- FGV Procedimentos de Enfermagem Flashcards

1
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 1º Realizar o flushing e aspiração?

A

para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.

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2
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como faz o 2º Realizar o flushing?

A

antes de cada administração para prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis.

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3
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como faz o 3º Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas?

A

a) Seringas preenchidas podem reduzir o risco de ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial.
b) Não utilizar soluções em grandes volumes (como, por exemplo, bags e frascos de soro como fonte para obter soluções para flushing

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3
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 4º Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9%?

A

Isenta de conservantes para flushing e lock dos cateteres periféricos.
a) Usar o volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão para flushing. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris do lúmen.
b) Fatores considerados na escolha do volume: tipo e tamanho do cateter, idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem requerer volumes maiores.
c) Não utilizar água estéril para realização do flushing e lock dos cateteres.
Flushing e manutenção do cateter periférico

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3
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 5º Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter?

A

utilizando seringas de diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no lúmen do
cateter e registrar qualquer tipo de resistência.
a) Não forçar o flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em caso de
resistência, avaliar possíveis fatores (como, por exemplo, clamps fechados ou
extensores e linhas de infusão dobrados).
b) Não utilizar seringas preenchidas para diluição de medicamentos. Flushing e
manutenção do cateter periférico

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4
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o 6º Utilizar a técnica da pressão positiva?

A

para minimizar o retorno de sangue para o lúmen do cateter
a) O refluxo de sangue que ocorre durante a desconexão da seringa é reduzido com a sequência flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.
b) Considerar o uso da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in vitro demonstraram que a técnica do flushing com breves pausas, por gerar fluxo turbilhonado, pode ser mais efetivo na remoção de depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando comparado a técnica de flushing contínuo, que gera fluxo laminar.

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5
Q

FLUSHING E MANUTENÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO: Como fazer o7º Realizar o flushing e lock de
cateteres periféricos?

A

imediatamente após cada uso

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6
Q

Quais são os cateteres de ALTO FLUXO?

A

Máscara de Venturi (4 a 6 litros) – 24, 26 e 28%
Peça em T (8-10 litros) – 30-100%
Tenda facial (8-10 litros) – 30-100%
Fornecem a quantidade total de ar inspirado. Um percentual específico de oxigênio é liberado a despeito da
respiração do paciente. Os sistemas de alto fluxo estão indicados para pacientes que precisam de uma quantidade de oxigênio exata e constante.
Ex. cateteres transtraqueais, máscaras de Venturi, máscaras de aerossol, colares de traqueostomia, peças em
T e tendas parciais.

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6
Q

Quais são os cateteres de BAIXO FLUXO?

A

Cânula (até 6 litros) - 23 -42%
Máscara simples (6-8 litros) - 40 a 60%
Máscara reinalação parcial (8-11 litros) - 50-75%
Máscara de não reinalação (12 litros) – 80-100%
Contribuem, em parte, para o gás inspirado que o paciente respira, o que significa que o paciente respira algum ar ambiente juntamente com o oxigênio. Esses sistemas não fornecem uma concentração constante ou conhecida de oxigênio inspirado.
Ex: cânula nasal, cateter orofaríngeo, máscara simples, máscaras de reinalação parcial e de não reinalação

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7
Q

VNI: Quais são as Indicações?

A
  • DPOC descompensada, principalmente quando há hipercapnia; edema agudo de pulmão; e em pacientes imunossuprimidos com infiltrado pulmonar.
  • Menor complicação que a VM;
  • Aumentar a ventilação alveolar, diminuir a sobrecarga dos músculos respiratórios e melhorar a troca gasosa, preservando a ventilação espontânea sem a necessidade de IOT ou traqueotomia.
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8
Q

VNI: Quais são as Contraindicação?

A
  • Iminência de parada respiratória;
  • Rebaixamento do nível de consciência;
  • Grande volume de secreção traqueal;
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • Agitação, confusão ou recusa do paciente;
  • Choque (pressão arterial sistólica < 90 mmHg);
  • Arritmias complexas
  • Obstrução de via aérea superior ou trauma de face
  • Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição
  • Distensão abdominal, náuseas ou vômitos, sangramento digestivo alto
  • Infarto agudo do miocárdio
  • Pós-operatório recente de cirurgia de face, via aérea superior ou esôfago
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9
Q

Nebulização: Quais são as Indicações?

A

Dificuldade de eliminar secreções respiratórias; Capacidade vital reduzida com respiração profunda e tosse ineficazes

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9
Q

Nebulização: Qual é o Conceito?

A

Dispersa um agente umidificante ou medicamento, como um broncodilatador ou agente mucolítico, em partículas microscópicas, e o libera para os pulmões quando o paciente inspira

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9
Q

Nebulização: Como é o Funcionamento?

A

ar comprimido ou oxigênio

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10
Q

Nebulização: Quais são os Medicamentos?

