Diabetes FGV Flashcards

1
Q

Diabetes: Qual é o Conceito?

A

Conceito: hiperglicemia.

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2
Q

Diabetes: Quais são as Complicações agudas?

A

Complicações agudas: Hipoglicemia e Hiperglicemia

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2
Q

Diabetes: Como é o Rastreamento?

A

Rastreamento: 35 anos (2024) e outras doenças entraram no rastreio

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2
Q

Diabetes: Quais são os Fatores de risco?

A

Fatores de risco: álcool, tabaco, sedentarismo, alimentação não saudável

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3
Q

Diabetes: Quais são as Complicações crônicas?

A

Complicações crônicas: retinopatia, nefropatia, pé diabético e neuropatia

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4
Q

Diabetes: Quais são os Valores de normalidade?

A

Valores de normalidade: jejum < 100; TOTG < 140.
Pré-diabetes: jejum - 100-125; TOTG 1h 155-208- 2h 140-199.
Diagnóstico: jejum - >=126; TOTG >=200; TOTG 1h: 209 (2024) , TOTG 2h: 200, Hb glicada: 6,5

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5
Q

Diabetes: Qual é a Classificação?

A

Classificação: tipo 1, 2 e DMG.

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5
Q

Diabetes: Quais são as Causas?

A

Causas: destruição do pâncreas e resistência à insulina

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6
Q

Diabetes: Quais são os Sintomas?

A

Sintomas: poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso inexplicada.

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7
Q

Diabetes: Como é o Tratamento?

A

Tratamento: antidiabético oral e Cuidados com o uso da insulina

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7
Q

Diabetes: Qual é a Prevenção?

A

Prevenção: primária, secundária e terciária

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8
Q

FINDRISC: Qual é o Conceito?

A

O questionário avalia fatores de risco como idade, IMC, circunferência abdominal, histórico
familiar de diabetes, atividade física, alimentação com frutas, verduras e grãos, uso de antihipertensivo, aumento da glicemia em algum momento ou na gravidez

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9
Q

FINDRISC: Como é a Pontuação?

A

Menor que 7: baixo risco (1% de risco).
7 a 11: risco levemente elevado (1 a cada 25%).
12 a 14: risco moderado (1 a cada 6 pessoas).
15 a 20: alto risco (1 a cada 3 pessoas vão ter DM).
Maior que 20: muito alto risco (1 a cada 2 pessoas irá desenvolver a doença).

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10
Q

FINDRISC: Qual é a Frequência do rastreamento?

A

Rastreio negativo com menos de três fatores de risco: a cada três anos.
Rastreio negativo com três ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito
alto: anualmente.
Pré-diabetes: anualmente.
Um exame positivo para diabetes sem confirmação: a cada seis meses.

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11
Q

Quais são as Novidades Diretrizes SBD 2024?

A

Questionário FINDRISC para avaliar o risco de diabetes em 10 anos.
Pacientes com pontuação alta ou muito alta devem ser rastreados.
Rastreamento: 35 anos.
Diagnóstico TOTG 1h: 209

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11
Q

DIABETES: TIPO 1: Quais são os Paciente?

A

Crianças e adolescentes sem excesso de peso
Adulto jovem sem excesso de peso (LADA)

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11
Q

Qual é a Classificação etiológica - OMS e ADA?

A
  • DM tipo 1 (DM1) - Autoimune (1A) e idiopático (1B)
  • DM tipo 2 (DM2)
  • Outros tipos específicos de DM
  • DM gestacional
    Duas categorias pré-diabetes → glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída. Essas categorias não são entidades clínicas, mas fatores de risco para o desenvolvimento de DM e DCV.
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12
Q

DIABETES: TIPO 1: Como é o Início?

A

Abrupto

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13
Q

DIABETES: TIPO 1: Qual é a Fisiopatologia?

A
  • Destruição do pâncreas. Deficiência absoluta de insulina.
  • Propensão à cetose e cetoacidose, com necessidade de insulinoterapia plena.
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14
Q

DIABETES: TIPO 1: Qual é o Tratamento?

A

Insulina

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15
Q

DIABETES: TIPO 1: Como é a Emergência?

A

Cetoacidose, especialmente, na presença de infecção ou outra forma de estresse

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15
Q

DIABETES: TIPO 1: Quais são as Causas?

A

1 A – autoimune
1B - ausência de marcadores de autoimunidade

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16
Q

DIABETES: TIPO 2: Quais são os Paciente?

