CIDASCIII Flashcards

1
Q

De acordo com a PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995, que aprova as NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS, julgue o seguinte item:

Os escritórios e o refeitório são as duas únicas dependências auxiliares, cujas localizações podem ser fora do perímetro do estabelecimento (fora dos limites de cerca).

A

V

PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995

CAPÍTULO IX PARTE GERAL

(…)

2 - DEPENDÊNCIAS AUXILIARES

2.5 - Escritórios

a) devem ser localizados em prédio à parte, independente do bloco principal da indústria;

b) juntamente com o refeitório, são as duas únicas dependências auxiliares, cujas localizações podem ser fora do perímetro do estabelecimento (fora dos limites de cerca).

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2
Q

De acordo com a Portaria 711/1995, que aprova as normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos, julgue o seguinte item.

Sempre que possível, as pocilgas devem estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações.

A

F

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS RELACIONADOS COM A TÉCNICA DA INSPEÇÃO “ante mortem” e “post-mortem”

1 – POCILGAS

Localização: as pocilgas DEVEM estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações.

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3
Q

De acordo com a PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995, que aprova as NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS, julgue o seguinte item:

A IF local será responsável pelo fiel cumprimento dos limites de velocidade horária de matança e do máximo de abate diário estabelecidos por ocasião da aprovação e construção do projeto, vigiando para que não sejam cometidos excessos nos referidos limites, que causariam tumulto aos trabalhos de Inspeção, com prejuízo sanitário e tecnológico das operações. Igualmente deve impedir matanças muito lentas que possam causar evisceração retardada.

A

V

PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995

A IF local será responsável pelo fiel cumprimento dos limites de velocidade horária de matança e do máximo de abate diário estabelecidos por ocasião da aprovação e construção do projeto, vigiando para que não sejam cometidos excessos nos referidos limites, que causariam tumulto aos trabalhos de Inspeção, com prejuízo sanitário e tecnológico das operações. Igualmente deve impedir matanças muito lentas que possam causar evisceração retardada.

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4
Q

Considerando a Norma Interna IN 56/2007, que estabelece os Procedimentos para Registro, Fiscalização e Controle de Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa, julgue o seguinte item.

Nos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, os ovos deverão ser colhidos em intervalos mínimo de 2 horas, em recipientes limpos e desinfetados.

A

F

De acordo com o art. 25 da IN 56/2007, não há menção ao tempo mínimo de colheita dos ovos, mas somente encontra-se expresso que esse processo será em INTERVALOS FREQUENTES.

Art. 25. Nos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, os ovos deverão ser colhidos em intervalos frequentes, em recipientes limpos e desinfetados.

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5
Q

Considerando a IN 20/2016, que dispõe sobre o controle de Salmonella spp. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte, julgue o seguinte item.

Os diagnósticos positivos para Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, Salmonella Gallinarum e Salmonella Pullorum em estabelecimentos comerciais de frangos e perus de corte serão encaminhados imediatamente pelo laboratório ao SVE onde se localiza o estabelecimento.

A

V

Art. 24. Os diagnósticos positivos para Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, SalmonellaGallinarum e Salmonella Pullorum em estabelecimentos comerciais de frangos e perus de corte serão encaminhados imediatamente pelo laboratório ao SVE onde se localiza o estabelecimento.

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6
Q

A cadeia epidemiológica é composta por agente etiológico, hospedeiro e ambiente.

A

F

Os elementos citados na assertiva compõem a tríade epidemiológica. A cadeia epidemiológica é composta por fonte de infecção, via de eliminação, meio de transmissão e porta de entrada.

Apostila de Epidemiologia Geral/Unesp

  1. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

A cadeia epidemiológica é composta por:

  • Fonte de infecção
  • Via de eliminação
  • Meio de transmissão
  • Porta de entrada
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7
Q

Considerando a Norma Interna IN 56/2007, que estabelece os Procedimentos para Registro, Fiscalização e Controle de Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa, julgue o seguinte item.

O visitante e o médico veterinário oficial assinarão um termo de responsabilidade afirmando não haver tido contato com qualquer tipo de ave em um período mínimo de 10 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 7 dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 3 dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.

A

F

Conforme o parágrafo único do art.20 da IN 56/2007, são no mínimo 7 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 3(três) dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 1(um) dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.