A

broncodilatadores, mucolíticos e corticosteroides.
Beta-agonista - Fenoterol, Salbutamol - efeitos adversos: nervosismo, inquietação, tremor, cefaleia, náusea, frequência cardíaca rápida ou palpitação e tontura.
Xantinas - Aminofilina ou Teofilina
Anticolinérgicos – Ipratrópio - atua bloqueando os receptores muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias aéreas. Efeitos colaterais mais comuns incluem boca seca, tosse e inflamação das vias respiratórias

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11
Q

Nebulização: Como é a Prevenção IRAS?

A

Deve-se utilizar fluido estéril para nebulização, impede a contaminação do líquido pela Legionella spp, que é uma das preocupações quanto à propagação de doenças.
Baseado na experiência das instituições de saúde, recomenda-se a troca a cada 24 horas.
Inaladores, nebulizadores, tendas e reservatórios devem ser submetidos a limpeza e, no mínimo, desinfecção de nível intermediário.
Para inalação, sugere-se dar preferência às medicações em aerossol em dose única.

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12
Q

Qual é a FiO2 da MÁSCARA SIMPLES?

A

Fornece FiO2 de 40% a 60% quando se usa um fluxo de 8 L/min.

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12
Q

Qual é a ORDEM DE ASPIRAÇÃO?

A

Se um paciente intubado necessitar de aspiração, aspire primeiro o tubo traqueal antes de aspirar a boca e a garganta.
A boca e a garganta contêm mais bactérias que a traqueia.

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13
Q

Qual é a FiO2 da MÁSCARA DE VENTURI?

A

Fornecem uma FiO2 conhecida e estável durante o ciclo respiratório (FiO2 entre 24% e 50%).

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14
Q

RESOLUÇÃO COFEN 450/2013: Como é a sondagem vesical para o Técnico de Enfermagem?

A

➢Compete a realização de atividades prescritas pelo enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de drenagem, do débito urinário;
➢Manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem, coleta de urina para exames;
➢Monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos; sob supervisão; e sob orientação do enfermeiro.
➢Verificar se a sonda está corretamente fixada na coxa do paciente (mulher) ou suprapúbica (homem), prevenindo lesões uretrais devido a tração acidental;
➢Manter a bolsa coletora sempre em nível abaixo do paciente, para evitar retorno de urina à bexiga. Pode-se também pinçar o prolongamento para poder elevar o coletor.

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14
Q

RESOLUÇÃO COFEN 450/2013: Como é a sondagem vesical para o enfermeiro?

A

➢A sondagem vesical é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical.
➢ A inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro
➢Escolher cateter de menor calibre possível, que garanta a drenagem adequada, a fim de minimizar ocorrências de trauma;
➢Seguir práticas assépticas durante a inserção e manipulação do cateter vesical;
➢Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas, ou que contenham outros eletrólitos, trazem risco de cristalização após longos períodos, o que pode dificultar a deflação no momento da retirada do cateter;
➢Higienizar as mãos antes, durante e após a inserção e manipulação do cateter vesical;

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15
Q

Quais são as ORIENTAÇÕES COFEN 450/2013 com a sondagem vesical?

A

➢Utilizar um sistema de drenagem urinária que possa garantir sua esterilidade, como um todo, com o uso de bolsas plásticas descartáveis, munidas de alguns dispositivos que visam diminuir ainda mais a incidência de infecção urinária, como válvula antirrefluxo, câmara de gotejamento e local para coleta de urina, de látex autoretrátil, para exames;
➢O sistema cateter-tubo coletor não deve ser aberto e, se necessário, manusear com técnica asséptica;
➢Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter, evitando refluxo intravesical de urina;
➢Obedecer a critérios determinados no protocolo para troca do cateter vesical;
➢Manter fluxo de urina descendente e desobstruído, exceto para os casos pontuais de coleta de urina para análise;

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16
Q

Quais são as ESTRATÉGIAS QUE NÃO DEVEM SER UTILIZADAS PARA PREVENÇÃO DE ITU?

A

➢ Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano
➢ Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com cateter
➢ Não tratar bacteriúria assintomática*, EXCETO antes de procedimento urológico invasivo
➢ Evitar irrigação do cateter:
➢ I. Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;
➢ II. Não utilizar instilação rotineira de soluções antissépticas ou antimicrobiana em sacos de drenagem urinária.
➢ III. Quando houver obstrução do cateter por muco, coágulos ou outras causas, proceder a irrigação com sistema fechado
➢ Não utilizar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos profiláticos ➢ Não trocar cateteres rotineiramente

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16
Q

TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma COLOSTOMIA?

A

A colostomia é feita a partir do intestino grosso. Nesse tipo de ostomia, as fezes costumam ser mais consistentes.

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17
Q

TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma ILEOSTOMIA?