A

Adulto com excesso de peso; sintomas mais brandos; história familiar de DM tipo 2
Maioria dos pacientes com DM (90 a 95%)

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16
Q

DIABETES: TIPO 2: Como é o Início?

A

Insidioso

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16
Q

DIABETES: TIPO 2: Qual é a Fisiopatologia?

A

Resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células ß pancreáticas e alterações na secreção de incretinas. Características clínicas associadas à resistência à insulina (acantose nigricans e hipertrigliceridemia).

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17
Q

DIABETES: TIPO 2: Qual é o Tratamento?

A

Antidiabético oral e insulina (3ª linha)

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18
Q

DIABETES: TIPO 2: Quais são as Causas?

A

é causado por uma interação de fatores genéticos e ambientais (sedentarismo, dietas ricas em gorduras e envelhecimento).

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19
Q

DIABETES: TIPO 2: Como é a Emergência?

A

Coma hiperosmolar não cetôtico

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20
Q

Diabetes gestacional: Qual é o Conceito?

A

Estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois.

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20
Q

Diabetes gestacional: Quais são as Causas?

A

diminuição da função das células beta;
Hormônios da placenta que aumentam a glicose por aumentar a resistência a insulina

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20
Q

Diabetes gestacional: Como é o Diagnóstico?

A

Rastreamento entre 24 a 28 sem. Com o teste de tolerância a glicose (TOTG)- ↑dos hormônios contra reguladores nessa fase.
Glicemia de jejum > 92
TOTG 1h - > 180
TOTG 2h - > 153

21
Q

Diabetes gestacional: Quando é a Reavaliação?

A

4 a 6 semanas após o parto

22
Q

Diabetes gestacional: Quais são os Fatores de risco?

A

idade, sobrepeso ou obesidade, ovário policístico, acntose nigricans, doença cardiovascular, malformação fetal anterior e macrossomia (> 4Kg) em gestação anterior.

23
Q

Diabetes gestacional: Qual é a Fisiopatologia?

A

Hormônios produzidos pela placenta e outros aumentados pela gestação: lactogênio placentário, cortisol e prolactina, podem promover redução da atuação da insulina em seus receptores

24
Q

O que é * Diabetes Mellitus Gestacional (DMG)?

A
  • Diabetes Mellitus Gestacional (DMG): mulher com hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para DM.
24
Q

O que é Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação (Overt Diabetes)?

A
  • Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação (Overt Diabetes): mulher sem diagnóstico prévio de DM, com hiperglicemia detectada na gravidez e com níveis glicêmicos sanguíneos que atingem os critérios da
    OMS para a DM na ausência de gestação.
24
Q

Quais são os valores para DM?

A

Critérios Normal Pré-diabetes DM
Jejum <100 100 -125 >= 126
* Glicemia ao acaso + sintomas (4Ps): DM: 200

TOTG 75gr - 1h < 155 155-208 >=209
TOTG 2h < 140 140-199 >=200
HbA1c (%) < 5,7 5,7-6,4 >= 6,5

  • Quando indicada a realização de TTGO, É RECOMENDADO o uso de TTGO-1h para diagnóstico de DM2 e
    detecção de pré-diabetes, por ser superior e mais prático do que o TTGO-2h
25
Q

Como deve ser o Rastreamento para DM?

A
  • É RECOMENDADO o rastreamento de DM2 para todos os indivíduos com idade maior ou igual a 35 anos e para adultos com sobrepeso ou obesidade, que tenham pelo menos um fator de risco adicional para DM2, e ou que apresentem FINDRISC alto ou muito alto.
  • É RECOMENDADO utilizar a glicemia de jejum e/ou a HbA1c como primeiros testes de rastreamento de DM2. A escolha deve ser baseada na disponibilidade local para realização da dosagem de HbA1c.
  • Em adultos com pré-diabetes, definido previamente por glicemia de jejum e HbA1c, É RECOMENDADO a realização adicional do TTGO-1h para diagnóstico de casos de DM2 não anteriormente detectados (se maior ou igual a 209 mg/dl) ou para predizer risco futuro de DM2 (se maior ou igual a 155 mg/dl e menor do que 209 mg/dl).
  • No rastreamento do DM2, se houver glicemia de jejum menor a 100 mg/dl e HbA1c menor que 5,7% em pessoas com 3 ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito alto, É RECOMENDADO realizar o TTGO-1h para complementar a investigação de DM e pré-diabetes.
  • Após o rastreamento inicial para DM2, É RECOMENDADO que pessoas com glicemia de jejum e HbA1c normais, e menos de 3 fatores de risco, ou FINDRISC baixo a moderado, sejam reavaliadas após 3 anos.
  • Após o rastreamento inicial para DM2, É RECOMENDADO que pessoas assintomáticas, com glicemia de jejum e HbA1c normais, e 3 ou mais fatores de risco, ou FINDRISC alto/muito alto sejam reavaliadas em 12 meses.
  • Após o rastreamento inicial para DM2, É RECOMENDADO que pessoas com prédiabetes sejam reavaliadas após 12 meses.
  • Após o rastreamento inicial para DM2, É RECOMENDADO que pessoas com apenas um exame laboratorial com critério para DM, sem outros exames alterados, sejam reavaliadas em 6 meses.
  • É RECOMENDADO que pacientes que irão iniciar medicações com potencial efeito hiperglicemiante, como glicocorticoides ou antipsicóticos, sejam rastreados para DM antes e após o início do tratamento.
  • É RECOMENDADO realizar triagem de DM2 em crianças e adolescentes a partir de 10 anos de idade ou após o início da puberdade, quando houver sobrepeso/obesidade e pelo menos um fator de risco adicional para DM2.
26
Q

