Tosse crônica Flashcards

1
Q

Onde se localiza o “centro da tosse”?

A

Núcleo do trato solitário, tronco cerebral.

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2
Q

Classificação da tosse quanto ao tempo de duração:

A

Aguda: < 3 semanas
Subaguda: Entre 3 e 8 semanas
Crônica: > 8 semanas

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3
Q

Causa mais comum de tosse crônica em adultos:

A

Síndrome da tosse da via aérea superior (gotejamento pós-nasal)

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4
Q

Causa mais comum de tosse persistente em crianças e a segunda em adultos:

A

Asma.

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5
Q

Tosse após início de betabloqueador sugere…

A

Asma.

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6
Q

Tosse + sibilos e dispneia sugerem…

A

Asma.

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7
Q

Terceira causa mais comum de tosse persistente em adultos:

A

DRGE.

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8
Q

Quais são as infecções do trato respiratório que podem causar tosse crônica?

A

C. pneumoniae
M. pneumoniae
B. pertussis
M. tuberculosis

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9
Q

A Bordetella pertussis é um cocobacilo gram negativo.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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10
Q

Fase onde o paciente mais transmite coqueluche:

A

Catarral.

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11
Q

Paracoccidioidomicose:

Epidemiologia e manifestações clínica da forma do adulto?

A
  • 90% dos casos
  • Homens > Mulheres
  • Quadro respiratório semelhante a TB + lesões cutâneo-mucosas + área rural + infiltrado pulmonar ao rx em terço médio bilateral
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12
Q

Três fases da coqueluche:

A

Catarral
Paroxística
Convalescença

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13
Q

A fase catarral da coqueluche dura em média 1-2 semanas e caracteriza-se por sintomas de uma IVAS (rinorreia, tosse, espirro, febre baixa, mal estar).

V ou F?

A

Verdadeiro.

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14
Q

Principal sintoma da fase paroxística da coqueluche:

A

Tosse seca (crises).

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15
Q

Paracoccidioidomicose:

Teste intradérmico serve para diagnóstico?

A

Não… indica apenas infecção prévia

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16
Q

Paracoccidioidomicose:

Tratamento de escolha?

A

Leve/Moderada: itraconazol

  - Leve: 6-9 meses
  - Moderada: 12-18 meses

Grave: Anfo B

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17
Q

Paracoccidioidomicose:

Alternativa ao tratamento da forma leve/moderada?

A

SMX-TMP

- Leve: 12 meses
- Moderada: 18-24 meses
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18
Q

Tosse crônica:
Paracoco acomete mais homens do que mulheres, sendo a relação de 10-15 homens para 1 mulher e, em algumas regiões rurais, chegando a 70 homens para cada mulher. V ou F?

A

Verdadeiro

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19
Q

Padrão ouro para diagnóstico de coqueluche:

A

Cultura de secreção nasofaríngea.

OBS: PCR apenas na fase aguda.

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20
Q

Paracoccidioidomicose:

Epidemiologia e manifestações clínica da forma juvenil?

A
  • 10% dos casos
  • Homens = Mulheres
  • Síndrome de mononucleose-like com linfonodos que fistulizam
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21
Q

No caso da coqueluche, comunicantes íntimos menores de 7 anos devem receber:

A

Vacina + quimioprofilaxia, SE esquema vacinal incompleto ou desconhecido.

OBS: Em menores de 1 ano, fazer quimioprofilaxia independente do estado vacinal!

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22
Q

Isolamento do paciente com coqueluche:

A

Respiratório (aerossóis) por até 5 dias após o início da antibioticoterapia.

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23
Q

Achado laboratorial típico da coqueluche:

A

Leucocitose importante com linfocitose.

