Trauma Musculoesquelético (TME) Flashcards
Quais lesões de extremidades são potencialmente fatais?
Hemorragia arterial grave, fratura bilateral de fêmur e sd de Crush (rabdomiólise traumática, geralmente por esgamagamento).
Como pode ser controlada a hemorragia oriunda de fraturas fechadas e expostas?
Fechadas: redução da lesão.
Abertas: compressão com curativo estéril e realinhamento.
Como uma extremidade lesada deve ser avaliada?
Sinais de hemorragia aprente, perda de pulso palpável, mudança na qualidade do pulso, alterações ao doppler e IT.
Como controlar a hemorragia de um membro?
Inicialmente com compressão direta (pilha de gaze com bandagem elástica). Se persistir, aplicar pressão direta na artéria proximal à lesão. Caso continue, torniquete.
Quanot tempo o torniquete pode ficar insuflado?
Se o tempo de intervenção cirúrgica for > 1 hora, uma ÚNICA tentativa de desinsuflação pode ser tentada em um doente estável. Porém caso risco de vida, deve-se manter o torniquete em detrimento do membro.
Devo usar clamp vascular em ferimentos abertos com hemorragia ativa?
Devo evitar, a não ser que um vaso superficial seja identificado claramente.
Qual a CD para interromper o sangramento na amputação traumática?
Torniquete.
Quando o reimplante da amputação traumática deve ser considerado?
Nos doentes com lesão isolada da extremidade, sem múltiplas lesões ou quer necessite de reanimação agressiva.
Qual a conduta com a extremidade amputada no caso de reimplante?
Lavar a parte amputada com solução isotônica e envolver em gaze estéril umedecida. Colocar em uma sacola plástica e transportar em recipiente resfriado com gelo, cuidado para não congelar a parte amputada.
Comente sobre a rabdomiólise.
Urina escurecida com CPK elevada. Hidratação vigorosa.
Qual o objetivo da imobilização das fraturas?
Realinhar a extremidade lesionada e prevenir o excesso de movimento.
Como imobilizar as fraturas?
Aplicar tração e mantê-la com um dispositivo de imobilização.
Qual fratura não deve ser realinhada?
A fratura exposta, pois elas necessitam de desbridamento cirúrgico. Devo apenas remover a contaminação grosseira e partículas de sujeira e realizar ATB profilático.
Qual a CD caso não seja possível reduzir a fratura?
Imobilizar a articulação na posição em que foi encontrada.
Como deve ser a avaliação secundária das extremidades?
AV pele, função neuromuscular, estado circulatório e integridade óssea e ligamentar.
Quando o estudo radiográfico deve ser postergado quando houver uma fratura ou luxação?
Quando hovuer comprometimento vascular (palidez, pele fria, discrepância entre pulsos, parestesia) ou de ruptura iminente da pele.
Quais lesões de extremidade podem colocar o membro em risco?
Fraturas expostas, lesões articulares, lesões vasculares, sd compartimental e lesões neurológicas 2árias à luxações/fraturas.
O que é a fratura exposta?
É a presença d eum ferimento aberto no mesmo segmento do membro com fratura.
Qual a conduta na fratura exposta ou lesão articular exposta?
ATB profilático (um atraso > 3h aumenta muito o risco de infecção), remover toda contaminação grosseira o mais brevemente possível e cobrir a lesão com curativo umedecido estéril. Avaliar se há comprometimento vascular ou neurológico e imobilizar o ferimento. Lembrar da profilaxia para tétano.
Qual ATB usar na profilaxia na fratura exposta?
Ferimento < 10 cm com mínima contaminação ou lesão moderada de partes moles ou fx cominutiva: cefazolina (1g caso < 50 kg; 2g caso 50-100 kg; 3g caso > 100 kg) ou clindamina se alergia (600 mg caso < 80kg; 900 mg caso > 80kg).
Lesão severa de partes moles e contaminação grande com lesão vascular: idem + gentamicina (2,5 mg/kg em crianças < 50 kg ou 5 mg/kg em adualtos).
Contato com campo, água parada, solo contaminado: associar tazocim (3,375 g para < 100kg; 4,5 g > 100kg).
Quando ocorre necrose muscular após comprometimetno vascular do membro?
Por > 6h.
Qual a CD no membro com comprometimento vascular após o trauma?
Realinhar e imobilizar o membro, solicitar AV do vascular.
Qual o QC da sd compartimental?
Dor desproporcional ao estímulo ou à lesão, dor ao estiramento passivo da musculatura lesada, edema tenso do compartimento, alteração da sensibilidade distal à lesão. A ausência de pulso distalmente é TARDIO E INCOMUM (nem o TEC)!!!
Qual o tto da sd compartimental?
Afrouxar curativos/imobilizações/talas, fasciotomia.
Qual a CD para laceração além da fáscia muscular?
Desbridamento (como em todas lacerações) porém cirúrgica para um desbridamento mais completo.
Quais radiografias devem ser solicitadas na suspeita de fratura?
Além do rx do membro fraturado, deve-se radiografar as articulações proximais e distais à procura de luxações.