em situação de parada cardíaca.
  • A incapacidade de detectar dióxido de carbono exalado sustentado deve levar à confirmação laringoscópica ou broncoscópica imediata da posição do tubotraqueal e/ou reintubação.
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16
Q

9.(FHEMIG ENF UTI 2023) No monitoramento do ciclo respiratório de um ventilador mecânico, o parâmetro que corresponde à pressão de acomodação dos alvéolos no final da inspiração (pressão inspiratória final), é denominado
(A) drive pressure.
(B) pressão de platô.
(C) volume corrente.
(D) fração inspirada de oxigênio.
(E) pico de pressão inspiratório (PIP).

A

Letra: B

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17
Q

Quais são as fases do ciclo ventilatório?

A

1 - Fase inspiratória;
3 - Fase expiratória;
4 - Disparo —> Momento de inicio da fase inspiratória;
2 - Ciclagem —> Momento que termina a fase inspiratória e começa a fase expiratória
Platô - Limite —> Variável que vai controlar a amplitude do fluxo aéreo durante a entrega do volume corrente

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18
Q

Conceitos importantes em VM: O que é Drive respiratório?

A
  • Representa o estímulo do centro respiratório, ou seja, o comando cerebral dado para a musculatura. Alterações do drive respiratório podem ser observados nos padrões anormais de respiração: Chyne-Stokes, Kussmaul, Biot
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19
Q

Conceitos importantes em VM: O que o Trabalho muscular respiratório?

A
  • Gasto energético - diafragma, músculos intercostais internos e externos, e acessórios
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20
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a pressão de pico?

A
  • Ponto mais alto de pressão atingido na via aérea durante o ciclo
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21
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a pressão platô?

A
  • Estresse que exerce a parede dos alvéolos
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22
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o PEEP?

A
  • Pressão positiva no final da expiração
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23
Q

Conceitos importantes em VM: O que é o auto- PEEP ou PEEP intrínseca?

A
  • Pressão ou estresse gerados de forma patológica pelo volume de ar aprisionado nos alvéolos
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24
Q

Conceitos importantes em VM: O que é PEEP ou PEEP extrínseca?

A
  • Pressão positiva que o ventilador mecânico exerce ao fim da expiração. Tem como funções bsicas: expansão alveolar, melhora da troca gasosa, da oxigenação pelo miocárdio pela redução do fluxo coronariano, diminuindo a demanda celular
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25
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a relação inspiração/expiração?

A
  • Fração entre os tempos inspiratórios e expiratórios, durante o ciclo respiratório?
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26
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a Fração inspirada de Oxigênio (FIO2)?

A
  • Contração ou teor de oxigênio ofertado ao paciente
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27
Q

Conceitos importantes em VM: O que é a Toxicidade relacionada com o oxigênio?

A
  • Efeitos adversos ao uso de altas concentrações de oxigênio (FIO2 > 0,60 ou 60%)
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28
Q

Quais são os cuidados com a VM?

A

Não realizar troca rotineira do circuito do ventilador mecânico, somente quando apresentar sujidade visível, dano ou ventilação prolongada (> 30 dias).
É competência do enfermeiro a fixação e centralização do tubo traqueal nos pacientes intensivos, bem como a avaliação diária do fixador e a troca do ponto de apoio do tubo, afim de prevenir lesões orais, nas comissuras bucais e de face. Além disso, a enfermagem participa da decisão de contenção dos membros superiores. É imprescindível realizar a medida de introdução do cateter de sucção fechado na via aérea, a fim de evitar lesão traqueal. O uso de cateteres de sucção fechados deve ser considerado (vm acima de 48ou72horas),visto que é uma forma de prevenir infecções e evitar o desrecrutamento pulmonar. A troca do dispositivo deve ser a cada sete dias ou em caso de dano no material. Antes de proceder a fixação do tubo endotraqueal, é ideal observar e registrar a medida (em centímetros) deste dispositivo na comissura labial para controle do posicionamento e cálculo de inserção do cateter de sucção fechado.

28
Q

(FGV SEAD AP 2023 ENF) Um paciente adulto, com pneumonia, apresenta ventilação normal, alteração na relação ventilação/perfusão (V/Q), shunt, PaO2 = 58 mmHg e PaCO2 normal, é classificado com Insuficiência Respiratória Aguda
A) tipo I
B) tipo II.
C) tipo III.
D) tipo IV.
E) tipo V

29
Q

O que é DIFUSÃO - PERFUSÃO?

