Súmulas STJ - Direito Processual Penal Flashcards

Assimilar as questões discutidas nas súmulas do Superior Tribunal de Justiça que tratam de Direito Processual Penal.

1
Q

Como se define a competência para julgar crimes de contrabando ou descaminho?

A

Pela prevenção do juízo federal do local da apreensão.

Súmula/STJ 151 - A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.

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2
Q

Em que situação o desvio de verba por prefeito é julgado pela Justiça Estadual?

A

Quando a verba foi transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

Súmula/STJ 209 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

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3
Q

Qual é o fator determinante para a competência estadual em crimes de desvio de verba por prefeitos?

A

A incorporação da verba ao patrimônio municipal.

Súmula/STJ 209 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

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4
Q

O fato do militar não estar em serviço altera a competência para julgar crimes contra civis?

A

Não, permanece com a Justiça Militar.

Súmula/STJ 47 - Compete à Justiça Militar processar e julgar crime cometido por militar contra civil, com emprego de arma pertencente à corporação, mesmo não estando em serviço.

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5
Q

Qual é a competência para julgar crimes contra instituições militares estaduais cometidos por civis?

A

Da Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 53 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais.

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6
Q

Qual é o critério para determinar o juízo competente em casos de contrabando ou descaminho?

A

O local da apreensão dos bens.

Súmula/STJ 151 - A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.

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7
Q

Qual o impacto da pronúncia do réu sobre alegações de constrangimento ilegal?

A

Supera alegações de excesso de prazo na instrução.

Súmula/STJ 21 - Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

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8
Q

Qual é o fator determinante para a competência da Justiça Militar nos crimes de militares contra civis?

A

O uso de arma pertencente à corporação.

Súmula/STJ 47 - Compete à Justiça Militar processar e julgar crime cometido por militar contra civil, com emprego de arma pertencente à corporação, mesmo não estando em serviço.

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9
Q

Que tipo de fundamentação é necessária para determinar a produção antecipada de provas no contexto do art. 366 do CPP?

A

É necessária uma fundamentação concreta, não bastando apenas mencionar o decurso do tempo.

Súmula/STJ 455 - A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

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10
Q

Quando não se concede fiança em caso de concurso material de crimes?

A

Quando a soma das penas mínimas supera dois anos.

Súmula/STJ 81 - Não se concede fiança quando, em concurso material, a soma das penas mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.

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11
Q

A quem cabe julgar acidentes de trânsito com viatura policial militar quando civis estão envolvidos?

A

À Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 6 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar delito decorrente de acidente de trânsito envolvendo viatura de polícia militar, salvo se autor e vítima forem policiais militares em situação de atividade.

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12
Q

Em casos de falsa anotação na CTPS por empresa privada, quem é competente para julgar?

A

A Justiça Estadual.

Súmula/STJ 62 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de trabalho e previdência social, atribuído a empresa privada.

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13
Q

Quem julga crimes cometidos por militares contra civis usando arma da corporação?

A

A Justiça Militar.

Súmula/STJ 47 - Compete à Justiça Militar processar e julgar crime cometido por militar contra civil, com emprego de arma pertencente à corporação, mesmo não estando em serviço.

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14
Q

O excesso de prazo na instrução provocado pela defesa constitui constrangimento ilegal?

A

Não.

Súmula/STJ 64 - Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa.

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15
Q

Como se determina a competência para julgar policial militar que comete crime militar e comum simultaneamente?

A

A Justiça Militar julga o crime militar e a Comum o crime comum.

Súmula/STJ 90 - Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

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16
Q

Qual legislação determina a natureza da ação penal nos crimes sexuais contra vítima temporariamente vulnerável, conforme súmula do STJ?

A

A redação do art. 225 do Código Penal conferida pela Lei n. 12.015, de 2009.

Súmula/STJ 670 - Nos crimes sexuais cometidos contra a vítima em situação de vulnerabilidade temporária, em que ela recupera suas capacidades físicas e mentais e o pleno discernimento para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal é pública condicionada à representação se o fato houver sido praticado na vigência da redação conferida ao art. 225 do Código Penal pela Lei n. 12.015, de 2009.

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17
Q

Em que momento processual a alegação de excesso de prazo na instrução perde efeito?

