Síndrome dispneica Flashcards

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1
Q

Espirometria:

Capacidade pulmonar total?

A

Soma de todos os volumes (volume de ar nos pulmões após uma inspiração máxima).

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Q

Espirometria:

Capacidade residual funcional?

A

VRE + VR (volume de ar que sobre nos pulmões após uma expiração normal).

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Q

Espirometria:

Volume de ar que sobre nos pulmões após uma expiração forçada?

A

Volume residual

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4
Q

Espirometria:

Volumes estáticos?

A
  1. CPT
  2. CRF
  3. VR
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5
Q

Espirometria:

Volumes dinâmicos?

A
  1. CV
  2. CVF
  3. VEF1
  4. FEF 25-75%
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6
Q

Espirometria:

Defina CVF.

A

Volume total de ar exalado de forma forçada após uma inspiração máxima.

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7
Q

Espirometria:

Defina VEF1.

A

Volume de ar exalado no primeiro segundo de expiração forçada, partindo de uma inspiração forçada.

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8
Q

Espirometria:

Média de CVF e VEF1 em adulto masculino?

A

CVF: 5 litros
VEF1: 4 litros

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9
Q

Espirometria:

Relação VEF1/CVF?

A

Índice de Tiffeneau

Normal: 75-80%

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10
Q

Espirometria:
Qual é o primeiro parâmetro a se alterar nas doenças pulmonares obstrutivas, sendo muito sensível para diagnóstico de obstrução de VA?

A

FEF 25-75%

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11
Q

Espirometria:

Defina FEF25-75%.

A

Fluxo expiratório forçado entre 25-75% da CVF (fluxo mesoexpiratório)

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12
Q

Espirometria:

2 principais causas de distúrbios pulmonares obstrutivos?

A

Asma e DPOC

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13
Q

Espirometria:

Características do distúrbio obstrutivo?

A
  • VEF1 reduz muito
  • CVF reduz
  • Tiffeneau < 70%

Cuidado: VR, CRF e CPT estão elevados

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14
Q

Espirometria:

Características do distúrbio restritivo?

A
  • VEF1 reduz
  • CVF reduz
  • Tiffeneau normal ou elevado

Obs: todos os volumes pulmonares reduzem

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15
Q

Espirometria:

Causas de distúrbios pulmonares restritivos?

A

Pneumopatias intersticiais difusas (fibrose parenquimatosa)

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16
Q

Espirometria:

Evidencia de distúrbio obstrutivo. Como diferenciar Asma de DPOC?

A

Prova broncodilatadora com salbutamol ou fenoterol

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17
Q

Espirometria:

Quando considerar uma prova broncodilatadora positiva?

A

VEF1 aumento 200 ml E 12%

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18
Q

Espirometria:

Quais substâncias utilizadas no teste de broncoprovocação?

A

Metacolina, histamina ou carbacol em doses crescentes até que VEF1 caia 20% (PC20).

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19
Q

Espirometria:

Teste de broncoprovocação positivo?

A

PC20 (VEF1 caiu 20%) com até 8 mg/ml de metacolina, histamina ou carbacol.

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20
Q

Asma:

Pico de incidência?

A

Aos 3 anos

Obs: pode surgir em qualquer idade

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21
Q

Inflamação crônica das vias aéreas inferiores que resulta em hiper-reatividade brônquica e apresenta-se como doença episódica de dispneia, tosse e sibilos. Estamos falando da …

A

Asma brônquica

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22
Q

Asma:

Características do infiltrado inflamatório?

A

Eosinofílico e linfocítico

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23
Q

Tipo mais frequente de Asma brônquica?

A

Alérgica ou atópica

  • > 90% nas crianças
  • 50% nos adultos
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24
Q

Asma:

Principal tipo que inicia na fase adulta?

A

Criptogênica (“intrínseca”)

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25
Q

Cerca de 10% dos casos de Asma em adultos são induzidos por AAS ou AINE. V ou F?