A

A ileostomia é feita a partir do intestino delgado. Nesse tipo, as fezes costumam ser líquidas, passando a ser semilíquidas ou semi pastosas com o passar do tempo.

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18
Q

TIPOS DE OSTOMIA: O que é uma UROSTOMIA?

A

A urostomia também é feita a partir do intestino delgado, porém, aqui, é feita uma ligação com os ureteres para desviar o curso normal da urina e ela ser eliminada pelo estoma.

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19
Q

RESOLUÇÃO 619/2020 - V. Quais são as COMPETÊNCIAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SONDAGEM ORO/ SNG E SNE?

A
  • O procedimento de sondagem oro/nasoenteral, seja qual for sua finalidade, requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de sonda oro/nasogástrica (SOG e SNG) e sonda nasoentérica (SNE) é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento.
  • Compete ao TE: auxílio na execução do procedimento, além das atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de alimentação/drenagem, do débito, manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema, sob supervisão e orientação do Enfermeiro
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20
Q

COR DA TAMPA: Amarelo. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: Gel separador com ativador de coágulo
  • EXAMES: Exames sorológicos e bioquímicos
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20
Q

COR DA TAMPA: Azul. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: Citrato de sódio
  • EXAMES: Coagulograma
    Tempo de protrombina (TP) tempo de
    tromboplastina parcial ativada (TTPa)
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20
Q

COR DA TAMPA: Vermelho. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: Sem anticoagulante
  • EXAMES: Sorologias e bioquímica
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21
Q

COR DA TAMPA: Verde. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: Heparina
  • EXAMES: Bioquímica e imunologia
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22
Q

COR DA TAMPA: Roxo. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: EDTA
  • EXAMES: Hemograma e tipagem sanguínea
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23
Q

COR DA TAMPA: Cinza. Quais são os ADITIVOS e os EXAMES?

A
  • ADITIVOS: Fluoreto de sódio + EDTA
  • EXAMES: Glicose
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24
Q

(FGV - 2022 – TJDFT – Téc. Enfermagem) Como forma de medidas de prevenção de infecção, a Anvisa recomenda a troca do sistema fechado de aspiração a cada:
(A) 24 horas;
(B) 36 horas;
(C) 48 horas;
(D) 72 hora;
(E) 96 horas

A

Letra: D

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24
Q

Como é a colocação dos eletrodos para ECG?

A

➢ V1 – Quarto espaço intercostal linha paraesternal direita;
➢ V2 – Quarto espaço intercostal linha paraesternal esquerda;
➢ V3 – Entre V2 e V4;
➢ V4 – Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
➢ V5 – Quinto espaço intercostal linha axilar anterior;
➢ V6 – Quinto espaço intercostal, linha axilar média.

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25
Q

Como é a Classificação do estado nutricional para adultos (20 a 60 anos de idade)?

A
  • Baixo peso < 18,5 Kg/m2
  • Eutrófico ≥18,5 e <25 Kg/m2
  • Sobrepeso ≥25 e <30 Kg/m2
  • Obesidade I ≥30 e <35 Kg/m2
  • Obesidade II ≥35 e <40 Kg/m2
  • Obesidade III ≥ 40 Kg/m2
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26
Q

Como é a HIGIENIZAÇÃO SIMPLES?

A

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES - 40 A 60 SEGUNDOS
➢ Higienizar as mãos com água e sabonete nas seguintes situações:
➢ Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
➢ Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
➢ Antes e após ir ao banheiro.
➢ Antes e depois das refeições.
➢ Antes de preparo de alimentos.
➢ Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
➢ Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por C. difficile.
➢ Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
➢ Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas

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27
Q

Como é a FRICÇÃO DAS MÃOS COM ANTISSÉPTICO?

A

FRICÇÃO DAS MÃOS COM ANTISSÉPTICO
* Duração - 20 a 30 segundos; Uso de Preparação Alcoólica - 60 a 80%
* Não utilizar papel toalha
* Higienizar as mãos com preparação alcoólica (sob a forma gel ou líquida com 1-3% glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas. Situações:
* Antes de contato com o paciente
* Após contato com o paciente
* Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos
* Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico
* Após risco de exposição a fluidos corporais
* Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
* Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente
* Antes e após remoção de luvas

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28
Q

Como é \HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS?

A

HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS
➢ Antisséptico degermante (Clorexidina/PVPI 10%); Duração - 40 a 60 Segundos
➢ A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, só que com antisséptico
➢ Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes;
➢ Nos casos de surtos.

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29
Q

Como deve ser a ANTISSEPSIA CIRÚRGICA das mãos?

A

➢ Durar de 3 a 5 min - 1ª cirurgia; de 2 a 3 min para as cirurgias subsequentes.
➢ Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente. Efeito Residual
➢ Degermação da pele das mãos
➢ No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica);
➢ Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).

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29
Q

Alterações da temperatura: Como é a FEBRE CONTÍNUA?

A

Uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca flutuação.