O que é a Glicemia de jejum alterada?

A

Hiperglicemia leve: não preenchem critérios para DM com “hiperglicemia intermediária”, composta pela “glicemia de jejum alterada”, nos casos em que a disglicemia leve ocorre em jejum e pela “intolerância à glicose”, na situação em que há hiperglicemia leve após TTGO, sem preencher critérios para DM. A American Diabetes Association (ADA) e a SBD utilizam a nomenclatura “pré-diabetes” para estes indivíduos. Embora nem todos os indivíduos desse grupo evoluam para DM, o termo “pré-diabetes” tornou-se facilmente assimilado e difundido pelos profissionais de saúde.

27
Q

. (FGV – TRF 1 – Enfermagem – 2024) Em relação aos critérios de rastreamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), indica-se rastrear crianças e adolescentes assintomáticos que, além de sobrepeso ou obesidade, apresentem um fator de risco, dentre os quais está:
A) icterícia neonatal;
B) baixo peso ao nascer;
C) mãe com etnia de risco;
D) HDL menor que 45 mg/dl;
E) hipertensão arterial materna.

28
Q

Pé diabético: Quais são os Cuidados?

A
  • Autocuidado
  • Exame dos pés anualmente, identificando fatores de risco para úlcera e amputação.
  • Avaliação de sintomas neuropáticos positivos (dor em queimação ou em agulhada, sensação de choque) e
    negativos (dormência, sensação de pé morto), além da presença de sintomas vasculares (como claudicação
    intermitente), controle glicêmico e complicações.
28
Q

Pé diabético: Como deve ser a Avaliação do calçado?

A

privilegiar o conforto e a redução das áreas de pressão. Preferência: cano alto, couro macio que permita a
transpiração do pé, alargamento da lateral para acomodar as deformidades como artelhos em garra e hálux
valgus e caso tenha salto, é recomendado que seja no estilo Anabela

28
Q

Pé diabético: Qual é a Fisiopatologia?

A
  • Neuropatia (PSP): formigamentos, diminuição da sensibilidade, lesões traumáticas assintomáticas,
    temperatura elevada, podendo ser difícil diferenciá-lo de um pé com infecção de partes moles.
  • Isquemia (DAP): fria, pálida, ausência de pulso e pelos.
29
Q

Pé diabético: Como deve ser o Exame físico?

A
  • Avaliação da pele: higiene dos pés e corte das unhas (quadrada), temperatura da pele
  • Avaliação musculoesquelética: deformidades rígidas - hiperextensão da articulação o metarsofalangeana
    com flexão das interfalangeanas (dedo em garra) ou extensão da interfalangeana distal (dedo em martelo),
    artropatia de Charcot.
  • Avaliação vascular: pulsos pedioso e tibial posterior.
  • Avaliação neurológica (PSP): Monofilamento de 10 g (pressão); Diapasão de 128 hz (vibração); Percepção de
    picada (dolorosa), Reflexo Aquileu (reflexo motor)
30
Q

Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g: O que é o Teste do monofilamento de 10 g?

A

É altamente preditiva de ulceração futura. Qualquer área insensível indica PSP

31
Q

Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g: Quais são os Cuidados com o monofilamento?

A
  • Limpeza: não é de uso individual ou descartável; fazer a limpeza do produto com uma solução de sabão
    líquido e água morna após cada uso.
  • Repouso: 24 horas a cada 10 pacientes examinados, para que mantenha a tensão de 10 g.
  • Duração: 18 meses.
31
Q

Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g: Quais são as Áreas testadas?

