Farmacologia - FGV Flashcards

1
Q

Farmacologia: O que é Farmacocinética?

A

Administração, absorção, distribuição, biotransformação, e eliminação.

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2
Q

Farmacologia: O que é Farmacovigilância?

A

Queixas técnicas, erros de medicação, uso off label e interações medicamentosas.

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2
Q

Farmacologia: O que é Farmacodinâmica?

A

Interação fármaco – receptor
A ação do fármaco ocorre após a interação com o receptor no órgão-alvo.
Modelo chave-fechadura

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2
Q

Quais são as Classes de medicação?

A

Antibióticos, anticoagulantes, anti-hipertensivos, antidiabéticos, insulina, medicamentos biológicos, antieméticos, opioides, anestésicos, relaxantes musculares, analgésicos, co-analgésicos, psicotrópicos, trombolíticos, drogas vasoativas.

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3
Q

Quais são os sintomas da Intoxicação digitálica?

A
  • Arritmia: bradicardias
  • Náuseas
  • Anorexia
  • Vômitos
  • Visão embaçada
  • Desorientação
  • Piora com a hipocalemia (redução do potássio)
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4
Q

Quais são as Síndromes tóxicas?

A
  • Síndrome sedativo-hipnótica;
  • Opioide;
  • Colinérgica;
  • Anticolinérgica;
  • Adrenérgica; e
  • Extrapiramidal.
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5
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação sedativa?

A

Sinais vitais: Hipotermia, FC baixa, FR baixa e PA baixa
Barbitúrico – fenobarbital, tiopental e Benzodiazepínico – diazepam, alprazolam (frontal). Antagonista - Flumazenil

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6
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação colinérgica CCC – ativa o parassimpático?

A

Sintomas: Hipotermia, FC baixa, PA baixa, miose, incontinência urinária, hipersecreção brônquica, broncoespasmo, tosse, insuficiência respiratória, cianose, distúrbios visuais, lacrimejamento, salivação, sudorese excessiva, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, agitação, fasciculação, convulsão e coma e incontinência. Exemplos: Carbamato (chumbinho) e Inseticidas organofosforados. Antagonista - Atropina

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7
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação anticolinérgica Desativa o parassimpático – inibe Acth?

A

Sintomas: hipertermia, FC alta, PA alta, midríase, rubor facial, pele seca, quente e avermelhada, mucosas secas,
arritmias, retenção urinária, agitação psicomotora, ataxia, confusão, alucinações, delírios, desordens do movimento e coma.
Exemplos: atropina (antagonista dos receptores muscarínico), relaxantes musculares – antagonista dos receptores nicotínicos, hioscina (escopolamina), ipratrópio (atrovent), biperideno

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8
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação simpatomimética Ativa o simpático?

A

Sintomas: hipertermia, FC alta, PA alta, midríase, hiperreflexia, retenção urinária e piloereção.
Exemplos: anfetamina, cocaína

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9
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação narcótica?

A

Sintomas: depressão neurológica, miose, depressão neurológica, depressão respiratória, sudorese, bradicardia,
hipotermia, hipotensão, hiporreflexia, náuseas, vômitos, edema pulmonar, diminuição dos ruídos intestinais, retenção urinária, convulsões. Opiáceos - morfina, codeína, meperidina, tramadol, fentanil, metadona, heroína, oxicodona, elixir paregórico. Antagonista: naloxona intranasal, IM, SC, EV. Dose 0,4 mg a 2 mg pode repetir a cada 2 min.

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10
Q

Síndromes tóxicas: O que é a Intoxicação extrapiramidal?

A

Sintomas: tremor, hipertonia, midríase, crise oculógira
Exemplos: Metoclopramida, bromoprida, haloperidol, fenotiazina (amplictil).

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11
Q

O que é a Interações Medicamentosas?

A

Evento clínico em que o efeito de um medicamento é alterado pela presença de outro fármaco, de
alimento, de bebida ou de algum agente químico.

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12
Q

Efeitos das interações medicamentosas: O que é Efeito aditivo?

A

2 medicamentos com efeitos semelhantes são administrados para ampliar o efeito (ex.: paracetamol + codeína).

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13
Q

Efeitos das interações medicamentosas: O que é Efeito sinérgico?

A

O efeito combinado de 2 medicamentos é maior do que a soma do efeito de cada medicamento administrado isoladamente (ex.: sinvastatina + ezetimiba)

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14
Q

Efeitos das interações medicamentosas: O que é Efeito antagônico?

A

Quando as drogas são associadas e uma anula ou minimiza o efeito da outra.
Ex: antitussígeno e expectorante – heparina e sulfato de protamina.

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15
Q

Efeitos das interações medicamentosas: O que é Incompatibilidade?

A

Um medicamento é quimicamente incompatível com o outro, o que ocasiona a deterioração quando ambos são misturados na mesma seringa ou solução (ex.: ampicilina + gentamicina).