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24
Q

A linfocitose é marcador da gravidade da coqueluche.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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25
Padrão ouro para diagnóstico de coqueluche:
Cultura de secreção nasofaríngea.
26
Paracoccidioidomicose: | Descrição do infiltrado pulmonar?
Infiltrado em asa de morcego
27
Paracoccidioidomicose: | Características das lesões muco-cutâneas?
Polimórficas (placas, úlceras, vegetações...)
28
Paracoccidioidomicose: O diagnóstico pode ser feito pela pesquisa direta do fungo (raspado de lesões, aspirado de linfonodo, escarro). Característica do fungo?
Célula com múltiplos brotamentos ("roda de leme")
29
Início de tosse até 1 semana após introdução de IECA sugere efeito adverso, mas a tosse neste caso pode vir até 6 meses depois. V ou F?
Verdadeiro.
30
Paracoccidioidomicose: | Tratamento de escolha?
Leve/Moderada: itraconazol Grave: Anfo B
31
Paracoccidioidomicose: | Alternativa ao tratamento da forma leve/moderada?
SMX-TMP
32
Agentes antitussígenos de ação central:
Codeína, hidrocodona e morfina. OBS: Dextrometorfano é menos eficaz que esses mas não causa dependência! OBS: Gabapentina também é opção.
33
No caso da coqueluche, comunicantes íntimos menores de 7 anos devem receber:
Vacina, SE esquema vacinal incompleto ou desconhecido.
34
Isolamento do paciente com coqueluche:
Respiratório (aerrosóis) por até 5 dias após o início da antibioticoterapia.
35
Paracoccidioidomicose: | Sorologia de escolha para diagnóstico?
Imunodifusão quantitativa
36
Definição de bronquite crônica:
Tosse produtiva por mais de 3 meses por pelo menos 2 anos.
37
Fator diretamente relacionado à bronquite crônica:
Tabagismo.
38
Paracoccidioidomicose: | Podemos dizer que é uma causa importante de doença de Addison no nosso meio?
Sim | suprarrenal acometida em cerca de 50% dos casos, mas poucos evoluem para insuficiência
39
Anualmente, há em torno de 70 mil casos novos de TB o Brasil. V ou F?
Verdadeiro. Coeficiente de incidência: 33,5 / 100.000 habitantes Coeficiente de mortalidade: 2,1 / 100.000 habitantes
40
Em um fumante com tosse, quando suspeitar de câncer?
- Tosse nova - Mudança no padrão de tosse crônica - Tosse persiste por mais de 1 mês após suspensão do fumo - Hemoptise, na ausência de infecção respiratória
41
No diagnóstico diferencial entre asma e bronquite eosinofílica não asmática, a grande diferença é:
Infiltração de mastócitos na parede brônquica (na asma!).
42
O paciente bacilífero pode lançar no ar gotículas contaminadas conhecidas como:
Gotículas de Flugge. OBS: As gotículas menores, que contém 1-2 bacilos e são responsáveis pela infecção, são conhecidas como núcleos de Wells.
43
Histoplasmose: | A forma disseminada pode ser subdividida em:
- Aguda: pancitopenia, encefalite... - Subaguda: lesões sólidas destrutivas (pulmão, intestino, adrenais)... - Crônica: lesões cutâneo-mucosas com pápulas de umbilicação central (DDx de molusco contagioso)
44
Na abordagem de um paciente com tosse crônica, na ausência de dados clínicos sugestivos de condição específica, deve-se realizar tratamento para...
Gotejamento pós-nasal (síndrome da tosse da VA superior)
45
Histoplasmose: | Padrão-ouro para diagnóstico?
Cultura (pode demorar até 1 mês e pode nunca positivar)
46
O foco granulomatoso inicial da tuberculose é chamado de foco primário ou:
Nódulo de Ghon.
47
O nódulo de Ghon geralmente é único e se localiza no:
Terço médio do pulmão direito.
48
Paracoccidioidomicose: | Podemos dizer que é uma causa importante de doença de Addison no nosso meio?