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29
Q

Alterações da temperatura: Como é a FEBRE INTERMITENTE?

A

Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo
menos uma vez em 24h.

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30
Q

Alterações da temperatura: Como é a FEBRE REMITENTE?

A

Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal, flutuações maiores que a continua.

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31
Q

Alterações da temperatura: Como é a FEBRE REINCIDENTE?

A

Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. Períodos de episódios febris e
períodos de normotermia muitas vezes duram + de 24h.

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32
Q

VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo do Bolus?

A

Administração Rápida – em até 1 minuto

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32
Q

VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Rápida?

A

Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos

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33
Q

VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Contínua?

A

Infusão Lenta e Contínua > 60 minutos e contínua

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33
Q

VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Lenta?

A

Infusão Lenta – entre 30 a 60 minutos

34
Q

VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA: Qual é o tempo da Intermitente?

A

Infusão Lenta – > 60 minutos, mas não contínua

35
Q

RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: DISPOSITIVOS EXTRAGLÓTICOS. Compete ao Enfermeiro no
âmbito da equipe de enfermagem?

A

Art. 1º É privativo do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a utilização dos Dispositivos Extraglóticos (DEG) para acesso à via aérea, exclusivamente, em situação de iminente risco de morte.
Art. 2º Compete ao Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a averiguação quanto ao correto posicionamento e as técnicas de manutenção das pressões internas dos manguitos e/ou balonetes dos DEGs e tubos traqueais, a instilação de líquidos (soro fisiológico ou água destilada), e o esvaziamento controlado, conforme protocolo institucional, para os pacientes submetidos ao transporte em aeronaves de asa fixa e/ou rotativa.

35
Q

RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: PINÇA MAGILL – Compete ao Enfermeiro no âmbito da equipe de enfermagem?

A

Art. 3º É privativo do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a utilização da com auxílio de laringoscopia para a retirada de corpo estranho, quando da OVACE em pacientes inconscientes, após insucesso nas tentativas de desobstrução pela técnica de Heimlich

36
Q

RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020: CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO – Compete ao Enfermeiro no
âmbito da equipe de enfermagem?

A

Art. 4º É de responsabilidade do Enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a execução da cricotireoidostomia por punção na obstrução completa da via aérea por OVACE ou edema das estruturas orofaríngeas, quando os demais procedimentos previstos para esta situação não forem efetivos.

37
Q

RESOLUÇÃO COFEN Nº 641/2020:

A

Art. 5º Para a execução dos procedimentos constantes nos artigos supracitados, o Enfermeiro deve estar devidamente capacitado, por meio de curso presencial com conteúdo que inclua teoria e prática simulada.
Art. 6º Os Enfermeiros instrutores de cursos de capacitação para os procedimentos normatizados nesta Resolução, devem:
I – Possuir especialização na área de urgência e emergência ou outras afins que contemplem na matriz curricular o conteúdo relacionado aos procedimentos acima; ou
II – Ter experiência prática comprovada na utilização de Dispositivos Extraglóticos (DEG) e cricotireoidostomia por punção.
Parágrafo único. É proibido ao Enfermeiro ministrar cursos referentes aos procedimentos normatizados nesta Resolução à profissionais que não possuem competência legal para executá-los (Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, Bombeiros Militares, Bombeiros Civis, Socorristas, entre outros similares).
Art. 7º Para o pleno exercício dos procedimentos normatizados nesta Resolução, deverão ser estabelecidos protocolos e respectivas capacitações, assim como materiais e equipamentos, destinados à melhores práticas e segurança dos pacientes e equipes.
Art. 8º A realização dos procedimentos deverá ser executada no contexto do processo de enfermagem

38
Q

O que é a Sonda de reservatório gástrico (Salem)?

A

Figura 36.1 Sonda de reservatório gástrico (Salem) equipada com uma válvula unidirecional que permite a entrada de ar, possibilitando evitar o refluxo do conteúdo gástrico. A válvula antirrefluxo é idealizada como um tampão de ar ativado por pressão (TAAP). O tampão é ativado (1) e a válvula se fecha (2) quando a pressão exercida pelo conteúdo gástrico penetra no equipo. (Argyle Silicone Salem Sump Tube with preattached Argyle Salem Sump Anti-Reflux Valve, cortesia de Sherwood Medical, St. Louis, MO.)

38
Q

Como é o uso das Sondas Nasogástricas?

A
  • Uma sonda NG é introduzida através do nariz para dentro do estômago, frequentemente antes e no curso da cirurgia ou à beira do leito.
  • As sondas NG podem ser empregadas para utilizar medicamentos por até 4 semanas, fornecer alimentações ou para remover líquido e gás das vias GI superiores pelo processo conhecido como descompressão.
  • As sondas nasogástricas comumente usadas incluem a sonda de Levin e a sonda de reservatório gástrico (SALEM).
38
Q

O que é a Sonda de Levin?