A

Verdadeiro

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26
Q

Atopia é uma reação exacerbada a antígenos, mediada pela produção de IgE. Qual tipo de reação de Gell-Coombs?

A

Reação de hipersensibilidade tipo I

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27
Q

A exposição a micro-organismos na primeira infância reduz a incidência de asma, pois desvia a resposta Th2 (associada à atopia) para Th1. Como denominamos essa teoria?

A

Teoria da higiene

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28
Q

A eosinofilia no sangue periférico está presenta em quase todos os casos de asma. V ou F?

A

Falso… não costuma haver eosinofilia no sangue periférico (até pode ter um pacientes francamente atópicos)

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29
Q

Existe asma que se manifesta somente com tosse?

A

Sim. “Asma oculta”.

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30
Q

Asma:

Uma característica clínica própria importante?

A

Episódica (flutuante)

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31
Q

Asma:

Como comprovar a hiper-reatividade brônquica de forma objetiva?

A
  1. Espirometria com prova BD
  2. Espirometria com teste de broncoprovocação
  3. Variabilidade do Pico de Fluxo Expiratório (PFE) - aumento de 20% após broncodilatador
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32
Q

Asma:

Paciente será submetido à espirometria e está em uso de beta-2-agonista. Conduta em relação à droga?

A
  • SABA: suspender pelo menos 4h antes

- LABA: suspender pelo menos 15h antes.

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33
Q

Alterações sugestivas de asma no exame de escarro?

A
  1. Cristais de Charcot-Leiden (eosinófilos degenerados)
  2. Espirais de Curshmann (muco + fibrilas)
  3. Corpúsculos de Creola (células epiteliais descamadas)
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34
Q

Para o diagnóstico de asma em lactentes e pré-escolares, utilizamos o Índice Preditivo de Asma (IPA). Cite os 2 critérios principais e os 3 secundários.

obs: 4 episódios prévios de sibilância aumentam acurácia

A

Principais: mãe ou pai com asma / dermatite atópica

Secundários: rinite alérgica / sibilos sem resfriado / eosinofilia > 4%

Dx: 2 principais ou 1 principal + 2 secundários

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35
Q

Asma:

Classificação quanto ao controle clínico?

A
  1. Controlada
  2. Parcialmente controlada
  3. Não controlada
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36
Q

Asma:

Como avaliar o controle clínico? ABCD nas última 4 semanas …

A

A: atividade limitada?
B: Broncodilatador de alívio > 2x/semana?
C: Calada da noite com sintoma?
D: dia com sintoma > 2x/semana?

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37
Q

Asma:

Após avaliar o ABCD do controle clínico da asma, como classificaremos o paciente?

A
  1. Controlada: 0 ponto
  2. Parcialmente controlada: 1-2 pontos
  3. Não controlada: 3-4 pontos
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38
Q

Asma:

Como podemos classificar quanto a gravidade?

A

Depende do tratamento necessário para controlar.
Leve: controla com etapa 2
Moderada: controla com etapa 3
Grave: controla com etapas 4-5

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39
Q

Asma:
SABA utilizado regularmente pode aumentar a tolerância ao efeito broncodilatador e ao efeito anti-inflamatório do CT, aumentar o risco de crise asmática e mortalidade. V ou F?

A

Verdadeiro

Cuidado para não confundir com LABA (são utilizados na terapia de manutenção)

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40
Q

Sempre que iniciarmos o tratamento de manutenção para asma devemos iniciar por qual etapa?

A

Etapa 2 ou 3, se muito sintomático

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41
Q

Terapia de manutenção da asma:

Etapa 1?

A

SABA SOS

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42
Q

Terapia de manutenção da asma:

Etapa 2?

A

SABA SOS + CT In dose baixa

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43
Q

Terapia de manutenção da asma:

Etapa 3?

A

SABA SOS + CT In dose baixa + LABA

Obs: Em < 12 anos: SABA SOS + CT In dose média

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44
Q

Terapia de manutenção da asma:

Etapa 4?