Sim | suprarrenal acometida em cerca de 50% dos casos, mas poucos evoluem para insuficiência
49
O brometo de ipratrópio é um agente colinérgico. V ou F?
Falso! Anticolinérgico!
50
Outro nome para a tuberculose:
Tísica.
51
Em geral, o granuloma caseoso indica tuberculose, mas há uma condição que pode causar reação patológica semelhante. Qual?
Histoplasmose aguda.
52
Segundo a OMS, cerca de 1/3 da população mundial está infectada pelo BK. V ou F?
Verdadeiro.
53
Os homens são mais acometidos pela tuberculose do que as mulheres. V ou F?
Verdadeiro.
54
A incidência da tuberculose no Brasil vem aumentando nos últimos anos. V ou F?
Falso!
55
Tuberculose primária x pós-primária:
Primária: adoecimento logo após primo-infecção. Típica da criança! Pós-primária: reativação ou reinfecção. Típica do adolescente e adulto!
56
Principais alterações radiológicas da TB pulmonar:
- Consolidação parenquimatosa (pode simular pnemonia bacteriana) - Linfonodomegalia mediastinal e hilar - Atelectasia - Derrame pleural - Miliar ou micronodular
57
Um único paciente bacilífero pode transmitir a doença para 10-15 pessoas. V ou F?
Verdadeiro.
58
Fungo encontrado em cavernas habitadas por morcegos, galinheiros, viveiros de aves?
Histoplasma capsulatum
59
Histoplasmose: | Formas clínicas?
1. Aguda 2. Crônica 3. Disseminada
60
Histoplasmose: | Características da forma aguda?
Síndrome gripal + regressão espontânea | Pode ter: adenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia
61
Locais mais acometidos na TB pulmonar pós-primária:
Segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores | Segmentos superiores dos lobos inferiores
62
Três sinais à distância que indicam ativação imunológica na TB pulmonar pós-primária:
Eritema nodoso Conjuntivite Artrite/artralgias
63
O paciente bacilífero pode lançar no ar gotículas contaminadas conhecidas como:
Gotículas de Flugge.
64
Histoplasmose: | Com objetivo apenas de deixar registrado, tente lembrar de situações que possam levantar suspeita de histoplasmose.
- Pneumonia com linfadenopatia mediastinal ou hilar - Massas hilares ou mediastinais - Nódulo pulmonar - Doença pulmonar cavitária - Pericardite com linfadenopatia mediastinal - Quadro pulmonar + artrite/artralgia + eritema nodoso - Disfagia por compressão esofágica - Síndrome da VCS ou obstrução de outras estruturas mediastinais
65
Histoplasmose: | Padrão-ouro para diagnóstico?
Cultura
66
Histoplasmose: | Diagnóstico na forma disseminada?
Lavado broncoalveolar | Aspirado de medula óssea
67
Histoplasmose: | Diagnóstico na forma crônica?
Cultura do escarro | Escovado brônquico
68
Histoplasmose: | Rx de tórax?
- Semelhante à TB | - Adenopatia hilar bilateral com mútiplos micronódulos e infiltrados
69
Método para visualização de fungos em tecidos fixados em formol e incluídos em parafina + impregnação pela prata. Estamos falando do ...
Método de Grocott
70
Zoonose transmitida por contato com tecido, sangue, urina. secreções vaginais, fetos abortados ou placenta de gado bovino, caprino e outros animais como cães, ou até mesmo produtos derivados como leite não pasteurizado?
Brucelose
71
Brucelose: | Manifestações clínicas na fase aguda?
- Síndrome febril com acometimento sistêmico | - Envolvimento osteoarticular é muito comum (principalmente sacroilíaca)
72
Brucelose: | Manifestação clínica na fase crônica?
Acometimento osteoarticular localizado com curso cíclico
73
Na infecção pelo M. tuberculosis, a primeira fase é caracterizada por fagocitose intensa dos bacilos, mas sem destruição dos mesmos, que permanecem se multiplicando e disseminando. V ou F?
Verdadeiro.
74