A
  • A troca gasosa adequada depende de uma razão de ventilação-perfusão (V/Q) adequada.
  • Difusão- refere-se ao processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são trocados na interfacear-sangue.
  • Perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo real através da circulação pulmonar.
  • Espaço morto fisiológico (vias de condução) epatológico- porção da árvore traqueobrônquica que não participa na troca gasosa – tem ar e não tem sangue.
  • Shunt: tem sangue e não tem ar
29
Q

O que é a IRPA TIPO 1?

A
  • IRPA TIPO 1 – HIPOXÊMICA (PaO2 menor que60) : DISTURBIO V/Q, DISTURBIO DE DIFUSÃO, shunt pulmonar direito-esquerdo
30
Q

O que é IRPA TIPO 2?

A
  • IRPA TIPO 2 – HIPERCÁPNICA (PaO2MENORQUE60 E PaCO2 MAIOR QUE 50): HIPOVENTILAÇÃO,AUMENTO DO ESPAÇO MORTO, AUMENTODOGÁSCARBÔNICO, INDUZIDA POR OXIGÊNIO (paciente DPOC faz vasoconstrição e efeito Haldane –a hemácia com muito O2 libera mais facilmente CO2.)
31
Q

(FGV TJRO 2021 ENF) Para que as trocas gasosas ocorram de forma adequada, é necessário que haja equilíbrio entre a capacidade de ventilação alveolar e o fluxo sanguíneo no capilar pulmonar, denominado equilíbrio ventilação/perfusão. A situação em que a perfusão ocorre normalmente, mas não há ventilação satisfatória, é denominada:
(A) shunt pulmonar;
(B) ventilação-minuto;
(C) efeito espaço morto;
(D) capacidade vital forçada;
(E) fluxo expiratório forçado.

31
Q

Como é a Aspiração Traqueal (POTTER 9ED)?

A
  • Realize aspiração traqueal através de uma via aérea artificial, como uma sonda endotraqueal (ET) ou de traqueostomia.
  • O tamanho de um cateter deve ser o menor possível, porém grande o suficiente para remover as secreções. A recomendação é que tenha quase metade do diâmetro interno da sonda.
  • Nunca aplique a pressão de aspiração ao introduzir o cateter para evitar traumatizar a mucosa do pulmão. * Assim que você inserir um cateter pela distância necessária, mantenha a pressão de aspiração entre 120 e 150 mmHg (AARC, 2010a) até a retirada.
  • Aplique a aspiração Intermitente apenas enquanto retira o cateter.
  • Girar o cateter aumenta a remoção das secreções que aderiram às laterais da via aérea.
  • A prática da instilação de soro fisiológico nas vias aéreas artificiais para melhorar a remoção de secreção pode ser prejudicial e não é recomendada.
  • Estudos clínicos comparando os resultados de aspiração após a instilação de soro fisiológico com aspiração padrão não mostraram quaisquer resultados clínicos ou significativos Calce luvas estéreis e siga as Precauções‑ Padrão durante o procedimento de aspiração.
  • A aspiração fechada envolve o uso de um cateter de aspiração estéril reutilizável que é envolto em uma bainha de plástico para protegê‑lo entre sessões de aspiração. A aspiração fechada é mais frequentemente usada em pacientes que necessitam de ventilação mecânica invasiva para apoiar seus esforços respiratórios, pois permite a distribuição contínua de oxigênio enquanto aspiração é executada e reduz o risco de dessaturação de oxigênio. Embora luvas estéreis não sejam utilizadas neste procedimento, as luvas não estéreis são recomendadas para evitar o contato com respingos de excreções corporais
31
Q

O que é VNI (VMNI)?

A
  • A ventilação não invasiva (VNI) é definida como o fornecimento de assistência ventilatória sem o uso de uma via aérea artificial invasiva.
  • A principal vantagem da VNI é evitar complicações associadas à intubação e à ventilação mecânica invasiva (VMI). Ao evitar a intubação, a VNI deixa as vias aéreas superiores intactas, preserva as defesas das vias aéreas e, durante os intervalos, permite que os pacientes comam, vocalizem normalmente e expectorem secreções das vias aéreas.
  • A principal desvantagem da VNI é o retardo da intubação nos pacientes nos quais o método falha, precoce ou tardiamente, causando aumento de morbimortalidade. AVNI pode ser aplicada utilizando diferentes interfaces e modalidades de ventilação, resultando em diferentes efeitos fisiológicos.
32
Q

O que são as TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL (Brunner)?