A

SABA SOS + CT In dose média/alta + LABA +/- 4a droga

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45
Q

Terapia de manutenção da asma:

Etapa 5?

A

Especialista…
SABA SOS + CT In dose média/alta + LABA + 4a droga + 5a droga

4a droga: antileucotrieno, teofilina ou tiotrópio
5a droga: prednisona, anti-IgE, anti-IL5

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46
Q

Terapia de manutenção da asma:

Quando realizar o step-down?

A

Melhora sintomática por 3 meses

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47
Q

Terapia de manutenção da asma:

Efeitos adversos mais comuns do CT In?

A
  1. Candidíase oral
  2. Disfonia (rouquidão)
  3. Tosse
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48
Q

Terapia de manutenção da asma:

Em relação à beclometasona (CT In), quais são as doses classificadas como baixa, média e alta para < 12 anos?

A

Baixa: 50-100
Média: 100-200
Alta: > 200

Obs: para > 12 anos, basta dobras todos os valores

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49
Q

Terapia de manutenção da asma:

Quais são as terapia inalatórias disponíveis no mercado?

A
  1. Aerossol dosimetrado (“bombinha”)
  2. Inaladores de pó
  3. Nebulização
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50
Q

Terapia de manutenção da asma:

Papel das Metilxantinas?

A

Efeito broncodilatador, anti-inflamatório e imunomodulador (alternativa ao LABA)

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51
Q

Terapia de manutenção da asma:

Droga de escolha no manejo da asma induzida por AAS/AINE?

A

Antileucotrienos (Montelucaste, Zafirlucaste)

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52
Q

Crise asmática:

Causas mais comuns?

A
  1. Infecções virais

2. Exposição a alérgenos ambientais

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53
Q

Crise asmática:

Classificação?

A
  • Leve
  • Moderada
  • Grave
  • Muito grave
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54
Q

Crise asmática:

Como reconhecer uma crise leve?

A
  • Estado geral/mental: sem alteração
  • Dispneia: ausente/leve
  • Fala: frases completas
  • Ausculta: sibilos
  • PFE: > 50%
  • FC: < 120 (110)
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55
Q

Crise asmática:

Como reconhecer uma crise grave?

A
  • Estado geral/mental: agitação
  • Dispneia: moderada
  • Fala: frases incompletas
  • Ausculta: sibilos
  • PFE: 30-50%
  • FC: > 120 (110)
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56
Q

Crise asmática:

Como reconhecer uma crise muito grave?

A
  • Estado geral/mental: cianose, sonolência, confusão
  • Dispneia: grave (IRpA)
  • Fala: frases curtas/monossilábicas
  • Ausculta: MV reduzido/ausente
  • PFE: < 30%
  • FC: > 140 ou bradi
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57
Q

Crise asmática:

Sinal que denota fadiga respiratória iminente?

A

Hipercapnia

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58
Q

Crise asmática:

O que seria uma dose de SABA em aerossol dosimetrado no tratamento da crise?

A

Adultos: 4-8 jatos de 100 mcg

Criança: 1 jato/2-3 kg de peso (max: 10)

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59
Q

Crise asmática:

No tratamento da crise com nebulização, 1 gota corresponde a quantos miligramas do fenoterol?

A

1 gota = 0,25 mg

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60
Q

Crise asmática:

Qual dose usamos de fenoterol?

A

2,5 - 5 mg
10 - 20 gotas + 3-5 ml de SF

Crianças: 1 gota a cada 3 kg (max: 20 gotas)

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61
Q

Tratamento da crise asmática:

Quando entramos com Ipratrópio?

A
  • Não respondeu após 30 min de SABA

- Crianças com crise grave/muito grave

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62
Q

Tratamento da crise asmática:

Quais são as 2 principais drogas?

A

SABA + CT sistêmico (VO ou IV)

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63
Q

Tratamento da crise asmática:

Qual droga poderia contribuir para broncodilatação em casos refratários às medidas iniciais?

