- FGV Procedimentos de Enfermagem Flashcards
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 1º Realizar o flushing e aspiração?
para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como faz o 2º Realizar o flushing?
antes de cada administração para prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis.
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como faz o 3º Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas?
a) Seringas preenchidas podem reduzir o risco de ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial.
b) Não utilizar soluções em grandes volumes (como, por exemplo, bags e frascos de soro como fonte para obter soluções para flushing
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 4º Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9%?
Isenta de conservantes para flushing e lock dos cateteres periféricos.
a) Usar o volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão para flushing. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris do lúmen.
b) Fatores considerados na escolha do volume: tipo e tamanho do cateter, idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem requerer volumes maiores.
c) Não utilizar água estéril para realização do flushing e lock dos cateteres.
Flushing e manutenção do cateter periférico
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 5º Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter?
utilizando seringas de diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no lúmen do
cateter e registrar qualquer tipo de resistência.
a) Não forçar o flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em caso de
resistência, avaliar possíveis fatores (como, por exemplo, clamps fechados ou
extensores e linhas de infusão dobrados).
b) Não utilizar seringas preenchidas para diluição de medicamentos. Flushing e
manutenção do cateter periférico
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 6º Utilizar a técnica da pressão positiva?
para minimizar o retorno de sangue para o lúmen do cateter
a) O refluxo de sangue que ocorre durante a desconexão da seringa é reduzido com a sequência flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.
b) Considerar o uso da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in vitro demonstraram que a técnica do flushing com breves pausas, por gerar fluxo turbilhonado, pode ser mais efetivo na remoção de depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando comparado a técnica de flushing contínuo, que gera fluxo laminar.
FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o7º Realizar o flushing e lock de
cateteres periféricos?
imediatamente após cada uso
Quais são os cateteres de ALTO FLUXO?
Máscara de Venturi (4 a 6 litros) – 24, 26 e 28%
Peça em T (8-10 litros) – 30-100%
Tenda facial (8-10 litros) – 30-100%
Fornecem a quantidade total de ar inspirado. Um percentual específico de oxigênio é liberado a despeito da
respiração do paciente. Os sistemas de alto fluxo estão indicados para pacientes que precisam de uma quantidade de oxigênio exata e constante.
Ex. cateteres transtraqueais, máscaras de Venturi, máscaras de aerossol, colares de traqueostomia, peças em
T e tendas parciais.
Quais são os cateteres de BAIXO FLUXO?
Cânula (até 6 litros) - 23 -42%
Máscara simples (6-8 litros) - 40 a 60%
Máscara reinalação parcial (8-11 litros) - 50-75%
Máscara de não reinalação (12 litros) – 80-100%
Contribuem, em parte, para o gás inspirado que o paciente respira, o que significa que o paciente respira algum ar ambiente juntamente com o oxigênio. Esses sistemas não fornecem uma concentração constante ou conhecida de oxigênio inspirado.
Ex: cânula nasal, cateter orofaríngeo, máscara simples, máscaras de reinalação parcial e de não reinalação
VNI: Quais são as Indicações?
- DPOC descompensada, principalmente quando há hipercapnia; edema agudo de pulmão; e em pacientes imunossuprimidos com infiltrado pulmonar.
- Menor complicação que a VM;
- Aumentar a ventilação alveolar, diminuir a sobrecarga dos músculos respiratórios e melhorar a troca gasosa, preservando a ventilação espontânea sem a necessidade de IOT ou traqueotomia.
VNI: Quais são as Contraindicação?
- Iminência de parada respiratória;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Grande volume de secreção traqueal;
- Instabilidade hemodinâmica;
- Agitação, confusão ou recusa do paciente;
- Choque (pressão arterial sistólica < 90 mmHg);
- Arritmias complexas
- Obstrução de via aérea superior ou trauma de face
- Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição
- Distensão abdominal, náuseas ou vômitos, sangramento digestivo alto
- Infarto agudo do miocárdio
- Pós-operatório recente de cirurgia de face, via aérea superior ou esôfago
Nebulização: Quais são as Indicações?
Dificuldade de eliminar secreções respiratórias; Capacidade vital reduzida com respiração profunda e tosse ineficazes
Nebulização: Qual é o Conceito?
Dispersa um agente umidificante ou medicamento, como um broncodilatador ou agente mucolítico, em partículas microscópicas, e o libera para os pulmões quando o paciente inspira
Nebulização: Como é o Funcionamento?
ar comprimido ou oxigênio
Nebulização: Quais são os Medicamentos?
broncodilatadores, mucolíticos e corticosteroides.