Após 3 a 8 semanas de infecção pelo BK, o organismo direciona uma resposta imunológica a partir de linfócitos T helper, que ativam macrófagos para combater o foco infeccioso pulmonar. V ou F?
Verdadeiro.
75
Histoplasmose: | Tratamento?
Itraconazol 12 meses - Adiar: fibrose mediastinal Grave: Anfo B
76
O foco granulomatoso inicial da tuberculose é chamado de foco primário ou:
Nódulo de Ghon.
77
Esquema básico para tratamento de TB pulmonar:
2RIPE / 4RI. Primeiros 2 meses: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol. Últimos 4 meses: Rifampicina + Isoniazida. OBS: Em crianças < 10 anos não usar Etambutol!
78
Forma mais comum de TB extrapulmonar em soronegativos:
Pleural.
79
Brucelose: | Tratamento?
Doxiciclina + Rifampicina > 7 anos: SMX-TMP + genta
80
Aspergilose Broncopulmonar Alérgica: | Tratamento?
Prednisona + Itraconazol
81
Fungos que fazem bola fúngica em cavidade pulmonar já formadas?
*Aspergilus Zigomicetos Fusarium
82
Junto ao nódulo de Ghon (foco granulomatoso inicial), surge adenopatia satélite, chamada de complexo primário ou:
Complexo de Ranke.
83
Em geral, a resposta imune celular é capaz de conter a infecção pelo BK, mas não curá-la. V ou F?
Verdadeiro.
84
Em geral, o granuloma caseoso indica tuberculose, mas há uma condição que pode causar reação patológica semelhante. Qual?
Histoplasmose aguda.
85
Aspergilose invasiva: | Tratamento de escolha?
Voriconazol | Alternativa: desoxicolato de anfotericina B
86
Articulações mais acometidas da TB articular:
Coluna vertebral (mal de Pott), joelhos e quadris.
87
Aspergilose Broncopulmonar Alérgica: | Quadro clínico?
- História de asma/fibrose cística - Febre - Expectoração de grumos amarronzados - Hemoptise - Eosinofilia
88
Tuberculose primária x pós-primária:
Primária: adoecimento logo após primo-infecção. | Pós-primária: reativação ou reinfecção.
89
Principais alterações radiológicas da TB pulmonar:
- Consolidação parenquimatosa (pode simular pnemonia bacteriana) - Linfonodomegalia mediastinal e hilar - Atelectasia - Derrame pleural - Miliar ou micronodular
90
Febre do deserto, febre do valo de São Joaquim, reumatismo do deserto. Estamos falando da ...
Coccidioidomicose
91
Nordestino que caça tatu + lesões pulmonares + abscessos. Vínculo cerebral?
Coccidioidomicose
92
Droga anti-tuberculose que causa nefrite intersticial e suor/urina cor de laranja:
Rifampicina.
93
Droga anti-tuberculose que causa neuropatia periférica:
Isoniazida (diminui B6). Conduta: repor piridoxina.
94
Droga anti-tuberculose que pode causar rabdomiólise e IRA:
Pirazinamida.
95
Droga anti-tuberculose que pode causar hiperuricemia:
Pirazinamida.
96
Droga anti-tuberculose que pode causar neurite óptica:
Etambutol.
97
Droga anti-tuberculose que pode causar reação lúpus-símile:
Isoniazida.
98
Droga anti-tuberculose que pode causar trombocitopenia (púrpura):
Rifampicina.
99
Tratamento da bola fúngica?
Apenas observação (antifúngico não atinge o interior da cavidade) Hemoptise maciça: embolização da a. brônquica, cirurgia...
100
TC pulmonar com infiltrado difuso + nódulo com sinal do Halo (halo acinzentado de edema e hemorragia ao redor) que, em 10 dias, evoluiu para sinal do ar crescente. Estamos falando da...
Aspergilose invasiva com acometimento pulmonar
101
Em relação à hepatotoxicidade, quando suspender medicamentos anti-tuberculose?
Aumento de TGO/TGP > 5x o LSN ou > 3x com sintomas. OBS: Aumento de BT e FAL também indicam suspensão.
102
Aspergilose invasiva: | Tratamento de escolha?
Voriconazol | Alternativa: desoxicolato de anfotericina B
103
Sintoma mais comum da forma pulmonar da TB:
Tosse produtiva.
104
