HIV/AIDS Flashcards

1
Q

HIV/AIDS

Tipos? Subtipo mais comum no Brasil e no mundo?

A

HIV-1 e HIV-2.
Grupo M, subtipo B (Brasil e EUA) e subtipo C (mundo).
O HIV-2 é praticamente exclusivo da África.

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2
Q

Epidemiologia no Brasil

A
  • Sul e Sudeste eram a maioria.
  • 25-39 anos ( faixa mais acometida)
  • Mais em homens
  • Houve aumento de HSH ( Baixo uso de preservativos e múltiplos parceiros).
  • Mais acometidos: Trans > HSH > Usuários de drogas > Profissionais do sexo
  • Transmissão entre homens é maior por HSH. Já nas mulheres é por sexo heterossexual.
  • HIV = Notificação compulsória
  • No mundo, é maior na África. A principal via lá é a heterossexual, enquanto em países europeus desenvolvidos é por HSH.
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3
Q

Tipo de vírus? Conteúdo genético?

A
  1. Retrovírus.
  2. RNA (carga viral).
    (RNA → transcriptase reversa → DNA)
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4
Q

Principais proteínas de entrada do vírus nas células?

A

Glicoproteínas 120 e 41 - CCR5.

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5
Q

Principal forma de contaminação em < 13 anos?

A

Vertical

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6
Q

Há maior risco de contaminação por HIV na relação sexual ______ (oral/vaginal/anal).

A

Anal. A ordem é Anal> vaginal> oral

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7
Q

Fases da história natural?

A
  1. Infecção aguda (↑carga viral/↓CD4);
  2. Latência clínica (setpoint viral);
  3. Sintomática (doenças relacionadas ao HIV).
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8
Q

Principal marcador de prognóstico? Em qual fase ocorre?

A
  1. Setpoint viral.
  2. Latência clínica.
    (se ↓CV no ponto de equilíbrio, mais lenta a progressão da doença)
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9
Q

1) Controladores de elite
2) Não-progressores:

A
  1. Indivíduos (1%) capazes de manter a carga viral indetectável ou muito baixa no setpoint viral. Quanto menor o setpoint viral, mais lentamente evoluirá para AIDS. Eles possuem uma mellhor resposta adaptativa. Relacionada aos alelos HLA-B57-01 e HLA-B27-05.
  2. Indivíduos infectados (5-15%) há mais de 10 anos e sem TARV, CD4 estável e CV mais ou menos baixa, orém que em alguns anos vai ter progressão do quadro.
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10
Q

Como é o virion do HIV?

A

É icosaédrico, com a presença de glicoproteínas de superfície (Gp 41 e Gp 120). Além disso, possuem o MHC do hospedeiro.
Possuem capsídeo (envelope viral interno) com a presença da transcriptase reversa, o RNA viral e a proteína p24).

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11
Q

Quais as células que o HIV infecta?

A

Células que têm o CD4+ na superfície:
* Linfócitos T helper
* Macrófagos/monócitos
* Células dendríticas/Células de Langerhans.

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12
Q

Qual a fisiopatologia da doença?

A
  1. Gp 120 interage com CD4+ a partir dos correceptores CCr5 e CXCR4 dos linfócitos.
  2. Ocorre uma mudança conformacional que expõe a Gp41 ( responsável pela fusão das membranas virais com a da célula hospedeira).
  3. Inoculação do capsídeo no citoplasma do hospedeiro
  4. Transcrição reversa do RNA viral em DNA pró-viral e sua subsequente liberação pelo capsídeo no citoplasma da célula.
  5. Entrada do DNA pró-viral no núcleo celular a partir de poros abertos no núcleo no momento em que a célula está ativada.
  6. Uma enzima do vírus chamada de integrase une o DNA pró-viral com o DNA do hospedeiro.
  7. Ocorre a leitura desse DNA e a formação de RNAm e, consequentemente, transcrição de proteínas virais novas.
  8. Essas são englobadas pela membrana citoplasmática do hospedeiro e liberadas com ação da enzima protease.
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13
Q

De que forma pode ocorrer a destruição dos linfócitos T helper?

A
  1. Ação direta do vírus
  2. Ação indireta do vírus (sistema imune com NK, Anti-HIV e Linfócitos TCD8+).
  3. Exaustão celular, anergia e apoptose por hiperativação em decorrência do estado inflamatório crônico.
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14
Q

Como é o processo de infecção primária?

