Cirurgia 02 - Gastroenterologia - Síndrome Disfágica e Síndrome Dispéptica Flashcards

1
Q

Defina síndrome dispéptica.

A

Dor epigástrica, por, pelo menos, 1 mês.

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2
Q

Indicações de endoscopia para um paciente com síndrome dispéptica.

A

> 40 anos E/OU sinais de alarme (perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia, vômitos…).

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3
Q

Paciente feminina, 32 anos, sem comorbidades, apresentando queixas compatíveis com síndrome dispéptica. Não apresenta sinais de alarme. Qual a conduta?

A

Testar H. pylori e tratar se resultado positivo.

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4
Q

Quais as drogas a serem utilizadas para pacientes que trataram H. pylori e não melhoraram?

A

IBP –> Tricícilos –> Procinéticos

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5
Q

Cite 2 manifestações clássicas da DRGE.

A

Pirose e regurgitação

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6
Q

Cite 4 complicações da DRGE.

A

Úlcera péptica, estenose péptica, esôfago de Barrett, esofagite.

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7
Q

Indicações de EDA na DRGE.

A
  • Idade > 40-45 anos
  • Sinais de alarme
  • Refratariedade ao tratamento
  • Pirose > 5-10 anos
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8
Q

Alteração histológica no esôfago de Barrett.

A

Metaplasia intestinal.

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9
Q

Tratamento clínico da DRGE.

A
  • Medidas antirrefluxo: perda de peso, elevação da cabeceira, evitar comer 2-3h antes de deitar, *eliminar alimentos que pessoalmente causem sintomas.
  • Tratamento farmacológico: IBP por 8 semanas em dose padrão.
    Se melhora porém apresenta recorrência dos sintomas = IBP sob demanda ou crônico.
    Sem melhora = IBP “dose dobrada” (2x/dia).
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10
Q

Qual a cirurgia de escolha para tratamento da DRGE? Quais exames devem ser solicitados no pré-operatório?

A
  • Fundoplicatura de Nissen (360º).

- pHmetria de 24h e esofagomanometria.

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11
Q

Indicações do tratamento cirúrgico na DRGE.

A
  • Refratário (sintoma mesmo com IBP em dose dobrada)
  • Alternativa ao uso crônico de IBP
  • Presença de complicações: estenose / úlcera
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12
Q

Conduta no esôfago de Barret sem displasia, com displasia de baixo grau e com displasia de alto grau.

A
  • Sem displasia = EDA a cada 3-5 anos.
  • Com displasia de baixo grau = EDA anual ou ablação endoscópica.
  • Com displasia de alto grau = ablação endoscópica.
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13
Q

H. pylori é mais comumente associada a úlcera gástrica do que úlcera duodenal. Verdadeiro ou Falso?

A

FALSO (H. pylori está mais associada a úlcera duodenal e lesão por AINES está mais associado à úlcera gástrica).

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14
Q

Quais são as úlceras relacionadas a hipocloridria?

A

Gástricas tipos I e IV.

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15
Q

Quais são as úlceras relacionadas a hipercloridria?

A

Duodenais, gástricas tipos II e III.

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16
Q

Paciente com úlcera péptica, sem história de uso de AINEs ou infecção por H, pylori, no que pensar?

A

Gastrinoma (Sd. de Zollinger-Ellison).

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17
Q

Úlcera que piora a dor com alimentação.

A

Gástrica.

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18
Q

Úlcera que piora a dor cerca de 2-3h após alimentação e a noite.

A

Duodenal.

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19
Q

Como dar o diagnóstico de úlcera péptica?

A
  • < 40 anos, sem sinais de alarme: presuntivo.

- > 40 anos ou sinais de alarme: EDA (se gástrica, biopsiar).

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20
Q

Como deve ser feito o rastreio para H. pylori nos pacientes com úlcera péptica?

A
  • Com EDA: Teste rápido da urease ou histologia (biópsia).

- Sem EDA: Urease respiratória, Ag fecal, sorologia.

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21
Q

Tratamento da úlcera péptica sem complicações (3 itens).

A
  1. IBP 4-8 semanas
  2. Suspensão de medicamentos ulcerogênicos (AINES)
  3. Pesquisar e erradicar H. pylori (Claritromicina 500mg 12/12h + Amoxicilina 1g 12/12h + Omeprazol 20mg 12/12h por 14 dias.).
22
Q

Quais as principais complicações da úlcera péptica?

A

Sangramento e perfuração!

23
Q

Como realizar o controle de cura para pacientes com úlcera péptica?

A
  • Se úlcera gástrica: nova EDA com biópsia.

- Se realizado tratamento para H. pylori: nova pesquisa após 4 semanas (não pode usar sorologia).

24
Q

Cite procedimentos que podem ser utilizados para tratamento cirúrgico da úlcera duodenal (3).