Beta-agonista - Fenoterol, Salbutamol - efeitos adversos: nervosismo, inquietação, tremor, cefaleia, náusea, frequência cardíaca rápida ou palpitação e tontura.
Xantinas - Aminofilina ou Teofilina
Anticolinérgicos – Ipratrópio - atua bloqueando os receptores muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias aéreas. Efeitos colaterais mais comuns incluem boca seca, tosse e inflamação das vias respiratórias
Nebulização: Como é a Prevenção IRAS?
Deve-se utilizar fluido estéril para nebulização, impede a contaminação do líquido pela Legionella spp, que é uma das preocupações quanto à propagação de doenças.
Baseado na experiência das instituições de saúde, recomenda-se a troca a cada 24 horas.
Inaladores, nebulizadores, tendas e reservatórios devem ser submetidos a limpeza e, no mínimo, desinfecção de nível intermediário.
Para inalação, sugere-se dar preferência às medicações em aerossol em dose única.
Qual é a FiO2 da MÁSCARA SIMPLES?
Fornece FiO2 de 40% a 60% quando se usa um fluxo de 8 L/min.
Qual é a ORDEM DE ASPIRAÇÃO?
Se um paciente intubado necessitar de aspiração, aspire primeiro o tubo traqueal antes de aspirar a boca e a garganta.
A boca e a garganta contêm mais bactérias que a traqueia.
Qual é a FiO2 da MÁSCARA DE VENTURI?
Fornecem uma FiO2 conhecida e estável durante o ciclo respiratório (FiO2 entre 24% e 50%).
RESOLUÇÃO COFEN 450/2013: Como é a sondagem vesical para o Técnico de Enfermagem?
➢Compete a realização de atividades prescritas pelo enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de drenagem, do débito urinário;
➢Manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem, coleta de urina para exames;
➢Monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos; sob supervisão; e sob orientação do enfermeiro.
➢Verificar se a sonda está corretamente fixada na coxa do paciente (mulher) ou suprapúbica (homem), prevenindo lesões uretrais devido a tração acidental;
➢Manter a bolsa coletora sempre em nível abaixo do paciente, para evitar retorno de urina à bexiga. Pode-se também pinçar o prolongamento para poder elevar o coletor.
RESOLUÇÃO COFEN 450/2013: Como é a sondagem vesical para o enfermeiro?
➢A sondagem vesical é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
➢ A inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro
➢Escolher cateter de menor calibre possível, que garanta a drenagem adequada, a fim de minimizar ocorrências de trauma;
➢Seguir práticas assépticas durante a inserção e manipulação do cateter vesical;
➢Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas, ou que contenham outros eletrólitos, trazem risco de cristalização após longos períodos, o que pode dificultar a deflação no momento da retirada do cateter;
➢Higienizar as mãos antes, durante e após a inserção e manipulação do cateter vesical;
Quais são as ORIENTAÇÕES COFEN 450/2013 com a sondagem vesical?
➢Utilizar um sistema de drenagem urinária que possa garantir sua esterilidade, como um todo, com o uso de bolsas plásticas descartáveis, munidas de alguns dispositivos que visam diminuir ainda mais a incidência de infecção urinária, como válvula antirrefluxo, câmara de gotejamento e local para coleta de urina, de látex autoretrátil, para exames;
➢O sistema cateter-tubo coletor não deve ser aberto e, se necessário, manusear com técnica asséptica;
➢Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter, evitando refluxo intravesical de urina;
➢Obedecer a critérios determinados no protocolo para troca do cateter vesical;
➢Manter fluxo de urina descendente e desobstruído, exceto para os casos pontuais de coleta de urina para análise;
Quais são as ESTRATÉGIAS QUE NÃO DEVEM SER UTILIZADAS PARA PREVENÇÃO DE ITU?
➢ Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano
➢ Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com cateter
➢ Não tratar bacteriúria assintomática*, EXCETO antes de procedimento urológico invasivo
➢ Evitar irrigação do cateter:
➢ I. Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;
➢ II. Não utilizar instilação rotineira de soluções antissépticas ou antimicrobiana em sacos de drenagem urinária.
➢ III. Quando houver obstrução do cateter por muco, coágulos ou outras causas, proceder a irrigação com sistema fechado
➢ Não utilizar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos profiláticos ➢ Não trocar cateteres rotineiramente
TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma COLOSTOMIA?
A colostomia é feita a partir do intestino grosso. Nesse tipo de ostomia, as fezes costumam ser mais consistentes.
TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma ILEOSTOMIA?