A
  1. Aquisição do vírus por solução de continuidade ou carreado por células dendríticas do epitélio da mucosa até a submucosa.
  2. Alcançam na submucosa os linfócitos T helper, principalmente os ativados para promover sua replicação viral.
  3. Se disseminam via linfática até linfonodos regionais aonde encontrarão mais TCD4+ e realizarão um pico de viremia intensa, o que vai levar à síndrome retroviral aguda.
  4. Disseminação para órgãos e qualquer parte do corpo.
  5. A replicação intensa vai ser freiada pelo surgimento da defesa imune adaptativa (celular e humoral) e vai ter um controle parcial, chegando num estágio chamado de setpoint viral ou viremia basal (em torno de 6-12 meses). Esse setpoint é o que vai definir o prognóstico, ou seja, quanto maior a CV do setpoint viral, mas rápida será a progressão para a SIDA.
  6. SIDA ( em média 10 anos depois)
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15
Q

Como é a infecção crônica pelo HIV?

A

A alta replicação viral e mutação do HIV deixa ele sempre a frente do sistema imune. Formam-se linfócitos TCD8+ e linfócitos B para aquele determinado tipo de HIV, porém as novas células virais se aproveitam da situação e atacam os linfócitos. Isso perpetua a viremia.

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16
Q

Como ocorre a ativação do sistema imune no indivíduo com HIV?

A

Os linfócitos precisam estar ativados (geralmente ocorre em inflamações) para que o HIV realize a sua replicação. No caso do HIV, há um estado de inflamação crônica. Essa inflamação ocorre em decorrência do ataque do HIV ao GALT (Tecido linfoide associado ao intestino), que possui inúmeras células TCD4+. Dessa forma, ocorre uma quebra da barreira imune do intestino e isso facilita a translocação bacteriana e de produtos de origem bacteriana levando a um estado inflamatório.
Além disso, a Gp120 ao entrar em contato com o CD4, CCR5 e CXCR4 causam hiperativação das células, mesmo que não as infecte. Isso leva à exaustão celular por hiperativação e apoptose.

Esse estado inflamatório crônico leva à Síndrome do envelhecimento acelerado: Osteoporose, DCV, risco de CA, DM 2, DRC, doença hepática crônica, disfunção neurocognitiva.

Outra coisa que pode ocorrer é a exacerbação de doenças autoimunes e o surgimento de manifestações autoimunes. Isso ocorre pela alta estimulação de linfócitos B, causando hipergamaglobulinemia policlonal, o que consequentemente aumenta os autoanticorpos. Pode ocorrer um mimetismo molecular.

Além disso, existem fatores adicionais na fisiopatogênese:
* Redução do HLA classe I: HIV faz reduzir a expressão do HLA de classe I na membrana e que serve como expositor da célula infectada. Logo, o TCD8+ não mata as células infectadas.
* Aumento de NK defeituosas: As células NK normais geralmente matam as células que não apresentam HLA I. Essas defeituosas têm menor poder citolítico.
* Ineficácia dos anticorpos anti-HIV
* Esconderijo em santuários ecológicos: Ex: Baço, SNC, sistema reticuloendotelial.
* Infecção latente: O HIV pode ficar latente em muitos linfócitos TCD4 sem se replicar. Logo, podem não ser alcançados com a TARV e ficar até 70 anos latentes. Diz-se que 70 anos de TARV perfeita eliminariam o vírus.

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17
Q

O que é a transativação heteróloga do HIV?

A

Qualquer processo infeccioso vai ocasionar inflamação e, consequentemente, mais linfócitos serão ativados e a replicação viral irá aumentar. Há uma correlação grande da TB com o HIV. Um piora o outro.

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18
Q

Qual o papel da genética no HIV?

A

Existem indivíduos caucasianos que possuem polimorfismos do gene CCR5 (principal correceptor) que lhes confere proteção contras as cepas R5. Porém, nesses indivíduos, se a infecção for pela X4 não há proteção.

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19
Q

Quais as formas de transmissão do HIV?

A
  • Contato sexual ( Anal>vaginal>oral). A forma vaginal (heterossexual é a mais comum, porém não é a forma mais eficiente de transmissão. 0,12% por coito vaginal desprotegido. É mais comum do homem para a mulher do que vice-versa ( o sêmen fica mais em contato com a mucosa vaginal, enquanto a exposição do pênis aos fluidos vaginais é comparativamente bem menor). O sexo oral pode ser transmitido por quem faz e por quem recebe e não está isento de riscos, apesar de baixo.
    O sexo anal tem 1,4% de chance por coito desprotegido. Quem recebe o sexo anal vai ter mais risco. A mucosa retal é mais frágil e mais propícia a lesões e, consequentemente, lesões de continuidade. Além disso, a mucosa retal é mais fina do que a vaginal, diminuindo o caminho até chegar na submucosa. Práticas simples como duchas anais podem traumatizar a mucosa retal e causar lesões.
  • Vertical (Intraútero, parto e amamentação):

Parto (50-65%) > Intraútero (23-30%) > Aleitamento (12-20%). Sem medidas profiláticas, de 15-45% das mães transmitem para os seus bebês.

