MAPA6 Flashcards
Considerando a patogenia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.
Apesar de ser uma doença de evolução muito lenta, os sinais clínicos são frequentes em bovinos e bubalinos.
F
Patogenia
…
Sendo uma doença de evolução muito lenta, os sinais clínicos são pouco frequentes em bovinos e bubalinos. Em estágios avançados, e dependendo da localização das lesões, os bovinos podem apresentar caquexia progressiva, hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou profundos, dispnéia, tosse, mastite e infertilidade, entre outros.
De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves, julgue o item abaixo:
Para todos aqueles que trabalham no matadouro, é obrigatório o uso de botas de borracha ou material equivalente, obrigatoriamente brancas ou claras e resistentes à higienização.
F
PREFERENTEMENTE brancas ou claras!!!
De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998: “ANEXO III - HIGIENE DO AMBIENTE DA INSPEÇÃO ANTE MORTEM E POST MORTEM 5.2.3. Para todos aqueles que trabalham no matadouro, é obrigatório o uso de botas de borracha ou material equivalente, preferentemente brancas ou claras e resistentes à higienização”.
De acordo com a Portaria nº 46, de 10 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o Sistema de Análise e Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, julgue o item abaixo:
A sexta etapa do plano do APPCC é o encaminhamento da documentação para avaliação pelo DSA.
F
Para avaliação pelo DIPOA.
De acordo com o item “Desenvolvimento das etapas para a elaboração e implantação do plano de APPCC”, página 45 da Apostila Inspeção Convet 1: “6ª Etapa - Encaminhamento da Documentação para Avaliação pelo DIPOA”.
A resposta correta é: Errado
Considerando a IN nº 48/2020, que trata das Diretrizes Gerais para a Vigilância da Febre Aftosa, julgue o seguinte item.
Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Serviço Veterinário Oficial da UF.
F
De acordo com o art. 40 da IN 48/2020:
Art. 40. Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 1º Quando oriundos de zona livre de febre aftosa com vacinação, sêmen e ovócitos devem estar acompanhados de declaração emitida pelo médico veterinário responsável técnico do estabelecimento de origem, atestando que estes produtos foram obtidos de doadores que:
I - tenham sido mantidos por pelo menos três meses antes da coleta em uma zona livre de febre aftosa com vacinação;
II - tenham recebido pelo menos duas vacinações contra a febre aftosa, no caso de bovinos e bubalinos; ou
III - tenham sido submetidos a testes para anticorpos contra a febre aftosa no mínimo 21 (vinte e um) dias após a coleta e com resultados negativos.
§ 2º Ficam dispensados das exigências do parágrafo primeiro deste artigo, o sêmen, os embriões e os ovócitos coletados de suínos residentes em GRSC.
IN 6/2018/0039
Considerando a IN nº 06/2018, que trata das Diretrizes Gerais para Prevenção, Controle e Erradicação do Mormo, julgue o seguinte item.
Será considerado caso suspeito de mormo o equídeo que apresentar resultado diferente de negativo no teste sorológico de triagem realizado em laboratório credenciado.
F
A PORTARIA MAPA Nº 593, DE 30 DE JUNHO DE 2023 alterou o texto da IN 06 de 2018 que passou a ser:
‘Art. 10. As definições de caso para mormo devem estar de acordo com a ficha técnica disponibilizada pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do Ministério da Agricultura e Pecuária.’’ (NR)
Segundo a ficha técnica de 2023…
Caso suspeito de mormo: animal susceptível com sinais clínicos ou patológicos compatíveis com mormo; ou existência de vínculo epidemiológico com foco/caso confirmado.
Suspeita descartada: caso suspeito cuja investigação pelo SVO descartou a existência de animais com sinais clínicos compatíveis com mormo.
Caso provável de mormo: constatação, por médico veterinário oficial, da existência de animais susceptíveis apresentando sinais clínicos ou patológicos compatíveis com mormo.
Caso confirmado de mormo: caso provável que atenda a um ou mais dos seguintes critérios:
- isolamento e identificação de Burkholderia mallei em amostra de um equídeo; ou
- detecção de antígeno ou material genético específico de B. mallei em amostra de um equídeo com sinais clínicos ou patológicos compatíveis com mormo; ou
- detecção de anticorpos específicos de B. mallei em amostra de um equídeo com sinais clínicos ou patológicos compatíveis com mormo.
Foco de mormo: unidade epidemiológica onde foi identificado pelo menos um caso confirmado da doença.
Caso descartado de mormo: caso provável que não atendeu aos critérios para confirmação de caso de mormo.
Considerando a Norma Interna IN 17/2006, que aprova o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle em todo o território nacional, julgue o seguinte item.
As Superintendências Federais de Agricultura, entre outras atribuições, assegurará, no âmbito estadual, o cumprimento das medidas sanitárias de rotina e emergenciais constantes da legislação vigente e do Manual de Contingência, frente a uma suspeita de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle.
V
Conforme o inciso I, §6o do art. 5o da IN 17/2006:
Art. 5o Farão parte do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle os seguintes setores:
…
§ 6o A SFA:
I - assegurará, no âmbito estadual, o cumprimento das medidas sanitárias de rotina e emergenciais constantes da legislação vigente e do Manual de Contingência, frente a uma suspeita de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle;
…
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”, julgue o item abaixo:
O potencial de ação libera acetilcolina na fenda sináptica entre membrana do axônio e célula muscular provendo a entrada de íons cálcio através do sarcolema no local da junção gerando a despolarização ao longo da membrana.
F
Promove a entrada de íons SÓDIO através do sarcolema!
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Potencial de Ação: Libera acetilcolina na fenda entre membrana do axônio e célula muscular -> entrada de íons sódio através do sarcolema no local da junção -> despolarização (propaga-se ao longo da membrana)”.