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16
Q

Classificação das interações medicamentosas: O que são as Interações farmacocinéticas?

A

São as que ocorrem na absorção, distribuição, biotransformação ou excreção dos fármacos.

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17
Q

Classificação das interações medicamentosas: O que são as Interações farmacodinâmicas?

A

São as que interferem na ação dos fármacos envolvidos, o que pode resultar na potencialização dos efeitos (sinergismo) ou na exacerbação de um ou mais efeitos colaterais.

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18
Q

BETABLOQUEADORES (BB): Qual é o Mecanismo de Ação?

A

Promovem diminuição inicial do débito cardíaco e da secreção de renina, havendo readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Os fármacos de terceira geração (carvedilol, nebivolol) além das ações anteriores, têm efeito vasodilatador.

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19
Q

BETABLOQUEADORES (BB): Quais são os Efeitos adversos?

A

Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual.

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20
Q

BETABLOQUEADORES (BB): Quais são as Contraindicações?

A

Os BB de primeira e segunda geração são formalmente contraindicados a pacientes com asma brônquica, DPOC e bloqueio atrioventricular, podem acarretar intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de DM, hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDLcolesterol.

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21
Q

DIURÉTICOS: Qual é o Mecanismo da Ação?

A

Efeitos natriuréticos, com a diminuição do volume circulante e do volume extracelular e redução da RVP. Os DIU reduzem a PA e diminuem a morbidade e a mortalidade CV. Preferência aos DIU tiazídicos (hidroclorotiazida) ou similares (clortalidona e indapamida).

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22
Q

DIURÉTICOS: O que é o poupadores de potássio?

A

(espironolactona) costumam ser utilizados em associação aos tiazídicos ou DIU de alça.

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22
Q

DIURÉTICOS: O que é o DIU de alça?

A

furosemida) para condições clínicas com retenção de sódio e água, como a insuficiência renal (creatinina > 2,0 mg/dL ou o TFG ≤ 30 mL/min/1,73m2) e situações de edema (IC, síndrome nefrítica).

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23
Q

DIURÉTICOS: Quais são os Efeitos Adversos?

A
  • fraqueza, câimbras, hipovolemia, disfunção erétil, hipopotassemia, hipomagnesemia (arritmias ventriculares, sobretudo a extrassistolia;
  • A hipopotassemia reduz a liberação de insulina, aumentando a intolerância à glicose e o risco de desenvolver DM 2.
  • O aumento do ácido úrico é um efeito quase universal dos DIU, podendo =precipitar crises de gota nos indivíduos com predisposição.
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24
Q

BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): Qual é o Mecanismo da Ação?

A

bloqueia os canais de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas, reduz a disponibilidade de cálcio no interior das células dificultando a contração muscular e, consequentemente, diminui a RVP por vasodilatação.

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25
Q

BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): O que é o Di-hidropiridínicos?

A

Anlodipino e nifedipino: vasodilatador predominante, com mínima interferência na FC e na função sistólica, e são mais usados.

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25
Q

BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): O que são os Não Di-hidropiridínicos?

A

difenilalquilaminas (verapamila) e as benzotiazepinas (diltiazem), têm menor efeito vasodilatador e agem na musculatura e no sistema de condução cardíacos. Por isso, reduzem a FC, exercem efeitos antiarrítmicos e podem deprimir a função sistólica, principalmente nos pacientes que já tenham disfunção miocárdica, devendo ser evitados nessa condição.

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25
Q

BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): Quais são os Efeitos Adversos?

A

edema maleola; vasodilatação (mais arterial que venosa) com transudação capilar. A cefaleia latejante e as tonturas são comuns. O rubor facial é mais comum com os BCC di-hidropiridínicos de ação rápida. A hipercromia do terço distal das pernas (dermatite ocre) e a hipertrofia gengival são efeitos adversos ocasionais.

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26
Q

INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Qual é a Ação principal?

A

Inibição da enzima conversora de angiotensina I, impedindo a transformação de angiotensina I em angiotensina II, de ação vasoconstritora e pela redução da degradação da bradicinina (vasodilatadora)

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27
Q

INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Qual é o Tratamento HA?

A

São eficazes no tratamento da HA, reduzindo a morbimortalidade CV.
São medicações comprovadamente úteis em muitas outras afecções CV, como em IC com FE reduzida, anti-remodelamento cardíaco pós-infarto, além de possíveis propriedades antiateroscleróticas.
Também retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética ou de outras etiologias.

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28
Q

INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Quais são os Efeitos adversos?

A

tosse seca (5 a 20% dos pacientes).
Contraindicado em gestantes

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29
Q

BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Qual é o Modo de Administração?

A

Infusão contínua 0,25-10 mg/kg/min IV, início imediato, duração -1-2 min
Equipo Fotossensível

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29
Q

BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Qual é o Mecanismo de Ação?