Locais mais acometidos na TB pulmonar pós-primária:
Segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores | Segmentos superiores dos lobos inferiores
105
Três sinais à distância que indicam ativação imunológica na TB pulmonar pós-primária:
Eritema nodoso Conjuntivite Artrite/artralgias
106
Método de coloração específico para BK disponível no Brasil:
Ziehl-Neelsen.
107
No Brasil, BAAR no escarro apresenta alto VPP mas baixa sensibilidade. V ou F?
Verdadeiro.
108
Quem deve realizar baciloscopia direta do escarro?
- Sintomáticos respiratórios (tosse > 3 semanas) - Suspeita clínica ou radiológica de TB pulmonar - Suspeita clínica de TB extrapulmonar - Indígenas, moradores de rua, HIV/AIDS e privados de liberdade
109
Melhor opção no tratamento de candidemia grave?
Equinocandinas (caspofungina, micafungina, anifulafungina)
110
Aspergilose Broncopulmonar Alérgica: | Quadro clínico?
- História de asma/fibrose cística - Febre - Expectoração de grumos amarronzados - Hemoptise - Eosinofilia
111
Mucormicose (Zigomicose): | Forma clínica mais comum?
Rino-orbito-cerebral (DM que inicia com sinusite e progride)
112
Como é feito o escarro induzido?
Nebulização com salina hipertônica a 3%.
113
O teste rápido molecular é o exame preferencial para dar diagnóstico de tuberculose pulmonar, servindo também para acompanhar tratamento. V ou F?
Falso! Como ele detecta DNA de organismos vivos ou mortos, não é indicado para acompanhar tratamento.
114
Basicamente, há três métodos diagnósticos para a tuberculose pulmonar (a partir de amostra de escarro). Quais são eles?
Teste rápido molecular (TRM-TB) Cultura Baciloscopia
115
Quais são as duas grandes indicações da prova tuberculínica?
Investigação de TB ativa em crianças (sistema de pontuação) e diagnóstico de infecção latente.
116
Prova tuberculínica ≥ 5mm em nosso meio significa:
Infecção pelo M. tuberculosis (apenas 3% de falsos positivos).
117
Em cerca de 80% das crianças com TB pulmonar, não é possível confirmar a infecção por baciloscopia. V ou F?
Verdadeiro.
118
Diagnóstico de TB pulmonar na criança a partir de score (CHILD):
* C: contato - 10 pontos * H: história (pneumonia arrastada) - 15 pontos * I: imagem compatível - 15 pontos * L: latente (PPD) - 10 pontos (reação de Mantoux) * D: desnutrição - 5 pontos Tratamento: a partir de 30 pontos
119
Em média, um paciente tratado adequadamente para TB deixa de ser infectante a partir de quantos dias de tratamento?
15 dias.
120
No controle do tratamento da TB, é fundamental realizar acompanhamento clínico e baciloscopia a cada:
Mês! Indispensável: 2º, 4º e 6º meses.
121
Para pacientes bacilíferos serem considerados curados, são necessários quantas baciloscopias negativas?
Duas (uma na fase de acompanhamento e uma no final do tratamento).
122
Critérios de falência no tratamento da TB:
1. BAAR + no final tratamento 2. BAAR 2+ a 3+ no 4o mês 3. BAAR - que volta positivar por 2 meses consecutivos
123
Esquema básico para tratamento de TB:
2RIPE / 4RI. Primeiros 2 meses: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol. Últimos 4 meses: Rifampicina + Isoniazida.
124
Forma mais comum de TB extrapulmonar em soronegativos:
Pleural.
125
Características do líquido pleural na TB pleural:
- Exsudato - Glicose baixa (não é comum no dia a dia) - Predomínio linfomonocitário (inicialmente, pode predominar PMN), - ADA > 40 (muito sugestivo)
126
Doenças que podem se apresentar com granuloma na pleura:
- TB pleural - Sarcoidose - Micoses sistêmicas - Artrite reumatoide
127
Achados do líquido pleural que autorizam tratamento para TB pleural:
1. Exsudato (> 75% MN) 2. ADA > 40 3. Ausência de células neoplásicas