  • Contato com sangue, hemoderivados e tecidos:
  1. Uso de drogas injetáveis e de não injetáveis (aumentam comportamentos de risco).
  2. Acidentes ocupacionais: Percutânea (0,3%) >mucosa (0,09%)>contato em pele não-integra (0,09%). Quanto mais profundo o corte maior será a chance.
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20
Q

Quais os fatores que aumentam a eficiência da transmissão do HIV?

A
  • DSTs: Aumentam inflamação, chamando mais TCD4+ e podendo ter lesões (soluções de continuidade).
  • Carga viral: Quanto maior, maior será a chance de contágio. Um dos principais fatores envolvidos.
  • TARV: Mesmo raciocínio da carga viral.
  • Circuncisão: O prepúcio é uma região bem sensível e vascularizado, sujeito a erosões. No entanto, essa proteção é em casais heterossexuais.
  • Uso de ACOs: Eles mudam o epitélio da mucosa vaginal, deixando-o mais susceptível à transmissão.
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21
Q

Por que meninas jovens são mais susceptíveis a pegar HIV do que meninos?

A

Nelas ainda não houve uma maturação complleta genital. Logo, há uma ectopia cervical do epitélio mais fino do colo do útero ( em mulheres fica mais interno) e dessa forma aumentam as chances de contágio.

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22
Q

Quais os hemoderivados transmitem o HIV e quais não?

A
  1. Sangue total, CH, Crioprecipitado, concentrado de plaquetas, de leucócitos, plasma.
  2. Gamaglobulinas, Imunoglobulinas anti-hepatite B, Imunoglobulina anti-fator Rh e concentrados de fatores de coagulação.

O risco de contágio é de 90% com a exposição ao hemoderivado.

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23
Q

Quais as medidas para reduzir o risco de HIV nas hemotransfusões?

A
  • Questionários: Identificar pessoas de risco
  • Oportunidade do próprio doador descartar seu sangue.
  • Sorologia anti-HIV 1 e 2
  • Sorologia antígeno p24
  • Pesquisa de ácido nucleico viral
  • Screening para outras doenças que podem ter relação.
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24
Q

Para doar sangue precisa ser feito pesquisa de HIV?

A

Deve ser feito um sorológico e um molecular. O sorológico deve detectar antígenos virais e anti-hiv 1 e 2.

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25
Q

Existe chance de obter HIV por inseminação artificial?

A

O risco existe, porém o homem fazendo uso adequado de TARV e sendo realizada a “lavagem” do esperma, o risco se torna desprezível.

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26
Q

Em quais fluidos corporais pode ter ou não o vírus do HIV?

A

Pode ter:
1. Sangue
2. Sêmen
3. Líquido sinovial
4. LCR
5. Fluido vaginal
6. Líquido pleural, pericárdico, amniótico e peritoneal.

Não tem:

  1. Fezes
  2. Secreções nasais
  3. Salivas
  4. Escarro
  5. Suor
  6. Lágrimas
  7. Urina
  8. Vômitos

OBS: Lembrando que se tiver sangue, pode ocorrer a contaminação.

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27
Q

Quais os fatores que influenciam a transmissão vertical do HIV?

A
  • Carga viral materna: O mais importante. Quanto maior a carga, maior a chance de transmissão.
  • Uso de TARV: Com o uso adequado, a transmissão é <1%.
  • Genótipo HLA: A compatibilidade da mãe e do filho aumenta a chance de transmissão. As células infectadas não são logo eliminadas no corpo do RN por causa da semelhança do HLA.
  • Tempo de ruptura das membranas: Quanto mais tempo em contato, maior a chance de transmissão. O feto fica mais tempo em contato com as secreções vaginais da mãe.
  • Tabagismo
  • DST na mãe
  • Uso de drogas ilícitas
  • Corioamninite.
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28
Q

O que é a cascata do cuidado contínuo?

A

É a meta da ONU para diagnosticar > de 90% de pessoas com HIV, >90% estarem tratadas com TARV e >90% com carga viral suprimida ( <1.000 cópias). É chamada de cascata porque um objetivo leva ao outro.

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29
Q

Quais as estratégias de diagnóstico pelo MS?

A

Existe o diagnóstico para de 18 meses e para menores ou iguais a 18 meses.