A

Após a pronúncia do réu.

Súmula/STJ 21 - Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

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18
Q

É necessário intimar a defesa da data da audiência no juízo deprecado quando já houve intimação da expedição da carta precatória?

A

Não, torna-se desnecessária a intimação da data da audiência no juízo deprecado quando a defesa já foi intimada da expedição da carta precatória.

Súmula/STJ 273 - Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.

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19
Q

Qual é o entendimento sobre a resposta preliminar do artigo 514 do CPP em ações penais baseadas em inquérito policial?

A

A resposta preliminar é considerada desnecessária nestas ações.

Súmula/STJ 330 - É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

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20
Q

Em que tipos de concurso de crimes não se aplica a suspensão do processo?

A

Concurso material, formal e continuidade delitiva.

Súmula/STJ 243 - O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.

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21
Q

Qual é o fator determinante para estabelecer a competência no julgamento do crime de uso de documento falso?

A

O fator determinante é a entidade ou órgão ao qual o documento público foi apresentado.

Súmula/STJ 546 - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

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22
Q

Qual é o efeito da participação do MP na fase investigatória sobre o oferecimento da denúncia?

A

Não causa impedimento ou suspeição.

Súmula/STJ 234 - A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

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23
Q

Pode haver conflito de competência após sentença transitada em julgado?

A

Não.

Súmula/STJ 59 - Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes.

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24
Q

O que ocorre com a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo após a pronúncia do réu?

A

Fica superada.

Súmula/STJ 21 - Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

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25
Q

Qual é o fator determinante para a competência federal em crimes contra funcionários públicos federais?

A

A relação do crime com o exercício da função.

Súmula/STJ 147 - Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função.

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26
Q

Qual é a natureza da ação penal nos crimes sexuais cometidos contra vítima em situação de vulnerabilidade temporária, após a recuperação de suas capacidades?

A

A ação penal é pública condicionada à representação, se o fato ocorreu na vigência da redação do art. 225 do Código Penal dada pela Lei n. 12.015, de 2009.

Súmula/STJ 670 - Nos crimes sexuais cometidos contra a vítima em situação de vulnerabilidade temporária, em que ela recupera suas capacidades físicas e mentais e o pleno discernimento para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal é pública condicionada à representação se o fato houver sido praticado na vigência da redação conferida ao art. 225 do Código Penal pela Lei n. 12.015, de 2009.

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27
Q

A participação do Ministério Público na investigação criminal causa seu impedimento?

A

Não.

Súmula/STJ 234 - A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

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28
Q

Qual é o fator determinante para a competência estadual em crimes de estelionato com falsificação de guias previdenciárias?

A

A ausência de lesão a autarquia federal.

Súmula/STJ 107 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal.

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29
Q

Qual ato processual torna desnecessária a intimação da data da audiência no juízo deprecado?

A

A intimação da defesa da expedição da carta precatória.

Súmula/STJ 273 - Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.

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30
Q

O que impede a existência de conflito de competência entre juízos?

A

Sentença com trânsito em julgado de um dos juízos.

Súmula/STJ 59 - Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes.

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31
Q

Qual é a competência para julgar crimes com participação de indígenas?

A

Da Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 140 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

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32
Q

Quem julga o crime de falsa anotação na carteira de trabalho atribuído a empresa privada?

A

A Justiça Estadual.

Súmula/STJ 62 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de trabalho e previdência social, atribuído a empresa privada.

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33
Q

Qual é a relação entre a suspensão condicional do processo e o pedido de trancamento da ação penal?

A

A aceitação da suspensão condicional do processo não impede a análise do pedido de trancamento da ação penal.

Súmula/STJ 667 - Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

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34
Q

A prisão provisória pode ser exigida como condição para apelação?

A

Sim, sem ofender a presunção de inocência.

Súmula/STJ 9 - A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência.

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35
Q

Em que situação de concurso de crimes a fiança é negada?

A

Quando o concurso material resulta em soma de penas mínimas acima de dois anos.

Súmula/STJ 81 - Não se concede fiança quando, em concurso material, a soma das penas mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.

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36
Q

Em que circunstância o excesso de prazo na instrução não é considerado constrangimento ilegal?

A

Quando provocado pela defesa.