Art. 20. As visitas de pessoas alheias ao processo produtivo nos estabelecimentos avícolas de reprodução e comercial serão antecipadas dos procedimentos a que devem ser submetidos o pessoal interno, tais como banho e troca de roupa e calçado, na entrada do estabelecimento e em cada núcleo.

Parágrafo único. O visitante e o médico veterinário oficial assinarão um termo de responsabilidade afirmando não haver tido contato com qualquer tipo de ave em um período mínimo de 7 dias para Estabelecimento Produtor de Ovos e Aves SPF e Ovos Controlados para Produção de Vacinas Inativadas, de 3(três) dias para Estabelecimento de Linha Pura, Bisavós e Avós e de 1(um) dia para Estabelecimento de Matrizes, anteriores à entrada no estabelecimento ou em cada núcleo.

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8
Q

Considerando o controle da influenza aviária, julgue o seguinte item.

Casos de Influenza aviária com cepas dos vírus HPAI e LPAI que possuem H5 ou H7 devem ser reportados para a OIE pelos países membros.

A

V

Notificação de Doenças

Uma resposta rápida é vital para conter surtos do vírus da influenza aviária e em alguns casos, para minimizar os riscos de transmissão zoonótica. Além disso, os requisitos para a notificação nacional, os vírus HPAI e LPAI que possuem H5 ou H7 devem ser reportados para a OIE pelos países membros. Veterinários que encontrar ou suspeitar uma doença reportável devem seguir as diretrizes específicas do país para informar as autoridades competentes (autoridades estaduais ou federais para doença em animais). Mortalidade incomum entre pássaros silvestres também devem ser reportados (por exemplo, para agências estaduais ou federais). No Brasil, a influenza aviária de ser comunicada imediatamente em caso suspeito ou diagnóstico laboratorial. Após qualquer notificação de suspeita, o serviço oficial tem como obrigação iniciar os trabalhos de investigação, no prazo máximo de 12 horas e, se necessário, desencadear todas as ações de emergência sanitária.

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9
Q

Considerando a IN 10/2017, que estabelece o Regulamento Técnico do PNCEBT, julgue o seguinte item.

Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais reagentes positivos serão submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.

A

V

De acordo com o art. 42 da IN10/2017:

Art. 42. Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais serão submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.

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10
Q

Considerando a IN nº 48/2020, que trata das Diretrizes Gerais para a Vigilância da Febre Aftosa, julgue o seguinte item.

Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Serviço Veterinário Oficial da UF.

A

F

Art. 40. Somente é permitido o trânsito de sêmen, embriões, ovócitos de animais susceptíveis à febre aftosa quando obtidos em estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

§ 1º Quando oriundos de zona livre de febre aftosa com vacinação, sêmen e ovócitos devem estar acompanhados de declaração emitida pelo médico veterinário responsável técnico do estabelecimento de origem, atestando que estes produtos foram obtidos de doadores que:

I - tenham sido mantidos por pelo menos três meses antes da coleta em uma zona livre de febre aftosa com vacinação;

II - tenham recebido pelo menos duas vacinações contra a febre aftosa, no caso de bovinos e bubalinos; ou

III - tenham sido submetidos a testes para anticorpos contra a febre aftosa no mínimo 21 (vinte e um) dias após a coleta e com resultados negativos.

§ 2º Ficam dispensados das exigências do parágrafo primeiro deste artigo, o sêmen, os embriões e os ovócitos coletados de suínos residentes em GRSC.

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11
Q

De acordo com DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006, que regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências, julgue a seguinte assertiva:

A Instância Intermediária adotará medidas de assistência emergencial e temporária, em caso de descumprimento, por parte das Instâncias Locais, de obrigações estabelecidas na legislação sanitária agropecuária e neste Regulamento, que comprometa os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

A

V

A assertiva está de acordo com o artigo 111 do decreto.