Para maiores de 18 meses: Se faz um IE de 4ª geração (detecta antígeno p24 e todas as outras imunoglobulinas) + Teste molecular (CV) Modelo ideal. Vindo positivo os dois, se faz um novo IE de 4ª geração, o que confirma o diagnóstico.
Pode-se fazer também com o de 3ª geração, porém esse não detecta o antígeno p24. Logo, a janela diagnóstica é maior.
Pode ser feito também IE de 3ª ou 4ª geração e confirmar com o western blot (bom para pacientes em que se desconfia de controlador de elite e em falsos positivos - carga viral persistentemente inferior a 5.000 cópias por mL)

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30
Q

Qual a diferença do Imunoblot e do Western Blot?

A

No imunoblot os antígenos virais são recombinantes, ou seja, por engenharia genética. Já no Western Blot é com proteínas virais nativas do HIV. Para os exames é necessário que pelo menos dois de 4 sejam positivos: p24, gp 41, gp120 e gp160.

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31
Q

O teste salivar tem quais vantagens?

A

O paciente pode fazer em casa sem se expor. Além disso, o profissional que faria a coleta pelo sangue não fica exposto ao risco de contrair o HIV ao manusear as amostras.

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32
Q

Em quais situações os testes rápidos são aconselhados?

A
  • Regiões de díficil acesso
  • Programas do governo
  • Centros de testagem e Aconselhamento
  • Populações ribeirinhas
  • Segmentos populacionais mais vulneráveis
  • Parceiros de portadores de HIV/AIDS
  • Acidentes ocupacionais
  • Violência sexual (no agressor)
  • Gestantes que não se testaram no pré-natal, puérperas
  • Abortamento espontâneo
  • Pessoas com TB
  • Pacientes em pronto-socorro
  • Manifestações clínicas que possam indicar HIV/AIDS ou doenças oportunistas.
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33
Q

Como é o diagnóstico por teste rápido?

A
34
Q

Como é feito o diagnóstico por IE + Teste Molceular?

A
35
Q

Como é feito o diagnóstico pela saliva?

A
36
Q

Diagnóstico < 18 meses

A

Diagnóstico < 18 meses

37
Q

Quais os pacientes que devem ser encaminhados ao SAE?

A

O manejo dos pacientes com HIV é feito pelas próprias UBS. No entanto, em alguns casos, o manejo deve ser feito no SAE:
* Gestantes
* Crianças
* Sintomáticos
* Com TARV complexa
* Coinfecções

38
Q

O que indica a dosagem do linfócito TCD4+ e da carga viral?

A
  1. É o principal preditor do risco de progressão para a AIDS e de óbito.
  2. Mostra o sucesso da TARV.
39
Q

Quais os exames solicitados na 1ª consulta?

A
  • CD4
  • Carga Viral
  • Função Hepática
  • Função renal, ClCr
  • Lipidograma
  • Glicose
  • Sorologia para hepatites virais (A,B e C)
  • Sorologia para Toxoplasmose
  • Sorologia para Chagas (lugares endêmicos)
  • PPD e RX de tórax
  • Sorologia para HTLV 1 e 2
  • Hemograma
40
Q

De quanto em quanto tempo solicitar:
1. Carga Viral
2. CD4
3. PPD
4. Não-treponêmicos
5. Anti-HCV
6. Lipidograma
7. Glicemia de jejum
8. Densitometria óssea
9. Fundoscopia
10. Hemograma
11. Função renal
12. Hepatograma
13. Escore de Framingham
14. Avaliação neurocognitiva

A
  1. A cada 6 meses, porém solicitar após 8 semanas se início de tratamento ou mudança de TARV.
  2. Se paciente assintomático, em uso de TARV e CV indetectável, porém CD4<350 na última = 6 meses. Se maior do que 350 em duas separadas por 4 semanas, não precisa mais solicitar (a chance desses doentes evoluírem com queda do CD4). Tirando esses fatore, fazer sempre de 6 em 6 meses.
  3. Anual se < 5mm , se > 5mm deve-se tratar a latente.
  4. 6 meses
  5. Anual
  6. Anual (repetir em 6 meses se alterado na última)
  7. Anual (TOTG se tiver entre 100-125 mg/dL)
  8. 2-5 anos ( em mulheres após a menopausa e em homens após os 50 anos)
  9. A cada 6 meses se CD4< 50 (risco de retinite)
  10. 6-12 meses (se usar AZT, faz-se a cada 3-6 meses por conta da sua mielotoxicidade).
  11. Anual se não tiver alterações, porém se usar TDF ou outras drogas nefrotóxicas, pacientes com TFG menor do que 60 e/ou fatores de risco, deve-se fazer a cada 3-6 meses.
  12. 3-12 meses (fazer com mais frequência se usar drogas hepatotóxicas, hepatopatia ou coinfecção com HBV e/ou HCV.
  13. Risco baixo: 2 anos // Risco médio: 6-12 meses // Risco alto: 1 mês e depois a cada 3 meses.
  14. No momento do diagnóstico e depois de 6-12 meses após início da TARV. Utiliza-se o questionário IADL.
41
Q

Quais os domínios avaliados na função neurocognitiva no paciente com HIV?

