Vitalidade Fetal - Cardiotopografia / Fórcipes Flashcards

1
Q

Para que serve a cardiotopografia? qual sua indicação e tempo de realização?

A

para ver a atividade cardíaca fetal .

Em gestações de alto risco

20 minutos

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2
Q

a cardiotopografia possui baixo valor preditivo negaTivo e alta especificidade?

A

Não. a cardiotopografia possui alto valor preditivo negativo e alta sensibilidade, entretanto baixa especificidade.

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3
Q

Quais são os parâmetros usados na cardiotocografia ?

A

FC
variabilidade
aceleração transitoria
Desaceleração

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4
Q

Quais as principais causas de Taquicardia fetal na cartiotocografia?

A
Corioamionite - infecção ovulo ( principal)
febre materna 
tireotoxicose 
uso de Beta - miméticos 
Eventos hipoxico inicial
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5
Q

Quais principais causas de bradicardia fetal na cardiotocografia?

A

Hipoxia fetal - principal

uso de medicações.

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6
Q

O que é a aceleração Transitória ?

A

o Aumento de 15 batimentos sustentadas por no mínimo 15 segundos em IG>32 semanas
o Se IG<32 semanas = 10 batimentos sustentados por 10 segundos

Minimo 2 episodios em 20 minutos

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7
Q

A ausência de AT(aceleração transitória) na cardiotocografia indica hipoxia fetal ?

A

Não necessariamente, o bebe pode apenas esta dormindo, sendo necessario assim o estimulo vibro-acustico para ter certeza.

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8
Q

O que é a Variabilidade na cardiotocografia? o que significa?

A

Alternancia entre 6 e 25 batimentos na linha de base .

Alternância entre o sistema nervoso simpatico e parassimpatico

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9
Q

Quando a Variabilidade esta diminuida na cardiotocografia?

A

quando estiver menor que 6

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10
Q

O que significa Variabilidade Silente na cardiotocografia? Qual situações estão presente?

A

Variabilidade lisa ou silente ou ainda ausente, quando nao tem nenhuma variabilidade.

Hipoxia Fetal , em prematuridade ou sono

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11
Q

Quais parametros em conjunto são fortes preditores de morte fetal, se diminuidos em conjunto?

A

Bradicardia (FC) e Variabilidade.

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12
Q

O que significa DIP na cardiotocografia?

A

Desaceleração intra-parto. Queda na frequencia cardíaca do feto no cardiotopo.

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13
Q

O que é a DIP I ? Como ela ocorre?

A

Desaceleração precoce

o A compressão do útero, comprime o feto, assim os barorreceptores ao sentir a pressão, agem no parassimpático > acetilcolina > diminuir a frequencia cardíaca

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14
Q

Toda DIP I é preciso intervir, nao se configurando um fato normal da gravidez?

A

Não , é normal na fase ativa do parto, bolsa rota e pouco liquido

Normal - nao faz nada

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15
Q

O que é a DIP II ? Como ela ocorre?

A

Manifestação Tardia ( desaceleração depois da contração)

 Por alguma comorbidade, possui crescimento restrito > Com a contração > diminui mais ainda pO2 e aumenta o pCO2, causando acidose , pois esse feto já possui uma placenta ineficiente .
 Acidose é percebida pelos quimiorreceptores > vaso constricção > a vaso constricção vai ser percebida pelos barorreceptores > estimula parassimpático > libera acetilcolina > bradicardia fetal

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16
Q

Toda DIP II é preciso intervir, nao se configurando um fato normal da gravidez?

A

Verdadeiro.
DIP II = Hipóxia Fetal Aguda - sofrimento fetal
Tipico de insuficiencia placentaria/ estase do espaço interviloso

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17
Q

O que é a DIP III ? Como ela ocorre?

A

Desaceleração precoce.
o Quando comprime o cordão umbilical (funículo)
o Vasoconstringe o cordão > aumenta a pressão no feto > hipoxia > barorreceptores > acetilcolina> bradicardia fetal

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18
Q

Toda DIP III é preciso intervir, nao se configurando um fato normal da gravidez?

A

Verdadeiro. Hipoxia fetal.

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19
Q

O que significa o padrão sinusoidal na cardiotocografia?

A

Paciente gravemente anemico

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20
Q

Quais sinais sugerel Hipoxia Fetal aguda?

A

o Variabilidade ausente
o DIP II e DIP III
o Bradicardia fetal persistente
o Padrão sinusoidal

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21
Q

O que se configura o Padrão do tipo I na Cardiotocografia?

A
o	Tudo de normal 
o	Frequencia basal entre 110 e 160
o	Variabilidade + : 6 e 25
o	Aceleração transitória : pode ta presente ou não ( no parto não da pra mexer muito as vezes)
o	Não pode ter desaceleração, so DIP I
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22
Q

O que se configura o Padrão do tipo II na Cardiotocografia?

A

Indeterminado, o que não tipo I nem III.

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23
Q

O que se configura o Padrão do tipo III na Cardiotocografia?

