Simulado FGV - HAS Flashcards
Diretrizes SBC 2020: O que é Hipertenso arterial resistente?
PA de consultório que permanece com valores ≥140/90 mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles preferencialmente um diurético tiazídico.
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: Quando é Normotensão e Hipertensão Controlada?
< 140/90 mmHg e médias de PA na MAPA 24 horas ou pela MRPA < 130/80 mmHg SEM med .
Diretrizes SBC 2020: O que é Hipertenso refratária (HARf)?
definida como um subgrupo de pacientes com HAR verdadeira, que mantém a PA não controlada (PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos, incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: Quando é Hipertensão Sustentada?
valores de PA são anormais pelas medidas de PA no consultório (≥ 140/90 mmHg) e médias de PA anormais pela MAPA 24 horas ou MRPA (≥ 130/80 mmHg)
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: Quando é Hipertensão controlada?
< 140/90 mmHg e médias de PA obtidas pela MAPA 24 horas ou pela MRPA < 130/80 mmHg COM o uso de medicação anti-hipertensiva
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: Quando é Hipertensão Sustentada Não Controlada?
valores de PA são anormais pelas medidas de PA no consultório (≥ 140/90 mmHg) e médias de PA anormais pela MAPA 24 horas ou MRPA (≥ 130/80 mmHg COM o uso de medicamento anti-hipertensivo, é definido como indivíduo com HSNC.
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: O que é a Hipertensão do Avental Branco X Hipertensão do Avental Branco Não Controlada?
A HAB se caracteriza por valores anormais na medida da PA no consultório (≥ 140/90 mmHg) e normais de PA pela MAPA 24 horas (< 130/80 mmHg) ou pela MRPA (< 130/80 mmHg) em indivíduos sem tratamento. Quando esse comportamento ocorre em pacientes sob tratamento, denomina-se HABNC.
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: O que é o Efeito do Avental Branco?
Exacerbação da PA na presença do médico que pode ocorrer na faixa de normotensão ou hipertensão. A presença desse efeito não muda o diagnóstico do comportamento de HA do paciente. MAPA significativo quando PAS ≥ 20 mmHg PAD ≥ 10 mmHg para a PA diastólica. MRPA significativo (reação de alarme) PAS ≥ 15 mmHg PAD ≥ 9 mmHg.
VALORES DE ANORMALIDADE PARA PA NO CONSULTÓRIO E FORA DO CONSULTÓRIO: O que é a Hipertensão Mascarada e Hipertensão Mascarada Não Controlada?
valores normais de PA no consultório (< 140/90 mmHg) e anormais de PA pela MAPA durante o período de 24 horas (≥ 130/80 mmHg), ou pela MRPA (≥ 130/80 mmHg). Quando esse comportamento ocorre em pacientes sob tratamento anti-hipertensivo, denomina-se HMNC.
Quais são os Valores de PA considerados anormais nas medidas casuais (consultório), pela MAPA (nas 24 horas, vigília e durante o sono) e na MRPA para definição de diagnósticos (GR: 1- NE: B)1,18?
- Consultório ≥ 140 e/ou 90
- MAРA 24 horas ≥ 130 e/ou ≥80
- MAPA Vigília ≥ 135 e/ou ≥85
- MAPA Sono ≥ 120 e/ou ≥70
- MRPA- MAPA 5d* ≥ 130 e/ou ≥80
Qual é o valor da PA normal?
120-129 e/ou 80-84
Qual é o valor da PA ótima?
PAS (mHg) PAD (mmHg)
<120 e <80
Qual é o valor da Pré-hipertensão?
130-139 e/ou 85-89
Qual é o valor da HA Estágio 1?
140-159 e/ou 90-99
Qual é o valor da HA Estágio 2?
160-179 e/ou 100-109
Qual é o valor da HA Estágio 3?
≥180 e/ou ≥110
Como é definida a Hipertensão Gestacional?
Hipertensão Gestacional é definida pela elevação da pressão arterial (PAS ≥140 mmHg ou PAD ≥90 mmHg) após a 20ª semana de gestação, SEM proteinúria ou sinais de gravidade.
Qual é a Técnica para aferição da PA?
Paciente sentada
Aparelho com manguito de 13 cm no MSD
A posição em decúbito lateral esquerdo será utilizada para o repouso da paciente, mas, para a aferição da PA, deve ser realizada preferencialmente na posição sentada e em mais que uma medida com intervalo de pelo menos 4-6 horas.
C ou E: Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é definida como a PA de consultório que permanece com valores ≥139/90mmHg, com o uso de duas ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos.
ERRADO!
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é definida como a PA de consultório que permanece com valores 140/90mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos.
C ou E: Para definir a Hipertensão Arterial como Refratária é necessário que o paciente esteja em uso de três ou mais fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas e em doses máximas preconizadas.
ERRADO!