A ileostomia é feita a partir do intestino delgado. Nesse tipo, as fezes costumam ser líquidas, passando a ser semilíquidas ou semi pastosas com o passar do tempo.
TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma UROSTOMIA?
A urostomia também é feita a partir do intestino delgado, porém, aqui, é feita uma ligação com os ureteres para desviar o curso normal da urina e ela ser eliminada pelo estoma.
RESOLUÇÃO 619/2020 - V. Quais são as COMPETÊNCIAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SONDAGEM ORO/ SNG E SNE?
- O procedimento de sondagem oro/nasoenteral, seja qual for sua finalidade, requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de sonda oro/nasogástrica (SOG e SNG) e sonda nasoentérica (SNE) é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento.
- Compete ao TE: auxílio na execução do procedimento, além das atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de alimentação/drenagem, do débito, manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema, sob supervisão e orientação do Enfermeiro
COR DA TAMPA: Amarelo. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: Gel separador com ativador de coágulo
- EXAMES: Exames sorológicos e bioquímicos
COR DA TAMPA: Azul. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: Citrato de sódio
- EXAMES: Coagulograma
Tempo de protrombina (TP) tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPa)
COR DA TAMPA: Vermelho. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: Sem anticoagulante
- EXAMES: Sorologias e bioquímica
COR DA TAMPA: Verde. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: Heparina
- EXAMES: Bioquímica e imunologia
COR DA TAMPA: Roxo. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: EDTA
- EXAMES: Hemograma e tipagem sanguínea
COR DA TAMPA: Cinza. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?
- ADITIVOS: Fluoreto de sódio + EDTA
- EXAMES: Glicose
(FGV - 2022 – TJDFT – Téc. Enfermagem) Como forma de medidas de prevenção de infecção, a Anvisa recomenda a troca do sistema fechado de aspiração a cada:
(A) 24 horas;
(B) 36 horas;
(C) 48 horas;
(D) 72 hora;
(E) 96 horas
Letra: D
Como é a colocação dos eletrodos para ECG?
➢ V1 – Quarto espaço intercostal linha paraesternal direita;
➢ V2 – Quarto espaço intercostal linha paraesternal esquerda;
➢ V3 – Entre V2 e V4;
➢ V4 – Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
➢ V5 – Quinto espaço intercostal linha axilar anterior;
➢ V6 – Quinto espaço intercostal, linha axilar média.
Como é a Classificação do estado nutricional para adultos (20 a 60 anos de idade)?
- Baixo peso < 18,5 Kg/m2
- Eutrófico ≥18,5 e <25 Kg/m2
- Sobrepeso ≥25 e <30 Kg/m2
- Obesidade I ≥30 e <35 Kg/m2
- Obesidade II ≥35 e <40 Kg/m2
- Obesidade III ≥ 40 Kg/m2
Como é a HIGIENIZAÇÃO SIMPLES?
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES - 40 A 60 SEGUNDOS
➢ Higienizar as mãos com água e sabonete nas seguintes situações:
➢ Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
➢ Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
➢ Antes e após ir ao banheiro.
➢ Antes e depois das refeições.
➢ Antes de preparo de alimentos.
➢ Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
➢ Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por C. difficile.
➢ Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
➢ Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas
Como é a FRICÇÃO DAS MÃOS COM ANTISSÉPTICO?
FRICÇÃO DAS MÃOS COM ANTISSÉPTICO
* Duração - 20 a 30 segundos; Uso de Preparação Alcoólica - 60 a 80%
* Não utilizar papel toalha
* Higienizar as mãos com preparação alcoólica (sob a forma gel ou líquida com 1-3% glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas. Situações:
* Antes de contato com o paciente
* Após contato com o paciente
* Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos
* Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico
* Após risco de exposição a fluidos corporais
* Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
* Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente
* Antes e após remoção de luvas
Como é \HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS?
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS
➢ Antisséptico degermante (Clorexidina/PVPI 10%); Duração - 40 a 60 Segundos
➢ A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, só que com antisséptico
➢ Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes;
➢ Nos casos de surtos.
Como deve ser a ANTISSEPSIA CIRÚRGICA das mãos?
➢ Durar de 3 a 5 min - 1ª cirurgia; de 2 a 3 min para as cirurgias subsequentes.
➢ Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente. Efeito Residual
➢ Degermação da pele das mãos
➢ No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica);
➢ Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).
Alterações da temperatura: Como é a FEBRE CONTÍNUA?
Uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca flutuação.
Alterações da temperatura: Como é a FEBRE INTERMITENTE?
Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo
menos uma vez em 24h.