A

vasodilatador arterial e venoso;

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29
Q

BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Qual é a Indicação?

A

Maioria das emergências hipertensivas

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30
Q

BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Quais são os Eventos adversos
e precauções?

A

Intoxicação por cianeto, hipotensão grave, náuseas, vômitos. Cuidado na insuficiência renal e hepática e
pressão intracraniana alta. Proteger da luz.

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31
Q

NITROGLICERINA: Qual é o Mecanismo de Ação?

A

vasodilatador arterial e venoso;

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31
Q

NITROGLICERINA: Qual é a Indicação?

A

Insuficiência coronariana, Insuficiência ventricular esquerda com EAP

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31
Q

NITROGLICERINA: Qual é o Modo de Administração?

A
  • Modo de administração: Infusão contínua IV 5-15mg/h
  • Início 2-5 min
  • Duração: 3-5 min .
  • Equipo PVC Free
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32
Q

NITROGLICERINA: Quais são os Eventos adversos e precauções?

A

Insuficiência coronariana, Insuficiência ventricular esquerda com EAP

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33
Q

METOPROLOL: Qual é o Mecanismo de Ação?

A

bloqueador beta-adrenérgico seletivo

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34
Q

METOPROLOL: Qual é o Modo de Administração?

A

Modo de administração: 5 mg IV (repetir 10/10 min, se necessário até́ 20 mg)
Início 5-10 min

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34
Q

METOPROLOL: Qual é a Indicação?

A

Insuficiência coronariana Dissecção aguda de aorta (em combinação com NPS)

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35
Q

METOPROLOL: Quais são os Eventos adversos e precauções?

A

Bradicardia, BAV avançado, insuficiência cardíaca, broncoespasmo.

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36
Q

HIDRALAZINA: Qual é o Mecanismo de Ação?

A

vasodilatador de ação direta.

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37
Q

HIDRALAZINA: Qual é o Modo de Administração?

A

Modo de administração:
10-20 mg IV ou 10-40 mg IM 6/6 h
Início: 10-30 min
Duração: 3-12 h

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37
Q

HIDRALAZINA: Quais são os Eventos adversos e precauções?

A

Taquicardia, cefaleia, vômitos. Piora da angina e do infarto. Cuidado com pressão intracraniana elevada.

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37
Q

HIDRALAZINA: Qual é a Indicação?

A

Eclâmpsia.

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38
Q

AGENTES DE AÇÃO CENTRAL: METILDOPA E CLONIDINA: Qual é o Mecanismo de Ação?

A

diminuição da atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, contribuindo para bradicardia relativa e a
hipotensão notada em ortostatismo; discreta diminuição na RVP e no débito cardíaco; redução nos níveis plasmáticos de renina e retenção de fluidos.

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39
Q

AGENTES DE AÇÃO CENTRAL: METILDOPA E CLONIDINA: Quais são os Efeitos Adversos?

A

A metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção
hepática.

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39
Q

ALFABLOQUEADORES (DOXAZOSINA): Qual é o Mecanismo de Ação?

A

Ação: antagonistas competitivos dos α1 -receptores pós-sinápticos, levando a redução da RVP sem maiores mudanças no débito cardíaco. O efeito hipotensor é discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso associado.
Apresentam contribuição favorável e discreta no metabolismo lipídico e glicídico, e em especial na melhora da
sintomatologia relacionada à hipertrofia prostática benigna.

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40
Q

VASODILATADORES DIRETOS (HIDRALAZINA E MINOXIDIL): Qual é o Mecanismo de Ação?

A

Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando a redução da RVP.

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40
Q

ALFABLOQUEADORES (DOXAZOSINA): Quais são os Efeitos Adversos?

A

Incontinência urinária em mulheres pode ser causada pelo uso de alfabloqueadores. Há evidência de que os pacientes tratados com doxazosina têm maior risco de incidência de ICC.

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41
Q

VASODILATADORES DIRETOS (HIDRALAZINA E MINOXIDIL): Quais são os Efeitos Adversos?

A

Hidralazina: cefaleia, taquicardia reflexa, anorexia, náusea, vômito e diarreia.
Minoxidil: hirsutismo (80% dos pacientes).

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41
Q

INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Quais são os Efeitos Adversos?

A

“Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes, porém, em geral, com incidência inferior a 1%.

42
Q

INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Qual é o Mecanismo de Ação?

A

promove a inibição direta da ação da renina com consequente diminuição da formação de angiotensina II.

43
Q

INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Qual é a sua contraindicação?

A

Seu uso é contraindicado na gravidez.

44
Q

O que é ABSORÇÃO de medicamentos?

A

É a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica. Constitui-se do transporte da substância através das membranas biológicas

44
Q

O que é a EXCREÇÃO de medicamentos?

A

É a retirada do fármaco do organismo, seja na forma inalterada ou na de metabólitos ativos e/ou inativos.