A

Sulfato de Magnésio

Obs: adrenalina SC é quase uma medida heroica

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64
Q

Tratamento da crise asmática:

Quando entrar com oxigenoterapia?

A

SatO2 < ou = 92% (95% em crianças)

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65
Q

Tratamento da crise asmática:

No momento da alta hospitalar, devemos prescrever 2 drogas. Quais?

A

SABA regular por 48h
CT VO 3-10 dias

Lembrar: realizar um step up no tto de manutenção

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66
Q

Tratamento da crise asmática:

Qual a dose de ipratróprio que usamos na nebulização:

A

Adultos: 20 gotas

Crianças: 10-20 gotas

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67
Q

Crise asmática:

Nos adultos e > 5 anos, qual é o fator de risco mais fortemente associado à evolução fatal ou quase fatal?

A

História de crise prévia com necessidade de CTI, especialmente com necessidade de VM.

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68
Q

Tratamento da crise asmática:

Indicações de IOT?

A
  • Cianose + alteração do nível de consciência
  • Acidose respiratória
  • Hipoxemia grave
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69
Q

DPOC:

Quais medidas terapêuticas comprovadamente reduzem mortalidade?

A
  1. Interrupção do tabagismo
  2. Oxigenoterapia domiciliar
  3. Transplante de pulmão
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70
Q

Por que o tratamento principal da DPOC são os broncodilatadores, ao passo que, na asma, são os corticoides inalatórios?

A

DPOC: mais fibrose e menos inflamação

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71
Q

Vimos que o infiltrado inflamatório, na asma, é predominantemente de eosinófilos e linfócitos TCD4+. E na DPOC?

A

Neutrófilos, macrófagos e linfócitos TCD8+

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72
Q

DPOC:

Fatores de risco?

A
  1. Tabagismo
  2. Exposição ocupacional (poeria, irritantes químicos)
  3. Infecções respiratórias de repetição
  4. Deficiência de alfa-1-antitripsina
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73
Q

DPOC:

Cite os 3 componentes patológicos.

A
  1. Bronquite crônica obstrutiva (componente brônquico)
  2. Enfisema pulmonar (componente parenquimatoso)
  3. Doença de pequenas VA (componente bronquiolar)
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74
Q

DPOC:

Qual é a diferença do enfisema do tabagismo em relação ao enfisema da deficiência de alfa-1-antitripsina?

A

Tabagismo: centroacinar

Alfa-1-antitripsina: panacinar

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75
Q

DPOC:

A deficiência de alfa1-antitripsina possui os 3 componentes patológicos da doença?

A

Não …

Trata-se de um enfisema panacinar puro

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76
Q

DPOC:

Indicações de pesquisar deficiência de alfa1-antitripsina?

A
  • enfisema em < 45 anos
  • predomínio em regiões inferiores
  • ausência de FR conhecido
  • hepatopatia associada sem explicação
  • Hfam+ para enfisema
  • vasculite pulmonar com ANCA+ padrão citoplasmático
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77
Q

DPOC:

Representante clínico da bronquite crônica relacionada ao tabaco?

A

Tosse produtiva matinal (“tosse do fumante”)

É importante lembrar que por si só não é DPOC

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78
Q

DPOC e manifestações clínicas:

Quando a doença das pequenas VA e o enfisema começa a aparecer, qual é o primeiro sintoma a surgir?

A

Dispneia aos esforços

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79
Q

DPOC e o quadro clínico:

Estereótipo enfisematoso?

A

Pink puffer (“soprador róseo”)

80
Q

DPOC e o quadro clínico:

Estereótipo do bronquítico?

A

Blue bloater (“inchado azul”)

81
Q

DPOC:

Primeiro parâmetro espirométrico a se alterar?

A

FEF 25-75%

82
Q

Estadiamento da DPOC, de acordo com GOLD:

Estágio 1?

A

VEF1 > ou = 80%

83
Q

Estadiamento da DPOC, de acordo com GOLD:

Estágio 2?