A

quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças
dos metatarsos de cada pé, determinando uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%.

32
Q

Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g: Como deve ser o Teste?

A
  • Posição: sentada de frente para o examinador com os pés apoiados, de forma confortável e olhos
    fechados
  • Filamento: aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura
    não deve encostar-se à pele da pessoa, para não produzir estímulo extra. Áreas com calosidades devem
    ser evitadas. Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e
    repetir o teste no mesmo ponto. Tocar a pele com o filamento mantendo sua curva por 2 segundos.
    Evitar movimentos bruscos ou muito lentos. Solicitar ao paciente que responda “sim” quando sentir o
    toque ou “não” caso não sinta e perguntar onde sente a pressão (pé direito ou esquerdo). Repetir
    aplicação duas vezes no mesmo local, mas alternar com, pelo menos, uma aplicação “simulada”, quando
    nenhum filamento é aplicado (em um total de três perguntas em cada ponto).
33
Q

Cetoacidose: Qual é o Conceito?

A

Hiperglicemia maior que 250 mg/dL por deficiência absoluta ou relativa de insulina.
Distúrbio metabólico observado no diabetes melito do tipo1, que resulta de déficit de insulina;
ocorre formação de corpos cetônicos altamente ácidos, resultando em acidose.

34
Q

Cetoacidose: Quais são os Fatores precipitantes?

A

infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma).
Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.

34
Q

Cetoacidose: Qual é o Tipo de paciente?

35
Q

Cetoacidose: Quais são os Sintomas?

A

polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental

36
Q

Cetoacidose: Qual é o Tipo de respiração?

A

Kussmaul – rápida e profunda

37
Q

Cetoacidose: Como deve ser o Diagnóstico?

A

hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e
bicarbonato <15 mEq/l).

38
Q

Cetoacidose: Quais são as Complicações?

A

choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças

39
Q

Cetoacidose: Como é o Tratamento?

A

Hidratação venosa, controle do potássio e insulina

40
Q

O que é a A cetoacidose diabética (CAD)?

A

A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação aguda que ocorre tipicamente no diabetes tipo 1 (DM1), embora também possa ocorrer em pacientes com DM tipo 2 (DM2). É definida pela presença de hiperglicemia, acidose metabólica e cetose, cujo critério diagnóstico é definido no quadro 1.

41
Q

Quais são os Critérios diagnósticos da CAD?

A
  • Glicemia acima de 200 mg/dL
  • Acidose metabólica (pH venoso < 7,3 ou bicarbonato sérico < 15 mEq/L)
    Presença de Cetose:
  • cetonemia maior ou igual a 3 mmol/L
  • cetonúria maior ou igual a 2+ nas tiras reagentes
41
Q

Pé diabético: Como é Sem infecção?

A
  • Sem sinais de inflamação.
  • Úlcera sem exsudato purulento
41
Q

(FGV – SES – Enfermagem – 2024) Um paciente apresenta sinais de infecção no pé diabético com as seguintes características: sem manifestações sistêmicas, presença de eritema que se estende > 2cm da margem da ulcera e envolvimento de tendão e músculo. Nesse caso, a infecção é classificada como
A) leve.
B) grave.
C) severa.
D) moderada.

42
Q

Pé diabético: Como é a Infecção leve?

A
  • Presença de exsudato purulento e/ou dois ou mais sinais de inflamação.
  • Quando há celulite ou eritema, eles não ultrapassam 2 cm do bordo da úlcera.
  • A infecção é limitada à pele ou aos tecidos subcutâneos superficiais.
  • Não há outras complicações locais ou acometimento sistêmico.
43
Q

Pé diabético: Como é a Infecção moderada?

A

Presença de exsudato purulento e/ou duas ou mais manifestações de inflamação em paciente sem
complicações sistêmicas e metabolicamente estáveis.
* Além disso, deve apresentar pelo menos um dos seguintes:
○ Celulite ultrapassando 2 cm do bordo da úlcera.
○ Presença de linfangite. ○ Acometimento abaixo da fáscia superficial.
○ Abscesso de tecidos profundos. ○ Gangrena.
○ Envolvimento de músculo, tendão, articulação ou osso.

44
Q

Pé diabético: Como é a Infecção grave?

A

Exsudato purulento e/ou sinais de inflamação em paciente com toxicidade sistêmica ou instabilidade
metabólica (febre, calafrios, taquicardia, hipotensão, confusão mental, vômitos, leucocitose,
hiperglicemia grave, azotemia).