A
  • Memória
  • Atenção
  • Lentificação psicomotora

Se prejuízo em algum desses se faz o questionário IADL. Em caso de IADL positivo, avaliações mais detalhadas devem ser feitas (uso da escala IHDS). Não se usa a escala Mini-Mental, pois serve para avaliar a demência relacionada ao Alzheimer, que é um demência cortical (cognitiva). Já a demência pelo HIV é subcortical, ou seja, pega a função executiva. Dessa forma, pacientes com demência por HIV podem ter resultado normal no Mini-Mental. O paciente com disfunção neurocognitiva relacionada ao HIV se enquadra dentro do espectro HAND (HIV-Associated Neurocognitive Disorders).

42
Q

Qual a frequência de consultas do paciente após o diagnóstico de HIV?

A

Reavaliação após 7-15 do início ou troca de TARV (avaliar possíveis efeitos colaterais). Até que o paciente se adapte a TARV, as consultas podem ser mensais. Após isso, podem ser feitas consultas semestrais.

43
Q

Qual a principal causa de morte por causa infecciosa no HIV?

A

TB

44
Q

Qual o tratamento da TB latente em HIV+?

A

Isoniazida por 9 meses, desde que a TB ativa tenha sido descartada (critérios clínicos, radiológicos e de escarro). A PPD deve ser feita após a SRI (antes o paciente pode estar anérgico e não manifestar resposta imune e, consequentemente, o PPD ser menor do que 5 mm).

45
Q

Quais as neoplasias em que se faz screening em pacientes com HIV?

A
  • Canal anal: Toque retal + Papanicolau anal anual. Se alterado, fazer anuscopia.
  • Mama: MMG entre 50-69 anos bianual.
  • Colo uterino: Preventivo semestral no 1° ano e anual se tiver tudo na normalidade. Se CD4 < 200, deve-se repetir a cada 6 meses até a normalização. E caso venha alterado, fazer colposcopia.
  • Fígado: Indicado em casos de HBsAG+ e/ou presença de cirrose hepática. Se faz dosagem de alfafetoproteína + USG semestral.
  • Pulmão: Cessar tabagismo
  • Hodgkin: Não tem screening
46
Q

O que são as medidas de prevenção positiva e quais são?

A

Medidas que visam quebrar a cadeia de transmissão, estimular um estilo de vida saudável, visando reduzir o escore de risco global cardiovascular e reduzir a aquisição de outros agravos como DSTs.

  1. Sexo protegido, mesmo sendo o oral.
  2. Busca ativa de DSTs.
  3. Avaliação de parcerias.
  4. uso de drogas e álcool.
  5. Suporte para a cessaçã do tabagismo.
  6. Disponibilizar insumos preventivos (seringas descartáveis, preservativos, gel, agulhas).

OBS: Tudo visa a redução de danos.

47
Q

Quais as peculiaridades da vacinação de portadores de HIV?

A

Se CD4 > 350 = Vacinar todos, mesmo com as de vírus atenuados.
Se CD4 entre 200-350 = Pesar risco x benefício, sempre olhando a epidemiologia local.
Se CD4 < 200 = Não vacinar.

48
Q

O que deve ser avaliado antes de instituir a profilaxia pós-exposição?

A

Deve-se realizar a avaliação do risco de exposição. Dessa forma, deve-se ver quando ocorreu a exposição, a qual material biológico foi a exposição, o tipo de exposição, o status sorológico do indivíduo exposto e do indivíduo fonte.

  • Fazer Teste Rápido do fonte ( se possível) e do exposto.
49
Q

Até quanto tempo deve ser feita a profilaxia pós-exposição?

A

O ideal são duas horas, no entanto pode ser feita até 72 horas. Após isso, além de não haver mais benefícios, existem contraindicações.

50
Q

Qual o período de janela imunológica no teste rápido oral?

A

90 dias.

51
Q

Qual o esquema de profilaxia pós-exposição?