A

Sonda de Levin tem um único lúmen e é feita de plástico ou borracha. Essa sonda é conectada a uma sucção intermitente baixa (30 a 40 mmHg) para evitar a erosão ou laceração do revestimento do estômago, o que pode
resultar da aderência constante do lúmen da sonda à mucosa do estômago.

39
Q

O que é a Sonda de Reservatório Gástrico?

A

A sonda de reservatório gástrico (Salem) é uma sonda NG de duplo lúmen, de plástico transparente e radiopaca (facilmente visualizada com raios X), que é introduzida no estômago da mesma maneira que a sonda de Levin.

40
Q

O que são as Sondas Nasoentéricas?

A
  • Usadas para fornecer nutrientes.
  • Sondas nasoduodenais ou nasojejunais.
  • O equipo é macio e flexível, e, consequentemente, pode sofrer dobradura quando o estilete não é usado, particularmente se o paciente não for cooperativo e não conseguir deglutir.
  • Entretanto, é necessário cautela quando inserir sondas de alimentação com estilete por causa do risco de uma punção tecidual ou erro de posicionamento.
  • Após a inserção, a extremidade da sonda é inicialmente localizada no estômago; em geral, leva 24 h para a sonda atravessar o estômago e adentrar no intestino pela peristalse.
  • As sondas entéricas posicionadas cirúrgica e endoscopicamente são inseridas diretamente dentro do duodeno ou jejuno.
  • As sondas de alimentação de poliuretano ou borracha de silicone são tipicamente macias e têm diâmetros estreitos (6 a 12 Fr) para garantir conforto ao paciente.
  • As pontas de tungstênio podem facilitar a migração da extremidade da sonda do estômago para dentro do intestino
41
Q

Como é a Sonda nasoduodenal - Inserção da Sonda?

A
  • Esse comprimento é tradicionalmente determinado por (1) medição da distância da extremidade do nariz até o lobo da orelha e do lobo da orelha até o processo xifoide, e (2) adição de 15 cm à posição da sonda nasogástrica ou 20 a 25 cm para a posição intestinal, embora estudos não confirmem necessariamente que essa seja uma técnica confiável.
41
Q

Confirmação do Posicionamento da SNE: Qual é o Padrão ouro?

42
Q

Confirmação do Posicionamento da SNE: Como é no Alto risco?

A

níveis de consciência diminuídos, estado mental confuso, reflexos da tosse e do vômito deficientes ou
ausentes, ou agitação durante a inserção. A presença de uma cânula endotraqueal ou sua remoção
recente também aumentam o risco de posicionamento inadvertido da sonda no pulmão.

43
Q

Confirmação do Posicionamento da SNE: Qual é a Periodicidade de confirmação?

A

Cada vez que líquidos ou medicamentos são administrados, e 1 vez por turno, para as alimentações
contínuas, deve-se verificar a sonda para garantir que ela permaneça na posição apropriada.

44
Q

Confirmação do Posicionamento da SNE: Quais são os Métodos?

A
  1. Medição do comprimento da sonda: medir o comprimento da porção exposta da sonda e registrar o comprimento a cada plantão.
  2. A avaliação visual da coloração do aspirado: o aspirado gástrico é mais frequentemente turvo e esverdeado, bronzeado, diferente de branco ou acastanhado. O aspirado intestinal é principalmente claro e amarelado ou com cor de bile.
  3. Medidas do pH do aspirado: pH do aspirado gástrico é ácido (1 a 5). O pH do aspirado intestinal é tipicamente igual ou superior a 6, e o pH do aspirado respiratório é mais alcalino (igual ou superior a 7).
    Uma sonda enteral com sensor de pH que pode facilitar a distinção entre o posicionamento gástrico e no
    intestino delgado da sonda está disponível comercialmente.
  4. Ausculta de ar: estudos concluíram que o método tradicional de injetar ar através da sonda enquanto
    ausculta a área epigástrica com estetoscópio para detectar insuflação de ar não é um indicador confiável
    do posicionamento gástrico.
  5. Sondas com um detector de CO2, que muda de cor quando a extremidade da sonda está posicionada
    inadequadamente na traqueia
45
Q

Qual é a SONDAS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL?

A

Sonda com uma ou duas luzes, vários furos e um retentor metálico que facilita a sua inserção. É radiopaco, flexível e de pequeno calibre. Geralmente é usado em nutrição enteral. Existem vários tipos de sondas nasogástricas para nutrição enteral. Tipos: Silk Probe, Nutrisoft, Dobbhoff, Nutrison, Duo-Tube.

45
Q

Quais são as SONDAS PARA DESCOMPRESSÃO E DRENAGEM GÁSTRICA?