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Art. 111. A Instância Intermediária adotará medidas de assistência emergencial e temporária, em caso de descumprimento, por parte das Instâncias Locais, de obrigações estabelecidas na legislação sanitária agropecuária e neste Regulamento, que comprometa os objetivos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

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12
Q

De acordo com DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006, que regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências, julgue a seguinte assertiva:

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá os procedimentos a serem observados para o registro de estabelecimentos, organizações ou produtos nas formas previstas neste Regulamento. O registro será utilizado exclusivamente para a finalidade para a qual foi concedido, sendo proibida a sua transferência ou utilização em outras unidades ou em outros estabelecimentos.

A

F

Apesar das palavras restritivas, a assertiva está de acordo com o artigo 69 do decreto.

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Art. 69. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, definirá os procedimentos a serem observados para o registro de estabelecimentos, organizações ou produtos nas formas previstas neste Regulamento.

§ 1º A concessão do registro pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária envolverá fiscalização e auditoria oficial, com o objetivo de verificar se as exigências legais e os requisitos deste Regulamento foram atendidos.

§ 2º O registro será utilizado exclusivamente para a finalidade para a qual foi concedido, sendo proibida a sua transferência ou utilização em outras unidades ou em outros estabelecimentos.

§ 3º O estabelecimento registrado fica obrigado a adquirir apenas material que esteja em conformidade com as exigências da legislação vigente.

§ 4º O estabelecimento registrado fica obrigado a cooperar e a garantir o acesso às instalações de pessoas habilitadas para realização de inspeção, fiscalização, auditoria, colheita de amostras e verificação de documentos.

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13
Q

A Shigella é uma bactéria altamente contagiosa que coloniza o trato intestinal. É bastante similar à E. coli, mas pode ser diferenciada por não produzir gás a partir de carboidratos (anaerogênica) e por ser lactose-negativa.

A

V

4.3 Patógenos de origem alimentar: bactérias

4.3.4 Shigella dysenteriae e Sh. sonnei

A Shigella é uma bactéria altamente contagiosa que coloniza o trato intestinal. É bastante similar à E. coli, mas pode ser diferenciada por não produzir gás a partir de carboidratos (anaerogênica) e por ser lactose-negativa.

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14
Q

A toxina botulínica é formada por duas proteínas, fragmento A (cadeia leve – LC) e fragmento B (cadeia pesada – HC), as quais são ligadas por uma ponte dissulfídica. A cadeia pesada é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas

A

F

A cadeia leve é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas.

Conforme Stephen J. Forsythe em seu livro Microbiologia da Segurança dos Alimentos:

4.3 Patógenos de origem alimentar: bactérias

4.3.9 Cl. botulinum

A toxina é formada por duas proteínas, fragmento A (cadeia leve – LC, 50 kDa) e fragmento B (cadeia pesada – HC, 100 kDa), as quais são ligadas por uma ponte dissulfídica (Fig. 2.5 e 2.6). A LC é responsável pelo efeito da toxina nas células nervosas. A HC contém o domínio de translocação na membrana e a estrutura de ligação receptora da toxina (Boquet et al., 1998).

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15
Q

Considerando a patogenia das micoplasmoses aviárias, julgue o seguinte item.

Micoplasmas não são hospedeiro-específicos, ou em alguns casos infectam diferentes espécies com pouco relacionamento filogenético, como galinhas, perus e algumas outras espécies de aves domésticas como ocorre com M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS).

A

F

Patogenia
Micoplasmas são hospedeiro-específicos, ou em alguns casos infectam diferentes espécies com estreito relacionamento filogenético, como galinhas, perus e algumas outras espécies de aves domésticas como ocorre com M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS). Estes não irão infectar mamíferos e os micoplasmas de mamíferos por sua vez não irão infectar aves.

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16
Q

Considerando a resposta imune contra a Brucelose na infecção e na vacinação, julgue o seguinte item.

A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgM e IgA). A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da terceira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1.

A

F

Resposta Imune contra a Brucelose na Infecção e na Vacinação

Além da resposta imune celular, anticorpos específicos (imunidade humoral) contra a cadeia “O” também são produzidos durante a infecção. Os anticorpos dirigidos contra o lipopolissacarídeo (LPS) de Brucella sp têm sido bastante estudados, de modo especial por serem detectados com facilidade em provas sorológicas. A maioria das imunoglobulinas presentes no soro de bovinos e bubalinos é da classe G (IgG1 e IgG2), seguidas das classes M (IgM) e A (IgA).