A

3TC + TDF + DTG por 28 dias. TDF e 3TC podem estar juntos em um comprimido só, enquanto o DTG é separado. Logo, são dois comprimidos por dia, uma vez por dia.

52
Q

Em quais condições se faz o esquema alternativo e como é esse esquema?

A

TDF não é usado quando o ClCr for <60, logo deve ser trocado pelo AZT. Se o DTG não puder ser usado, faz-se o uso de Atazanavir potencializado pelo ritonavir. Se o Atazanavir não puder ser usado, faz-se o darunavir potencializado pelo ritonavir.

Gestantes: Se < 14 semanas ( TDF + 3TC + ATV/r
Se > 14 semanas ( TDF + 3TC + RAL

53
Q

Quais as medidas a serem usadas em pessoas após exposição por lesões?

A
  • Lavagem com água e sabão de forma exaustiva
  • Soluções degermantes
  • Em mucosas: lavagem exaustiva com água e sabão ou soro.
54
Q

Como é feita a anticoncepção de emergência?

A

Levonorgestrel 1,5 mg dose única ou 0,75 mg em duas tomadas ( 12/12h). O ritonavir diminui a eficácia dos estrógenos, llogo deve ser evitado o esquema YUZPE. Deve ser feito até 5 dias após a exposição.

55
Q

Qual a profilaxia de outras DSTs?

A
56
Q

Qual a profilaxia para tétano?

A
57
Q

Como deve ser o acompanhamento da pessoa após a exposição?

A
  • Avaliação de toxicidade medicamentosa: 50% tem efeitos adversos leves (intolerância gastrointestinal, fadiga e cefaleia). Deve-se ver o paciente após duas semanas. Se intolerância a medicamento, deve-se trocar o medicamento que está apresentando o problema e completar o esquema de 28 dias.
  • Testagem para o HIV: 30 dias e 90 dias após.
  • Reforço para manutenção de hábitos preventivos contr o HIV
58
Q

Quais os grupos prioritários para a PreP?

A
  • Trans
  • HSH
  • Profissionais do sexo
  • Usuários de drogas
  • Parcerias sorodiscordantes

OBS: No entanto, não basta apenas pertencer a esses grupos. Tem que adotar tais comportamentos de risco. Tudo isso vai ser avaliado pelo médico.

59
Q

Quais fatores que reforçam a necessidade da PreP?

A
  • Relações repetitivas sem preservativos
  • Múltiplos parceiros
  • História de DST
  • Busca repetida por profilaxia pós-exposição
  • Troca de sexo por bens, dinheiro etc.
60
Q

Qual o esquema da PreP?

A

TDF + FTC (entricitabina) 300/200 mg 1 cp ao dia todos os dias. São necessários 7 dias de uso correto para proteger em relações anais e 20 dias para vaginais.

Os principais efeitos adversos são náuseas, flatulência, cefaleia e edema.

O seguimento é feito de 3 em 3 meses. Mas no primeiro uso o retorno pode ser feito 01 mês depois. E deve ser feito Teste Rápido em todas as consultas.

61
Q

Quais as indicações de suspensão da PreP?

A
  • Diagnóstico de infecção por HIV
  • Desejo da pessoa em interromper
  • Mudança do contexto de vida
  • Persistência de efeitos adversos relevantes
  • Má adesão

OBS: Caso tenha ocorrido relação sexual de risco nos últimos 30 dias, a profilaxia só deve ser suspensa após os 30 dias.

62
Q

Há contraindicações da profilaxia para mulheres que desejam engravidar?

A

A profilaxia pode ser usada por mulheres que desejam engravidar e durante toda a gestação e aleitamento materno.

63
Q

O que é avaliado nas consultas trimestrais?

A
  • Avaliação corpórea, sintomas de infecção aguda.
  • Teste Rápido de HIV
  • Teste para Sífilis
  • Identificação de outras DSTs
  • Teste rápido para HCV e HBV (somente se não houver soroconversão após a vacina).
  • Função renal
  • Função hepática
  • Teste de gravidez
64
Q

Qual a avaliação importante na hora de suspender a profilaxia em um paciente portador de Hepatite B?

A

Deve-se pedir a avaliação de um hepatologista antes de criar, pois em certo grau a profilaxia auxilia no controle da replicação do HBV e, caso seja retirada abruptamente a profilaxia, pode causar um aumento na replicação do HBV, levando a um risco de hepatite aguda que pode ser fulminante e levar o paciente ao óbito, especialmente se o indivíduo já tiver cirrose hepática.

65
Q

A vacinação pode causar aumento da carga viral?