44
Q

O que é a DISTRIBUIÇÃO de medicamentos?

A

É a passagem de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. A distribuição é afetada por fatores fisiológicos e pelas propriedades físico-químicas da substância.

45
Q

O que é Dose de medicamentos?

A

É a quantidade de fármaco a ser administrada a um indivíduo, que possui certo peso.

46
Q

O que é Veículo ou Excipiente de medicamentos?

A

Substância que não tem atividade farmacológica. São misturados aos fármacos para obter-se a
forma farmacêutica, via de administração.

47
Q

O que é Posologia de medicamentos?

A

Dose de medicamento, por dia ou período, para obtenção de efeito terapêutico desejado. Ex:
aspirina 100 mg às 12:00h.

47
Q

O que é Dose máxima de medicamentos?

A

Dose maior capaz de produzir efeito terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis.

48
Q

O que é a Dose terapêutica de medicamentos?

A

A quantidade mínima de um fármaco capaz de produzir efeito desejado

48
Q

O que é Dose mínima de medicamentos?

A

Menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito terapêutico.

49
Q

O que é Dose de manutenção de medicamentos?

A

Dose necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento na corrente sanguínea e nos
tecidos durante o tratamento.

50
Q

O que Dose letal de medicamentos?

A

Quantidade de um medicamento capaz de produzir a morte do indivíduo.

51
Q

O que é a Meia-vida de medicamentos?

A

é o tempo que leva para a metade de uma determinada dose ser eliminada do corpo ou da corrente sanguínea

52
Q

O que é a Metabolização de medicamentos?

A

Processo metabólico das drogas, sua modificação bioquímica ou degradação, geralmente através de
sistemas enzimáticos especializados.

53
Q

(FGV - 2012 - Senado Federal - Enfermagem) A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa de grande importância na saúde pública, porém, curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa e a adequada
operacionalização do tratamento. Considerando as drogas preconizadas, Rifampicina (R), Izoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E), marque a alternativa correta no que se refere ao esquema básico de tratamento da TB em adultos e adolescentes – na fase intensiva – considerando o fármaco, peso do paciente, dose e tempo de tratamento, respectivamente:
A) RHZE (150mg/75mg/400mg/275mg) – 15 a 20 kg – 3 comprimidos – 2 meses.
B) RHZE (100mg/50mg/200mg/75mg) – < 20 kg – 2 comprimidos – 1 mês.
C) RHZE (100mg/50mg/200mg/75mg) – 36 a 50 kg – 3 comprimidos – 3 meses.
D) RHZE (150mg/75mg/400mg/275mg) – 20 a 35Kg – 2 comprimidos – 2 meses.
E) RHZE (200mg/150mg/500mg/300mg) – > 50 Kg – 4 comprimidos – 1 mês.

54
Q

(FGV ALEMA 2023) Um adolescente pesando 52 Kg, diagnosticado com tuberculose, deve iniciar a fase intensiva (de ataque) do esquema básico de tratamento. Nesse caso, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde que disponibiliza comprimidos em doses fixas combinadas (RHZE - 150/75/400/275mg), a quantidade de comprimidos que esse adolescente deve tomar por dia e a duração dessa fase do tratamento é de
(A) 2 comprimidos diários durante 2 meses.
(B) 3 comprimidos diários durante 4 meses.
(C) 4 comprimidos diários durante 2 meses.
(D) 5 comprimidos diários durante 2 meses.
(E) 2 comprimidos diários durante 4 meses.

54
Q

HIPODERMÓCLISE: Qual é o Conceito?

A

Infusão de fluidos no SC.

54
Q

HIPODERMÓCLISE: Qual é o Mecanismo?

A

Administração lenta de soluções no SC por ação combinada entre difusão simples de fluidos e perfusão tecidual

55
Q

HIPODERMÓCLISE: De quem é a Competência?

A

Enfermeiro e técnico de enfermagem

56
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são os Fatores que interferem no transporte do med?

A

Vasoconstrição, hipoperfusão e atrofia capilar – consequências de doenças

57
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são as Desvantagens?

A

Volume limitado (1500 ml/24h por punção); absorção variada; contraindicação de algumas medicações

57
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são as Contraindicações absolutas?

A

Recusa do paciente; anasarca; trombocitopenia grave; desidratação grave, choque e necessidade de reposição rápida;

58
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são as Vantagens?

A

Baixo custo; acessível, confortável; pode fazer no domicílio; baixo risco

59
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são as Contraindicações relativas?

A

Caquexia/ síndrome da veia cava superior; ascite; circulação linfática comprometida; infecção local; inflamação local; proximidade de articulações e proeminências ósseas.

60
Q

HIPODERMÓCLISE: Quando deve ser a Troca do cateter?

A

7 dias medicações e hidratação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2. (ANVISA)

61
Q

HIPODERMÓCLISE: Qual deve ser a Velocidade?