Súmula/STJ 64 - Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa.

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37
Q

Qual é o limite de pena mínima para não aplicação da suspensão do processo em concurso de crimes?

A

Um ano.

Súmula/STJ 243 - O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.

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38
Q

A aceitação da proposta de suspensão condicional do processo impede a análise do pedido de trancamento da ação penal?

A

Não, a eventual aceitação da proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento da ação penal.

Súmula/STJ 667 - Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

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39
Q

Qual é a competência para julgar delitos de trânsito envolvendo viatura policial militar?

A

Compete à Justiça Comum Estadual, salvo exceções.

Súmula/STJ 6 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar delito decorrente de acidente de trânsito envolvendo viatura de polícia militar, salvo se autor e vítima forem policiais militares em situação de atividade.

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40
Q

Qual justiça é competente para julgar militares em casos de abuso de autoridade?

A

A Justiça Comum.

Súmula/STJ 172 - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

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41
Q

Em crimes contra instituições militares estaduais, o que determina a competência da Justiça Comum?

A

O autor ser civil.

Súmula/STJ 53 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais.

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42
Q

Qual é a competência para julgar crimes de falsificação em documentos trabalhistas por empresas privadas?

A

Da Justiça Estadual.

Súmula/STJ 62 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de trabalho e previdência social, atribuído a empresa privada.

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43
Q

O que acontece com o pedido de trancamento da ação penal quando há aceitação da suspensão condicional do processo?

A

O pedido de trancamento da ação penal pode ser analisado normalmente, independentemente da aceitação da suspensão condicional do processo.

Súmula/STJ 667 - Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

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44
Q

A prisão do réu é condição para o conhecimento do recurso de apelação?

A

Não, o conhecimento do recurso de apelação do réu independe de sua prisão.

Súmula/STJ 347 - O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.

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45
Q

Qual é a competência para julgar crimes de facilitação de fuga de presos cometidos por policiais militares?

A

Da Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 75 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.

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46
Q

Quem julga policial de corporação estadual por delito praticado em outra unidade federativa?

A

A Justiça Militar.

Súmula/STJ 78 - Compete à Justiça Militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa.

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47
Q

Qual é o efeito da procedência parcial da pretensão punitiva em relação à suspensão condicional do processo?

A

A procedência parcial da pretensão punitiva permite a aplicação da suspensão condicional do processo.

Súmula/STJ 337 - É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.

48
Q

Como se determina a competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso?

A

A competência é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual o documento público foi apresentado.

Súmula/STJ 546 - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

49
Q

Quem é responsável pelo excesso de prazo que não caracteriza constrangimento ilegal?

A

A defesa.

Súmula/STJ 64 - Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa.

50
Q

O órgão expedidor do documento falso influencia na determinação da competência para julgar seu uso?

A

Não, a qualificação do órgão expedidor não importa para determinar a competência.

Súmula/STJ 546 - A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

51
Q

O que acontece com a alegação de constrangimento por excesso de prazo após o fim da instrução criminal?

A

Fica superada.

Súmula/STJ 52 - Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo.

52
Q

Em que momento processual o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa em habeas corpus perde sua eficácia?

A

O pedido perde sua eficácia com a superveniência da sentença condenatória.

Súmula/STJ 648 - A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.

53
Q

Quem julga crimes de falsificação de documentos de estabelecimentos particulares de ensino?

A

A Justiça Estadual.

Súmula/STJ 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

54
Q

A condição de indígena do autor ou vítima altera a competência para julgar crimes?

A

Não, permanece com a Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 140 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

55
Q

Quem julga prefeito por desvio de verba transferida ao município?

A

A Justiça Estadual.

Súmula/STJ 209 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

56
Q

Qual é a relação entre a prisão provisória para apelar e a presunção de inocência?

A

A exigência não ofende a garantia constitucional.

Súmula/STJ 9 - A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência.

57
Q

A exigência de prisão provisória para apelar é constitucional?

A

Sim, não ofende a presunção de inocência.

Súmula/STJ 9 - A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência.

58
Q

Como se define a competência para julgar crime de uso de passaporte falso?

A

Pelo lugar onde o delito se consumou.

Súmula/STJ 200 - O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou.

59
Q

O que determina o conhecimento do recurso de apelação do réu?