Alterações da temperatura: Como é a FEBRE REMITENTE?
Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal, flutuações maiores que a continua.
Alterações da temperatura: Como é a FEBRE REINCIDENTE?
Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. Períodos de episódios febris e
períodos de normotermia muitas vezes duram + de 24h.
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo do Bolus?
Administração Rápida – em até 1 minuto
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Rápida?
Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Contínua?
Infusão Lenta e Contínua > 60 minutos e contínua
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Lenta?
Infusão Lenta – entre 30 a 60 minutos
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Intermitente?
Infusão Lenta – > 60 minutos, mas não contínua
RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: DISPOSITIVOS EXTRAGLÓTICOS. Compete ao Enfermeiro no
âmbito da equipe de enfermagem?
Art. 1º É privativo do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a utilização dos Dispositivos Extraglóticos (DEG) para acesso à via aérea, exclusivamente, em situação de iminente risco de morte.
Art. 2º Compete ao Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a averiguação quanto ao correto posicionamento e as técnicas de manutenção das pressões internas dos manguitos e/ou balonetes dos DEGs e tubos traqueais, a instilação de líquidos (soro fisiológico ou água destilada), e o esvaziamento controlado, conforme protocolo institucional, para os pacientes submetidos ao transporte em aeronaves de asa fixa e/ou rotativa.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: PINÇA MAGILL – Compete ao Enfermeiro no âmbito da equipe de enfermagem?
Art. 3º É privativo do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a utilização da com auxílio de laringoscopia para a retirada de corpo estranho, quando da OVACE em pacientes inconscientes, após insucesso nas tentativas de desobstrução pela técnica de Heimlich
RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO – Compete ao Enfermeiro no
âmbito da equipe de enfermagem?
Art. 4º É de responsabilidade do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a execução da cricotireoidostomia por punção na obstrução completa da via aérea por OVACE ou edema das estruturas orofaríngeas, quando os demais procedimentos previstos para esta situação não forem efetivos.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020:
Art. 5º Para a execução dos procedimentos constantes nos artigos supracitados, o Enfermeiro deve estar devidamente capacitado, por meio de curso presencial com conteúdo que inclua teoria e prática simulada.
Art. 6º Os Enfermeiros instrutores de cursos de capacitação para os procedimentos normatizados nesta Resolução, devem:
I – Possuir especialização na área de urgência e emergência ou outras afins que contemplem na matriz curricular o conteúdo relacionado aos procedimentos acima; ou
II – Ter experiência prática comprovada na utilização de Dispositivos Extraglóticos (DEG) e cricotireoidostomia por punção.
Parágrafo único. É proibido ao Enfermeiro ministrar cursos referentes aos procedimentos normatizados nesta Resolução à profissionais que não possuem competência legal para executá-los (Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, Bombeiros Militares, Bombeiros Civis, Socorristas, entre outros similares).
Art. 7º Para o pleno exercício dos procedimentos normatizados nesta Resolução, deverão ser estabelecidos protocolos e respectivas capacitações, assim como materiais e equipamentos, destinados à melhores práticas e segurança dos pacientes e equipes.
Art. 8º A realização dos procedimentos deverá ser executada no contexto do processo de enfermagem
O que é a Sonda de reservatório gástrico (Salem)?
Figura 36.1 Sonda de reservatório gástrico (Salem) equipada com uma válvula unidirecional que permite a entrada de ar, possibilitando evitar o refluxo do conteúdo gástrico. A válvula antirrefluxo é idealizada como um tampão de ar ativado por pressão (TAAP). O tampão é ativado (1) e a válvula se fecha (2) quando a pressão exercida pelo conteúdo gástrico penetra no equipo. (Argyle Silicone Salem Sump Tube with preattached Argyle Salem Sump Anti-Reflux Valve, cortesia de Sherwood Medical, St. Louis, MO.)
Como é o uso das Sondas Nasogástricas?
- Uma sonda NG é introduzida através do nariz para dentro do estômago, frequentemente antes e no curso da cirurgia ou à beira do leito.
- As sondas NG podem ser empregadas para utilizar medicamentos por até 4 semanas, fornecer alimentações ou para remover líquido e gás das vias GI superiores pelo processo conhecido como descompressão.
- As sondas nasogástricas comumente usadas incluem a sonda de Levin e a sonda de reservatório gástrico (SALEM).
O que é a Sonda de Levin?
Sonda de Levin tem um único lúmen e é feita de plástico ou borracha. Essa sonda é conectada a uma sucção intermitente baixa (30 a 40 mmHg) para evitar a erosão ou laceração do revestimento do estômago, o que pode
resultar da aderência constante do lúmen da sonda à mucosa do estômago.