A

Velocidade 60 e 125 ml/h ou em SC menos complacente - 1ml/min

62
Q

Interação medicamentosa: O que causa Vasopressina + Ondansetrona?

A

aumenta o risco de um ritmo cardíaco irregular. síndrome congênita do QT longo (demora na repolarização ventricular), outras doenças cardíacas, anormalidades de condução ou distúrbios eletrolíticos (perda de magnésio ou de potássio devido à diarreia ou vômito (grave ou prolongada).

62
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são os Medicamentos contraindicados?

A

Soluções com pH < 2 ou > 11 apresentam risco aumentado de irritação local ou precipitação
* Diazepam
* Diclofenaco
* Fenitoína
* Eletrólitos não diluídos
* Soluções com teor de glicose >5%
* Soluções com teor de potássio >20 mmol/l
* Soluções coloidais Sangue e seus derivados Nutrição parenteral total

62
Q

HIPODERMÓCLISE: Quais são os sítios de punção?

A
  • Abdominal: Até 1000 ml/24h
  • Subclavicular: Até 250 ml/24h
  • Deltoidea: Até 250 ml/24h
  • Interescapular: Até 1000ml/24h
  • Anterolateral da coxa: Até 1500ml/24h
62
Q

Interação medicamentosa: O que causa a Midazolam com atorvastatina

A

atorvastatina aumenta as concentrações plasmáticas de midazolam. Sintomas: sonolência extrema,
confusão, fraqueza muscular, fala arrastada, tremores, pulsação lenta, respiração superficial, sensação
de tontura, desmaios ou convulsões

63
Q

Interação medicamentosa: O que causa Midazolam + Furosemida?

A

anti-hipertensivos e outros agentes hipotensores podem resultar em efeitos aditivos sobre a PA e
hipotensão ortostática. O paciente pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios, alterações na FC.

63
Q

Interação medicamentosa: O que causa Fentanila + Ondansetrona?

A

aumentar o risco de síndrome de serotonina, uma condição rara, mas grave, o que pode incluir sintomas como confusão, alucinações, convulsões, mudanças bruscas de pressão arterial, aumento da frequência cardíaca, febre, sudorese excessiva, tremores, agitação, visão turva, espasmo muscular, rigidez, cãibras no estômago, náuseas, vômitos e diarreia.

64
Q

Interação medicamentosa: O que causa Enoxaparina + Ácido Acetilsalicílico?

A

podem potencializar o risco de complicações hemorrágicas associadas com enoxaparina interferindo
com a adesão e agregação plaquetária, podendo prolongar o tempo de sangramento em indivíduos
saudáveis.

65
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Opioide?

A

Naloxona (0,4 e 2 mg IV)

66
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Benzodiazepínico?

A

Flumazenil

67
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Cianeto?

A

Hidroxocobalamina

67
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Organofosforado e carbamato?

68
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Álcool?

69
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Liberação extrapiramidal - neurolépticos (fenotiazinas, haloperidol) e metoclopramida e bromoprida?

A

Biperideno

70
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Metanol e etilenoglicol?

A

Álcool absoluto

71
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Metemoglobinemia (nitritos, anilina, dapsona, fenazopiridina?

A

Azul de metileno

71
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Ferro?

A

Desferoxamina

71
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Chumbo?

A

EDTA cálcico

72
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Paracetamol (acetominofen)?

A

N-acetilcisteína

73
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Digitálico?

A

Anticorpo anti-digoxina (FraçãoFab) / Digibind

74
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Alcalinização sanguínea em intoxicações por antidepressivos tricíclicos, e antiarrítmicos (procainamida, quinidina e propafenona)?

A

Bicarbonato de Sódio

74
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Hipertermia com rabdomiólise induzida por hiperatividade muscular não controlada por outros métodos (síndrome neuroléptica maligna).

A

Dantroleno

74
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: intoxicação por cocaína e ou por anfetaminas, síndrome neuroléptica maligna, convulsões?

75
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Intoxicação por raticidas cumarínicos, derivados da indandiona e anticoagulantes orais?

A

Fitomenadiona - Vitamina K1/Kanakion ®

76
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Anticolinérgicos, com ação central e periférica, indicado para os sintomas de SNC?

A

Fisostigmina

77
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Bloqueadores de canais de cálcio?

A

Gliconato de cálcio

78
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Betabloqueadores?

79
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Ácido valproico?

A

L-carnitina

80
Q

Qual é o ANTÍDOTOS - ANTAGONISTA do AGENTE INTOXICANTE: Isoniazida?

A

Piridoxina (Vitamina B6)

81
Q

(FGV/ TRF 1/ Técnico Judiciário - Enfermagem/ 2024) Considerando os cuidados de enfermagem a uma paciente vítima de acidente vascular cerebral isquêmico que será submetida a trombólise, deve-se:
A) verificar a glicemia capilar de 2/2h;
B) manter a saturação de oxigênio ≥ 90%;
C) manter a PAS entre 160 e 180 mmHg;
D) administrar heparina durante a terapia trombolítica;
E) passar sonda vesical após a infusão do trombolítico.

