Endocrino Flashcards
Acromegalia quadro clínico e qual o primeiro exame a ser solicitado
gigantismo, aumento da mandíbula (prognatismo), aumento de nariz e lábios, diastemas, macroglossia, aumento do calibre dos dedos, intolerância à glicose, diabetes mellitus, hipertensão arterial, hipertrofia ventricular esquerda.
O primeiro exame = ** dosagem do IGF-1**.
Cirúrgico.
Mulher, 35 anos, há cinco anos com poliartralgias. Há um ano apresenta diarreia, febre e perda ponderal. Evolui com déficits cognitivos, dificuldade para dormir e movimentos involuntários. Exame neurológico: oftalmoplegia supranuclear, nistagmo e miorritmia oculofacial e oculomastigatória. O tratamento adequado é e o diagnóstico são?
Doença de Whipple. O achado de miorritmia oculomastigatória é altamente sugestivo.
Na histoquímica com ácido periódico-shiff (PAS)
ceftriaxona ou meropenem IV por 14 dias e deve ser continuado com sulfametoxazol+trimetoprima VO por 1 ano.
Hiperaldosterionismo primário como fica o potássio e a pressão?
hipocalemia e hipertensão arterial
parâmetro que melhor indica o momento de interrupção de insulina venosa contínua
critérios que, em conjunto, refletem a resolução da CAD:
Glicose sérica <250mg/dL.
Normalização do ânion gap (<12mEq/L).»_space; MELHOR PARAMETRO.
Bicarbonato sérico ≥18mEq/L.
pH venoso >7,30.
Controle de fator precipitante.
Qual a causa mais frequente de síndrome de Cushing ?
Adenoma hipofisário
Diante de um quadro de hipoglicemia (glicemia < 70 mg/dL) um dos tratamentos preconizados é
administração de glucagon subcutâneo ou intramuscular 1mg (em pacientes > 5 anos) OU glicose hipertônica IV, mas, na maioria das vezes, os pacientes conseguem ingerir algum alimento rico em glicose e retornar aos níveis não hipoglicêmicos.
Diante de um nódulo tireoidiano com TSH reduzido qual o próximo passo?
Cintilo!
Se nódulo quente»_space; tratar
Se nódulo frio»_space; usg
Diante de um nódulo tireoidiano com TSH normal ou reduzido qual o próximo passo?
Nódulo maior que 1cm ou suspeito: PAAF + citologia oncótica!
Características dos nódulos malignos da tireoide?
Hipoecoico
Microcalcificações
Altura > largura
Extensão além da tireoide
Hipervascularização central IV OU V
Características do carcinoma papilífero
*forte associação com radiação na infância;
* mais comum em mulheres jovens 30-40
*grande influência da história familiar; *presença de corpos psamomatosos na histologia.
Características do carcinoma folicular da tireoide
*2º mais comum;
*acomete mais mulheres de meia-idade (40-60 anos);
*a forma agressiva é carcinoma de células de Hürthle (mais em idosos);
*associação com deficiência de iodo e também com irradiação.
saber que no carcinoma folicular a PAAF não diferencia o câncer maligno do benigno.
Características do anaplásico
*Anaplásico: é o mais agressivo
*geralmente e de prognóstico ruim;
*atinge a população mais idosa (> 60 anos); *maior incidência nas áreas em que existe deficiência de iodo
Características do medular da tireoide
*produtor de calcitonina;
*20% dos casos está associado às neoplasias endócrinas múltiplas (NEM tipos 2A e 2B);
*lembrar da associação entre nódulo tireoidiano + diarreia e carcinoma medula
Para quem está indicado o rastreamento de DM?
Todos os indivíduos com idade maior ou igual 45 anos;
Indivíduos com IMC ≥ 25 e pelo menos um fator de risco adicional para DM2:
História familiar de DM2 em parente de primeiro grau;
Etnias de alto risco (afro descendentes, hispânicos, indígenas);
História de doença cardiovascular;
Hipertensão arterial;
HDL < 35 mg/dL;
TG > 250 mg/dL;
Síndrome dos ovários policísticos;
Sedentarismo;
Presença de acantose nigricans;
Pacientes com pré-diabetes;
História de diabetes gestacional;
Indivíduos com HIV.
Rastreamento microalbuminúria
⚠ Rastreamento anual e se baseia na medida da albuminúria e na estimativa da TFG a partir da creatinina sérica microalbuminúria (> 30 mg/g)
- todo teste anormal de albuminúria deve ser confirmado em duas de cada três amostras coletadas em intervalo de 3 meses a 6 meses,
*****a presença de bacteriúria assintomática não interfere o resultado.
fármacos podem ser usados no tratamento da neuropatia diabética
antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes (gabapentina e pregabalina)
e os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (duloxetina).
Qual o mecanismo de ação da metformina?
Potencializa/aumenta o efeito periférico da insulina e diminui a produção hepática de glicose.
Quais os pilares do tratamento da nefropatia diabética?
Controle glicêmico e pressórico, uso de IECA ou BRA.
Quais as principais manifestações clínicas e laboratoriais do estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Hiperglicemia severa (> 600 mg/dl), hiperosmolaridade > 320 mOsm/L, redução do nível de consciência e ausência de acidose ou cetose.
Quais hipoglicemiantes não causam aumento de peso ?
Metformina ( Biguanidas)
Arcabose ( inibidor de alfa glucosidade)
Incretino miméticos ( analagos de GLP1, inibidores de SGLT2, inibidor de DPP4).
Quais hipoglicemiantes são as melhores em obesos?
Metformina
Agoniada do receptor de GLP1,
Inibidor de SGLT2
Quais hipoglicemiantes reduzem específicamente a glicemia pós prandial?