A
  • SONDA DE LEVIN: O mais usado. É um tubo flexível de lúmen único com cerca de 50 a 125 cm de comprimento e está disponível de 10 Fr a 20 Fr. Possui ponta arredondada com múltiplos furos. Uma linha radiopaca geralmente chega para visualização por radiografia. É usado principalmente para drenagem gástrica, mas também pode ser usado para alimentação por sonda ou para fins de diagnóstico.
45
Q

O que é a SONDA DE SALEM?

A

A sonda Salem possui duas luzes, uma para drenagem e outra para ar . O lúmen do dreno geralmente está conectado a uma sucção suave e contínua. Mas às vezes pode ser necessária uma aspiração mais intensa. A válvula de ar mantém o tubo afastado da parede do estômago para evitar lesões na mucosa.

46
Q

Como é o SISTEMAS DE INFUSÃO E EQUIPOS?

A

➢Desinfecção: álcool, com fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.
➢Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas.
➢Equipos de infusão contínua: não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas.
➢Equipos de infusão intermitente: 24 horas.
➢Equipos de nutrição parenteral e hemocomponentes: a cada bolsa
➢Equipo de infusões lipídicas a cada 12 horas.
➢Equipo do Propofol de 6 – 12 horas .
➢Equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.

47
Q

Como é a limpeza com gliconato de clorexidina >0,5%?

A
  • gliconato de clorexidina > 0,5%
  • tempo de aplicação 30 segundos
  • movimento vai e vem
47
Q

Como é a limpeza com iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%?

A
  • iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
  • Tempo de aplicação 1,5 a 2 minutos
  • movimentos circulares
47
Q

Qual é a FREQUÊNCIA DE AVALIAÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO?

A
  • Pacientes gerais: avaliação do sítio de inserção a cada 4 horas.
  • Pacientes de qualquer idade em TERAPIA INTENSIVA, sedados ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas.
  • Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo 2 X vezes por turno.
  • Pacientes em unidades de internação: avaliar 1 X vez por turno.
48
Q

Qual é o passo a passo da punção venosa?

A

1 * Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa
2 * Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.
3 * O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico. Se necessário usar luva estéril.
4 * Realizar fricção da pele com solução a base de álcool e aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.
5 * A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção.
6 * Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total

49
Q

Qual é o INTERVALO DE TROCA DOS CATETERES PERIFÉRICOS?

A
  • Adultos: Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h.
  • Neonatais e pediátricos: não trocar o cateter rotineiramente
50
Q

Quais são as RECOMENDAÇÕES PARA INFUSÃO SUBCUTÂNEA CONTÍNUA (HIPODERMÓCLISE)?

A
  • Antissepsia da pele Realizar com solução alcóolica de gliconato de clorexidina > 0,5%, PVPI ou álcool 70%.
  • Curativo Utilizar cobertura transparente semipermeável estéril
  • Calibres dos Cateteres pequeno calibre (24 a 27 gauge) para estabelecer o acesso subcutâneo.
  • Trocar acesso - medicamentos a cada 7 dias.
  • Trocar acesso - soluções de hidratação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2 litros.
  • Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado.
50
Q

DRENOS: Qual é a Definição?

A

São tubos colocados no interior de feridas ou cavidades visando à saída de fluído ou ar.

50
Q

DRENOS: Qual é a Finalidade?

A
  • Evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios;
  • Promover a saída de secreções ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, secreções purulentas)
51
Q

DRENOS: Como é a Inserção?

A

Geralmente deve ocorrer no momento da cirurgia, preferencialmente em uma incisão separada, diferente da incisão cirúrgica. A recomendação é fazer uso de sistemas de drenagens fechados e remover o dreno o mais breve possível.

52
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Capilaridade?

A

A saída das secreções se dá através da superfície externa do dreno (ex.: penrose)

53
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Gravitação?

A

Utilizam-se cateteres de grosso calibre colocados na cavidade e conectados a bolsa coletora ou
borracha de látex (ex. dreno de tórax).

54
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à forma e ação: Do tipo Sucção?

A

Acúmulo de líquidos em grande quantidade, ou por períodos prolongados (ex. Dreno de tórax
com pressão negativa ou sistema de drenagem portovac)

55
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto ao material: Do tipo: Polietileno?

A

São confeccionados de material plástico pouco irritante, às vezes radiopaco. São rígidos e apresenta fenestrações, permitindo a saída de líquido por gravitação ou sucção.

56
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto ao material: Do tipo: Borracha?

A

Podem ser tubulares, rígidos ou laminares. Os primeiros drenam por gravitação e os outros dois por capilares; apresentam maior vantagem por serem mais macios e maleáveis, reduzindo as chances de lesões.

57
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à estrutura básica: Do tipo: Laminares?

58
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à drenagem: Do tipo: Aberto?

A

Possui interação com o meio. Quando é necessária a entrada de ar para o bom funcionamento do
sistema. Apresenta maior risco de infecção.

59
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à estrutura básica: Do tipo: Tubulares?