O que é a Sonda de Reservatório Gástrico?
A sonda de reservatório gástrico (Salem) é uma sonda NG de duplo lúmen, de plástico transparente e radiopaca (facilmente visualizada com raios X), que é introduzida no estômago da mesma maneira que a sonda de Levin.
O que são as Sondas Nasoentéricas?
- Usadas para fornecer nutrientes.
- Sondas nasoduodenais ou nasojejunais.
- O equipo é macio e flexível, e, consequentemente, pode sofrer dobradura quando o estilete não é usado, particularmente se o paciente não for cooperativo e não conseguir deglutir.
- Entretanto, é necessário cautela quando inserir sondas de alimentação com estilete por causa do risco de uma punção tecidual ou erro de posicionamento.
- Após a inserção, a extremidade da sonda é inicialmente localizada no estômago; em geral, leva 24 h para a sonda atravessar o estômago e adentrar no intestino pela peristalse.
- As sondas entéricas posicionadas cirúrgica e endoscopicamente são inseridas diretamente dentro do duodeno ou jejuno.
- As sondas de alimentação de poliuretano ou borracha de silicone são tipicamente macias e têm diâmetros estreitos (6 a 12 Fr) para garantir conforto ao paciente.
- As pontas de tungstênio podem facilitar a migração da extremidade da sonda do estômago para dentro do intestino
Como é a Sonda nasoduodenal - Inserção da Sonda?
- Esse comprimento é tradicionalmente determinado por (1) medição da distância da extremidade do nariz até o lobo da orelha e do lobo da orelha até o processo xifoide, e (2) adição de 15 cm à posição da sonda nasogástrica ou 20 a 25 cm para a posição intestinal, embora estudos não confirmem necessariamente que essa seja uma técnica confiável.
Confirmação do Posicionamento da SNE: Qual é o Padrão ouro?
RX
Confirmação do Posicionamento da SNE: Como é no Alto risco?
níveis de consciência diminuídos, estado mental confuso, reflexos da tosse e do vômito deficientes ou
ausentes, ou agitação durante a inserção. A presença de uma cânula endotraqueal ou sua remoção
recente também aumentam o risco de posicionamento inadvertido da sonda no pulmão.
Confirmação do Posicionamento da SNE: Qual é a Periodicidade de confirmação?
Cada vez que líquidos ou medicamentos são administrados, e 1 vez por turno, para as alimentações
contínuas, deve-se verificar a sonda para garantir que ela permaneça na posição apropriada.
Confirmação do Posicionamento da SNE: Quais são os Métodos?
- Medição do comprimento da sonda: medir o comprimento da porção exposta da sonda e registrar o comprimento a cada plantão.
- A avaliação visual da coloração do aspirado: o aspirado gástrico é mais frequentemente turvo e esverdeado, bronzeado, diferente de branco ou acastanhado. O aspirado intestinal é principalmente claro e amarelado ou com cor de bile.
- Medidas do pH do aspirado: pH do aspirado gástrico é ácido (1 a 5). O pH do aspirado intestinal é tipicamente igual ou superior a 6, e o pH do aspirado respiratório é mais alcalino (igual ou superior a 7).
Uma sonda enteral com sensor de pH que pode facilitar a distinção entre o posicionamento gástrico e no
intestino delgado da sonda está disponível comercialmente. - Ausculta de ar: estudos concluíram que o método tradicional de injetar ar através da sonda enquanto
ausculta a área epigástrica com estetoscópio para detectar insuflação de ar não é um indicador confiável
do posicionamento gástrico. - Sondas com um detector de CO2, que muda de cor quando a extremidade da sonda está posicionada
inadequadamente na traqueia
Qual é a SONDAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL?
Sonda com uma ou duas luzes, vários furos e um retentor metálico que facilita a sua inserção. É radiopaco, flexível e de pequeno calibre. Geralmente é usado em nutrição enteral. Existem vários tipos de sondas nasogástricas para nutrição enteral. Tipos: Silk Probe, Nutrisoft, Dobbhoff, Nutrison, Duo-Tube.
Quais são as SONDAS PARA DESCOMPRESSÃO E DRENAGEM GÁSTRICA?
- SONDA DE LEVIN: O mais usado. É um tubo flexível de lúmen único com cerca de 50 a 125 cm de comprimento e está disponível de 10 Fr a 20 Fr. Possui ponta arredondada com múltiplos furos. Uma linha radiopaca geralmente chega para visualização por radiografia. É usado principalmente para drenagem gástrica, mas também pode ser usado para alimentação por sonda ou para fins de diagnóstico.