81
Q

Quais são os medicamentos perigosos que necessitam de Dupla checagem?

A
  • Agonistas adrenérgicos endovenosos: epinefrina, fenilefrina, norepinefrina
  • Analgésicos opioides EV, transdérmicos e de uso oral: Tramadol, morfina
  • Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos: propofol, cetamina
  • Antagonistas adrenérgicos endovenosos: propranolol, metroprolol
  • Antiarrítmicos endovenosos: lidocaína, amiodarona
  • Bloqueadores neuromusculares: suxametônio, rocurônio, pancurônio, vecurônio
  • Contrastes radiológicos endovenosos
  • Hipoglicemiantes orais: Glibenclamida e Insulina
  • Inotrópicos endovenosos e injetáveis: milrinona
  • Medicamentos por via epidural ou intratecal
  • Medicamentos na forma lipossomal: anfotericina B lipossomal, doxorrubicina lipossomal
  • Quimioterápicos de uso parenteral e oral
  • Sedativos de uso oral de ação moderada, para crianças: hidrato de cloral;
  • Sedativos endovenosos de ação moderada: midazolam
  • Soluções cardioplégicas
  • Soluções para diálise peritoneal e hemodiálise
  • Soluções de nutrição parenteral
  • Trombolítico: Alteplase e tenecteplase
  • Anticoagulante: Varfarina, enoxaparina
  • Inibidor do fator Xa: Fondaparinux, rivaroxabana
  • Inibidor direto da trombina: dabigatrana
  • Inibidores de glicoproteína: IIbIIIa tirofibana
81
Q

Quais são as fórmulas de Gotejamento de soro?

A
  • Gotas/ min: Tempo em hora - Microgotas/ min: Gts/min = V / T x3
  • Microgotas/ min - Tempo em hora: Gotas/ min: Gts/min = V / T
  • Gotas/ min - Tempo em minutos: Gts/min = V X 20/ T
  • Gotas/ min - Tempo em minuto: Gts/min = V x 60 / T
82
Q

Fibrinolíticos: Qual é a Classe?

A

Trombolítico, rtPA recombinante

83
Q

Fibrinolíticos: Qual é a Indicação?

A

AVC (4,5h), TEP e IAM (tempo porta agulha 30 min, tempo máximo 12h)

84
Q

Fibrinolíticos: Como deve ser a Preparação?

A

Reconstituição com 50 ml AD (acompanha o produto)
Diluição: SF0,9%. Concentração Máxima: 1mg/mL.

84
Q

Fibrinolíticos AVC: Qual é o Objetivo?

A

Redução sequelas do AVC

84
Q

Fibrinolíticos: Como deve ser a Administração?

A
  • Administração: EV
  • Direta (bolus): 1-2 minutos
  • Infusão de 0,75mg/kg em 30 minutos
  • Infusão de 0,5mg/kg em 60 minutos
  • Dose Máxima para adultos: 100mg. Em pacientes com peso corpóreo abaixo de 65kg, a dose total não deve exceder 1,5mg/kg.
85
Q

Fibrinolíticos AVC: Quais são os Requisitos?

A

Precisa de condições operacionais apropriadas (monitorização clínica, ECG, médico, equipamento para atender PCR, cardioversor e tratamento das taquiarritmias).

86
Q

Fibrinolíticos AVC: Qual é o Fibrinolítico?

87
Q

Fibrinolíticos AVC: Qual é o Prazo máximo?

88
Q

Fibrinolíticos AVC: Quais são as Complicações?

A

AVC: idosos, baixo peso, sexo feminino, antecedente de doença cerebrovascular e HAS Sangramentos
maiores não cerebrais (complicações hemorrágicas que necessitam de transfusão).
SK: hipotensão e reações alérgicas.

89
Q

Fibrinolíticos AVC: Como deve ser o Uso do fibrinolítico?

A

Mecanismo: conversão do plasminogênio em plasmina que dissolve a fibrina Tempo no AVC: 4,5 h
Dose máxima: 90 mg / Via: EV / Alteplase: 0,9 mg/kg (máximo de 90 mg), por via EV, com 10% em bolus e o restante, continuamente, ao longo de 60 minutos.

90
Q

Fibrinolíticos AVC: Quais são as Indicações fibrinolíticos?

A
  • AVC isquêmico em qualquer território encefálico;
  • Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o
    horário do início dos sintomas deve ser precisamente estabelecido. Caso os sintomas forem observados ao acordar, deve-se considerar o último horário no qual o paciente foi observado normal;
  • Tomografia computadorizada (TC) do crânio ou ressonância magnética (RM) sem evidência de
    hemorragia; - Idade superior a 18 anos.
90
Q

Fibrinolitíco AVC: Quais são as Contraindicações para o uso de fibrinolíticos no AVC?