45
Q

(FGV – Prefeitura de Caraguatatuba – Enfermagem – 2024) Na assistência de uma criança com diabetes, uma das metas é manter a glicemia pré-prandial entre
A) 50 e 80 mg/dL.
B) 60 e 90 mg/dL.
C) 65 e 110 mg/dL.
D) 70 e 130 mg/dL.
E) 80 e140 mg/dL.

45
Q

Insulina: Quais são os Tipos?

A
  • Regular: indicada em casos de emergência, como a cetoacidose, gravidez e trabalho de parto, em
    combinação com insulinas de ação média ou prolongada, ou em tratamento tipo bolus antes das
    refeições.
  • NPH: também chamada de isófana ou de ação intermediária, sendo, portanto, de pH neutro e acrescida
    de protamina para modificar o tempo de ação, é utilizada em tratamento de manutenção para o controle
    glicêmico basal.
45
Q

Insulina: Como é o Efeito?

A

Reduz eventos microvasculares e macrovasculares.

46
Q

Insulina: Quais são os Efeitos colaterais?

A

ganho de peso, hipoglicemia e lipodistrofia

47
Q

Insulina: Como deve ser o Preparação e aplicação?

A

O frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu
conteúdo. Não é necessário limpar o local de aplicação com álcool. O local deve ser pinçado levemente
entre dois dedos e a agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 90 graus (45° para
magros, crianças);

47
Q

Insulina: Qual é a velocidade de absorção?

A

mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e nádegas.

47
Q

Insulina: Qual é a Via de administração?

A

SC (todas), regular (EV, SC e IM).

48
Q

Insulina: Como deve ser a Mistura de insulinas?

A

Regular + NPH ou NPH + ultrarrápida
Aspira primeiro a regular ou ultrarrápida

48
Q

(FGV – Prefeitura de São José dos Campos – Enfermeiro – 2023) De acordo com os protocolos do Ministério da Saúde para o tratamento do Diabetes Tipo 1, os análogos de insulina de ação rápida possuem farmacocinética semelhante, com ação que dura em torno de
A) 1 a 2 horas.
B) 2 a 3 horas.
C) 3 a 4 horas.
D) 4 a 6 horas.
E) 6 a 8 horas.

49
Q

. (FGV – FUNSAUDE – Enfermeiro – 2021) O pé diabético pode ser classificado, segundo sua etiopatogenia, em neuropático, isquêmico ou misto.
Assinale a opção que apresenta alguns sinais e sintomas que caracterizam o pé neuropático.
A Pele morna, dedo em martelo e presença de edema.
B Ausência de deformidades, pele fria e brilhante.
C Palidez com elevação do membro e pulso pedial diminuído.
D Pulso pedial ausente e lesão látero-digital dolorosa.
E Pé cianótico com declive, ausência de edema e pele fria.

49
Q

(FGV – SF – Enfermeiro – 2012) A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem como função primordial a manutenção da glicemia dentro dos limites da normalidade. Em relação à insulina ultralenta, conhecida pela letra U, assinale a alternativa que indica o tempo aproximado de sua ação.
A) De 10 a 16 horas.
B) De 16 a 20 horas.
C) De 20 a 24 horas.
D) De 24 a 36 horas.
E) De 36 a 48 horas.

49
Q

(FGV – SEMSA – Enfermeiro – 2022) As ações de promoção, prevenção e tratamento do pé diabético são parte das estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Sobre a classificação de risco do pé diabético, o Grau 2 diz respeito à seguinte situação clínica
A ausência de neuropatia.
B história de úlcera e/ou amputação.
C neuropatia presente sem deformidades.
D neuropatia com deformidade (dedos em garra, Charcot).
E doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente

50
Q

(FGV SES SP 2024) O diabetes é uma doença que impõe riscos para o concepto durante todo o período gestacional e neonatal. A hiperglicemia é a alteração metabólica mais comum na gestação. Avalie, com base nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, se o diabetes gestacional é diagnosticado segundo os seguintes parâmetros:
I. Glicemia jejum 92-125mg/dL;
II. TOTG após 24 semanas – Jejum 92-125mg/dL;
III. TOTG após 24 semanas – Jejum 90-125mg/dL, 1h > ou = 180 mg/dL.
IV. TOTG após 24 semanas – Jejum 92-125mg/dL, 1h > ou = 180 mg/dL ou 2h > ou = 155-
199mg/dL.
Estão corretos apenas os parâmetros
(A) I, II e IV.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I e II.
(E) II e IV.