Arcabose (inibidor de alfa glucosidade)
Glinidas ( Repaglinida, Nateglinida)
Quais hipoglicemiantes mais causam hipoglicemia?
Sulfonilureia ( glibenclamida, glipizida, gliburida, glibacazida, glimepirida).
glinidas ( Repaglinida, Nateglinida)
Quais hipoglicemiantes podem causar acidose lática ?
metformina
Qual grupo de antidiabeticos aumenta de peso e está contraindicado na ICC classe III e IV?
Glitazona
Quando indicar Insulina ?
-Pacientes refratários a dieta+ exercício físico + terapia oral combinada
- glicemia >300 e ou Hbac1> 10%,
- gestante
- paciente sob estresse clínico (IAM, infecção, AVE, cirúrgico).
- sintomas francos: emagrecimento, poliúria , polidipsia , cetose
Sglt2
SGL FLOZIN
GLP1
TIDAGLP1
Inibidor de DPP4
DDPTINA
O que é o fenômeno do alvorecer?
Hiperglicemia matinal por pico de hormônios contrarreguladores
Na cad, quando trocar a insulina venosa por subcutânea?
Glicemia menor que 200 e sem acisose metabólica ph>7,3 hco3 15-18
O que é o efeito Somogyi
Hiperglicemia matinal por efeito rebote de hipoglicemia noturna
Peptídeo C
O peptídeo C estima a massa residual de células β-pancreáticas que é praticamente indetectável nos pacientes portadores de DM1.
Obs: não conseguem diferenciar DM1 e DM2 de forma 100% acurada. Por outro lado, níveis baixos de PC podem prever a necessidade de insulinoterapia exógena (independente do tipo de diabetes).
Marcadores dm tipo 1
Anti-ICA (anti-ilhotas) ICA:
* DM 1A = quando tem anticorpos presentes
* DM 1B = quando não tem anticorpos presentes
Anti-insulina (IA)
Antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD)
Mody herança de que tipo?
⚡É uma forma de DM associada a defeito genético (monogênico) na função das células β.
⚡ É importante saber que ela geralmente aparece antes dos 25 anos ⚡Herança autossômica dominante !
Indicações de rastreio para DM2 (SBD)
- Todos acima de 45 anos
- IMC ≥ 25 + um fator de risco para DM
- IMC ≥ 23 + um fator de risco (se etnia asiática)
- Crianças e adolescentes ≥ 10 anos de idade ou após início da puberdade com sobrepeso ou obesidade, e com pelo menos um fator de risco para DM2
- Todos os pacientes sintomáticos, independentemente da idade
Com que frequência deve ser realizado esse rastreamento de dm?
Geralmente a cada três anos, ou anualmente no paciente pré-diabético.
Todo paciente com glicemia de jejum alterada (entre 100 e 125 mg/dl) deve ser submetido a um teste de tolerância oral à glicose (TOTG)” verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Todo paciente com glicemia de jejum normal, mas com grande suspeita clínica para DM2 (muitos fatores de risco — obesidade, história familiar, sedentarismo, etc.), deve ser submetido a um teste de tolerância oral à glicose (TOTG)” verdadeiro ou falso ?
VDD
Indicações de metformina no pré dm
⚡idade menor que 60 anos
⚡ obesos com IMC acima de 35 kg/m2
⚡ mulheres com história de diabetes gestacional
⚡ presença de síndrome metabolica
⚡glicemia de jejum for maior que 110 mg/dL.
Alvos controle dm
Glicemia pré-prandial <130
Glicemia 2 pós-prandial <180
Glicemia ao deitar 90-150
HbA1C dm1 ou dm2 , crianças < 7% , idoso saudável <7,5 , idoso frágil <8
Crianças e adolescentes devem ter um controle mais rígido que adultos. Apesar de a meta de hemoglobina ser a mesma, observe que a glicemia de jejum e pós-prandial é mais baixa (GJ 70 a 130 mg/dL). Mas em caso de episódios de hipoglicemia, devemos ter metas mais elevadas!
Insulina ultrarrápida x rápida
As insulinas ultrarrápidas são mais previsíveis e estáveis que a regular
O início de ação da insulina regular está entre 30 e 60 minutos. Isso significa que o paciente deve aplicar a dose antes de se alimentar
Por outro lado, as insulinas ultrarrápidas demoram cerca de 5 a 15 minutos para começarem a agir, e isso permite que o paciente aplique a injeção logo após a refeição.
Alvo ldl e has no paciente com dm
- HAS: no paciente diabético e hipertenso usualmente estabelece-se como meta terapêutica uma PA < 140/90
- Dislipidemia: em geral pacientes com DM são de alto risco e por isso o alvo de LDL deve ser menor que 70mg/dl
Antidiabeticos orais e seus efeitos colaterais
Metformina: desconforto abdominal, diarreia, náuseas e deficiência de vitamina B12; causa perda de peso
. *Sulfonilureias: hipoglicemia; causa ganho de peso.
* Tiazolidinediona (glitazonas): retenção hídrica (cuidado na insuficiência cardíaca) e fraturas; causa ganho de peso.
* Inibidores do DPP 4 (gliptinas): angioedema e urticária; efeito neutro no peso.
* Análogos do GLP 1 (exenatida e “glutidas”): náusea, vômito, diarreia e pancreatite aguda; causa perda de peso.
* Inibidores do SGLT2 (glifozinas): candidíase vaginal e infecção urinária; causa perda de peso.
* Insulina: hipoglicemia; aumenta o peso (anabólico).
Pacientes COM doença cardiovascular que NÃO podem usar metformina qual medicamento usar?
⚡Os agonistas do receptor de GLP-1 (ex.: liraglutida)
⚡ inibidores do cotransportador sódio-glicose SGLT-2 (ex.: empagliflozina, dapagliflozina)