NEO - Infecções Flashcards

1
Q

1 – Um RN com suspeita de sepse, o que deve ser feito?

A

Avaliação completa – hemograma, PCR, punção do líquor, VHS, hemocultura e Rx de tórax.
Início de ATB – se GBS => posso usar só penicilina.
*Clindamicina ou metronidazol para anaeróbios.

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2
Q

2 – Mãe com corioamnionite, o que deve ser feito com o RN?

A

Líquido amniótico com mau cheiro + QC típico à exames simples do RN(hemograma + hemocultura), não há necessidade de punção lombar, posso colher PCR.
Início de antibiótico = Ampicilina + Aminoglicosídeo(Genta p.e)à posso suspender se exames vierem sem alterações.
*se Listeria pela cultura – só ampicilina resolve.

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3
Q

3 – Mãe que recebeu profilaxia para strepto do grupo B, o que deve ser feito com o RN?

A

Observação por 48 horas sem exames complementares.

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4
Q

4 – O que deve ser feito com o RN filho de mãe que tinha indicação para receber profilaxia e não recebeu, mas a bolsa rota < 18 hrs e parto a termo?

A

Observação sem exames por no mínimo 48 horas.

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5
Q

5 – O que deve ser feito com RN filho de mãe com indicação de atb intraparto, não recebeu, o RN é pré termo ou bolsa rota > 18 hrs?

A

Observação por 48 hrs com exames complementares simples(hemograma, hemocultura, PCR).
*lembrar que tais exames devem ser colhidos nas primeiras 6 horas de vidas e 24 horas após(repete-se).

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6
Q

6- Quando há mais risco de infecção do RN?

A

Corioamnionite à tempo de ruptura das membranas > 18 horas = risco de infecção neonatal.
Prematuridade(principal fator predisponente para infecção neonatal), doença de base, proc invasivos durante nascimento e pós, ressuscitação ao nascimento.

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7
Q

7 – Quais sinais de corioamnionite?

A
Febre materna periparto, leucocitose materna \> 12.000, alteração na consistência do útero, LA mal cheiroso e turvo.
Taquicardia materna(\>100) e/ou fetal(\>160), útero doloroso.
\*presença de dois ou mais desses sinais --\> fala a favor da corioamnionite.
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8
Q

8 – Qual diferença de infecção neonatal precoce/tardia?
Quais agentes mais comuns nas duas?

A

=<48 hrs = precoce.
*SBG e E. coli as principais da sepse neonatal.
Outros agentes - S. aureus, Listeria, enterobactérias.
>48 hrs = tardia.
*S. epidermidis como pricipal, mas outros agentes - anaeróbios, S. aureus e etc.

CDC/Anvisa –> precoce é aquela adquirida até 48 hrs de vida, tardia é aquela adquirida após 48 hrs de vida.
*sinais/sintomas da sepse e/ou choque sépticos semelhantes ao de adultos, crianças e RN a termo.
Diferente no RN pré termo(imaturidade de órgãos/sistemas) = dificuldade em se estabelecer um prognóstico.

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9
Q

9 – Qual epidemiologia da infecção piogênica por GBS?

A

Sinais clínicos em 24 horas podem aparecer, RN a termo – mais comum 2x no sexo masculino; no pré termo – iguala-se.
Evolução é rápida - choque e hipertensão pulmonar, sinais respiratórios frequentes.

*lembrar que sepse neonatal é a principal causa de morte após primeira semana de vida.

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10
Q

10 – O que é o índice neutrofílico?

A

Bastões/NT à acima de 0,2(Se 20% são bastões – mais um dado indicando infecção).

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11
Q

11 – Ver flashcards de screening para GBS.

A

lembrar dos fatores de risco se não houver screening(prematuridade, bolsa rota > 18 hrs, mãe com febre).
*basta um deles para indicar o atb intraparto – inciado 4 hrs antes do parto.

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12
Q

12 – Cesariana exclui necessidade de atb intra parto para prevenção de infecção vertical por GBS?

A

Sim, somente se membrana amniótica integra.
Mesmo se cultura positiva à não preciso usar atb intraparto.

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13
Q

13- Gestação anterior com mãe que teve filho que desenvolveu sepse por GBS, o que fazer nas próximas gestações?

A

Atb intraparto profilática em todas, independente se cultura negativa.

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14
Q

14 – se gestante tem indicação de atb intraparto, mas é alérgica a penicilina, o que fazer?

A

Cefazolina nas que não tem anafilaxia por Penicilina, se houver história à usar vanco ou Clindamicina(nesse atb preciso fazer antibiograma).

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15
Q

15 - Na infecção neonatal tardia, quais as principais associações?

A

Mãos dos profissionais de saúde, associação com cateter intravascular, S. epidermidis é o agente mais comum.
ATBS mudam – vancomicina(trata bem o S. epidermidis).
Oxacilina + gentamicina = terapia empírica de escolha.
Outros fatores de risco - estado nutricional inadequado(jejum na primeira semana de vida, não atingiu dieta plena até 15 dias, não recuperou o peso até 22 dias).

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16
Q

16 – No caso de meningite, qual atb de escolha? Qual número de células aceitável no RN?

A

Ampicilina + cefolosporina de terceira geração => cefotaxima.
*Ceftriaxona pode fomar cálculos/alteração do met da BB.
*aminoglicosídeo não penetra bem a barreia hematoencefálica.