A

Sim, pelo mecanismo de transativação heteróloga do HIV. Esse aumenta ocorre até 30 dias após a vacina. Logo, não se deve dosar carga viral antes de 30 dias da aplicação da vacina.

66
Q

Quais as peculiaridades da vacina da Hepatite B e da covid em HIV+ em maiores de 13 anos?

A

São feitas 3 doses dobradas, ao invés da dose convencional, pois nessa população a vacina é menos imunogênica. Além disso, se faz uma dose extra. (0,1,2 e 6 ou 12 meses).

A da COVID devem ser tomadas todas as doses.

67
Q

Quais as vacinas que não devem ser tomadas se CD4<200?

A

Vacinas de vírus vivo atenuado. Febre Amarela, Varicela, Tríplice viral.

68
Q

Quantas doses de cada uma das vacinas:
1. Tríplice viral
2. Varicela
3. Febre Amarela
4. dT
5. HIB
6. Hep. A
7. Hep. B
8. Anti-pneumo (13-valente e 23-valente)
9. Influenza
10. HPV

A
  1. Duas até 29 anos ou uma dos 30-49 anos.
  2. Duas com intervalo de 3 meses.
  3. Uma dose.
  4. 3 doses (0,2 e 4 meses). Reforço a cada 10 anos.
  5. Duas doses com intervalo de 2 meses para pacientes < 19 anos não vacinados.
  6. Duas doses (0 e 6-12 meses) para pacientes anti-HAV negativo, portadores de hepatopatia
    crônica (incluindo hepatite B e/ou C crônica).
  7. Quatro doses (0, 1, 2 e 6 ou 12 meses), com o dobro da dosagem recomendada pelo fabricante,
    em TODOS os pacientes anti-HBc e anti-Hbs negativos.
  8. Sem vacinação prévia contra pneumococo: 1
    a dose = pneumo-13; 8 semanas após a pneumo13, fazer 1a dose da pneumo-23; fazer a 2a dose da pneumo-23 após 5 anos da 1a dose. // Vacinação prévia com pneumo-23: 1 dose da vacina pneumo-13 respeitando o intervalo de 1 ano após a última dose da pneumo-23.
  9. Anual
  10. Três doses (0, 2 e 6 meses) para mulheres entre 9-45 anos e homens entre 9-26 anos, desde que CD4 > 200.
69
Q

Vacinação de crianças

A
70
Q

Como fica o planejamento sexual em pessoas com HIV?

A

Em uso da TARV de forma adequada e com carga indetectável não ocorre a transmissão, seja homo ou heterossexual. Além disso, casais sorodiscordantes e soroconcordantes podem ter filhos, desde que feita a TARV de forma adequada. No entanto, não se pode amamentar se a mãe for HIV+ mesmo se tenha carga viral indetectável.

71
Q

Em relação ao uso de métodos contraceptivos na mulher com HIV, como se faz?

A

A única contraindicação é o uso de diafragma vaginal com espermicida, uma vez que tal método provoca fissuras na parede vaginal, abrindo “portas de entrada” que aumentam a chance de transmissão do HIV e outras DST.
DIU e métodos de esterilização cirúrgica podem ser usadas desde que a paciente esteja imunologicamente estável para poder utilizá-lo (ex.: CD4 > 350 em
uso de TARV).
E demais métodos hormonais orais ou parenterais podem ser usados avaliando-se a possibilidade de interações medicamentosas com a TARV em uso.

72
Q

O que é a Síndrome da Reconstituição Imune? O que é SRI paradoxal e SRI desmascarada?

A

Se o CD4 estava muito baixo, diversos agentes patogênicos (fungos, vírus, bactérias e até
mesmo neoplasias) podem ter aproveitado para se disseminar pelo corpo do paciente. Como a capacidade de resposta imune estava comprometida, não houve uma contenção eficiente dessa disseminação! Com a TARV, no entanto, a carga viral é suprimida e a contagem de CD4 aumenta, o que pode fazer com que o sistema imune “passe a enxergar” a presença dos agentes patogênicos, reagindo de acordo. Muitas vezes, a resposta pode ser extremamente pesada.
SRI paradoxal: Uma doença previamente diagnosticada pode evoluir com “piora paradoxal” após o início da TARV.
SRI desmascarada: Uma doença
previamente oculta (assintomática ou subclínica) pode se manifestar pela primeira vez.

No entanto, é importante lembrar que não se relaciona com doenças infecciosas ou neoplásicas. Pode ocorrer em doenças autoimunes que estavam silenciadascom a imunossupressão.