A

O conhecimento do recurso de apelação do réu não depende de sua condição de estar preso ou em liberdade.

Súmula/STJ 347 - O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.

60
Q

A desclassificação do crime permite a aplicação da suspensão condicional do processo?

A

Sim, a desclassificação do crime permite a aplicação da suspensão condicional do processo.

Súmula/STJ 337 - É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.

61
Q

Quem julga militar por crime de abuso de autoridade?

A

A Justiça Comum.

Súmula/STJ 172 - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

62
Q

Qual é a competência para julgar o uso de documentos falsos de instituições privadas de ensino?

A

Da Justiça Estadual.

Súmula/STJ 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

63
Q

Quem julga prefeito por desvio de verba sujeita a prestação de contas federal?

A

A Justiça Federal.

Súmula/STJ 208 - Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

64
Q

Qual órgão é responsável pela execução fiscal de multa penal não paga?

A

A Procuradoria da Fazenda Pública tem exclusividade nessa responsabilidade.

Súmula/STJ 521 - A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.

65
Q

O que justifica a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP?

A

A decisão deve ser concretamente fundamentada, não bastando apenas o mero decurso do tempo.

Súmula/STJ 455 - A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

66
Q

A sentença condenatória afeta o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa em habeas corpus?

A

Sim, a sentença condenatória prejudica esse pedido.

Súmula/STJ 648 - A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.

67
Q

Como se determina a competência em casos de crimes conexos federais e estaduais?

A

A Justiça Federal assume a competência unificada.

Súmula/STJ 122 - Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal.

68
Q

Em que situação o desvio de verba por prefeito é julgado pela Justiça Federal?

A

Quando a verba está sujeita a prestação de contas federal.

Súmula/STJ 208 - Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

69
Q

Em quais situações é cabível a suspensão condicional do processo?

A

É cabível na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.

Súmula/STJ 337 - É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.

70
Q

Qual é o efeito da interposição de recurso sem efeito suspensivo em relação à expedição de mandado de prisão?

A

A interposição de recurso sem efeito suspensivo não impede (não obsta) a expedição de mandado de prisão.

Súmula/STJ 267 - A interposição de recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão condenatória não obsta a expedição de mandado de prisão.

71
Q

Qual é o efeito da sentença condenatória sobre o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa em habeas corpus?

A

A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.

Súmula/STJ 648 - A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.

72
Q

Qual o efeito de uma sentença transitada em julgado sobre possíveis conflitos de competência?

A

Elimina a possibilidade de conflito.

Súmula/STJ 59 - Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes.

73
Q

Em que situação crimes contra funcionários públicos federais são julgados pela Justiça Federal?

A

Quando relacionados ao exercício da função.

Súmula/STJ 147 - Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função.

74
Q

O falso testemunho em processo trabalhista é julgado por qual justiça?

A

Pela Justiça Federal.

Súmula/STJ 165 - Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no processo trabalhista.

75
Q

Quando não se aplica a suspensão do processo em infrações penais cometidas em concurso?

A

Quando a pena mínima ultrapassar um ano.

Súmula/STJ 243 - O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.

76
Q

Em que situação a expedição de mandado de prisão pode ocorrer mesmo com a interposição de recurso?

A

Quando o recurso interposto não possui efeito suspensivo.

Súmula/STJ 267 - A interposição de recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão condenatória não obsta a expedição de mandado de prisão.

77
Q

Em que tipo de ação penal a resposta preliminar do artigo 514 do CPP é dispensada?

A

Na ação penal instruída por inquérito policial.

Súmula/STJ 330 - É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

78
Q

Qual é a limitação do uso do mandado de segurança em relação a recursos criminais do Ministério Público?

A

O mandado de segurança não pode ser usado para atribuir efeito suspensivo a esses recursos.

Súmula/STJ 604 - O mandado de segurança não se presta para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

79
Q

Em que momento processual a intimação da defesa dispensa nova intimação para a audiência no juízo deprecado?

A

No momento da expedição da carta precatória.

Súmula/STJ 273 - Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.

80
Q

Em crimes de uso de passaporte falso, o que determina qual juízo federal será competente?

A

O lugar onde o delito se consumou.

Súmula/STJ 200 - O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou.