A
  • Se torna necessário quando os rins não são mais capazes de remover produtos de degradação, de manter os eletrólitos e de regular o equilíbrio hídrico.
  • A necessidade de terapia de substituição pode ser aguda (a curto prazo) ou crônica (a longo prazo). As principais terapias de substituição renal incluem os vários tipos de diálise e o transplante renal. Os tipos de diálise incluem a hemodiálise, a TSR Contínua e a Diálise Peritoneal
  • A diálise aguda ou urgente é indicada quando existem níveis altos e crescentes de potássio sérico, sobrecarga hídrica ou edema pulmonar iminente; acidose crescente; pericardite; e uremia avançada Pode ser também utilizada para remover determinados medicamentos ou toxinas (envenenamento ou superdosagem de medicamentos) do sangue ou para o edema que não responde a outro tratamento, coma hepático, hipopotassemia, hipercalcemia, hipertensão e uremia.
  • A diálise crônica ou de manutenção é indicada na DRC avançada e na DRT nas seguintes circunstâncias: presença de sinais e sintomas urêmicos que afetam todos os sistemas orgânicos (náuseas, vômitos, anorexia grave, letargia crescente, confusão mental), hiperpotassemia, sobrecarga hídrica, que não responde aos diuréticos e à restrição hídrica, e falta generalizada de bem-estar.
  • O atrito pericárdico, que indica a presença de pericardite urêmica, constitui uma indicação urgente para diálise em clientes com insuficiência renal
33
Q

O que é a Hemodiálise (Brunner)?

A
  • Se torna necessária para os que necessitam de diálise a curto prazo, durante alguns dias a semanas,
    até a recuperação da função renal, bem como em clientes com DRC avançada que necessitam de terapia de substituição renal a longo prazo ou permanente.
  • A hemodiálise evita a morte, porém não cura a doença renal, nem compensa a perda das atividades endócrinas ou metabólicas dos rins.
  • A hemodiálise tem por objetivo extrair as substâncias nitrogenadas tóxicas do sangue e remover o excesso de líquido.
  • O dialisador (também conhecido como rim artificial) é uma membrana semipermeável sintética através da qual o sangue é filtrado para remover toxinas urêmicas e uma quantidade desejada de líquido.
  • A hemodiálise se baseia nos princípios de difusão, osmose e ultrafiltração
  • As toxinas e os produtos de degradação no sangue são removidos por difusão – isto é, deslocam-se de uma área de maior concentração no sangue para uma área de menor concentração no dialisado.
  • O dialisado é uma solução que circula através do dialisador, composta de todos os eletrólitos em suas concentrações extracelulares ideais.
  • O nível de eletrólitos no sangue do cliente pode ser controlado por meio de um ajuste apropriado dos eletrólitos na solução do dialisado.
  • A membrana semipermeável impede a difusão de moléculas grandes, como eritrócitos e proteínas.
  • O excesso de líquido é removido do sangue por osmose, em que a água se move de uma área de baixo
    potencial de concentração (o sangue) para uma área de alto potencial de concentração (o banho do dialisado).
  • Na ultrafiltração, o líquido se move sob alta pressão para uma área de menor pressão. Esse processo é muito mais eficiente do que a osmose na remoção da água e é realizado pela aplicação de pressão negativa ou de uma força de sucção à membrana de diálise.
  • Como os clientes portadores de doença renal que exige diálise em geral são incapazes de excretar água, essa força é necessária para remover o líquido, a fim de obter um equilíbrio hídrico.
  • O sistema tampão do organismo é mantido utilizando-se um banho de dialisado, constituído de bicarbonato(mais comum) ou acetato, que é metabolizado para formar bicarbonato.
  • Administra-se o anticoagulante heparina para impedir a coagulação do sangue no circuito extracorpóreo de diálise.
  • O sangue limpo é devolvido ao organismo com a meta de remover água, equilibrar os eletrólitos e controlar a acidose.
  • Os dialisadores são dispositivos de fibras ocas contendo milhares de minúsculos tubos capilares, que transportam o sangue através do dialisador.
  • Os tubos são porosos e atuam como membrana semipermeável, possibilitando a passagem de toxinas, líquido e eletrólitos pela membrana.
  • O fluxo constante da solução mantém o gradiente de concentração para facilitar a troca dos resíduos do sangue através da membrana semipermeável para a solução do dialisado, no qual são removidos e descartados. O acesso ao sistema vascular do cliente deve ser estabelecido para possibilitar a remoção, a limpeza e o retorno do sangue ao sistema vascular do cliente, em rápidas taxas de 300 a 800 mℓ/min.
34
Q

Como é o TRATAMENTO CONSERVADOR DA DRC (SBN)?