As manifestações da SRI costumam ser benignas e transitórias, mas não raro elas se tornam graves o bastante para colocar a vida do paciente em risco. Se faz o tratamento específico de cada situação. Medicamentos sintomáticos para reduzir o processo inflamatório – como os
AINE – podem ser utilizados, sendo que nos casos mais graves a corticoterapia em doses imunossupressoras (ex.: prednisona 1-2 mg/kg/dia, por uma a duas semanas) pode vir a ser necessária.

OBS: Quanto mais baixo for o nível prévio de CD4, maior será o risco de SRI após o início ou mudança da TARV!

73
Q

V ou F!
Quanto maior for o nível prévio de CD4, maior será o risco de SRI após o início ou mudança da TARV!

A

V.

74
Q

Quais os critérios de suspeição da SRI?

A
75
Q

Quais as principais doenças e seus padrões de apresentação da SRI?

A
  1. TB: Piora das queixas respiratórias e das imagens radiográficas; linfadenopatia; sinais e sintomas de irritação
    meníngea; alterações da função hepática.
  2. MAC: Linfadenopatia; pneumonite; síndrome da resposta inflamatória sistêmica.
  3. Criptococose: Piora do quadro de irritação meníngea.
  4. CMV: Surgimento ou agravamento de retinite, vitreíte ou uveíte. Pode haver rápida perda da visão.
  5. Hepatite B e C: Alterações da função hepática (ex.: aumento das aminotransferases).
  6. LEMP: agravamento de deficit neurológicos focais antigos ou surgimento de novos deficit.
  7. Sarcoma de Kaposi: Agravamento das manifestações prévias.
  8. Herpes simples e VZV: Surgimento de lesões mucocutâneas.
  9. Manifestações dermatológicas inespecíficas: Foliculite; verrugas orais e genitais.
  10. Autoimunes: Agravamento das manifestações prévias.
76
Q

Em quais condições se faz genotipagem?

A
  1. Pessoas que se infectaram com parceiro em uso atual ou prévio de TARV.
  2. Gestantes HIV+.
  3. Crianças e adolescentes HIV+.
  4. Coinfecção HIV-TB.

O Brasil não implantou ainda, pois considera o custo x benefício ainda baixo.

77
Q

Quando iniciar a TARV?

A

Em todos com diagnóstico de HIV. O uso da TARV é benéfico para todos. No entanto, não é obrigatória.

78
Q

Quais as situações de priorização da TARV?

A

● Presença de sintomas (doença definidora de aids, sinais de imunodepressão moderada, nefropatia/cardiomiopatia/alterações neurocognitivas associadas ao HIV);
● CD4 < 350;

● Gestante;
● TB ativa (qualquer forma);
● Coinfecção HBV;
● Coinfecção HCV;
● Risco cardiovascular elevado (> 20% pelo escore de Framingham).

OBS: Na impossibilidade de obter contagem de CD4, não atrasar o início do tratamento.

79
Q

Se faz a TARV primeiro do que os tuberculostáticos?

A

O início da TARV na coinfecção HIV-TB, em qualquer nível de CD4, comprovadamente reduz a mortalidade, pois a TB é a principal causa de morte em HIV+.

A TARV nunca deve ser iniciada de imediato, concomitantemente ao início do tratamento tuberculostático!!! A prioridade, neste caso, é iniciar o tratamento anti-TB. A razão para não iniciarmos os dois tratamentos ao mesmo tempo é a seguinte: evitar ou reduzir a sobreposição de eventos adversos relacionados às medicações e evitar a SRI. No caso
específico da TB meníngea, apesar de, em geral, o paciente estar muito imunodeprimido, paradoxalmente não há benefício com o início precoce da TARV, pelo contrário… Nesta situação é grande o risco de uma SRI gravíssima (com hipertensão intracraniana e herniação cerebral). Logo, na TB meníngea (independentemente do nível de CD4), a TARV só deve ser iniciada após um período mais longo de tratamento anti-TB, de modo que a “carga” de antígenos do BK no SNC do paciente seja menor quando a TARV
for iniciada.

80
Q

Quais as recomendações para início da TARV na coinfecção HIV-TB?

A
81
Q

Como deve ser o uso da TARV em controladores de elite?

A

Ainda é incerto na literatura.

82
Q

O que significa no HIV o conceito I=I?

A

Indetectável= Intransmissível pela via sexual.

Pacientes com boa adesão à TARV que conseguem manter a carga viral em níveis indetectáveis por um período maior ou igual a seis meses são considerados
“não transmissores” da doença pela via sexual, ou seja, a doença se torna INTRANSMISSÍVEL por esta via. Isso ajuda a reduzir o estigma e o autoestigma.

No entanto, isso não vale para a amamentação.