A
  • Uso de anticoagulantes orais com (TP) com RNI > 1,7. Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA elevado; - AVCi ou TCE grave nos últimos 3 meses; - História pregressa de hemorragia intracraniana ou de malformação vascular cerebral; - TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3
    do território da ACM;
  • PAS ≥ 185mmHg ou PAD ≥ 110mmHg (em 3 ocasiões, com 10 minutos de intervalo) refratária ao
    tratamento anti-hipertensivo; - Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior
    ao início da trombólise; - Déficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa);
    Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias;
  • Punção lombar nos últimos 7 dias; - Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas; - Punção arterial em local não compressível na última semana;
  • Coagulopatia com TP prolongado (RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3; - Glicemia
    < 50mg/dl com reversão dos sintomas após a correção; - Evidência de endocardite ou êmbolo
    séptico, gravidez; IAM recente (3 meses) - Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção
    aguda de aorta.
91
Q

Fibrinolitíco AVC: Quais são os Cuidados de enfermagem fibrinolíticos?

A
  • Não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral (24 horas)
  • Manter jejum por 24 horas pelo risco de hemorragia e necessidade de cirurgia de urgência.
  • Não passar sonda nasoentérica nas primeiras 24 horas.
  • Não realizar cateterização venosa central ou punção arterial nas primeiras 24 horas.
  • Não passar sonda vesical. Se for imprescindível o uso de sonda vesical, esperar até, pelo menos, 30
    minutos do término da infusão do rtPA.
  • Monitorar a PA a cada 15min nas 2 horas e depois a cada 30 minutos até 24 a 36 horas. Manter PA ≤
    180/105mmHg.
92
Q

Qual é a NOVA RECOMENDAÇÃO da PNSF - gestantes na Suplementação de ferro?

A

Gestante:
40mg ferro de ferro elementar diariamente após a confirmação da gravidez até o final da gestação;
400mcg de ácido fólico diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja gravidar até a 12° semana de gestação;
Mulheres no pós-parto e/ou pós-aborto: 40mg ferro de ferro elementar diariamente até o terceiro mês;

  • Recomendação de acordo com as últimas atualizações;
    Atualização da conduta de ácido fólico até a 12° semana gestacional com o objetivo de prevenir DTN;
92
Q

Quais são as Velocidade de infusão para via endovenosa?

A
  • EV Bolus Administração Rápida – em até 1 minuto
  • EV Rápido Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos
  • EV Lento Infusão Lenta – entre 30 a 60 minutos
  • EV Contínuo Infusão Lenta e Contínua - acima de 60 minutos e contínua
  • EV Intermitente Infusão Lenta - acima de 60 minutos, mas não contínua
93
Q

Como é a Suplementação de ferro?

A
  • Crianças que não estejam em AME e recebam leite de vaca: suplementação profilática de ferro a partir dos 4 meses de idade
  • Em casos de diagnóstico de anemia, o tratamento deve ser prescrito de acordo com a conduta clínica para anemia definida pelo profissional de saúde responsável.
  • Para crianças pré-termo (< 37 semanas) ou nascidas com baixo peso (< 2.500 g), a conduta de suplementação segue as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria.
  • As crianças e/ou gestantes que apresentem doenças que cursam por acúmulo de ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose, devem ser acompanhadas individualmente para que seja avaliada a viabilidade do uso do suplemento de sulfato ferroso.
  • Efeitos colaterais: vômitos, diarreia e constipação intestinal.
94
Q

No Público de: Crianças de 6 a 24 meses como deve ser a Conduta na Suplementação de ferro e qual é a Periodicidade?

A
  • 10,0- 12,5 mg de ferro elementar Periodicidade
  • 2 ciclos intermitentes de suplementação no período: 3 meses de suplementação diária seguidos de 3 meses de intervalo e reinício de novo cico.
95
Q

No Público de: Gestantes como deve ser a Conduta na Suplementação de ferro e qual é a Periodicidade?

A
  • 40 mg de ferro elementar: Diariamente após a confirmação da gravidez até o final da gestação.
  • 0,4 mg de ácido fólico: Diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja engravidar até a 12° semana de gestação.
96
Q

No Público de: Mulheres no pós-parto e/ou pós-aborto como deve ser a Conduta na Suplementação de ferro e qual é a Periodicidade?

A
  • 40 mg: de ferro elementar Diariamente até o terceiro mês pós-parto e/ou pós-aborto.
97
Q

Como adicionar o conteúdo do sachê de NutriSUS nas refeições das crianças?