O que é a SONDA DE SALEM?
A sonda Salem possui duas luzes, uma para drenagem e outra para ar . O lúmen do dreno geralmente está conectado a uma sucção suave e contínua. Mas às vezes pode ser necessária uma aspiração mais intensa. A válvula de ar mantém o tubo afastado da parede do estômago para evitar lesões na mucosa.
Como é o SISTEMAS DE INFUSÃO E EQUIPOS?
➢Desinfecção: álcool, com fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.
➢Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas.
➢Equipos de infusão contínua: não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas.
➢Equipos de infusão intermitente: 24 horas.
➢Equipos de nutrição parenteral e hemocomponentes: a cada bolsa
➢Equipo de infusões lipídicas a cada 12 horas.
➢Equipo do Propofol de 6 – 12 horas .
➢Equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.
Como é a limpeza com gliconato de clorexidina >0,5%?
- gliconato de clorexidina > 0,5%
- tempo de aplicação 30 segundos
- movimento vai e vem
Como é a limpeza com iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%?
- iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
- Tempo de aplicação 1,5 a 2 minutos
- movimentos circulares
Qual é a FREQUÊNCIA DE AVALIAÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO?
- Pacientes gerais: avaliação do sítio de inserção a cada 4 horas.
- Pacientes de qualquer idade em TERAPIA INTENSIVA, sedados ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas.
- Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo 2 X vezes por turno.
- Pacientes em unidades de internação: avaliar 1 X vez por turno.
Qual é o passo a passo da punção venosa?
1 * Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa
2 * Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.
3 * O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico. Se necessário usar luva estéril.
4 * Realizar fricção da pele com solução a base de álcool e aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.
5 * A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção.
6 * Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total
Qual é o INTERVALO DE TROCA DOS CATETERES PERIFÉRICOS?
- Adultos: Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h.
- Neonatais e pediátricos: não trocar o cateter rotineiramente
Quais são as RECOMENDAÇÕES PARA INFUSÃO SUBCUTÂNEA CONTÍNUA (HIPODERMÓCLISE)?
- Antissepsia da pele Realizar com solução alcóolica de gliconato de clorexidina > 0,5%, PVPI ou álcool 70%.
- Curativo Utilizar cobertura transparente semipermeável estéril
- Calibres dos Cateteres pequeno calibre (24 a 27 gauge) para estabelecer o acesso subcutâneo.
- Trocar acesso - medicamentos a cada 7 dias.
- Trocar acesso - soluções de hidratação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2 litros.
- Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado.
DRENOS: Qual é a Definição?
São tubos colocados no interior de feridas ou cavidades visando à saída de fluído ou ar.
DRENOS: Qual é a Finalidade?
- Evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios;
- Promover a saída de secreções ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, secreções purulentas)
DRENOS: Como é a Inserção?
Geralmente deve ocorrer no momento da cirurgia, preferencialmente em uma incisão separada, diferente da incisão cirúrgica. A recomendação é fazer uso de sistemas de drenagens fechados e remover o dreno o mais breve possível.
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Capilaridade?
A saída das secreções se dá através da superfície externa do dreno (ex.: penrose)
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Gravitação?
Utilizam-se cateteres de grosso calibre colocados na cavidade e conectados a bolsa coletora ou
borracha de látex (ex. dreno de tórax).
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Sucção?
Acúmulo de líquidos em grande quantidade, ou por períodos prolongados (ex. Dreno de tórax
com pressão negativa ou sistema de drenagem portovac)
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto ao material: Do tipo: Polietileno?
São confeccionados de material plástico pouco irritante, às vezes radiopaco. São rígidos e apresenta fenestrações, permitindo a saída de líquido por gravitação ou sucção.
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto ao material: Do tipo: Borracha?
Podem ser tubulares, rígidos ou laminares. Os primeiros drenam por gravitação e os outros dois por capilares; apresentam maior vantagem por serem mais macios e maleáveis, reduzindo as chances de lesões.
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à estrutura básica: Do tipo: Laminares?
Penrose
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à drenagem: Do tipo: Aberto?
Possui interação com o meio. Quando é necessária a entrada de ar para o bom funcionamento do
sistema. Apresenta maior risco de infecção.
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à estrutura básica: Do tipo: Tubulares?
Tubo com comprimento e diâmetro variável. Ex. dreno de tórax.
CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à drenagem: Do tipo: Fechado?
Não requer elementos externos adicionais para seu perfeito funcionamento, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a extremidade do dreno (Portovac, dreno de tórax).