A

o Todos os achados que sugerem hipoxia no feto
o Variabilidade ausente E DIP II , DIP III ou bradicardia
o Padrao sinusoidal

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24
Q

Qual o tratamento para o Padrão tipo I na cardiotocografia?

A

NAda

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25
Q

Qual o tratamento para o Padrão tipo II na cardiotocografia?

A
	Identificar a causa 
	Mudança de decúbito 
	Descontinuar ocitocina 
	O2
	Cateter nasal
	E 
	Manter o registro de CTG > ai ela assume um padrão, ou Tipo I ou Tipo III
	Geralmente vai para o tipo III
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26
Q

Qual o tratamento para o Padrão tipo III na cardiotocografia?

A
	Identificar a causa 
	Mudança de decúbito 
	Descontinuar ocitocina 
	O2
	Cateter nasal 
	Se nada melhora = Parto de Via mais rápido (não significa cesárea)
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27
Q

Quais as características do sofrimento fetal crônico?

A

a queda de O2 é progressiva, geralmente ocorre durante o pre- natal, associado a CIUR, alteração no doppler e oligodramnia

28
Q

Quais as características do sofrimento fetal agudo?

A

Perda abrupta de oxigenio pelo bebe, geralmente durante o parto, com alteração do BCF, perfil biofísico fetal .

29
Q

Qual a faixa de percentil é adequado para acompanhamento da AU? Até que idade gestacional ela “bate” com a IG?

A

P90 e P10

Entre as 18 e 30 semanas

30
Q

Quais os possiveis Dx para uma AU abaixo do esperado?

A

Oligodramnia

CIUR

31
Q

Qual o valor correto do ILA (índice de liquido amniótico)? Qual o valor que classifica como oligodraminia?

A

entre 8-18

< 5 cm ou o maior bolsão <2cm

32
Q

Quando é diagnosticado CIUR na USG?

A

quando o peso é inferior ao P10 para IG

33
Q

Qual o marcador mais sensível de CIUR no USG?

A

a circunferência abdominal

34
Q

Qual a sequencia de exames para Dx de CIUR?

A

Conferir IG > se alterada > AU > se alterada > USG > dopplerfluxometria

35
Q

Quais os tipos de CIUR?

A

Simétrico ou TIpo I :
1° metade da gestação
todo simétrico
Causas: trissomia, drogas e infecções de 1° tri

Assimétrico ou Tipo II:
2° metade , pela falta de suprimento sanguíneo / Diminuição hepática - consumindo glicogênio
Causas: DM, HAS.

36
Q

Na dopplerfluxometria, qual a função de avaliar as arterias uterinas? A permanencia de uma determinada estrutura no doppler prediz o risco de CIUR e pré eclampsia, qual é ela?

A

Avaliar se ocorreu as invasões trofoblásticas de forma correta.

Incisura bilateral depois de 26 semanas

37
Q

Na dopplerfluxometria, qual a função de avaliar as arterias umbilicais ?Qual o padrão normal e o patológico ?

A

Avaliar o fluxo sanguíneo placentário.

Normal: baixa resistencia e aumento do fluxo
Patológico: alta resistência, diástole zero ou reversa.
Reversa = Parto (sangue ta voltando)

38
Q

Quando é avaliada a cerebral média no doppler? qual o normal? quando está alterada?

A

avalia a circulação fetal.
Normal : estar com alta resistência ( ainda não precisou diminuir a resistência para conseguir mais sangue quando está faltando)

Alterado: centralização fetal.

39
Q

Quais os órgãos priorizados em casos de centralização fetal da cerebral média?

A

Coração,
cerebro
ADRENAIS

40
Q

Como é avaliado a centralização fetal? qual o valor para esta alteração?

A
È avaliado através da conta: 
Sístole sobre diástole das arterias umbilicais, divididas por Sístole sobre diástole das arterias cerebrais:
S/D umbilicais/ S/D cerebral >=1 
ou 
Indice de pulsatilidade  IP>1
41
Q

Quando a dopplerfluxometria é indicada para avaliar o ducto venoso?

A

quando < 32 semanas e apresentaram centralização do doppler de cerebral média.

42
Q

Quando o doppler de cerebral média está alterado e o significado destas alterações ? Qual a conduta?

A

quando apresenta onda A negativa = risco iminente de morte
IP>1,5 = PARTO IMEDIATO
Parto Imediato

43
Q

O que é o ducto venoso?

A

é o shunt que ocorre entre a veia umbilical e a veia cava inferior, levando sangue oxigenado para o coração, uma vez que o pulmão ainda não faz troca gasosa.

44
Q

Existe a possibilidade de prevenir e corrigir o CIUR?

A

Prevenir sim, mas corrigir não, uma vez já estabelecido.

45
Q

Quais as formas de analise de sofrimento agudo fetal?

A

movimentação,
análise de sangue
BCF
perfil biofísico

46
Q

Quando a movimentação fetal se encontra anormal?