Para definir a Hipertensão Arterial como Refratária é necessário que o paciente esteja em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas e em doses máximas preconizadas.
O que é a Hipertensão Arterial Resistente e Refratária?
16.1. Definição e Classificação
Define-se hipertensão arterial resistente (HAR) como a PA de consultório que permanece com valores ≥140/90
mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles preferencialmente um diurético tiazídico. Quando o paciente necessita do uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos para alcançar o controle da PA, ele também é considerado um hipertenso resistente, porém controlado (PA < 140/90 mmHg) (Figura
16.1). Já a hipertensão refratária (HARf) é definida como um subgrupo de pacientes com HAR verdadeira, que mantém a PA não controlada (PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos, incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação (Figura 16.1).95
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a HAS crônica?
HAS identificada antes da 20ª semana e mantida após 12ª semana de gestação
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Pré-eclâmpsia?
HAS em gestante previamente normotensa a partir da 20ª sem + proteinúria significativa.
Na ausência de proteinúria, também se considera PE quando a HAS for acompanhada de comprometimento sistêmico ou disfunção de órgãos-alvo (trombocitopenia, disfunção hepática, insuficiência renal, edema pulmonar, iminência de eclâmpsia ou eclâmpsia) ou de sinais de comprometimento placentário (restrição de crescimento fetal e/ou alterações dopplervelocimétricas).
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Hipertensão gestacional?
2ª metade da gestação em gestante previamente normotensa. Sem proteinúria ou outros sinais
relacionados à PE. Pode evoluir para PE em 10% a 50%. Deve desaparecer até 12 semanas após o parto.
Controle da HAS gestacional: manter os valores da PA 110 a 140 x 85 mmHg, monitorar o
desenvolvimento de PE
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Pré-eclâmpsia sobreposta à HAS crônica?
> 20ª sem: aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na 1ª metade da gestação.
Gestantes portadoras de HAS crônica necessitam de associação de anti-HAS ou aumento das doses
terapêuticas iniciais.
Disfunção de órgãos-alvo.
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Proteinúria?
Proteinúria: pelo menos 300 mg em urina de 24 horas. A relação proteinúria/creatinúria (mg/dL) em amostra isolada de urina: pelo menos 0,3. Na impossibilidade desses métodos, usa-se a avaliação qualitativa em fita, em amostra de urina (presença de pelo menos uma cruz indica 30 mg/dL).
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade?
- PAS ≥160 mmHg e/ou PAD ≥110 mmHg (confirmada por intervalo de 15 min). A associação com sintomas configura uma emergência hipertensiva.
- Síndrome HELLP.
- Sinais de iminência de eclâmpsia: caracterizados pela sintomatologia secundária a alterações vasculares do sistema nervoso, como cefaleia, distúrbios visuais (fotofobia, fosfenas e escotomas e hiperreflexia, ou hepáticas, sendo náuseas, vômitos e dor no andar superior do abdome (epigástrio ou no hipocôndrio direito) as mais comuns.
- Eclâmpsia.
- Edema agudo de pulmão.
- Dor torácica, queixa que deve ser valorizada, se estiver acompanhada ou não por alterações respiratórias, situação que pode ser o resultado de intensa vasculopatia cardíaca e/ou pulmonar.
- Insuficiência renal, identificada pela elevação progressiva dos níveis séricos de creatinina (≥1,2 mg/dL) e ureia, além da progressão para oligúria (diurese inferior a 500 mL/24 horas).
Classificação das síndromes hipertensivas: O que é a Eclâmpsia?
Corresponde à PE complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas.
Qual é Classificação: Pré-eclâmpsia?
- Pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade
- Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade: HELLP síndrome e eclâmpsia.
Emergência hipertensiva - Hipotensores de ação rápida: Como fazer a Nifedipino Comprimido de 10
mg?
- Dose inicial: 10 mg, via oral Repetir, se necessário: 10 mg a cada 20 a 30 minutos (via oral)
- Dose máxima: 30 mg
Quais são as Condutas da Pré-eclâmpsia?
- Repouso não precisa ser absoluto.
- Dieta: habitual; a restrição de sal é justificada apenas para as situações clínicas nas quais existam vantagens para a redução do volume intravascular.
- Prescrição do sulfato de magnésio heptahidratado: é o anticonvulsivante de escolha a ser ministrado quando há risco de convulsão, situação inerente aos quadros de PE com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, síndrome HELLP e HAS de difícil controle. PAS ≥160 mmHg e/ou PAD ≥110 mmHg, mesmo na ausência de sintomas, indica a profilaxia de convulsão com sulfato de magnésio.
- Hipotensores de ação rápida: evita-se a redução abrupta e excessiva da PA, pelo risco de AVE, IAM, insuficiência renal aguda e hipóxia fetal. A meta deve ser a redução da pressão arterial de 15% a 25% na primeira hora.