A
  • Consiste em todas as medidas clínicas (remédios, modificações na dieta e estilo de vida) que podem ser utilizadas para retardar a piora da função renal, reduzir os sintomas e prevenir complicações ligadas à doença renal crônica. Apesar dessas medidas, a doença renal crônica é progressiva e irreversível até o momento. Porém, como tratamento conservador é possível reduzir a velocidade desta progressão ou estabilizar a doença. * Esse tratamento é iniciado no momento do diagnóstico da doença renal crônica e mantido a longo prazo, tendo um impacto positivo na sobrevida e na qualidade de vida desses pacientes.
  • Quanto mais precoce começar o tratamento conservador maiores chances para preservar a função dos rins por mais tempo. Quando a doença renal crônica progride até estágios avançados apesar do tratamento conservador, o paciente é preparado da melhor forma possível para o tratamento de diálise ou transplante.
  • Algumas dessas medidas serão usadas em todos os pacientes, enquanto outras só serão usadas em casos especiais, por isso a avaliação é essencial para definir quais as recomendações devem ser feitas em cada paciente. As principais estratégias usadas no tratamento conservador:
  • Controle adequado da pressão arterial
  • Controle adequado da glicemia
  • Interrupção do tabagismo
  • Tratamento da dislipidemia
  • Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria)
  • Uso de medicações que melhorem os sintomas
  • Tratamento da anemia
  • Tratamento dos distúrbios ósseos e minerais associados à doença renal crônica
  • Tratamento da acidose no sangue
  • Tratamento do aumento do potássio no sangue (hipercalemia)
  • Dieta adequada
  • Preparo do paciente para terapia de diálise ou transplante*
    *Quando o paciente apresenta em torno de 20% da sua função renal e depende da velocidade com que a sua doença progride; à medida que a função renal se aproxima de 15% é fundamental preparar o paciente para o tratamento de substituição da função renal (diálise ou transplante)
35
Q

(FGV SESMT ENF 2024) Um paciente renal crônico, com TFG 45 a 59 mL/min./1,73m² é classificado com insuficiência renal crônica
A) estágio 1.
B) estágio 2.
C) estágio 3.
D) estágio 4.

35
Q

(FGV CD 2023 ENF) Ao realizar o balanço hídrico de uma paciente adulta com Insuficiência Renal Aguda (Injúria Renal Aguda) – IRA, o enfermeiro verificou, com base no volume de diurese, que ela apresentava IRA estágio 2. Nesse caso, o volume de urina apresentado pelo paciente deve corresponder ao seguinte parâmetro:
(A) anúria por 12 horas.
(B) < 0,5mL/Kg/h por 6 horas.
(C) < 0,5mL/Kg/h por mais de 12 horas.
(D) < 0,3mL/Kg/h por 24 horas.
(E) < 0,3mL/Kg/h por mais de 24 horas.

35
Q

(FGV SEAD AP 2023 ENF) De acordo com a classificação das Doenças Renais Crônicas - DRC, diante de um paciente com Taxa de Filtração Glomerular – TFG3 = 30 a 44mL/min./1,73m² , é correto afirmar que trata-se de um paciente
A) dialítico.
B) não dialítico.
C) DRC estágio 2.
D) DRC estágio 3.
E) DRC estágio 4.

36
Q

Quais são os ESTÁGIOS DA IRA?

A

Somente um dos critérios (Cr ou diurese) pode ser utilizado para inclusão no estágio.
Pacientes que necessitem de diálise são considerados estágio 3, independente do estágio em que se encontravam no início da terapia dialítica. Valor de normalidade da creatinina sérica: 0,6 a 1,3mg/dL

37
Q

Qual é a CREATININA SÉRICA e a DIURESE do ESTÁGIO 1 DA IRA?

