CIDASCIII Flashcards
De acordo com a PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995, que aprova as NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS, julgue o seguinte item:
Os escritórios e o refeitório são as duas únicas dependências auxiliares, cujas localizações podem ser fora do perímetro do estabelecimento (fora dos limites de cerca).
V
PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995
CAPÍTULO IX PARTE GERAL
(…)
2 - DEPENDÊNCIAS AUXILIARES
2.5 - Escritórios
a) devem ser localizados em prédio à parte, independente do bloco principal da indústria;
b) juntamente com o refeitório, são as duas únicas dependências auxiliares, cujas localizações podem ser fora do perímetro do estabelecimento (fora dos limites de cerca).
De acordo com a Portaria 711/1995, que aprova as normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos, julgue o seguinte item.
Sempre que possível, as pocilgas devem estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações.
F
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS RELACIONADOS COM A TÉCNICA DA INSPEÇÃO “ante mortem” e “post-mortem”
1 – POCILGAS
Localização: as pocilgas DEVEM estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações.
De acordo com a PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995, que aprova as NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS, julgue o seguinte item:
A IF local será responsável pelo fiel cumprimento dos limites de velocidade horária de matança e do máximo de abate diário estabelecidos por ocasião da aprovação e construção do projeto, vigiando para que não sejam cometidos excessos nos referidos limites, que causariam tumulto aos trabalhos de Inspeção, com prejuízo sanitário e tecnológico das operações. Igualmente deve impedir matanças muito lentas que possam causar evisceração retardada.
V
PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995
A IF local será responsável pelo fiel cumprimento dos limites de velocidade horária de matança e do máximo de abate diário estabelecidos por ocasião da aprovação e construção do projeto, vigiando para que não sejam cometidos excessos nos referidos limites, que causariam tumulto aos trabalhos de Inspeção, com prejuízo sanitário e tecnológico das operações. Igualmente deve impedir matanças muito lentas que possam causar evisceração retardada.
Considerando a Norma Interna IN 56/2007, que estabelece os Procedimentos para Registro, Fiscalização e Controle de Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa, julgue o seguinte item.
Nos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, os ovos deverão ser colhidos em intervalos mínimo de 2 horas, em recipientes limpos e desinfetados.
F
De acordo com o art. 25 da IN 56/2007, não há menção ao tempo mínimo de colheita dos ovos, mas somente encontra-se expresso que esse processo será em INTERVALOS FREQUENTES.
Art. 25. Nos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, os ovos deverão ser colhidos em intervalos frequentes, em recipientes limpos e desinfetados.
Considerando a IN 20/2016, que dispõe sobre o controle de Salmonella spp. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte, julgue o seguinte item.
Os diagnósticos positivos para Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, Salmonella Gallinarum e Salmonella Pullorum em estabelecimentos comerciais de frangos e perus de corte serão encaminhados imediatamente pelo laboratório ao SVE onde se localiza o estabelecimento.
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Art. 24. Os diagnósticos positivos para Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, SalmonellaGallinarum e Salmonella Pullorum em estabelecimentos comerciais de frangos e perus de corte serão encaminhados imediatamente pelo laboratório ao SVE onde se localiza o estabelecimento.
A cadeia epidemiológica é composta por agente etiológico, hospedeiro e ambiente.
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Os elementos citados na assertiva compõem a tríade epidemiológica. A cadeia epidemiológica é composta por fonte de infecção, via de eliminação, meio de transmissão e porta de entrada.
Apostila de Epidemiologia Geral/Unesp
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- CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
A cadeia epidemiológica é composta por:
- Fonte de infecção
- Via de eliminação
- Meio de transmissão
- Porta de entrada
Considerando a Norma Interna IN 56/2007, que estabelece os Procedimentos para Registro, Fiscalização e Controle de Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa, julgue o seguinte item.
O visitante e o médico veterinário oficial assinarão um termo de responsabilidade afirmando não haver tido contato com qualquer tipo de ave em um período mínimo de 10 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 7 dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 3 dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.
F
Conforme o parágrafo único do art.20 da IN 56/2007, são no mínimo 7 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 3(três) dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 1(um) dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.
Art. 20. As visitas de pessoas alheias ao processo produtivo nos estabelecimentos avícolas de reprodução e comercial serão antecipadas dos procedimentos a que devem ser submetidos o pessoal interno, tais como banho e troca de roupa e calçado, na entrada do estabelecimento e em cada núcleo.
Parágrafo único. O visitante e o médico veterinário oficial assinarão um termo de responsabilidade afirmando não haver tido contato com qualquer tipo de ave em um período mínimo de 7 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 3(três) dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 1(um) dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.
Considerando o controle da influenza aviária, julgue o seguinte item.
Casos de Influenza aviária com cepas dos vírus HPAI e LPAI que possuem H5 ou H7 devem ser reportados para a OIE pelos países membros.
V
Notificação de Doenças
Uma resposta rápida é vital para conter surtos do vírus da influenza aviária e em alguns casos, para minimizar os riscos de transmissão zoonótica. Além disso, os requisitos para a notificação nacional, os vírus HPAI e LPAI que possuem H5 ou H7 devem ser reportados para a OIE pelos países membros. Veterinários que encontrar ou suspeitar uma doença reportável devem seguir as diretrizes específicas do país para informar as autoridades competentes (autoridades estaduais ou federais para doença em animais). Mortalidade incomum entre pássaros silvestres também devem ser reportados (por exemplo, para agências estaduais ou federais). No Brasil, a influenza aviária de ser comunicada imediatamente em caso suspeito ou diagnóstico laboratorial. Após qualquer notificação de suspeita, o serviço oficial tem como obrigação iniciar os trabalhos de investigação, no prazo máximo de 12 horas e, se necessário, desencadear todas as ações de emergência sanitária.