A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas. A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1. As respostas de IgG2 e IgA aparecem mais tarde, aumentam gradativamente, mas permanecem em níveis baixos (Figura 1). A observação por períodos prolongados da resposta humoral em animais infectados demonstra que há um leve decréscimo dos níveis de IgM, enquanto que os de IgG1 permanecem altos, inalterados. A IgG2 e IgA permanecem em níveis mais baixos e estáveis. A observação por período prolongado em animais vacinados com B19, quando vacinados até 8 meses, demonstra que o nível de anticorpos decresce rapidamente, atingindo títulos inferiores a 25 UI depois de 12 meses. Por outro lado, se a vacinação for realizada acima de 8 meses de idade, os títulos vacinais tendem a permanecer elevados por mais tempo, podendo gerar reações falso positivas nos testes indiretos de diagnóstico.

17
Q

De acordo com DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006, que regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras providências, julgue a seguinte assertiva:

Serão realizadas análises de risco para autorização de importação de animais, vegetais e produtos, sempre que a condição sanitária ou fitossanitária do país de origem, ou de seus países vizinhos, assim determinar, ou em caso de descumprimento das condições sanitárias ou fitossanitárias estabelecidas.

A

V

A assertiva está de acordo com o artigo 83 do Decreto.

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Art. 83. As medidas corretivas necessárias para determinar nível adequado de proteção sanitária e fitossanitária para um local, Município, região ou Estado, para um risco identificado, serão compatíveis com o objetivo de reduzir ao mínimo os efeitos negativos para o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e para o comércio entre as áreas e localidades envolvidas.

§ 2º Serão realizadas análises de risco para autorização de importação de animais, vegetais e produtos, sempre que a condição sanitária ou fitossanitária do país de origem, ou de seus países vizinhos, assim determinar, ou em caso de descumprimento das condições sanitárias ou fitossanitárias estabelecidas.

18
Q

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves, julgue o item abaixo:

Os estabelecimentos que realizarem cortes e/ou desossa de aves devem possuir dependência própria, exclusiva e climatizada, com temperatura ambiente não superior a 12ºC.

A

V

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998: “5. SEÇÃO DE CORTES DE CARCAÇAS 5.1. Os estabelecimentos que realizarem cortes e/ou desossa de aves devem possuir dependência própria, exclusiva e climatizada, com temperatura ambiente não superior a 12ºC”.

19
Q

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves, julgue o item abaixo:

Exigir-se-á a limpeza diária desses esterilizadores, com jatos de vapor e a renovação da água deverá ser contínua e quando isto não for possível, pelo menos 2 (duas) vez por turno.

A

V

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998: “ANEXO III - HIGIENE DO AMBIENTE DA INSPEÇÃO ANTE MORTEM E POST MORTEM 3.5.11. Esterilizadores: A água no interior das caixas, quando em uso, deverá estar à temperatura mínima de 85ºC (oitenta e cinco graus centígrados), observando-se ainda que o tempo de imersão do instrumental deverá durar pelo menos 3 (três) minutos. Por esta razão, os operários deverão dispor de facas e/ou tesouras em duplicata. Exigir-se-á a limpeza diária desses esterilizadores, com jatos de vapor e a renovação da água deverá ser contínua e quando isto não for possível, pelo menos 2 (duas) vez por turno”.

20
Q

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves, julgue o item abaixo:

Os esgotos de condução de resíduos não comestíveis deverão ser lançados nos condutores principais, através de piletas e sifões.

A

V

De acordo com a Portaria nº 210, de novembro de 1998: “3- Considerações Gerais Quanto às Instalações - 3.2.1. Os esgotos de condução de resíduos não comestíveis deverão ser lançados nos condutores principais, através de piletas e sifões”.

21
Q

Os micro-organismos indicadores em geral são mais utilizados para avaliar a qualidade dos alimentos do que a segurança e a higiene.

A

F

Os micro-organismos indicadores em geral são mais utilizados para avaliar a segurança e a higiene dos alimentos do que a qualidade.