A

Tubo com comprimento e diâmetro variável. Ex. dreno de tórax.

60
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS DRENOS – Quanto à drenagem: Do tipo: Fechado?

A

Não requer elementos externos adicionais para seu perfeito funcionamento, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a extremidade do dreno (Portovac, dreno de tórax).

61
Q

DRENO DE TÓRAX: Qual é o Objetivo?

A

Retirar líquido ou ar patologicamente retidos na cavidade pleural ou mediastino.

61
Q

DRENO DE TÓRAX: Quais são os Cuidados de enfermagem?

A
  • Não pinçar o dreno durante o transporte;
  • Manter o frasco abaixo da inserção para não ter refluxo de sangue;
  • Avaliar volume aspecto da secreção drenada;
  • Avaliar padrão respiratório;
  • Cobertura – protocolo institucional;
  • Manter a permeabilidade – ordenha (se obstrução);
  • A cada 6 horas monitorar o curativo, esvaziar o dreno e realizar ausculta pulmonar.
  • Avaliar: sinais vitais, SpO2, coloração de pele, sons respiratórios, frequência, amplitude e o esforço respiratório a cada 15 minutos pelas primeiras duas horas e depois pelo menos a cada turno;
  • Monitorar a cor, a consistência e a quantidade do conteúdo drenado a cada 15 minutos pelas primeiras 2 horas.
  • Palpe ao redor do dreno buscando edema e crepitação (enfisema subcutâneo), evidenciados por estalos.
  • Verifique possíveis vazamentos de ar monitorando a formação de bolhas na câmara em selo d’água. O borbulhar intermitente é normal durante a expiração, quando o ar está sendo evacuado da cavidade pleural, mas o borbulhar contínuo durante a inspiração e a expiração indica a presença de um vazamento no sistema.
  • O procedimento de ordenha realizado com pinças de ordenha no dreno torácico é controverso e geralmente não recomendado, já que aumenta demais a pressão negativa dentro do tubo, causando lesão pulmonar. A ordenha suave do dreno torácico, apertando e liberando uma mão por vez, é realizada algumas vezes em drenos com grandes volumes de conteúdo sanguinolento. A pesquisa é inconclusiva nessa área, e o enfermeiro deve seguir a política da instituição
62
Q

DRENO DE TÓRAX: Como deve ser o Posicionamento do paciente?

A

Posição semi-Fowler ou posição alta de Fowler.
Permite a drenagem ideal do líquido e/ou ar. O ar sobe ao ponto mais alto do tórax.

63
Q

Como deve ser o Curativos de feridas com dreno?

A
  • Limpar o dreno e a pele ao redor, com soro fisiológico.
  • Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele.
  • Colocar outra gaze sob o dreno, protegendo-o
  • O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo.
    Cortar o excesso e colocar alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada.
  • Nunca tocar diretamente no dreno.
  • O dreno tubular ou torácico exige troca de curativo extremamente rápida e curativo oclusivo para evitar que
    ocorra pneumotórax. Não deve apresentar dobras, para garantir uma boa drenagem.
  • Observar e anotar o volume e o aspecto do material drenado.
64
Q

(FGV CARAGUATATUBA 2024) Uma das medidas recomendadas pela ANVISA para prevenir infecção de corrente sanguínea é a troca dos equipos de administração intermitente a cada
A) 24 horas.
B) 36 horas
C) 48 horas.
D) 72 horas
E) 96 horas

65
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Qual a do Equipos de infusão contínua?

A

Não trocar em intervalos inferiores a 96 horas.

65
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração intermitente?

A

A cada 24 horas.

66
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de infusão lipídica?

A

A cada 12 horas.

67
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de nutrição parenteral?

A

A cada bolsa. Obs.: o equipo deve ser isento de dietilexilftalato (DEHP). A via de adm da nutrição parenteral deve ser exclusiva.

68
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de propofol?

A

A cada 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante)

69
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração de hemocomponentes?

A

A cada bolsa

70
Q

Qual é a Variações aceitáveis de Frequência Respiratória por minuto?

A

Recém-nascido 30-60 rpm
Recém-nascido 40-45 rpm
Lactente (6 meses) 30-50 rpm
Lactente (6 meses) 25-35 грm
Criança (2 anos) 25-32 гpm
Pré-escolares 20-35 грm
Criança 20-30 rpm
Escolares 18-35 rpm
Adolescente 16-19 rpm
Adulto 12-20 irpm

71
Q

Oximetria: O que é?

A

É a medição não invasiva da saturação de oxigênio arterial, ou seja, a porcentagem de oxigênio que há na hemoglobina. Normalmente a SpO2 está acima de 90%

71
Q

Oximetria: Quais são os Locais de verificação?

A

Locais: dedo, lóbulo da orelha, ponte nasal, testa. Se o reenchimento capilar for inferior a três segundos, selecione um local alternativo

72
Q

Oximetria: Quais são os Contraindicação por ausência de valores fidedignos?