- Hipotensores de manutenção por via oral: prescritos após estabilização dos níveis pressóricos.
Emergência hipertensiva - Hipotensores de ação rápida: Como fazer a Hidralazina Ampola de 20
mg/mL?
- Diluição: 19 mL de água destilada + 1ml (concentração de 1 mg/mL).
- Dose inicial: 5 mg, via intravenosa Repetir, se necessário: 5 mg a cada 20 minutos Dose máxima: 30 mg
Emergência hipertensiva - Hipotensores de ação rápida: Como fazer a Nitroprussiato de sódio
Ampola 50 mg/2 mL?
- A ampola de nitroprussiato de sódio contém 2 mL, na concentração de 50 mg/2 mL. Diluir uma ampola (2 mL) em 248 mL de SG 5%, assim teremos a concentração de 200 mcg/mL.
- Dose inicial: 0,5 mcg a 10 mcg/kg/min, infusão intravenosa contínua
Anti-hipertensivos da Classe: Simpatolíticos de ação central, а2-agonistas. Qual é o Agente e a Posologia?
- Agente: Metildopa Comprimidos de 250 mg e 500 mg - * Posologia: 750 mg a 2.000 mg/dia 2 a 4 vezes/dia
- Agente: - ß-bloqueadore * Posologia: 0,2 mg a 0,6 mg/dia 2 a 3 vezes/dia
Anti-hipertensivos da Classe: ß-bloqueadores. Qual é o Agente e a Posologia?
- Agente: Metoprolol Cp de 25 mg, 50 mg e 100 mg - * Posologia: 100 mg a 200 mg/dia 1 a 2 vezes/dia
- Agente: Pindolol Cp de 5 mg e 10 mg - * Posologia: 10 mg a 30 mg/dia 2 a 3 vezes/dia
Anti-hipertensivos da Classe: Bloqueadores de canais de cálcio. Qual é o Agente e a Posologia?
- Agente: Nifedipino retard Cp de 10 mg e 20 mg - * Posologia: 20 mg a 120 mg/dia 1 a 3 vezes/dia
- Agente: Nifedipino de liberação rápida - * Posologia: Cp de 10 mg e 20 mg 20 mg a 60 mg/dia 2 a 3 vezes/dia
- Agente: Anlodipino Cp de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg - * Posologia: 5 mg a 20 mg/dia 1 a 2 vezes/dia
Anti-hipertensivos da Classe: Vasodilatador periférico . Qual é o Agente e a Posologia?
- Agente: Hidralazina Drágeas de 25 mg e 50 mg - * Posologia: 50 mg a 150 mg/dia 2 a 3 vezes/dia
Quais são as Contraindicações dos IECAS?
Os fármacos Ieca, os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA II) e os inibidores diretos da renina são contraindicados durante a gravidez pelo risco de anormalidades fetais.
Diante de EAP ou limitação da função do rim que indique terapêutica com diurético, a furosemida está eleita.
Qual é a Conduta para a Situação: Idade gestacional inferior ao limite de viabilidade (antes de 24 a 26
semanas, dependendo da infraestrutura do serviço)?
Situação individualizada, compartilhando com o casal o prognóstico desfavorável do prolongamento da gestação, que está associada à elevada morbimortalidade materna e perinatal.
Qual é a Conduta para a Situação: Idade gestacional entre 34 e 37 semanas?
Considerar o prolongamento da gestação, aproximando-se da 37ª semana, no intuito de se atenuar as complicações da prematuridade.
Contínuo monitoramento em ambiente hospitalar com capacidade de promover a parturição de imediato, se necessário.
Qual é a Conduta para a Situação: Idade gestacional entre 24 a 26 e 34 semanas?
Na ausência das condições que indicam parto imediato: tentar avançar pelo menos até 34 semanas. Vigilância materna e fetal.
Corticoterapia para amadurecimento de pulmão fetal.
Qual deve ser a Via de parto nos casos de PE com sinais de gravidade?
Deve-se proporcionar a via mais segura. Embora a cesariana nesse cenário seja frequentemente praticada, a parturição via vaginal é preferível, com a intenção de não agregar potenciais riscos cirúrgicos.
A indução do parto pode ser praticada, se a vitalidade fetal estiver preservada e a situação materna permitir.
Como deve ser o O puerpério na PE grave?
- Há o risco de evoluir com eclâmpsia e síndrome HELLP; a prescrição de sulfato de magnésio pode ser necessária; o tempo de uso deverá se embasar no contexto clínico, sendo frequentemente mantido por 24 horas.
- É possível que ocorra piora dos níveis pressóricos do 3°ao 6° dia após o parto, secundária à redistribuição líquida.
- Deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios não esteroides no controle da dor.
- Se necessário, os hipotensores utilizados no anteparto devem ser mantidos, com possíveis ajustes.