A

VEF1 50-80%

84
Q

Estadiamento da DPOC, de acordo com GOLD:

Estágio 3?

A

VEF1 30-50%

85
Q

Estadiamento da DPOC, de acordo com GOLD:

Estágio 4?

A

VEF1 < 30%

86
Q

DPOC:

Grandes drogas na terapia?

A

Broncodilatadores inalatórios

87
Q

DPOC:

Avaliamos 2 aspectos para classificar o paciente e, em seguida, determinar terapia de manutenção. Quais são os 2?

A
  1. Sintomas (questionário CAT > ou = 10 / mMRC > ou = 2)
  2. Exacerbações no último ano:
    • 0-1 exacerbação
    • 2 ou + exacerbações OU 1 com necessidade de internação
88
Q

Classificação da DPOC:

Grupo A?

A

Pouco sintomático + baixo risco de exacerbação (0-1 no último ano)

89
Q

Classificação da DPOC:

Grupo B?

A

Muito sintomático + baixo risco de exacerbação (0-1 no último ano)

90
Q

Classificação da DPOC:

Grupo C?

A

Pouco sintomático + alto risco de exacerbação (2 ou + no último ano OU 1 com necessidade de internação)

91
Q

Classificação da DPOC:

Grupo D?

A

Muito sintomático + alto risco de exacerbação (2 ou + no último ano OU 1 com necessidade de internação)

92
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Conduta para todos os grupos?

A

Cessar tabagismo + vacinação (pneucoco + influenza) + avaliar O2 domiciliar + broncodilatador SOS

93
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Conduta para o grupo A?

A

Conduta geral (tabagismo + vacina + avalir O2 + BD SOS)

obs: pode fazer BD regular (LABA ou tiotrópio)

94
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Conduta para o grupo B?

A
  • conduta geral +

- BD regular (LABA ou tiotrópio)

95
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Conduta para o grupo C?

A
  • conduta geral +
  • BD regular (preferência: tiotrópio)
  • opção para exacerbações frequentes mantidas: LABA + tiotrópio OU LABA + CT In
96
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Conduta para o grupo D?

A
  • conduta geral +
  • BD regular (tiotrópio + LABA)
  • opção para exacerbações frequentes mantidas: associar CT In
97
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Indicações de oxigenoterapia domiciliar?

A

PaO2 < ou = 55 OU SatO2 < ou = 88% em repouso

PaO2 55-60 OU SatO2 89% + Hto > 55% (policitemia) ou Cor Pulmonale ou Hipertensão pulmonar

98
Q

Tratamento de manutenção da DPOC:

Como realizar a oxigenoterapia domiciliar?

A

O2 em baixo fluxo (1-3 L/min) durante no mínimo 15 horas.

Obs: o aumento na sobrevida é proporcional ao número de horas de uso.

99
Q

Como se define uma exacerbação aguda da DPOC?

A

Piora aguda e sustentada dos sintomas da doença, com dispneia e alteração do escarro (cor e volume)

100
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Causa mais comum?

A

Infecção (viral ou bacteriana)

101
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Quais são as 3 bactérias mais incriminadas?

A

Haemophilus influenzae (50% dos casos)
Streptococcus pneumoniae
Moraxella catarrhalis

102
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Quais são as indicações de assistência ventilatória não invasiva (CPAP ou BiPAP)?

A

pH < 7,35 e/ou

PaCO2 > 45

103
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Indicações de IOT + VM?

A
  • falha à VNI
  • rebaixamento do nível de consciência
  • instabilidade hemodinâmica
104
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Qual é a consequência da hiperoxemia no tratamento?

A

Carbonarcose (retenção aguda de CO2)

105
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Quais BD utilizados?

A

SABA + ipratrópio

106
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Qual CT utilizado?

A

VO: prednisona 40 mg 5 dias
IV: metilprednisolona 0,5-1 mg/kg/dose por 3 dias seguida por VO

107
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Benefícios do CT?