A

Afogamento, choque, PCR.

73
Q

Oximetria: Quais são os Fatores que interferem na oximetria?

A
  • Fatores que diminuem o fluxo sanguíneo arterial: doença vascular periférica (aterosclerose)
  • Hipotermia; vasoconstritores farmacológicos (epinefrina); débito cardíaco diminuído;
  • Hipotensão; e edema periférico
  • Fatores que afetam a transmissão da luz: fontes externas de luz; movimento do paciente; monóxido de carbono; icterícia; corantes intravasculares – azul de metileno e esmalte de unha, unha artificial.
  • Outros fatores: suspeita de anemia; hiperpigmentação da pele; baixa saturação de oxigênio - inferior a 70%; convulsão;
74
Q

Oximetria: Como é o Funcionamento?

A

Sonda com um diodo emissor de luz (LED) conectado por um fio a um oxímetro

75
Q

Oximetria: Quais são os Valor de normalidade?

A

Normalmente a SpO2 está acima de 90% (Potter). 95 a 100%. (Bruner)

76
Q

PULSO: Onde verificar?

A

O pulso é verificado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso, com as
pontas de dois dedos

76
Q

O que é ortopneia?

A

A ortopneia é a dificuldade de respirar quando deitado em posição plana e é aliviada na posição sentada ou em
pé.

77
Q

PULSO: O que é o pulso?

A

É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco

78
Q

PULSO: O que avaliar no pulso?

A
  • Frequência: pulsações por minuto. Normocardia, taquicardia e bradicardia.
  • Ritmo: O intervalo entre os batimentos é igual (rítmico), avaliação de arritmias (arrítmico ou disrítmico o intervalo é diferente).
  • Volume ou amplitude: Intensidade que o sangue bate nas paredes das artérias.
  • Forte e cheio: aumento da força do volume sanguíneo.
  • Fraco e fino – Filiforme (redução da força do volume sanguíneo).
79
Q

PULSO: Quais são os Cuidados na verificação?

A

Não utilizar o polegar

80
Q

PULSO: Qual é o Local mais comum de verificação?

A

Periférico: radial
Central: carotídeo (adulto); braquial (menores de 1 ano)

80
Q

PULSO: Quais são os Fatores que aumentam o pulso?

A

Exercício, febre, dor, hemorragia, hipoxia

80
Q

PULSO: Fatores que reduzem o pulso?

A

Atletas, hipotermia, relaxamento, durante o sono e o repouso

81
Q

Valores Normais FC - Potter

A

Idade Pulso (Potter)
Lactente 120 a 160
Infante 90 a 140
Pré-escolar 80 a 100
Escolar 75 a 100
Adolescentes 60 a 90
Adultos 60 a 100

82
Q

Valores Normais FC

A

Frequência cardíaca Valor normal
RN 100 a 170
2 anos 80 a 130
4 anos 80 a 120
6 anos 75 a 115
8 anos 70 a 110
10 anos 70 a 110

83
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso alternante?

A

caracteriza-se pela alternância de uma pulsação de pequena amplitude com uma pulsação de grande amplitude, enquanto mantém seu ritmo regular.
Ex. insuficiência do VE
Causa possível: Insuficiência de ventrículo esquerdo (mais significativa se o pulso for lento)

83
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso bigeminado?

A

decorre de uma pulsação normal seguida de uma contração prematura, sendo que a
amplitude da pulsação da contração prematura é menor que a da pulsação normal.
Ex. Distúrbios do ritmo
Distúrbio do ritmo

84
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso paradoxal?

A

caracteriza-se por uma queda exagerada (>10 mmHg) na amplitude da pulsação, durante a inspiração, e um aumento da amplitude durante a expiração.
Tamponamento cardíaco
Contração cardíaca prematura
Obstrução traquebrônquica
Asma brônquica
Enfisema
Derrame pericárdio
Pericardite construtiva

85
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso martelo d’água?

A

apresenta uma amplitude maior do que o esperado, um aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda súbita. Ex. Insuficiência aórtica
Persistência do canal arterial
Insuficiência aórtica

86
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso bisferiens?

A

Palpação da artéria carótida. Dois picos principais. Primeiro onda de percussão e o 2° onda de volume. Ex. estenose aórtica + insuficiência aórtica
Estenose aórtica combinada com insuficiência aórtica

87
Q

Tipos de pulsos: O que é o Pulso hipercinético?

A

prontamente palpável e não é comprimido facilmente pelos dedos do examinador
O pulso amplo (também chamado de hipercinético ou forte) é prontamente palpável.
Ele não diminui e não é facilmente comprimido pelos dedos do examinador. Este pulso
é registrado como 3+/4+.
Exercício
Ansiedade
Febre
Hipertireoidismo
Rigidez aórtica
ou ateroesclerose