- Atenção redobrada na hidratação endovenosa e na presença de oligúria.
- Alta hospitalar com relatório minucioso e orientações sobre sinais e sintomas de alarme que devem suscitar uma consulta imediata.
O que é a Síndrome HELLP?
- H emolysis
- E levated
- L iver enzimes
- L ow
- P latelets
- A síndrome HELLP desenvolve-se em 10% a 20% das gestantes com préeclâmpsia grave/ eclâmpsia.
- Está relacionada à anemia hemolítica microangiopática e ao vasoespasmo no fígado materno.
- Sintomas: mal-estar, epigastralgia, náuseas e cefaleia.
- Na presença de trombocitopenia em uma paciente com PE, deve-se pensar fortemente em síndrome HELLP.
- A trombocitopenia é a principal e mais precoce modificação laboratorial encontrada.
Como fazer a Predição de resultados desfavoráveis?
Modelo de cálculo, o PIERS (Pre-Eclampsia Integrated Estimate of Risk), possivelmente capaz de estimar a evolução para eventos adversos em até 48 horas após a aferição.
Síndrome HELLP: Nos casos de Hemólise Esfregaço de sangue periférico (esquistocitose, anisocitose, equinocitose, pecilocitose). . Quais devem ser os Exame? E o Parâmetro?
- Exames: Bilirrubinas
- Parâmetro: >1,2 mg/dl
Síndrome HELLP: Nos casos de Alteração da função hepática . Quais devem ser os Exame? E o Parâmetro?
- Exames: DHL
- Parâmetro: >600 U/L
- Exames: TGO ou TGP
- Parâmetro: >70 UI
Quais são as Complicações da Síndrome HELLP?
Hemorragia (SNC, fígado, ferida operatória e DPP);
A plaquetopenia <50.000/mm3 está associada à ocorrência de coagulação intravascular disseminada e é um forte indicador de complicações hemorrágicas.
A presença de cefaleia, de alterações visuais e de epigastralgia aumenta significativamente o risco de eclâmpsia.
Síndrome HELLP: Nos casos de Paquetopenia. Quais devem ser os Exame? E o Parâmetro?
- Exames: Plaquetas
- Parâmetro: <100.000/mm3
Condutas na síndrome HELLP: Como Diagnosticar?
Possibilidade de PE. Dor em hipocôndrio direito deve ser valorizado. Solicite exames essenciais: plaquetas, TGO, creatinina e DHL e USG hepática
Condutas na síndrome HELLP Como Prevenir eclâmpsia?
Sempre utilizar o MgSO4 quando há diagnóstico de HELLP pelo risco de eclâmpsia associada
Condutas na síndrome HELLP: Qual é o Prognóstico materno?
Deve se considerar sempre a interrupção da gestação.
> 34 sem: interrupção. < 34 sem: pode-se aplicar PIERS em casos selecionados.
Condutas na síndrome HELLP: Como Controlar a PA?
Manter PAD <100 mmHg e PAS <150 mmHg com hipotensores de ação rápida.
Condutas na síndrome HELLP: Como Qualificar condições fetais?
Perfil biofísico e Doppler. Corticoides entre 24 e 34 semanas. Sulfato de magnésio entre 24 e 32 semanas, otimizado para o parto.
Condutas na síndrome HELLP: Como Controlar infusão de líquidos?
Oferecer volume de SF para manter DU > 30 mL/h para garantir a perfusão renal em vista do
risco de insuficiência renal
Condutas na síndrome HELLP: Como Planejar a hemoterapia?
- Manter plaquetas acima de 50.000/mm3 para cesárea e de 20.000/mm3 para parto normal.
- Solicitar reserva de plaquetas e/ou de concentrado de hemácias de forma antecipada.
- Para resgatar plaquetopenia, é indicada dexametasona*. Indica-se sempre antes de cesárea, quando as plaquetas estão <50.000 para otimizar o uso de anestesia condutiva.
Condutas na síndrome HELLP: Como Programar o parto?
A indicação é obstétrica. A melhor via será a vaginal para diminuir sangramento. Deve-se indicar cesárea por indicação obstétrica e quando houver hematoma hepático.
HAS – Idosos 8° Diretriz SBC: O que é Hiato auscultatório?
Desaparecimento dos sons durante a deflação do manguito, resultando em valores falsamente baixos para a PAS ou falsamente altos para a PAD
HAS – Idosos 8° Diretriz SBC: O que é Pseudohipertensão?
Está associada ao processo aterosclerótico, pode ser detectada pela manobra de Osler, ou seja, a artéria radial
permanece ainda palpável após a insuflação do manguito pelo menos 30 mmHg acima do desaparecimento do pulso radial.
HAS – Idosos 8° Diretriz SBC: O que é Hipotensão postural?