A
  • CREATININA SÉRICA: Aumento de 0,3mg/dL ou aumento de 150-200% do valor basal(1,5 a 2 vezes)
  • DIURESE: <0,5ml/kg/h por 6 horas
37
Q

Qual é a CREATININA SÉRICA e a DIURESE do ESTÁGIO 2 DA IRA?

A
  • CREATININA SÉRICA: Aumento > 200-300% do valor basal (> 2-3 vezes)
  • DIURESE: <0,5ml/kg/h por >12 horas
38
Q

Qual é a CREATININA SÉRICA e a DIURESE do ESTÁGIO 3 DA IRA?

A
  • CREATININA SÉRICA: Aumento >300% do valor basal (> 3 vezes Cr sérica) ≥ 4,0mg/dL com aumento agudo de pelo menos 0,5 mg/dL)
  • DIURESE: sérica) ≥ 4,0
    mg/dL com aumento agudo de pelo menos 0,5 mg/dL) <0,3 ml/kg/h por 24 horas ouanúria por 12 horas.
39
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 1?

A

TFG ≥ 90 mℓ/min/1,73 m2 Lesão renal com TFG normal ou aumentada

40
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 2?

A

TFG = 60 a 89 mℓ/min/1,73 m2 Diminuição discreta

40
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 3A?

A

TFG = 45 a 59 mℓ/min/1,73 m2 Diminuição moderada

41
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 3B?

A

TFG = 30 a 44 mℓ/min/1,73 m2 Diminuição moderada

42
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 4?

A

TFG = 15 a 29 mℓ/min/1,73 m2 Diminuição pronunciada.

43
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DRC (persistir por ≥3meses ) DE ACORDO COM A TFG (ml sangue/MIN): ESTÁGIO 5
ND – NÃO DIALÍTICO
D - DIALÍTICO?

A

TFG < 15 mℓ/min/1,73 m2 Falência renal (doença renal terminal
[DRT])

44
Q

Classificação da IRA quanto à diurese: O que é a OLIGURIA?

A
  • menos de 0,5 mℓ/kg/h ou 500ml/24h
  • menos de 400ml/dia
44
Q

Classificação da IRA quanto à diurese: O que é a ANÚRIA?

A
  • inferior a 50 mℓ/dia
  • menos de 100/24h
44
Q

Classificação da IRA quanto à diurese: O que é a NÃO OLIGÚRIA?

A
  • superior a 800 mℓ/dia
  • 401 a 1200 ml/dia
45
Q

Qual a classificação da IRA quando a diurese?

A
  • Anúrica total: 0 - 20 Ml/dia
  • Anúrica: 20 - 100 ml/dia
  • Oligúrica: 101 a 400 ml/dia
  • Não - oligúrica: 401 a 1200 ml/dia
  • Poliúrica: 1201 a 4000 ml/dia
  • Hiperpoliúrica: >4000ml
46
Q

(FGV TCE TO 2022) Dois pacientes renais, um com aumento da creatinina sérica > 200 300%dovalor basal eo outro com diurese < 0,5 ml/Kg/h por 6 horas. De acordo com os estágios da insuficiência renal aguda, essespacientes são classificados, respectivamente, nos seguintes estágios da doença:
(A) 1 e 2;
(B) 1 e 3;
(C) 2 e 1;
(D) 2 e 3;
(E) 3 e 2.

47
Q

TERAPIAS DE SUBSTITUIÇÃO RENAL CONTÍNUAS (BRUNNER): O que é a Hemofiltração venovenosa contínua (HVVC)?

A

O sangue de um cateter venoso de duplo lúmen é bombeado
(utilizando uma pequena bomba de sangue) através de um hemofiltro e, em seguida, é devolvido ao cliente pelo mesmo cateter. A HVVC possibilita uma remoção lenta e contínua de líquido (ultrafiltração); por conseguinte, os
efeitos hemodinâmicos são leves e mais bem tolerados pelos clientes com condições instáveis.

47
Q

(FGV 2022 SEMSA ENF INTENSIVISTA) Um paciente com Insuficiência Renal Aguda que apresenta diurese entre 401 a 1200 mL/dia é classificado com IRA
(A) anúrica.
(B) oligúrica.
(C) poiúrica.
(D) não-oligúrica.
(E) hiperpoliúrica.

47
Q

TERAPIAS DE SUBSTITUIÇÃO RENAL CONTÍNUAS (BRUNNER): O que é a Hemodiálise venovenosa contínua (HDVVC)?