81
Q

Qual é a diferença na apresentação do instrumento de mandato pelo núcleo de prática jurídica quando constituído pelo réu ou nomeado pelo juízo?

A

Quando constituído pelo réu hipossuficiente, o núcleo deve apresentar o instrumento de mandato; quando nomeado pelo juízo, está dispensado dessa apresentação.

Súmula/STJ 644 - O núcleo de prática jurídica deve apresentar o instrumento de mandato quando constituído pelo réu hipossuficiente, salvo nas hipóteses em que é nomeado pelo juízo.

82
Q

Quem julga crimes envolvendo indígenas como autores ou vítimas?

A

A Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 140 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

83
Q

O mandado de segurança pode ser usado para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal do Ministério Público?

A

Não, o mandado de segurança não se presta para essa finalidade.

Súmula/STJ 604 - O mandado de segurança não se presta para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

84
Q

O fato do militar estar em serviço altera a competência para julgar crimes de abuso de autoridade?

A

Não, permanece com a Justiça Comum.

Súmula/STJ 172 - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

85
Q

Quando o núcleo de prática jurídica deve apresentar o instrumento de mandato ao representar réu hipossuficiente?

A

O núcleo deve apresentar o instrumento de mandato quando constituído pelo réu hipossuficiente, exceto quando nomeado pelo juízo.

Súmula/STJ 644 - O núcleo de prática jurídica deve apresentar o instrumento de mandato quando constituído pelo réu hipossuficiente, salvo nas hipóteses em que é nomeado pelo juízo.

86
Q

Qual é a relação entre a prisão do réu e o conhecimento de seu recurso de apelação?

A

Não há relação de dependência, pois o conhecimento do recurso de apelação independe da prisão do réu.

Súmula/STJ 347 - O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.

87
Q

A interposição de recurso sem efeito suspensivo impede a expedição de mandado de prisão?

A

Não, a interposição de recurso sem efeito suspensivo não impede a expedição de mandado de prisão.

Súmula/STJ 267 - A interposição de recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão condenatória não obsta a expedição de mandado de prisão.

88
Q

Quem julga os crimes comuns cometidos por policiais militares simultaneamente a crimes militares?

A

A Justiça Comum.

Súmula/STJ 90 - Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

89
Q

Em caso de crime militar e comum praticados simultaneamente por policial militar, como se divide a competência?

A

Justiça Militar para o crime militar e Comum para o crime comum.

Súmula/STJ 90 - Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

90
Q

A competência da Justiça Militar para julgar policiais estaduais muda se o crime ocorrer em outro estado?

A

Não, permanece com a Justiça Militar.

Súmula/STJ 78 - Compete à Justiça Militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa.

91
Q

Quem julga o policial militar por crime de facilitar fuga de preso?

A

A Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 75 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.

92
Q

Em casos de fuga de presos facilitada por policiais militares, quem é competente para julgar?

A

A Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 75 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.

93
Q

O decurso do tempo é suficiente para justificar a produção antecipada de provas no caso do art. 366 do CPP?

A

Não, o mero decurso do tempo não é suficiente para justificar a produção antecipada de provas.

Súmula/STJ 455 - A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.

94
Q

Quem julga crime de estelionato com falsificação de guias previdenciárias sem lesão a autarquia federal?

A

A Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 107 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal.

95
Q

A resposta preliminar do artigo 514 do CPP é necessária em ação penal instruída por inquérito policial?

A

Não, a resposta preliminar é desnecessária nesse caso.

Súmula/STJ 330 - É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

96
Q

Em que situação a competência para julgar delitos de trânsito com viatura policial militar muda?

A

Quando autor e vítima são policiais militares em atividade.

Súmula/STJ 6 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar delito decorrente de acidente de trânsito envolvendo viatura de polícia militar, salvo se autor e vítima forem policiais militares em situação de atividade.

97
Q

Em que situação o estelionato com falsificação de guias previdenciárias é julgado pela Justiça Estadual?

A

Quando não há lesão a autarquia federal.

Súmula/STJ 107 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal.

98
Q

Qual é o fator determinante para a competência federal em crimes de desvio de verba por prefeitos?

A

A sujeição à prestação de contas perante órgão federal.