Definida como redução igual ou superior a 20 mmHg na PAS, ou diminuição de qualquer valor seguida de sintomas clínicos e/ou redução de 10 mmHg ou mais na PAD quando comparados, após 3 minutos, os valores obtidos na posição ortostática com aqueles medidos nas posições de decúbito ou sentada
Como definir hipertensão gestacional?
A hipertensão gestacional é definida pela pressão arterial (PA) ≥140/90 mmHg em duas ocasiões (com intervalo de, pelo menos, 4 horas) após a vigésima semana de gestação em uma mulher previamente normotensa, sem a presença de proteinúria ou de outras características clínicas de pré-eclâmpsia
O que é Hipertensão arterial?
- Define-se como hipertensão arterial quando a pressão arterial sistólica atinge valor ≥ 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica atinge valor ≥ 90 mmHg, em duas medidas com intervalo de pelo menos quatro horas.
O que é Rigidez arterial e pressão de pulso?
- O aumento da pressão de pulso está relacionado a maior rigidez das grandes artérias associada ao aumento da amplitude de reflexão da onda, sendo considerada uma medida indireta da rigidez arterial e um fator preditivo independente de doença arterial coronariana no Estudo de Framingham.
Quais são os Fatores de risco cardiovascular adicionais?
- Idade (mulher > 65 anos e homem > 55 anos)
- Tabagismo
- Dislipidemia: TG > 150 mg/dL; LDL-c > 100 mg/dL; HDL-c < 40 mg/dL
- DM (glicemia de jejum: ≥ 126 mg/dL, aleatória ≥ 200 mg/dL ou HbA1c ≥ 6,5%) ou pré-diabetes (jejum 100 e 125 mg/dL ou HbA1c entre 5,7 e 6,4%)
- História familiar prematura de DCV: em mulher < 65 anos e homem < 55 anos
- Pressão de pulso em idosos (PP = PAS – PAD) > 65 mmHg
- ITB ou VOP anormais
- História patológica pregressa de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia
Qual é a Fisiopatologia da Hipertensão arterial?
- PA = DC x RVP
- DC = FC X VSE
- VSE é influenciado por pré-carga, pós-carga e contratilidade.
- Pré-carga: Retorno venoso, Complacência ventricular, Lei de FrankStarling.
- Pós carga: Diâmetro dos grandes vasos, Abertura e comp. das valvas
e Resistência vascular - FC influenciada pelo SNA
Qual é a Definição de Hipertensão Arterial?
- DCNT
- Condição multifatorial: genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais
- Caracterizada por elevação persistente da PA: PAS maior ou igual a 140 mmHg e/ou PAD maior ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação
antihipertensiva. - É aconselhável, quando possível, a validação de tais medidas por meio de avaliação da PA fora do consultório por meio da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), da Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) ou da Automedida da Pressão Arterial (AMPA).
C ou E: Um dos indícios da hipertensão arterial secundária é a Tríade de Feocromocitona, caracterizada por palpitações, hipofenose de bulhas e cefaleia intensa
ERRADO!
(F) A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaleia, sudorese profusa e palpitações.
C ou E: Os indivíduos aderentes ao tratamento, em uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos em doses otimizadas e que não apresentam pressão arterial controlada, são considerados hipertensos resistentes.
CERTO!
De acordo com as Diretrizes de HAS, 2020, define-se hipertensão arterial resistente (HAR) como a PA de consultório que permanece com valores ≥140/90 mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles preferencialmente um diurético tiazídico
C ou E: A hipertensão maligna caracteriza-se pela presença de hipertensão em geral grave, retinopatia com papiledema, com ou sem insuficiência renal e/ou cardíaca, necrose fibrinoide de arteríolas renais e endarterite obliterante.
CERTO!,
A hipertensão maligna é uma síndrome constituída por hipertensão arterial grave, retinopatia com papiledema, com ou sem insuficiência renal, necrose fibrinoide de arteríolas renais e que pode apresentar evolução clínica rapidamente progressiva e fatal. Caracteriza-se pela presença de hipertensão em geral grave, retinopatia com
papiledema, com ou sem insuficiência renal e/ou cardíaca, necrose fibrinoide de arteríolas renais e endarterite obliterante.
O que é Urgências hipertensivas (UH)?
Urgências hipertensivas (UH) são situações clinicas sintomáticas em que há elevação acentuada da pressão arterial (PA) (definida arbitrariamente como PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm Hg) sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo (LOA) e sem risco iminente de morte.
O que é Emergências hipertensivas (EH)?
Emergências hipertensivas (EH) são situações clinicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 120 mm Hg) com LOA aguda e progressiva, com risco iminente de morte.
Quais são os Métodos de Medida da PA?
A medida da PA em crianças é recomendada em toda avaliação clínica. Convém ser medida anualmente em crianças e adolescentes ≥ 3 anos de idade, devendo-se respeitar as padronizações de medida estabelecidas. As crianças 3 anos deverão ter a PA medida em situações específicas.