A

O sangue é bombeado a partir de um cateter venoso de duplo lúmen através de um hemo filtro e devolvido ao cliente pelo mesmo cateter. Além dos benefícios da ultrafiltração, a HDVVC utiliza um gradiente de concentração para facilitar a remoção das toxinas urêmicas e do líquido, acrescentando uma solução de dialisado
no circuito. Há necessidade de um cateter venoso de duplo lúmen; os efeitos hemodinâmicos são, em geral, leves; e as enfermeiras de terapia intensiva podem instalar, iniciar, manter e encerrar o sistema com o apoio da equipe de enfermagem de nefrologia.

48
Q

(FGV SENADO 2012 ENF) No cuidado a um paciente com distúrbios hepáticos, o enfermeiro deve estar apto a identificar sinais e sintomas que podem fornecer informações importantes ao tratamento e que nortearão a assistência de enfermagem. Em relação à encefalopatia hepática, marque a alternativa na qual o estágio está corretamente associado aos sinais e sintomas apresentados:
(A) Estágio 1 – sonolência aumentada, asterixe e hálito hepático.
(B) Estágio 2 – períodos de letargia e euforia, ausência de asterixe e coma.
(C) Estágio 3 – torpor, confusão acentuada e rigidez dos membros.
(D) Estágio 4 – reversão dos padrões de sono diuturnos, asterixe e agitação.
(E) Estágio 5 – predomínio da sonolência, confusão mental e cetoacidose

49
Q

O que é a ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

Ocorre quando o fígado não consegue metabolizar a amônia, substância resultante do metabolismo das proteínas, ocorrendo o acúmulo dessa substância tóxica na corrente sanguínea. Essa substância será levada para o cérebro, causando alterações no sistema nervoso cerebral
Sinais e sintomas:
- Alterações mentais menores e distúrbios motores.
- Confusão leve e alterações do humor.
- Padrões alterados do sono: tende a dormir durante o dia e apresentar inquietação e insônia à noite. - Progressão: o cliente pode ter dificuldade em acordar e ficar totalmente desorientado quanto ao tempo e espaço.
- Crises convulsivas.
- Coma franco.
- Asterixe (tremor adejante das mãos) na encefalopatia de estágio II – MIOCLONIA NEGATIVA, caracterizada por inibição muscular.
- Em certas ocasiões, pode-se observar hálito hepático, um odor característico semelhante à grama recentemente cortada, acetona ou vinho envelhecido

49
Q

GRAU DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: Quais são os SINAIS do grau 2?

A

Letargia ou apatia, lentidão nas respostas, desorientação no tempo e espaço, alterações na personalidade e comportamento inadequado, presença de flapping (ASTERIXIS)

49
Q

GRAU DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: Quais são os SINAIS do grau 1?

A

Alterações leves de comportamento e de funções bio regulatórias, como alternância de ritmo, distúrbios discretos do comportamento como riso e choro “fácil”, hálito hepático

50
Q

GRAU DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: Quais são os SINAIS do grau 3?

A

Sonolência e torpor com resposta aos estímulos verbais, desorientação grosseira e agitação psicomotora, desaparecimento do flapping (BATER DE ASAS)

51
Q

GRAU DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: Quais são os SINAIS do grau 4?

A

Coma não responsivo aos estímulos verbais e com resposta flutuante à dor.

52
Q

O que é a INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA FULMINANTE (KNOBEL)?

A
  • Síndrome clínica caracterizada por coagulopatia e qualquer grau de alteração do estado mental em pacientes sem doença hepática previamente identificada e com uma história de início dos sinais e sintomas de até 26 semanas.
  • Quatro passos são críticos no manejo dos pacientes com HF: diagnóstico correto e preciso, administração correta de N-acetilcisteína (NAC), transferência para um centro transplantador e inclusão na lista para transplante
52
Q

Quais são as Manifestações clínicas das doenças hepáticas?

A
  1. Icterícia (acúmulo da bilirrubina)
  2. Fadiga
  3. Prurido
  4. Ascite (acúmulo de líquidos)
  5. Dor no quadrante superior direito (localização do fígado e da vesícula biliar)
  6. Distensão abdominal
  7. Hemorragia digestiva
  8. Deficiências nutricionais, pela incapacidade das células hepáticas lesionadas de metabolizar determinadas vitaminas
  9. Encefalopatia hepática.
53
Q

Quais são os Cuidados de enfermagem dispensados para as doenças hepáticas.?