Súmula/STJ 208 - Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

99
Q

Qual o impacto do encerramento da instrução criminal sobre alegações de constrangimento?

A

Supera alegações de excesso de prazo.

Súmula/STJ 52 - Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo.

100
Q

Em que fase do processo penal a alegação de excesso de prazo perde efeito?

A

Após o encerramento da instrução criminal.

Súmula/STJ 52 - Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo.

101
Q

Existe alguma forma de usar o mandado de segurança para suspender os efeitos de um recurso criminal do Ministério Público?

A

Não, a súmula estabelece que o mandado de segurança não pode ser usado para esse fim.

Súmula/STJ 604 - O mandado de segurança não se presta para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

102
Q

Quem julga crime de falso testemunho cometido em processo trabalhista?

A

A Justiça Federal.

Súmula/STJ 165 - Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no processo trabalhista.

103
Q

O membro do MP que participou da investigação pode oferecer denúncia?

A

Sim, não há impedimento ou suspeição.

Súmula/STJ 234 - A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

104
Q

Qual é a competência para julgar falso testemunho em processos da Justiça do Trabalho?

A

Da Justiça Federal.

Súmula/STJ 165 - Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no processo trabalhista.

105
Q

Qual é o critério para determinar o juízo federal competente em casos de uso de passaporte falso?

A

O local de consumação do delito.

Súmula/STJ 200 - O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou.

106
Q

Qual regra do Código de Processo Penal não se aplica em crimes conexos federais e estaduais?

A

A regra do art. 78, II, a.

Súmula/STJ 122 - Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal.

107
Q

Em crimes de contrabando ou descaminho, o que determina qual juízo federal será competente?

A

A prevenção do juízo do local da apreensão.

Súmula/STJ 151 - A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.

108
Q

Em casos de falsificação de documentos de escolas particulares, quem é competente para julgar?

A

A Justiça Estadual.

Súmula/STJ 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

109
Q

Qual fator determina a competência da Justiça Militar para julgar policiais estaduais?

A

O vínculo com a corporação, não o local do delito.

Súmula/STJ 78 - Compete à Justiça Militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa.

110
Q

Em que situação o núcleo de prática jurídica está dispensado de apresentar o instrumento de mandato?

A

O núcleo está dispensado de apresentar o instrumento de mandato quando é nomeado pelo juízo.

Súmula/STJ 644 - O núcleo de prática jurídica deve apresentar o instrumento de mandato quando constituído pelo réu hipossuficiente, salvo nas hipóteses em que é nomeado pelo juízo.

111
Q

Quem julga crimes contra funcionário público federal relacionados ao exercício da função?

A

A Justiça Federal.

Súmula/STJ 147 - Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função.

112
Q

Quem julga crimes conexos de competência federal e estadual?

A

A Justiça Federal, de forma unificada.

Súmula/STJ 122 - Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal.

113
Q

Quem julga civis acusados de crimes contra instituições militares estaduais?

A

A Justiça Comum Estadual.

Súmula/STJ 53 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais.

114
Q

Em que situação a ação penal para crimes sexuais contra vítima temporariamente vulnerável se torna pública condicionada à representação?

A

Quando a vítima recupera suas capacidades físicas e mentais e o pleno discernimento, e o crime foi cometido na vigência da redação do art. 225 do CP dada pela Lei 12.015/2009.

Súmula/STJ 670 - Nos crimes sexuais cometidos contra a vítima em situação de vulnerabilidade temporária, em que ela recupera suas capacidades físicas e mentais e o pleno discernimento para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal é pública condicionada à representação se o fato houver sido praticado na vigência da redação conferida ao art. 225 do Código Penal pela Lei n. 12.015, de 2009.

115
Q

A execução de multa criminal pendente pode ser realizada por outro órgão que não a Procuradoria da Fazenda Pública?

A

Não, a legitimidade é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.

Súmula/STJ 521 - A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.

116
Q

Qual é o critério para negar fiança em concurso material de crimes?

A

Soma das penas mínimas superior a dois anos.

Súmula/STJ 81 - Não se concede fiança quando, em concurso material, a soma das penas mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.

117
Q

Quem tem legitimidade para executar multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória?

A

A legitimidade é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.

Súmula/STJ 521 - A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.