A medida de PA deve ser repetida em todas as consultas no caso de condições de risco como obesidade, doença renal, coarctação de aorta, DM ou utilização crônica de medicamentos reconhecidamente associados a elevação de PA. A execução correta da técnica de medida de PA, segundo padronização previamente estabelecida, mostra-se condição obrigatória para a obtenção de valor fidedigno de medida e categorização correta da PA pediátrica.176,705 Deve ser medida preferencialmente no braço direito, com o paciente deitado
até os 3 anos de idade, nas crianças maiores, em posição sentada com o braço apoiado ao nível do coração, utilizando o manguito correto. O comprimento da bolsa inflável deve ser de 80% a 100% da circunferência do braço (CB) e a largura de, pelo menos, 40% da CB. Convém a PA ser avaliada conforme descrito no Capítulo 3. Observar, pelo método auscultatório, se os sons de Korotkoff são ouvidos até 0 mmHg. Considera-se como PAD o ponto em que o som se abafa (Korotkoff fase IV). Na primeira consulta, a PA deve ser avaliada nos
quatro membros e, quando realizada em membros inferiores (MMII), coloca-se o paciente em decúbito ventral, utilizandose manguito de tamanho apropriado colocado na coxa e o estetoscópio sobre a artéria poplítea. A PAS em MMII costuma ser 10% a 20% mais elevada do que a PA medida na artéria braquial.
O que é a Crise Hipertensiva?
Os termos urgência e emergência hipertensiva surgiram como proposta para uma classificação operacional da crise hipertensiva (CH), em 1993, pelo VJoint National Committee on Detection Evaluation and Treatment of High Blood Pressure. As urgências hipertensivas (UH) são situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da pressão arterial (PA) (definida arbitrariamente como PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm Hg) sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo (LOA) e sem risco iminente de morte, Já as emergências hipertensivas (EH) são situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 120 mm Hg) com LOA aguda e progressiva, com risco iminente de morte. 5,164,733,734
Uma condição comum nos setores de emergência é a pseudocrise hipertensiva (PCH). Na PCH, não há LOA
aguda ou risco imediato de morte. Geralmente, ocorre em hipertensos tratados e não controlados, ou em hipertensos não tratados, com medidas de PA muito elevadas, mas oligossintomáticos ou assintomáticos. Também se caracteriza como PCH a elevação da PA diante de evento emocional, doloroso, ou de algum desconforto, como enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares e de origem musculoesquelética,
além de manifestações da síndrome do pânico.
Quais são as EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS?
Cerebrovasculares
Encefalopatia hipertensiva
* Acidente vascular encefálico isquêmico
* Acidente vascular encefálico hemorrágico
* Hemorragia subaracnóidea
Cardiocirculatórias
Dissecção aguda de aorta
Edema agudo de pulmão com insuficiência ventricular esquerda
* Síndromes coronarianas agudas
Renais/comprometimento de múltiplos órgãos
Hipertensão acelerada/maligna
Hipertensão MDO
* Crises adrenérgicas graves
Crise do feocromocitoma
* Dose excessiva de drogas ilícitas (cocaína, crack, LSD)
* Hipertensão na gestação
* Eclâmpsia
* Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade
.Síndrome “HELLP”
* Hipertensão grave em final de gestação
C ou E: No ECG de 12 derivações, o eletrodo correspondente à derivação V 5 deve ser posicionado no 4º espaço intercostal e o da derivação V6 na linha axilar anterior
ERRADO!
Esta alternativa está INCORRETA, pois a derivação V5 fica localizada no 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior e a derivação V6 fica no 5º espaço intercostal, na linha axilar média.
HAS – TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Quais são os Cinco principais classes de fármacos?
diuréticos (DIU), bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) e betabloqueadores (BB)
HAS – TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Quais são as Características desejáveis?
- Reduzir a morbidade e a mortalidade CV;
- Ser eficaz por via oral;
- Ser bem tolerado;
- Preferencialmente em dose única diária;
- Poder ser usado em associação;
- Utilizar por um período mínimo de 4 sem, antes de modificações;
- Não utilizar medicamentos manipulados, pois não são submetidos a controle da farmacocinética e farmacovigilância;
DIURÉTICOS: Qual é o Mecanismo da Ação?
Efeitos natriuréticos, com a diminuição do volume circulante e do volume extracelular e redução da RVP. Os DIU reduzem a PA e diminuem a morbidade e a mortalidade CV.
Preferência aos DIU tiazídicos (hidroclorotiazida) ou similares (clortalidona e indapamida).
HAS – TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: O que é a Monoterapia?
A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com HA estágio 1 com risco CV baixo ou com PA 130-139/85-89 mmHg de risco CV alto307 ou para indivíduos idosos e/ou frágeis.