A
  • Monitorar o nível de agitação, inquietação
  • Observar tremores nas mãos (asterixe).
  • Avaliar a função neurológica
  • Monitorar os exames (bilirrubina, proteínas – albumina e globulina, tempo de protrombina, fosfatase alcalina, tgo/tgp, amônia sérica, colesterol, gama gt).
  • Limitar a fonte de proteína da dieta – diminui a rodução de amônia.* Administrar medicação que reduz o nível de amônia (lactulose)
54
Q

Como é a diálise intermitente?

A
  • Tempo: 3 - 5 horas
  • Fluxos sanguíneos e de dialisado: Altos
  • luxos sanguíneos 300-400 ml/min e Dialisato: 500ml/min
  • Tipo de paciente: Hemodinamicamente estáveis
  • Membranas: Membranas de cuprofano e de acetato de calulose
  • Vantagens: Custo baixo
  • Desvantagens: Menos fisiológico, pode ser feita em dias alternados ou diariamente
55
Q

Como é a diálise contínuo?

A
  • Tempo: 12 - 24h
  • Fluxos sanguíneos e de dialisado: Fluxos de sangue baixo: 100 - 150 ml/min
  • Dialisato: 1000 - 1500 ml/hora
  • Tipo de paciente: Hemodinamicamente instáveis
  • Membranas: Usam polisulfonas, policrilonitrito ou plimido.
  • Mais permeáveis
  • Maior Clearence de moléculas de peso molecular médio
  • Vantagens: Remoção rápida de fluidos, sem provocar hipotensão; controle rápido e mantido da uremia; permitem a administração de grandes quantidades de fluidos como por exemplo na nutrição parenteral, drogas vasoativas, derivados do sangue, simplicidade da administração; utilização em doentes com sepse e com SRIS. Mais fisiológico
  • Desvantagens: Alto custo e anticoagulação
  • Utilização de máquina especifica para essa terapia
56
Q

Quais são as Hemodiálise contínua?

A
  • Hemodiálise venosa contínua
  • Hemofiltração venosa contínua
  • Hemofiltração de fluxo lento
  • Hemofiltração de alto volume
56
Q

O que é volutrauma ou deformação excessiva?

A
  • Lesão provocada pela deformação excessiva do parênquima pulmonar quando o volume corrente não respeita o tamanho do pulmão funcionante
56
Q

Quais são as Hemodiálise intermitente?

A

– Hemodiálise convencional (HD)
- Ultrafiltração (UF)
- HDF - hemodiafiltração

57
Q

O que é o Escore de Macocha?

A
  • Serve para avaliar a dificuldade de intubação
  • Pontuação de 0 a 12 - 0 = fácil; 12 = muito difícil
  • Fatores relacionados ao paciente:
  • Escore de Mallampati III ou IV = 5
  • Síndrome da apneia obstrutiva do sono = 2
  • Mobilidade reduzida da coluna cervical = 1
  • Abertura da oca < 3cm = 1
  • Fatores relacionas à patologia
  • Coma = 1
  • Hipoxemia grave (SpO2 <80%) = 1
  • Fatores relacionados ao operador
  • Não anestesiologista = 1
    Total = 12
57
Q

O que é atelectrauma?

A
  • VILI que acomete por pressões expiratórias (PEEP) excessivamente baixas, permitindo que haja atelectasia além da abertura e fechamento cíclicos de alvéolos
58
Q

O que é barotrauma?

A
  • A pressão de distensão costuma denunciar o risco de VILI mesmo que volumes correntes tidos como protetores sejam aplicados
59
Q

O que é biotrauma?

A
  • É a lesão pulmonar e em órgãos à distância provocada pela liberação de mediadores inflamatórios como consequência de uma estratégia ventilatória subótima
60
Q

O que é ergotrauma?

A
  • A energia acumulada transferida do ventilador para o pulmão é responsável pela lesão pulmonar. Nesse conceito, entra em cena a frequência respiratória, além dos já mencionados volume corrente, pressão de distensão e PEEP.
61
Q

O que é pendulluft?

A
  • É a ocorrência de estiramento pulmonar regional excessivo
62
Q

O que é lesão autoinflingida pelo paciente?

A
  • Quando o esforço do paciente leva a pressão de distensão totais (ventilador + paciente) excessivas