Considerando a IN 10/2017, que estabelece o Regulamento Técnico do PNCEBT, julgue o seguinte item.
Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais reagentes positivos serão submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.
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De acordo com o art. 42 da IN10/2017:
Art. 42. Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais serão submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.
Considerando a IN nº 48/2020, que trata das Diretrizes Gerais para a Vigilância da Febre Aftosa, julgue o seguinte item.
Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Serviço Veterinário Oficial da UF.
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Art. 40. Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 1º Quando oriundos de zona livre de febre aftosa com vacinação, sêmen e ovócitos devem estar acompanhados de declaração emitida pelo médico veterinário responsável técnico do estabelecimento de origem, atestando que estes produtos foram obtidos de doadores que:
I - tenham sido mantidos por pelo menos três meses antes da coleta em uma zona livre de febre aftosa com vacinação;
II - tenham recebido pelo menos duas vacinações contra a febre aftosa, no caso de bovinos e bubalinos; ou
III - tenham sido submetidos a testes para anticorpos contra a febre aftosa no mínimo 21 (vinte e um) dias após a coleta e com resultados negativos.
§ 2º Ficam dispensados das exigências do parágrafo primeiro deste artigo, o sêmen, os embriões e os ovócitos coletados de suínos residentes em GRSC.
De acordo com DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006, que regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências, julgue a seguinte assertiva:
A Instância Intermediária adotará medidas de assistência emergencial e temporária, em caso de descumprimento, por parte das Instâncias Locais, de obrigações estabelecidas na legislação sanitária agropecuária e neste Regulamento, que comprometa os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
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A assertiva está de acordo com o artigo 111 do decreto.
DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006
Art. 111. A Instância Intermediária adotará medidas de assistência emergencial e temporária, em caso de descumprimento, por parte das Instâncias Locais, de obrigações estabelecidas na legislação sanitária agropecuária e neste Regulamento, que comprometa os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
De acordo com DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006, que regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências, julgue a seguinte assertiva:
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá os procedimentos a serem observados para o registro de estabelecimentos, organizações ou produtos nas formas previstas neste Regulamento. O registro será utilizado exclusivamente para a finalidade para a qual foi concedido, sendo proibida a sua transferência ou utilização em outras unidades ou em outros estabelecimentos.
F
Apesar das palavras restritivas, a assertiva está de acordo com o artigo 69 do decreto.
DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006
Art. 69. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá os procedimentos a serem observados para o registro de estabelecimentos, organizações ou produtos nas formas previstas neste Regulamento.
§ 1º A concessão do registro pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária envolverá fiscalização e auditoria oficial, com o objetivo de verificar se as exigências legais e os requisitos deste Regulamento foram atendidos.
§ 2º O registro será utilizado exclusivamente para a finalidade para a qual foi concedido, sendo proibida a sua transferência ou utilização em outras unidades ou em outros estabelecimentos.
§ 3º O estabelecimento registrado fica obrigado a adquirir apenas material que esteja em conformidade com as exigências da legislação vigente.
§ 4º O estabelecimento registrado fica obrigado a cooperar e a garantir o acesso às instalações de pessoas habilitadas para realização de inspeção, fiscalização, auditoria, colheita de amostras e verificação de documentos.
A Shigella é uma bactéria altamente contagiosa que coloniza o trato intestinal. É bastante similar à E. coli, mas pode ser diferenciada por não produzir gás a partir de carboidratos (anaerogênica) e por ser lactose-negativa.
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4.3 Patógenos de origem alimentar: bactérias
4.3.4 Shigella dysenteriae e Sh. sonnei
A Shigella é uma bactéria altamente contagiosa que coloniza o trato intestinal. É bastante similar à E. coli, mas pode ser diferenciada por não produzir gás a partir de carboidratos (anaerogênica) e por ser lactose-negativa.
A toxina botulínica é formada por duas proteínas, fragmento A (cadeia leve – LC) e fragmento B (cadeia pesada – HC), as quais são ligadas por uma ponte dissulfídica. A cadeia pesada é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas
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A cadeia leve é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas.
Conforme Stephen J. Forsythe em seu livro Microbiologia da Segurança dos Alimentos:
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4.3 Patógenos de origem alimentar: bactérias
4.3.9 Cl. botulinum
A toxina é formada por duas proteínas, fragmento A (cadeia leve – LC, 50 kDa) e fragmento B (cadeia pesada – HC, 100 kDa), as quais são ligadas por uma ponte dissulfídica (Fig. 2.5 e 2.6). A LC é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas. A HC contém o domínio de translocação na membrana e a estrutura de ligação receptora da toxina (Boquet et al., 1998).
Considerando a patogenia das micoplasmoses aviárias, julgue o seguinte item.
Micoplasmas não são hospedeiro-específicos, ou em alguns casos infectam diferentes espécies com pouco relacionamento filogenético, como galinhas, perus e algumas outras espécies de aves domésticas como ocorre com M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS).
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Patogenia
Micoplasmas são hospedeiro-específicos, ou em alguns casos infectam diferentes espécies com estreito relacionamento filogenético, como galinhas, perus e algumas outras espécies de aves domésticas como ocorre com M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS). Estes não irão infectar mamíferos e os micoplasmas de mamíferos por sua vez não irão infectar aves.