Nesses perfis de pacientes, a redução da PA desejada é pequena ou deve ser feita de maneira gradual, de modo a evitar eventos adversos. Ex. DIU tiazídicos ou similares; BCC; IECA; BRA.
DIURÉTICOS: Quais são os DIU de alça?
(furosemida) para condições clínicas com retenção de sódio e água, como a insuficiência renal (creatinina > 2,0 mg/dL ou o TFG ≤ 30 mL/min/1,73m2) e situações de edema (IC, síndrome nefrítica).
DIURÉTICOS: Quais são os poupadores de potássio?
(espironolactona) costumam ser utilizados em associação aos tiazídicos ou DIU de alça.
DIURÉTICOS: Quais são os Efeitos Adversos?
- fraqueza, câimbras, hipovolemia, disfunção erétil, hipopotassemia, hipomagnesemia (arritmias ventriculares, sobretudo a extrassistolia;
- A hipopotassemia reduz a liberação de insulina, aumentando a intolerância à glicose e o risco de desenvolver DM 2.
- O aumento do ácido úrico é um efeito quase universal dos DIU, podendo precipitar crises de gota nos indivíduos com predisposição.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): Qual é o Mecanismo da Ação?
bloqueia os canais de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas, reduz a disponibilidade de cálcio no interior das células dificultando a contração muscular e, consequentemente, diminui a RVP por vasodilatação.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): O que são os Di-hidropiridínicos?
Anlodipino e nifedipino: vasodilatador predominante, com mínima interferência na FC e na função sistólica, e são mais usados.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): O que são os Não Di-hidropiridínicos?
difenilalquilaminas (verapamila) e as benzotiazepinas (diltiazem), têm menor efeito vasodilatador e agem na musculatura e no sistema de condução cardíacos. Por isso, reduzem a FC, exercem efeitos antiarrítmicos e podem deprimir a função sistólica, principalmente nos pacientes que já tenham disfunção miocárdica, devendo ser evitados nessa condição.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC): Quais são os Efeitos Adversos?
edema maleola; vasodilatação (mais arterial que venosa) com transudação capilar. A cefaleia latejante e as tonturas são comuns. O rubor facial é mais comum com os BCC di-hidropiridínicos de ação rápida. A hipercromia do terço distal das pernas (dermatite ocre) e a hipertrofia gengival são efeitos adversos ocasionais.
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Qual é a Ação principal?
Inibição da enzima conversora de angiotensina I, impedindo a transformação de angiotensina I em angiotensina II, de ação vasoconstritora e pela redução da degradação da bradicinina (vasodilatadora).
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Qual é o Tratamento HA?
- São eficazes no tratamento da HA, reduzindo a morbimortalidade CV.
- São medicações comprovadamente úteis em muitas outras afecções CV, como em IC com FE reduzida, anti-remodelamento cardíaco pósinfarto, além de possíveis propriedades antiateroscleróticas.
- Também retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética ou de outras etiologias.
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA): Quais são os Efeitos adversos?
tosse seca (5 a 20% dos pacientes).
Contraindicado em gestantes.
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Qual é o Mecanismo de Ação?
Os BRA antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico dos receptores AT1, responsáveis pelas ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona, próprias da angiotensina II.
Proporcionam redução da morbimortalidade CV e renal (nefropatia diabética).
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Quais são os Efeitos Adversos?
Exantema raramente observado.
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II: Qual é a Contraindicações?
São contraindicados na gravidez, devendo os mesmos cuidados ser tomados em mulheres em idade fértil.
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: Qual é o Mecanismo de Ação?
vasodilatador arterial e venoso;
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: Qual é o Modo de Administração?
Infusão contínua 0,25-10 mg/kg/min IV, início imediato, duração -1-2 min
Equipo Fotossensível
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: Qual é a Indicação?
Maioria das emergências hipertensivas
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: Quais são os Eventos adversos e precauções?
Intoxicação por cianeto, hipotensão grave, náuseas, vômitos. Cuidado na insuficiência renal e hepática e
pressão intracraniana alta. Proteger da luz.
NITROGLICERINA: Qual é o Mecanismo de Ação?
vasodilatador arterial e venoso;
NITROGLICERINA: Qual é o Modo de Administração?
Modo de administração: Infusão contínua IV 5-15mg/h
Início 2-5 min
Duração: 3-5 min .
Equipo PVC Free
NITROGLICERINA: Qual é a Indicação?
Insuficiência coronariana, Insuficiência ventricular esquerda com EAP
NITROGLICERINA: Quais são os Eventos adversos e precauções?
Insuficiência coronariana, Insuficiência ventricular esquerda com EAP
METOPROLOL: Quais são os Mecanismo de Ação?
bloqueador beta-adrenérgico seletivo.
METOPROLOL: Qual é o Modo de Administração?
Modo de administração: 5 mg IV (repetir 10/10 min, se necessário até́ 20 mg)
Início 5-10 min
METOPROLOL: Qual é a indicação?