DRENO DE TÓRAX: Qual é o Objetivo?
Retirar líquido ou ar patologicamente retidos na cavidade pleural ou mediastino.
DRENO DE TÓRAX: Quais são os Cuidados de enfermagem?
- Não pinçar o dreno durante o transporte;
- Manter o frasco abaixo da inserção para não ter refluxo de sangue;
- Avaliar volume aspecto da secreção drenada;
- Avaliar padrão respiratório;
- Cobertura – protocolo institucional;
- Manter a permeabilidade – ordenha (se obstrução);
- A cada 6 horas monitorar o curativo, esvaziar o dreno e realizar ausculta pulmonar.
- Avaliar: sinais vitais, SpO2, coloração de pele, sons respiratórios, frequência, amplitude e o esforço respiratório a cada 15 minutos pelas primeiras duas horas e depois pelo menos a cada turno;
- Monitorar a cor, a consistência e a quantidade do conteúdo drenado a cada 15 minutos pelas primeiras 2 horas.
- Palpe ao redor do dreno buscando edema e crepitação (enfisema subcutâneo), evidenciados por estalos.
- Verifique possíveis vazamentos de ar monitorando a formação de bolhas na câmara em selo d’água. O borbulhar intermitente é normal durante a expiração, quando o ar está sendo evacuado da cavidade pleural, mas o borbulhar contínuo durante a inspiração e a expiração indica a presença de um vazamento no sistema.
- O procedimento de ordenha realizado com pinças de ordenha no dreno torácico é controverso e geralmente não recomendado, já que aumenta demais a pressão negativa dentro do tubo, causando lesão pulmonar. A ordenha suave do dreno torácico, apertando e liberando uma mão por vez, é realizada algumas vezes em drenos com grandes volumes de conteúdo sanguinolento. A pesquisa é inconclusiva nessa área, e o enfermeiro deve seguir a política da instituição
DRENO DE TÓRAX: Como deve ser o Posicionamento do paciente?
Posição semi-Fowler ou posição alta de Fowler.
Permite a drenagem ideal do líquido e/ou ar. O ar sobe ao ponto mais alto do tórax.
Como deve ser o Curativos de feridas com dreno?
- Limpar o dreno e a pele ao redor, com soro fisiológico.
- Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele.
- Colocar outra gaze sob o dreno, protegendo-o
- O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo.
Cortar o excesso e colocar alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. - Nunca tocar diretamente no dreno.
- O dreno tubular ou torácico exige troca de curativo extremamente rápida e curativo oclusivo para evitar que
ocorra pneumotórax. Não deve apresentar dobras, para garantir uma boa drenagem. - Observar e anotar o volume e o aspecto do material drenado.
(FGV CARAGUATATUBA 2024) Uma das medidas recomendadas pela ANVISA para prevenir infecção de corrente sanguínea é a troca dos equipos de administração intermitente a cada
A) 24 horas.
B) 36 horas
C) 48 horas.
D) 72 horas
E) 96 horas
Letra: A
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Qual a do Equipos de infusão contínua?
Não trocar em intervalos inferiores a 96 horas.
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração intermitente?
A cada 24 horas.
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de infusão lipídica?
A cada 12 horas.
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de nutrição parenteral?
A cada bolsa. Obs.: o equipo deve ser isento de dietilexilftalato (DEHP). A via de adm da nutrição parenteral deve ser exclusiva.
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de propofol?
A cada 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante)
Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração de hemocomponentes?
A cada bolsa
Qual é a Variações aceitáveis de Frequência Respiratória por minuto?
Recém-nascido 30-60 rpm
Recém-nascido 40-45 rpm
Lactente (6 meses) 30-50 rpm
Lactente (6 meses) 25-35 грm
Criança (2 anos) 25-32 гpm
Pré-escolares 20-35 грm
Criança 20-30 rpm
Escolares 18-35 rpm
Adolescente 16-19 rpm
Adulto 12-20 irpm
Oximetria: O que é?
É a medição não invasiva da saturação de oxigênio arterial, ou seja, a porcentagem de oxigênio que há na hemoglobina. Normalmente a SpO2 está acima de 90%
Oximetria: Quais são os Locais de verificação?
Locais: dedo, lóbulo da orelha, ponte nasal, testa. Se o reenchimento capilar for inferior a três segundos, selecione um local alternativo
Oximetria: Quais são os Contraindicação por ausência de valores fidedignos?
Afogamento, choque, PCR.
Oximetria: Quais são os Fatores que interferem na oximetria?