Conforme Stephen J. Forsythe em seu livro Microbiologia da Segurança dos Alimentos:

4.2 Micro-organismos indicadores

Os micro-organismos indicadores em geral são mais utilizados para avaliar a segurança e a higiene dos alimentos do que a qualidade. De forma ideal, um indicador de segurança alimentar deve apresentar certas características importantes:

  • Ser detectável de forma fácil e rápida.
  • Ser facilmente distinguível de outros membros da flora do alimento.
  • Ter uma história de associações constantes com o patógeno cuja presença visa indicar.
  • Estar sempre presente quando o patógeno de interesse estiver presente.
  • Ser um micro-organismo cujos números sejam correlacionados às quantidades do patógeno de interesse.
  • Possuir características e taxas de multiplicação equivalentes às do patógeno.
  • Apresentar uma taxa de mortalidade que seja ao menos paralela à do patógeno e de preferência que persista por mais tempo do que esse último.
  • Estar ausente dos alimentos livres de patógenos, com exceção, talvez, de números mínimos
22
Q

Os agentes infecciosos causadores de doenças transmitidas por alimentos compreendem os micro-organismos que produzem toxinas, tanto nos alimentos quanto durante sua passagem pelo trato intestinal.

A

F

A assertiva apresenta a definição de organismos intoxicantes.

Conforme Stephen J. Forsythe em seu livro Microbiologia da Segurança dos Alimentos:

Os organismos causadores de doenças transmitidas por alimentos são normalmente divididos em dois grupos:

  • Infecciosos: Salmonella, Campylobacter e E. coli patogênicas.
  • Intoxicantes: Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum.

O primeiro grupo compreende os micro-organismos que se multiplicam no trato intestinal humano, enquanto o segundo é formado por aqueles que produzem toxinas, tanto nos alimentos quanto durante sua passagem pelo trato intestinal.

23
Q

Considerando o Decreto 9.013/2017, que dispõe sobre o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, julgue o seguinte item.

De acordo com o RIISPOA, entende-se por bile concentrada o produto resultante da filtração parcial da bile fresca.

A

F

Conforme o art. 329 do RIISPOA, a bile CONCENTRADA o produto resultante da EVAPORAÇÃO parcial da bile fresca.

Art. 329. É permitida a adição de conservadores na bile depois de filtrada, quando o estabelecimento não tenha interesse em concentrá-la.

Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, entende-se por bile concentrada o produto resultante da evaporação parcial da bile fresca.

24
Q

De acordo com a Portaria 711/1995, que aprova as normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos, julgue o seguinte item.

Os animais de matança de emergência que estejam incapacitados de locomover-se por contusão serão conduzidos ao box de insensibilização por meio de trilho aéreo. Nos casos de doenças infectocontagiosas, o transporte será feito em carro especial.

A

F

ATENÇÃO: Esse texto era verdadeiro em relação à antiga portaria, no entanto foi alterado pela PORTARIA MAPA Nº 541, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2022 e passou a ser:

Os animais impossibilitados de locomoção na fase do manejo pré-abate não devem ser arrastados vivos.

CAPÍTULO VII

INSPEÇÃO “ANTE MORTEM” E “POST-MORTEM”

1ª PARTE: INSPEÇÃO “ANTE-MORTEM”, MATANÇA DE EMERGÊNCIA E NECROPSIA

2 - MATANÇA DE EMERGÊNCIA

2.2 - Matança de emergência mediata:

É o abate dos animais não liberados da pocilga de sequestro após o exame clínico, devendo ser efetuado depois da matança normal. Nos casos de hipertermia ou hipotermia, a matança deve ser realizada na sala de necropsia, destinando-se carcaças e vísceras à condenação total.

Qualquer animal destinado à matança de emergência por ocasião do desembarque, será
obrigatoriamente marcado com tatuagem na região dorsal com o número do lote e o número de ordem, repetido a cada lote.

O exame post mortem dos animais de emergência deve ser feito por Médico Veterinário.

Os animais impossibilitados de locomoção na fase do manejo pré-abate não devem ser arrastados vivos.

Os animais agonizantes devem ser abatidos de emergência imediata ou devem ser eutanasiados.

Quando não houver a possibilidade de se realizar o abate de emergência imediata as carcaças devem ser condenadas.