A

quando <5 movimentos em 1h.

realizado pela mãe, não muito utilizado

47
Q

Quando a microanálise do sangue fetal se encontra anormal?

A

quando ph <7,2 na dilatação = Hipoxia

já foi padrão ouro mas está em desuso, retira sangue do couro cabeludo.

48
Q

Quais aparelhos são usados para avaliar BCF, e quando é possivel usá-los ?

A

Pinnar : > 16 USP / 18/20 semanas

Sonar: > 10/12sem

49
Q

Quando deve ser feito o BCF em pacientes de baixo e alto risco?

A

Baixo risco:
30/30 min na dilatação
15/15 min no período expulsivo

Alto risco:
15/15min na dilatação
5/5min no período expulsivo.

50
Q

Quais fatores são avaliados na Cardiotocografia?

A

BCF x contração uterina x Movimento Fetal.

51
Q

Quais as variáveis da cardiotoco?

A

linha de base,
variabilidade
aceleração
desaceleração

52
Q

O que é a variabilidade no cardiotoco? Quais os valores de referência para variabilidade aumentada, moderada, mínima e ausente?

A

Variabilidade vê a diferença entre o maior e menor BCF.

Aumentada >= 25
Moderada : entre 6 e 25
Mínima : <5
ausente - constante ( tanto não ter quanto só 140, por exemplo )

53
Q

Quais os valores de referência para a linha de base na cardiotocografia?

A

BCF em 10 min
se :
> 160 bpm = taquicardia
<110 = bradicardia

54
Q

Quais os valores de referência para a aceleração na cardiotocografia? O que é o feto reativo?

A

aceleração de 15 bpm em 15 segundos, geralmente > 32 sem, se ocorrer 2x em 20 minutos = Feto reativo

55
Q

O que é o DIP I? Apresenta sofrimento fetal? Causas?

A

Desaceleração intraparto precoce ou cefálico que coincide com a contração.

Não apresenta sofrimento fetal

Causas: compressão do polo cefálico.

56
Q

O que é o DIP II? Apresenta sofrimento fetal? Qual conduta?

A

è a desaceleração intraparto após a contração uterina, e a repetição causa Asfixia fetal.

Sim, tem sofrimento

O2 + Decúbito lateral esquerdo + suspender ocitocina + queda PA (Ringuer) +++++ PARTO (via + rápida)

57
Q

O que é o DIP III? Apresenta sofrimento fetal? Qual característica de um DIP III desfavorável?

A

è a desaceleração intraparto sem relação com a contração, devido a uma compressão do cordão umbilical.

Não é sofrimento fetal, apenas se DIP 3 desfavorável, que é resultado de hipóxia.

Recuperação lenta ou Sem retorno a linha de base ou bifásica(em ‘W”)

58
Q

Quais as caracteristica da categoria I de classificação da cardiotoco?

A
Categoria I:
110 e 160bpm
variabilidade normal 
sem DIP I ou III
aceleração presente/ausente
59
Q

Quais as caracteristica da categoria II de classificação da cardiotoco?

A

entre I e III

60
Q

Quais as caracteristica da categoria III de classificação da cardiotoco?

A

Sem variabilidade +

DIP II ou DIP III recorrente ou Bradicardia sustentada

61
Q

O que é o perfil biofísico fetal?

A

CTG + 4 parâmetros do USG

4 parâmetros: 
VLA - líquido aminiótico
Mov. Fetal 
Mov. Respiratório Fetal 
Tônus Fetal
62
Q

Qual exame é mais sensível do perfil biofísico fetal? E qual o último a alterar?

A

CTG (1° alterar)

a VLA - último - alteração crônica

63
Q

Quais os tipos de fórcipes ?

A

1- Simpsons - rotação até 45°, qualquer variedade de posição exceto a transversa. Quando já esta vendo a cabeça sem abrir os lábios.

2- Piper - parto pélvico - cabeça derradeira

3- Kielland - rotação 90° ex: OET - variabilidade transversa.

64
Q

qual o nome da pegada certa para o fórcipes ?

A

biparietomalomentoniana

65
Q

Quais os critérios para APLICAR o fórcipes? Todos são obrigatórios para ser usado?

A
A- ausência de colo ( todo dilatado)
P- pelve proporcional ( ñ pode ter desproporção cefalo-pélvica)
L- livre canal de parto
I- insinuação (plano 0 de de lee)
C- conhecer a variabilidade
A- aminiotomia 
R- Reto e bexiga vazios 

Sim, todos tem que estar OK para usar o fórcipes

66
Q

Quais os critérios de uso do Vácuo estrator? e Quando não deve ser usado?

A
A- ausência de colo ( todo dilatado)
P- pelve proporcional ( ñ pode ter desproporção cefalo-pélvica)
L- livre canal de parto
I- insinuação (plano 0 de de lee)
C- conhecer a variabilidade
A- aminiotomia 
R- Reto e bexiga vazios 

Não deve ser usado <34 semanas, pode causar HIC no feto.