A

Os sachês são de fácil administração. Cada sachê deverá ser adicionado na alimentação pronta e já servida no prato da criança, como no arroz com feijão ou na comida amassada com o garfo. Não deve ser misturado em líquidos e em alimentos duros. O conteúdo em pó do sachê pode ser oferecido junto a qualquer uma das refeições do dia e não requer mudança de prática/rotina de preparação das refeições.
Para abrir o sachê, orienta-se rasgar com as mãos a ponta indicada em uma das extremidades.
Considerando que algumas crianças nem sempre comem toda a comida colocada em seu prato, para
garantir que ela consuma todo o conteúdo do sachê, sugere-se que ele seja misturado em uma pequena quantidade da comida, e que essa parte seja a primeira a ser oferecida à criança. Assim, a dose de NutriSUS será totalmente consumida mesmo que a refeição não seja totalmente aceita.
Após aberto, o conteúdo do sachê deverá ser oferecido à criança no prazo máximo de uma hora, com
vistas a garantir o adequado aproveitamento dos nutrientes nele contido.

97
Q

Como é o uso do NutriSUS?

A
  • A criança que recebe suplementação pelo NutriSUS não deve receber outro suplemento de ferro, como o sulfato ferroso; e não necessita receber a megadose de vitamina A.
  • Esquema de distribuição dos sachês: A estratégia NutriSUS propõe a dispensação dos sachês de micronutrientes pelas equipes de saúde da APS para que as famílias levem o insumo para seus domicílios e façamaoferta para as crianças durante as refeições. A distribuição dos sachês às famílias é semestral e, considerando a faixa etária de 6 a 24 meses, são previstos três momentos de dispensação: aos 6, 12 e 18 meses de idade da criança. Em cada momento, 60 sachês são entregues aos responsáveis e cuidadores das crianças, e a recomendação é que a criança receba 1 sachê diariamente até consumir todos os 60 sachês recebidos. Prevê-se um período de 2-3 meses de suplementação, levando-se em consideração que a criança pode não receber os sachês diariamente, sem que haja prejuízo na suplementação. O profissional deve conversar com a família sobre a importância da continuidade da administração do suplemento no período previsto.
97
Q

O que não deve ser feito com o sachê de NutriSUS?

A
  • Não deve ser oferecido em líquidos - a diluição não acontecerá por completo em líquidos como
    água, leite ou sucos, além de alterar o sabor do alimento para metálico e, assim, a criança poderá
    rejeitar o alimento.
  • Não deve ser colocado em alimentos duros - em alimentos, como pães, pipoca, por exemplo,
    não haverá diluição do conteúdo e não será possível misturá-lo ao alimento.
  • Não pode ser aquecido - alguns dos componentes (vitaminas e minerais) são sensíveis a temperaturas muito altas e, em caso de aquecimento, podem perder as suas propriedades, então o
    conteúdo do sachê deve ser adicionado direto no prato da criança e não na panela de preparo da
    refeição ou forno e micro-ondas.
  • Não se deve acrescentar mais de um envelope de sachê no momento de oferecer a comida
  • o produto é de dose individual. O produto deve ser adicionado diretamente no prato da criança
    e não na panela de comida, para garantir que ela receba todo o conteúdo do sachê.
98
Q

(FGV ALEMA 2023) Os medicamentos considerados potencialmente perigosos requerem um cuidado maior no seu preparo e administração. Acerca dos cuidados relacionados à administração da amiodarona, avalie se as afirmativas a seguir são (F) ou (V):
( ) Deve ser diluída em Soro Fisiológico 0,9%, pois há dados conflitantes quanto a compatibilidade do medicamento com Soro Glicosado 5%.
( ) Uma reação adversa comum desse medicamento é a ocorrência de bradicardia moderada.
( ) Estudos demonstram a incompatibilidade de Cloridrato de Amiodarona com Dopamina e
Lidocaína.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) V – F – F.
(B) F – F – F.
(C) V – F – V.
(D) F – V – F.
(E) V – V – V.

99
Q

(FGV-2021-Camara/Aju) Ao administrar uma medicação intramuscular, o profissional
de enfermagem deve escolher o local de acordo com alguns aspectos técnicos. Sobre o
tema, analise as afirmativas a seguir, assinalando V ou F.
( ) A injeção na região dorso-glútea deve ser feita no músculo glúteo médio.
( ) O volume máximo recomendado para aplicação no deltoide é de 4 ml.
( ) A região ventroglútea não apresenta contraindicação e é considerada bastante segura
para qualquer faixa etária.
A sequência correta é:
(A) F, F, F ;
(B) V, F, V;
(C) F, V, F;
(D) V, F, F;
(E) F, F, V.

99
Q

Sistemas de infusão e equipos: Como é o uso e quais são os tempos de troca?

A
  • Desinfecção: álcool, com fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.
  • Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas.
  • Equipos de infusão contínua: não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas.
  • Equipos de infusão intermitente: 24 horas.
  • Equipos de nutrição parenteral e hemocomponentes: a cada bolsa
  • Equipo de infusões lipídicas a cada 12 horas.
  • Equipo do Propofol de 6 – 12 horas .
  • Equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.