As planilhas oficiais são as que rotineiramente o Médico Veterinário preenche ao fazer a inspeção ante mortem, que juntamente com os Boletins Sanitários, Guias de Trânsito Animal e as planilhas de monitoramento do recebimento dos animais fornecidos pelo estabelecimento, são os documentos que o Médico Veterinário deve dispor no momento. (PORTARIA MAPA Nº 541, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2022)

25
Q

Segundo o RIISPOA, produtos lácteos compostos são os produtos no qual o leite, os produtos lácteos ou os constituintes do leite representem mais que oitenta por cento do produto final massa/massa, tal como se consome, sempre que os ingredientes não derivados do leite não estejam destinados a substituir total ou parcialmente qualquer dos constituintes do leite.

A

F

Conforme o art. 365 do RIISPOA, produtos lácteos compostos são os produtos no qual o leite, os produtos lácteos ou os constituintes do leite representem mais que cinquenta por cento do produto final massa/massa…

Art. 365. Para os fins deste Decreto, produtos lácteos compostos são os produtos no qual o leite, os produtos lácteos ou os constituintes do leite representem mais que cinquenta por cento do produto final massa/massa, tal como se consome, sempre que os ingredientes não derivados do leite não estejam destinados a substituir total ou parcialmente qualquer dos constituintes do leite.

26
Q

Sobre inspeção post mortem, julgue o seguinte item:

Nos casos suspeitos de tuberculose devem-se aplicar todos os procedimentos referentes ao destino das carcaças, independentemente da coleta e do resultado laboratorial.

A

V

Resposta: Verdadeiro.

Comentário: Nos casos suspeitos de tuberculose, todos os procedimentos referentes ao destino das carcaças devem ser aplicados, independentemente da coleta e do resultado laboratorial. Isso sugere a adoção de medidas preventivas e cautelosas para garantir a segurança sanitária.

27
Q

Atos administrativos e ações fiscais/0049

Sobre os atos administrativos e ações fiscais, julgue o seguinte item:

Para reforma e ampliação do estabelecimento visando atender algum plano de ação, existe um prazo legal obrigatório para a conclusão do projeto aprovado.

A

F

Comentário: Caso não se trate de uma reforma e ampliação para atender algum plano de ação, não há prazo legal obrigatório para a conclusão do projeto aprovado. Portanto, a afirmação é falsa.

28
Q

Considerando a IN nº 06/2018, que trata das Diretrizes Gerais para Prevenção, Controle e Erradicação do Mormo, julgue o seguinte item.

Será considerado caso suspeito de mormo o equídeo que apresentar quadro clínico compatível com o mormo ou diagnóstico clínico inconclusivo de doença respiratória ou cutânea, refratária a tratamentos prévios ou com recidivas.

A

F

Essa definição foi alterada pela PORTARIA MAPA Nº 593, DE 30 DE JUNHO DE 2023. A nova redação passou a ser:

'’Art. 10. As definições de caso para mormo devem estar de acordo com a ficha técnica disponibilizada pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do Ministério da Agricultura e Pecuária.’’ (NR)

A ficha técnica de Julho de 2023 traz o seguindo conceito:

Caso suspeito de mormo: animal susceptível com sinais clínicos ou patológicos compatíveis com mormo; ou existência de vínculo epidemiológico com foco/caso confirmado.

29
Q

Considerando a etiologia da influenza aviária, julgue o seguinte item.

Os vírus da Influenza A são adaptados para circular em hospedeiros específicos, eles podem ocasionalmente infectar outras espécies, porém, na maioria dos casos, os não são transmitidos eficientemente entre membros dessas espécies, e logo desaparecem.

A

V

Etiologia

Transferência do vírus influenza entre as espécies

Embora os vírus da Influenza A são adaptados para circular em hospedeiros específicos, eles podem ocasionalmente infectar outras espécies. Na maioria dos casos, os vírus não podem ser transmitidos eficientemente entre membros dessas espécies, e logo desaparecem. Em raras ocasiões, entretanto, um vírus continua a circular no novo hospedeiro, seja “inteiro” ou após rearranjo com outro vírus influenza. Alguns vírus da influenza A tornaram-se adaptados para circular em suínos (vírus da influenza suína), cavalos (vírus da influenza equina), humanos (vírus da influenza A em humanos) e em cães (vírus da influenza canina). Acredita-se que os antepassados desses vírus se originaram em aves, quer num passado distante ou recente.

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A