A
  1. Vagotomia troncular + Piloroplastia
  2. Vagotomia troncular + Antrectomia
  3. Vagotomia superseletiva.
25
Tratamento da úlcera duodenal tipo I (pequena curvatura baixa).
Gastrectomia distal + Reconstrução a Billroth I (gastroduodenostomia).
26
Tratamento da úlcera duodenal tipo II (corpo gástrico).
Vagotomia troncular + Gastrectomia distal + Reconstrução a Billroth I ou II.
27
Tratamento da úlcera duodenal tipo III (pré-pilórica).
Vagotomia troncular + Gastrectomia distal + Reconstrução a Billroth I ou II.
28
Tratamento da úlcera duodenal tipo IV (pequena curvatura alta).
Gastrectomia subtotal + Reconstrução em Y de Roux.
29
Úlcera péptica + galactorreia + nefrolitíase e reabsorção óssea.
Síndrome de Wermer (Neoplasia endócrina mista tipo 1) = 3 P's -> Pâncreas, Pituitária, Paratireóide.
30
Defina a síndrome de Dumping. Qual o seu tratamento?
Perda da barreira pilórica --> alimento direto no duodeno. Tratamento: Orientação dietética.
31
Diferencie Dumping precoce de Dumping tardio.
Dumping precoce: - 15-20 minutos após alimentação - Distensão abdominal: dor abdominal, náuseas, vômitos, taquicardia, palpitação, rubor... Dumping tardio: - 2-3 horas após alimentação - Hipoglicemia (excesso de insulina em resposta à grande quantidade de alimento despejada no duodeno).
32
O que é a gastrite alcalina? É mais comum em qual técnica cirúrgica? Qual a clínica e o tratamento?
- Gastropatia por refluxo biliar. - Mais comum na Billroth II - Clínica: dor abdominal contínua que NÃO melhora com vômitos. - Tratamento: converter para Y de Roux.
33
O que é a síndrome da alça aferente? Ocorre em qual técnica cirúrgica? Qual a clínica e o tratamento?
- Angulação da alça aferente de duodeno causando uma semi-obstrução - SÓ ocorre em Billroth II - Clínica: dor abdominal que melhora com vômito (bilioso e em jato) - Tratamento: converter para Y de Roux.
34
Como diferenciar gastrite alcalina da síndrome da alça aferente?
Gastrite alcalina: NÃO HÁ melhora da dor abdominal após vômitos, diferente da síndrome da alça aferente.
35
Diferencia disfagia de transferência de disfagia de condução.
Disfagia de transferência (orofaríngea): dificuldade de transferir o alimento da boca para o esôfago - ⅓ proximal do esôfago - Clínica: Engasgo! Disfagia de condução: ocorre nos ⅔ distais do esôfago. - Clínica: entalo + regurgitação de alimentos não digeridos + perda de peso
36
Cite 3 etiologias da disfagia de transferência.
1. Miastenia 2. AVE 3. Síndrome do neurônio motor superior.
37
Cite 3 etiologias da disfagia de condução.
1. Neoplasia de esôfago 2. Acalásia 3. Divertículo de Zenker 4. Espasmo Esofagiano Difuso 5. Estenose péptica 6. Esclerodermia.
38
Qual o exame de imagem inicial em caso de disfagia de condução?
Esofagografia baritada!
39
Qual a causa mais comum de acalásia?
Acalásia primária (idiopática)!! Pensar em Chagas quando a epidemiologia for sugestiva!
40
Quais os achados característicos da Acalásia (3)? Qual o mais típico?
1. Perda do relaxamento fisiológico do EEI (acalásia = não relaxamento) - mais típico 2. Hipertonia do EEI (P > 35 mmHg) 3. Peristalse anormal.
41
Cite 4 sintomas da acalásia.
1. Disfagia de condução progressiva (durante anos) 2. Regurgitação 3. Perda de peso 4. Halitose 5. Broncoaspiração de repetição
42
Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de acalásia? Quais os exames de imagem iniciais e seus achados principais?
Iniciais: - Esofagrafia baritada: afilamento do esôfago distal (sinal do bico de pássaro) - EDA (afastar neoplasia e avaliar complicações) - Radiografia de tórax: massa mediastínica tubular ao lado da aorta + ausência de bolha gástrica Padrão-ouro: - Esofagomanometria: ausência do relaxamento do EEI + hipertonia do EEI + peristalse anormal
43
Classifique a acalásia de acordo com a Classificação de Mascarenhas.
Grau I: dilatação esofágica até 4 cm Grau II: dilatação de 4 a 7 cm Grau III: dilatação de 7 a 10 cm Grau IV (dolicomegaesôfago): dilatação > 10 cm
44
Qual o tratamento para acalásia (estágios iniciais e avançados)?
- Estágios iniciais: nitrato, BCC, sildenafil, botox - Estágios avançados: dilatação pneumática por balão, cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura (evitar refluxo), esofagectomia (dolicomegaesôfago).
45
Qual a complicação mais comum da acalásia?
Fator de risco para neoplasia escamosa de esôfago.
46
Qual a clínica do espasmo esofagiano difuso?
Disfagia + Precordialgia (cólica esofágica) OBS: faz diagnóstico diferencial com IAM!
47
Como diagnosticar e tratar o espasmo esofagiano difuso?
Diagnóstico: - Esofagografia baritada com teste provocativo: imagem em saca-rolhas - Esofagomanometria com teste provocativo: contrações vigorosas e simultâneas Tratamento: - Clínico: nitratos, BCC - Cirúrgico: miotomia longitudinal (casos refratários).
48
Qual o divertículo mais comum do esôfago? Onde ele se forma? Qual a faixa etária mais acometida?
- Divertículo de Zenker! - É um divertículo falso que se forma no Triângulo de Killian (entre os mm. tireofaríngeo e cricofaríngeo) devido à hipertonia do EES - Idosos (7ª década de vida)
49
Qual a clínica do divertículo de Zenker (3)? Como diagnosticar?
Clínica: 1. Disfagia (obstrução extrínseca) 2. Halitose 3. Regurgitação Diagnóstico: esofagografia baritada (padrão-ouro).
50
Como tratar o Divertículo de Zenker?
Tratamento cirúrgico (depende do tamanho): < 2 cm: miotomia do EES > 2 cm: miotomia do EES + diverticulectomia ou pexia do divertículo > 3 cm: EDA (miotomia + diverticulectomia).