A
  • acelera melhora dos sintomas
  • reduz tempo de internação
  • diminui chance de recidiva nos próximos meses
108
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Indicações de ATB?

A
  • Alteração do escarro
  • VNI
  • TOT
109
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Qual ATB usar?

A
  1. Clavulin
  2. Tetraciclina
  3. Macrolídeo
110
Q

Exacerbação aguda da DPOC:

Quando cobrir Pseudomonas?

A
  • exacerbação grave
  • internação recente
  • uso frequente de ATB
  • colonização prévia
111
Q

Principais fatores de risco adquiridos para TEP:

A
Obesidade
Tabagismo
Uso de ACO
TRH na pós-menopausa
Imobilização prolongada
Cirurgia recente
Trauma
Câncer
DPOC
HAS
Viagens de avião prolongadas
112
Q

O uso de muletas com apoio axilar é fator de risco para trombose da veia axilar. V ou F?

A

Verdadeiro.

113
Q

Principais alterações gasométricas no TEP:

A

Hipoxemia e alcalose respiratória.

114
Q

O cor pulmonale agudo é o principal mecanismo de óbitos em pacientes com TEP. V ou F?

A

Verdadeiro.

115
Q

Qual o sinal e sintoma mais frequentes no TEP?

A

Sinal: taquipneia
Sintoma: dispneia

116
Q

Dispneia súbita + ausculta inocente. Pesquisar fatores de risco para…

A

TEP.

117
Q

Idoso com dor torácica e falência ventricular direita. Além do IAM, lembrar de…

A

TEP.

118
Q

Escore de Wells (EMBOLIA):

A
Episódio prévio (1,5)
Malignidade (1,0)
Batata inchada (3,0)
Outro diagnóstico é improvável (3,0)
Lung bleeding (1,0)
Imobilidade (1,5)
Alta FC (1,5)
119
Q

O infarto pulmonar no TEP está associada à uma pequena embolia. V ou F?

A

Verdadeiro.

120
Q

5 regras básicas do dignóstico de TEP:

A
  1. Não usar d-dímero em pacientes internados
  2. Não usar d-dímero quando houver alta probabilidade clínica
  3. Exame de escolha: angioTC
  4. Cintilografia pulmonar: segunda linha
  5. Padrão ouro: arteriografia pulmonar
121
Q

Níveis de d-dímero acima de 500 ng/ml indicam sensibilidade altíssima para TEP, o que indica um alto valor preditivo negativo.

V ou F?

A

Verdadeiro, por isso ele é capaz de excluir a doença!

122
Q

Alteração do ECG mais comum no TEP:

A

Taquicardia sinusal.

OBS: Inversão de onda T em V1-V4 também é comum, indicando sobrecarga de VD.

123
Q

Alteração mais específica para TEP no ECG:

A

Padrão S1Q3T3.

OBS: Sugere embolia maciça…

124
Q

Dois achados característicos de TEP no Rx de tórax, apesar de pouco frequentes:

A

Sinal de Westermark (oligoemia localizada): hipertransparência

Corcova de Hampton: hipotransparência em cunha. Representa infarto pulmonar.

125
Q

Derrame pleural e infiltrado pulmonar podem ocorrer na embolia pulmonar. V ou F?

A

Verdadeiro.

126
Q

Sinal de McConnel:

A

Hipocinesia da parede livre e da base de VD, poupando o ápice. Indica sobrecarga aguda do VD!

127
Q

Nem todos os pacientes com TEP serão submetidos à terapia primária (trombólise). Cite as indicações.

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Parada cardíaca em pacientes com TEP
  3. Cintilografia ou arteriografia com > 50% do pulmão acometido
  4. Disfunção de VD pelo ECO (avaliar caso a caso)
128
Q

O trombolítico, no contexto do TEP, pode ser feito em até:

A

14 dias.

129
Q

Qual heparina usar no início da anticoagulação no TEP?

A

Instabilidade hemodinâmica, sangramento recente, candidatos à trombólise e portadores de IRC: HNF (IV).