No RN à 25 células – acima disso – LCR alterado.

17
Q

Com relação a sepse precoce - quais os fatores de risco maternos?

A

Bolsa rota > 18h
Cerclagem
TPP em gestação < 35sem
Procedimento de medicina fetal nas últimas 72h
ITU materna sem tratamento ou em tratamento < 72h
Febre materna nas última 48h
#Colonização pelo EGB em gestante sem quimioprofilaxia
intra parto, quando indicada
Corioamnionite –> próximo card.

18
Q

Qual o quadro clínico na sepse precoce? Como posso fazer o diagnóstico?

A

*é um quadro clínico inespecífico.
Instabilidade térmica – Distermia < 36°C ou > 37,5°C
Bradicardia
Apnéia
Intolerância alimentar – resíduo
Piora do desconforto respiratório
Intolerância a glicose – hiperglicemia
Instabilidade hemodinâmica
Hipoatividade / letargia
Manifestações inespecíficas na meningite

Diagnóstico –> laboratorial, hemocultura é o padrão ouro(mas é demorado), posso fazer a avaliação completa - hemograma, PCR, hemocultura, LCR, Rx tórax, urina.

19
Q

Sobre o score de Rodwell - falar sobre
PCR - falar sobre
Hemocultura - falar sobre
Urocultura - falar sobre

A

Score que avalia algumas alterações do hemograma, índice I/T, tem relação dependente com as hora de vida do RN.
Exame com boa sensibilidade, porém baixa especificidade.
<3 pontos –> muito bom para afastar(VPN alto).
porém se >=3 –> especificidade de 78%.

PCR –> também não é específico, pode ser usada para excluir infecção e controle de cura após início do tratamento.
2-3 dias - pico máximo –> >=4 deve baixar para o controle de infecção ser positivo.

Hemocultura –> deve ser feita coleta precoce antes do ATB, é o exame padrão ouro.

LCR –> associação de sepse/meningite é alta(15 a 30%), colhida quando há sinais de sepse, ausência de foco e prematuro com sepse tardia. *repetir em 48hrs.

Urocultura –> melhor método => supra púbica ou sondagem vesical, saco coletor(apenas triagem). *rigor na coleta para evitar contaminação.

20
Q

Como deve ser feito o tratamento da sepse precoce do RN?

A

Semelhante ao da sepse do adulto –> primeira hora conhecida como hora de ouro.
MOV, corrigir calcio, glicemia e iniciar ATB(ampicilina + gentamicina) + volume.
*Se choque refratário a volume –> iniciar inotrópicos/vasopressores.
*se ausência de resposta –> associar corticóide/inib. da fosfodiesterase.

Fluidoterapia - diferente para o RNAT do RNPT
RNAT => até 60ml/kg(10ml/kg em 10 min).
RNPT => até 20 ml/kg(10ml/kg em 30 min)

21
Q

Qual o quadro clínico da sepse tardia? Como diagnosticar?

A

Inespecífico –> por definição são alterações que sugerem sepse >48 hrs de nascimento.
Desacelerações e variabilidade na FC(monitorização contínua mostra isso) - ocorrem 12-24 horas antes da manifestação da sepse.
Se quadro por estafilococcos coagulase negativos/fungos = quasro mais insidioso.
Se por gram negativos –> evolução rápida que pode evoluir para quadro de choque.

Diagnóstico laboratorial - semelhante ao da sepse precoce –> mesmos problemas em relação a especificidade/sensibilidade.
*existência de novos marcadores - procalcitonica, PCR em tempo real.

22
Q

Qual tto da sepse tardia?

A

Semelhante ao da sepse do adulto –> primeira hora conhecida como hora de ouro.
MOV, corrigir calcio, glicemia e iniciar ATB(oxacilina + gentamicina) + volume.
*Se choque refratário a volume –> iniciar inotrópicos/vasopressores.
*se ausência de resposta –> associar corticóide/inib. da fosfodiesterase.

Fluidoterapia - diferente para o RNAT do RNPT
RNAT => até 60ml/kg(10ml/kg em 10 min).
RNPT => até 20 ml/kg(10ml/kg em 30 min)

*no caso da sepse tardia - escolha do atb deve ser guiada por dados microbiológicos do serviço, tratar infecções e não contaminação(curva de crescimento bacteriano é diferenciada), usar ATB potentes de menor espectro ==> parar tto quando cultura negativa, infecção não confirmada ou cura.

*evitar uso de cefalosporinas de terceira, vanco e carbapenêmicos => pouco/nenhum benefício adicional em relação a agentes de menor espectro, bactérias ESBL, surgimento de outras resistências, candidíase invasiva.

23
Q

Quando suspeitar de infecção fúngica? Quando inciar terapia empírica com fluconazol?

A

RNPT < 1000g, dispositivos invasivos(CVC, NPP, VM), RN em UTI(aumenta indicência), uso de atb de amplo espectro recente(cefalo de terceira), infecção atual não responsiva ao tto com atb e hemocultura negativa, uso de esteróide sistêmico, instabilidade cardiovascular.

TTO empirico –> fluconazol 12mg/kg/dia.
Plaquetopenia inexplicada, <25 semanas e plaquetopenia.
25-27 semanas –> uso prévio de cefalo tercera/carbapenêmicos.

*alta mortalidade.