Insuficiência coronariana Dissecção aguda de aorta (em combinação com NPS)
METOPROLOL: Quais são os Eventos adversos e precauções?
Bradicardia, BAV avançado, insuficiência cardíaca, broncoespasmo.
HIDRALAZINA: Qual é o Mecanismo de Ação?
vasodilatador de ação direta
HIDRALAZINA: Qual é a Indicação?
Eclâmpsia
HIDRALAZINA: Qual é o Modo de Administração?
Modo de administração:
10-20 mg IV ou 10-40 mg IM 6/6 h
Início: 10-30 min
Duração: 3-12 h
HIDRALAZINA: Quais são os Eventos adversos e precauções?
Taquicardia, cefaleia, vômitos. Piora da angina e do infarto. Cuidado com pressão intracraniana elevada
AGENTES DE AÇÃO CENTRAL: METILDOPA E CLONIDINA: Qual é o Mecanismo de Ação?
diminuição da atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, contribuindo para bradicardia relativa e a hipotensão notada em ortostatismo; discreta diminuição na RVP e no débito cardíaco; redução nos níveis
plasmáticos de renina e retenção de fluidos.
AGENTES DE AÇÃO CENTRAL: METILDOPA E CLONIDINA: Quais são os Efeitos Adversos?
A metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção
hepática.
BETABLOQUEADORES (BB): Qual é o Mecanismo de Ação?
Promovem diminuição inicial do débito cardíaco e da secreção de renina, havendo readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Os fármacos de terceira
geração (carvedilol, nebivolol) além das ações anteriores, têm efeito vasodilatador.
BETABLOQUEADORES (BB): Quais são os Efeitos adversos?
Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual.
ALFABLOQUEADORES (DOXAZOSINA): Quais são os Efeitos Adversos?
Incontinência urinária em mulheres pode ser causada pelo uso de alfabloqueadores. Há evidência de que os pacientes tratados com doxazosina têm maior risco de incidência de ICC.
BETABLOQUEADORES (BB): Quais são as Contraindicações?
Os BB de primeira e segunda geração são formalmente contraindicados a pacientes com asma brônquica, DPOC e bloqueio atrioventricular, podem acarretar intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de DM, hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDL-colesterol.
ALFABLOQUEADORES (DOXAZOSINA): Qual é o Mecanismo de Ação?
Ação: antagonistas competitivos dos α1 -receptores pós-sinápticos, levando a redução da RVP sem maiores mudanças no débito cardíaco. O efeito hipotensor é discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso associado.
Apresentam contribuição favorável e discreta no metabolismo lipídico e glicídico, e em especial na melhora da
sintomatologia relacionada à hipertrofia prostática benigna.
VASODILATADORES DIRETOS (HIDRALAZINA E MINOXIDIL): Qual é o Mecanismo de Ação?
Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando a redução da RVP.
VASODILATADORES DIRETOS (HIDRALAZINA E MINOXIDIL): Quais são os Efeitos Adversos?
- Hidralazina: cefaleia, taquicardia reflexa, anorexia, náusea, vômito e diarreia.
- Minoxidil: hirsutismo (80% dos pacientes).
INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Qual é o Mecanismo de Ação?
promove a inibição direta da ação da renina com consequente diminuição da formação de angiotensina II.
INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Quais são os Efeitos Adversos?
“Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes, porém, em geral, com incidência inferior a 1%.
INIBIDORES DIRETOS DA RENINA (ALISQUIRENO): Qual é a Contraindicação?
Seu uso é contraindicado na gravidez
O que é a Síndrome metabólica?
- Critérios da International Diabetes Federation (IDF):
- Obesidade central: CA > 80 cm em mulheres ou > 94 cm em homens + dois entre os quatro fatores a seguir:
- triglicerídeos > 150 mg/dL
- HDL-C baixo (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres)
- hipertensão arterial (130x85 mmHg)
- glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL ou DM
- tipo 2 previamente diagnosticado.
- conjunto de anormalidades metabólicas, incluindo resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e hipertensão, que aumentam o risco de doença cardiovascular.
- O diagnóstico dessa síndrome inclui três das seguintes condições:
- Resistência à insulina (nível de glicemia em jejum superior a 100 mg/dℓ ou teste de tolerância à glicose anormal).
- Obesidade central (circunferência da cintura maior que 90 cm nas mulheres e 100 cm nos homens).
- Dislipidemia (triglicerídios superiores a 150 mg/dℓ, HDL abaixo de 50 mg/dℓ nas mulheres e abaixo de 40 mg/dℓ nos homens).
- Pressão arterial persistentemente acima de 130/85 mmHg.
- Estado pro-inflamatório (níveis elevados de proteína C reativa).
- Estado pro-trombótico (nível elevado de fibrinogênio)