A coalhada é o produto cuja fermentação se realiza por cultivos individuais ou mistos de bactérias mesofílicas produtoras de ácido butírico.
F
ÁCIDO LÁTICO!
De acordo com a “Tecnologia de Produtos Lácteos”: “Fluxograma de Produção de Leite e Derivados – Entende-se por coalhada o produto cuja fermentação se realiza por cultivos individuais ou mistos de bactérias mesofílicas produtoras de ácido láctico”.
De acordo com a “Tecnologia de Produtos Lácteos”, julgue o item abaixo:
A falta de acidez do iogurte pode ocorrer por incubação breve ou altas temperaturas.
F
BAIXAS TEMPERATURAS!
De acordo com a “Tecnologia de Produtos Lácteos”: “Fluxograma de Produção de Leite e Derivados - Seus principais defeitos de fabricação ocorrem por conservação excessivamente longa (sabor amargo), sabor similar ao do álcool (contaminação), ausência de aroma (má atividade do fermento – desequilíbrio da microbiota ou incubação utilizando baixa temperatura e/ou pequenos períodos), falta de acidez (incubação breve ou temperaturas baixas, pouco fermento ou presença de inibidores – resíduos químicos, antibióticos) e excesso de acidez (incubação longa, excesso de fermento, conservação longa ou resfriamento lento)”.
A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e
com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas. Sobre essa doença, é correto
afirmar:
As aves silvestres aquáticas classificadas na família Anatidae, ordem Anseriformes (patos, cisnes e gansos),
são citadas como os principais reservatórios do vírus na natureza. Outras fontes de infecção são suínos
infectados, aves de estimação ou aves domésticas endemicamente infectadas.
V
A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e
com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas. Sobre essa doença, é correto
afirmar:
Os subtipos são identificados com base nas proteínas de superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas
(H) e 9 subtipos de neuraminidases (N). A maioria dos isolados de H5 e H7 são caracterizados como de alta
patogenicidade.
F
Os subtipos são identificados com base nas proteínas de superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas (H) e 9 subtipos de neuraminidases (N). De acordo com o índice de patogenicidade, são classificados como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP). Somente alguns subtipos H5 e H7 foram identificados como responsáveis pelas infecções de IAAP. A maioria dos isolados de H5 e H7 e todos os outros subtipos são caracterizados como de baixa patogenicidade.
De acordo com a Instrução Normativa nº 17, de 7 de abril de 2006, que aprova o Plano Nacional de
Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle em todo o território
nacional, trata-se de uma competência do Departamento de Saúde Animal – DSA:
Atualizar o cadastro georreferenciado, em formato eletrônico, de todos os estabelecimentos avícolas
comerciais e os sítios de invernada de aves migratórias.
F
Trata-se de uma competência dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal, das UF que aderirem ao plano.
De acordo com a Instrução Normativa nº 17, de 7 de abril de 2006, que aprova o Plano Nacional de
Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle em todo o território
nacional, trata-se de uma competência do Departamento de Saúde Animal – DSA:
coordenará as ações que visem à determinação da situação epidemiológica da região em relação à Influenza Aviária e Doença de Newcastle no Brasil, mediante a realização de inquéritos epidemiológicos anuais;
V
Em relação às propriedades dos agentes biológicos, a propriedade que reflete a capacidade do agente de
sobreviver no ambiente e resistir às substâncias químicas, agentes físicos e terapêuticos é a:
A. Variabilidade.
B. Patogenicidade.
C. Viabilidade.
D. Infectividade.
E. Persistência.
A. INCORRETA. Variabilidade é a capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se às condições do hospedeiro e do ambiente.
B. INCORRETA. Patogenicidade é a capacidade do agente de produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro.
C. CORRETA. Viabilidade ou resistência é a capacidade do agente de sobreviver no ambiente e resistir às substâncias químicas, agentes físicos e terapêuticos.
D. INCORRETA. Infectividade é a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro.
E. INCORRETA. Persistência reflete a capacidade de um agente de permanecer em uma população de hospedeiros por tempo prolongado, ou indefinidamente.
A cadeia epidemiológica é um sistema cíclico por meio do qual um agente etiológico é eliminado de um
hospedeiro, é transferido ao ambiente e atinge um novo hospedeiro, no qual ele penetra, evolui e do qual é
novamente eliminado. Nesse sentido, o indivíduo que atua como uma fonte de infecção e que já não
apresenta os sintomas da doença, por ter havido cura clínica, mas continua eliminando o agente etiológico,
é chamado de:
A. Doente atípico.
B. Portador em incubação.
C. Portador são.
D. Doente em fase prodrômica.
E. Portador convalescente
A. INCORRETA. Doente atípico é aquele que apresenta sintomatologia diferente da que caracteriza a doença. Isso pode ocorrer devido à benignidade da infecção, como, por exemplo, nas formas subclínicas, ou por sua excessiva malignidade.
B. INCORRETA. Portador em incubação é aquele que ainda não apresenta os sintomas da enfermidade, que se encontra em fase de incubação, mas já elimina o agente etiológico. Após o período de incubação, o hospedeiro apresentará os sintomas da doença considerada.
C. INCORRETA. Portador são é aquele que não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso, devido a resistência natural ou imunidade adquirida.
D. INCORRETA. Doente em fase prodrômica é aquele que apresenta uma sintomatologia inespecífica, no estágio inicial da doença. Durante esse período o doente pode eliminar o agente etiológico para o meio exterior, atuando como fonte de infecção.
E. CORRETA. Portador convalescente é aquele que já não apresenta os sintomas da doença, por ter havido cura clínica, mas continua eliminando o agente etiológico. Como exemplos podem ser citados os casos de leptospirose, febre aftosa etc.