- Fatores que diminuem o fluxo sanguíneo arterial: doença vascular periférica (aterosclerose)
- Hipotermia; vasoconstritores farmacológicos (epinefrina); débito cardíaco diminuído;
- Hipotensão; e edema periférico
- Fatores que afetam a transmissão da luz: fontes externas de luz; movimento do paciente; monóxido de carbono; icterícia; corantes intravasculares – azul de metileno e esmalte de unha, unha artificial.
- Outros fatores: suspeita de anemia; hiperpigmentação da pele; baixa saturação de oxigênio - inferior a 70%; convulsão;
Oximetria: Como é o Funcionamento?
Sonda com um diodo emissor de luz (LED) conectado por um fio a um oxímetro
Oximetria: Quais são os Valor de normalidade?
Normalmente a SpO2 está acima de 90% (Potter). 95 a 100%. (Bruner)
PULSO: Onde verificar?
O pulso é verificado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso, com as
pontas de dois dedos
O que é ortopneia?
A ortopneia é a dificuldade de respirar quando deitado em posição plana e é aliviada na posição sentada ou em
pé.
PULSO: O que é o pulso?
É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco
PULSO: O que avaliar no pulso?
- Frequência: pulsações por minuto. Normocardia, taquicardia e bradicardia.
- Ritmo: O intervalo entre os batimentos é igual (rítmico), avaliação de arritmias (arrítmico ou disrítmico o intervalo é diferente).
- Volume ou amplitude: Intensidade que o sangue bate nas paredes das artérias.
- Forte e cheio: aumento da força do volume sanguíneo.
- Fraco e fino – Filiforme (redução da força do volume sanguíneo).
PULSO: Quais são os Cuidados na verificação?
Não utilizar o polegar
PULSO: Qual é o Local mais comum de verificação?
Periférico: radial
Central: carotídeo (adulto); braquial (menores de 1 ano)
PULSO: Quais são os Fatores que aumentam o pulso?
Exercício, febre, dor, hemorragia, hipoxia
PULSO: Fatores que reduzem o pulso?
Atletas, hipotermia, relaxamento, durante o sono e o repouso
Valores Normais FC - Potter
Idade Pulso (Potter)
Lactente 120 a 160
Infante 90 a 140
Pré-escolar 80 a 100
Escolar 75 a 100
Adolescentes 60 a 90
Adultos 60 a 100
Valores Normais FC
Frequência cardíaca Valor normal
RN 100 a 170
2 anos 80 a 130
4 anos 80 a 120
6 anos 75 a 115
8 anos 70 a 110
10 anos 70 a 110
Tipos de pulsos: O que é o Pulso alternante?
caracteriza-se pela alternância de uma pulsação de pequena amplitude com uma pulsação de grande amplitude, enquanto mantém seu ritmo regular.
Ex. insuficiência do VE
Causa possível: Insuficiência de ventrículo esquerdo (mais significativa se o pulso for lento)
Tipos de pulsos: O que é o Pulso bigeminado?
decorre de uma pulsação normal seguida de uma contração prematura, sendo que a
amplitude da pulsação da contração prematura é menor que a da pulsação normal.
Ex. Distúrbios do ritmo
Distúrbio do ritmo
Tipos de pulsos: O que é o Pulso paradoxal?
caracteriza-se por uma queda exagerada (>10 mmHg) na amplitude da pulsação, durante a inspiração, e um aumento da amplitude durante a expiração.
Tamponamento cardíaco
Contração cardíaca prematura
Obstrução traquebrônquica
Asma brônquica
Enfisema
Derrame pericárdio
Pericardite construtiva
Tipos de pulsos: O que é o Pulso martelo d’água?
apresenta uma amplitude maior do que o esperado, um aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda súbita. Ex. Insuficiência aórtica
Persistência do canal arterial
Insuficiência aórtica
Tipos de pulsos: O que é o Pulso bisferiens?
Palpação da artéria carótida. Dois picos principais. Primeiro onda de percussão e o 2° onda de volume. Ex. estenose aórtica + insuficiência aórtica
Estenose aórtica combinada com insuficiência aórtica
Tipos de pulsos: O que é o Pulso hipercinético?
prontamente palpável e não é comprimido facilmente pelos dedos do examinador
O pulso amplo (também chamado de hipercinético ou forte) é prontamente palpável.
Ele não diminui e não é facilmente comprimido pelos dedos do examinador. Este pulso
é registrado como 3+/4+.
Exercício
Ansiedade
Febre
Hipertireoidismo
Rigidez aórtica
ou ateroesclerose