128
BAAR do líquido pleural não é sensível para diagnóstico de TB pleural. V ou F?
Verdadeiro.
129
Padrão-ouro para diagnóstico de TB pleural:
Biópsia pleural com análise histopatológica e cultura.
130
Forma mais comum de TB extrapulmonar em soropositivos:
Ganglionar.
131
Linfonodos mais acometidos na TB ganglionar:
Supraclaviculares e cervicais posteriores.
132
Articulações mais acometidas da TB articular:
Coluna vertebral (mal de Pott), joelhos e quadris.
133
Locais mais acometidos pela TB gastrointestinal:
Íleo terminal e ceco.
134
Caso novo ou virgem de tratamento na TB:
Pacientes que nunca se submeteram ao tratamento anti-TB ou o fizeram por menos de 30 dias.
135
Esquema básico para tratamento de TB osteoarticular ou meníngea:
2RIPE + 10RI. OBS: Na meningite tuberculosa, a internação é mandatória e associação com corticoides por 4-8 semanas.
136
Definição de TB multirresistente:
Bacilo resistente à RI.
137
No esquema básico anti-Tuberculose, as drogas hepatotóxicas são:
RIP. P é pior!
138
Droga anti-tuberculose que causa nefrite intersticial e suor/urina cor de laranja:
Rifampicina.
139
Droga anti-tuberculose que causa neuropatia periférica:
Isoniazida (diminui B6). Conduta: repor piridoxina.
140
Droga anti-tuberculose que pode causar rabdomiólise e IRA:
Pirazinamida.
141
Droga anti-tuberculose que pode causar hiperuricemia:
Pirazinamida.
142
Droga anti-tuberculose que pode causar neurite óptica:
Etambutol.
143
Droga anti-tuberculose que pode causar reação lúpus-símile:
Isoniazida
144
Droga anti-tuberculose que pode causar trombocitopenia (púrpura):
Rifampicina.
145
Droga anti-tuberculose que pode causar labirintopatia e ototoxicidade:
Estreptomicina.
146
Observações sobre tratamento da tuberculose nos diabéticos:
Considerar extensão por 3 meses e substituir hipoglicemiantes orais por insulina durante tratamento.
147
Em relação à hepatotoxicidade, quando suspender medicamentos anti-tuberculose?
Aumento de TGO/TGP > 5x o LSN ou > 3x com sintomas. OBS: Aumento de BT e FAL também indicam suspensão.
148
Qual a droga menos hepatotóxica do RIPE?
Rifampicina.
149
Ao avaliar contactantes de paciente bacilífero, o primeiro raciocínio é avaliar a presença de:
Sintomas!
150
No contato assintomático de paciente bacilífero, qual deve ser a conduta?
Prova tuberculínica! Se < 5mm: repetir em 8 semanas para verificar soroconversão (aumento de 10 ou mais mm). Se > 5mm: tratar ILTB.
151
Para quem está indicada a quimioprofilaxia primária para tuberculose?
RN contatos de caso índice.
152
Conduta no RN contato de paciente bacilífero:
Não fazer BCG e fazer isoniazida por 3 meses. Após, fazer PT. Se > 5mm, tratar mais 3 meses com I. Se < 5 mm, vacinar com BCG.
153
Para dar o diagnóstico de infecção latente de tuberculose são necessários quais critérios?
1. Excluir doença ativa | 2. PT positiva (ou IGRA)
154
Tratamento da infecção latente de tuberculose:
Isoniazida 5-10mg/kg 270 doses (9-12 meses) OBS: Em maiores de 50 anos, menores de 10 anos, hepatopatas, intolerância à I ou contato de resistência à I, fazer rifampicina 120 doses (4 a 6 meses).
155
Existem alguns casos onde investigaremos e trataremos para tuberculose latente mesmo sem história de contato com paciente bacilífero. Cite os principais.
- Imunossupressão - Diabéticos - DRC em diálise - Silicose - HIV - Neoplasias de cabeça e pescoço - Linfomas
156
Em relação aos portadores do HIV, quando tratar ILTB?
- CD4 < 350 - PT > 5mm ou reator prévio - Cicatriz no Rx (sem tratamento prévio) - Contactante
157
Qual é a infecção pulmonar oportunista mais comum em imunossuprimidos?
Aspergilose