Nos demais casos, enoxaparina (SC)

130
Q

Fatores de pior prognóstico no 1º episódio de TEP:

A

Disfunção de VD

Troponina e BMP altos

131
Q

Quais as principais vasculites que afetam o pulmão?

A

Granulomatose de Wegener (GPA)
Poliangiite microscópica
Síndromes de Churg-Strauss

132
Q

Quais são os 3 principais padrões do ANCA?

A

c-ANCA
p-ANCA
a-ANCA

133
Q

Síndrome pulmão-rim com c-ANCA positivo:

A

Granulomatose de Wegener.

134
Q

Padrão do ANCA na poliangiite microscópica:

A

p-ANCA

135
Q

Asma + rinite + vasculite + eosinofilia importante. Pensar em…

A

Síndrome de Churg-Strauss

136
Q

Definição de hipertensão pulmonar

A

Pressão arterial pulmonar médica ≥ 25mmHg em repouso.

137
Q

Critérios de Light:

A

Proteína pleural / proteína plasmática > 0,5
LDH pleural / LDH plasmática > 0,6
LDH pleural > 200 (ou 2/3 do LSN)

138
Q

Tratamento inicial de pneumotórax espontâneo primário em pacientes sintomáticos:

A

Toracostomia com drenagem em selo d’água.

139
Q

A fibrose cística envolve mutação no gene de qual proteína?

A

CFTR (complexo canal de cloreto)

140
Q

Fibrose cística:
Uma das alterações respiratórias é a presença de receptor específico para uma bactéria que pode ser o próprio CFTR. Estamos falando da …

A

Pseudomonas aeruginosa

141
Q

Fibrose cística:
A mudança na composição do líquido que reveste o epitélio respiratório + muco viscoso e espesso leva a colonização crônica por agentes infecciosos. Quais são as 4 principais bactérias?

A

Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Pseudomonas aeruginosa
Burkholderia cepacia

142
Q

Fibrose cística:

Manifestação respiratória mais comum?

A

Tosse crônica

143
Q

Fibrose cística:

Qual é o espectro da doença respiratória?

A

Sinusites
Bronquites
Pneumonias de repetição
Bronquiectasias (fase terminal)

144
Q

Fibrose cística:

Manifestações digestivas?

A

Insuficiência pancreática

Dismotilidade gastrointestinal

145
Q

Fibrose cística:

Cerca de 20% dos portadores podem apresentar uma alteração no primeiro dia de vida. Qual?

A

Íleo meconial

146
Q

Fibrose cística:

Alteração cutânea curiosa presente em até 80% dos portadores?

A

Acroqueratodermia aquagênica (pápulas palmares que surgem após imersão na água)

147
Q

Fibrose cística:

Criança com quadro de diarreia crônica e, no exame físico, evidencia-se pólipos nasais. HD?

A

Fibrose cística

148
Q

Fibrose cística:

Também chamada de …

A

Mucoviscidose

149
Q

Fibrose cística:

Como fazer diagnóstico?

A

Sintomas compatíveis OU irmão com FC OU Teste do pezinho positivo +
Teste do suor com cloro > 60-70 mEq/L em 2 ocasiões

Alternativa: pesquisa da mutação ou alteração do potencial transepitelial nasal

150
Q

Fibrose cística:

Conduta frente a um teste do pezinho com Tripsina Imunorreativa (IRT) alterada?

A

Repetir o teste

Permaneceu alterado? Teste do suor e/ou genético

151
Q

Fibrose cística:

Principal causa de morte?

A

Infecções pulmonares

152
Q

Fibrose cística:

Tratamento doença pulmonar?

A
  • Eliminação do muco (fisioterapia respiratória, salina hipertônica nas exacerbações)
  • ATB (exacerbações, profilaxia para P. aeruginosa, manutenção)
  • Moduladores do CFTR (novas drogas)
  • Oxigenoterapia domiciliar
153
Q

Fibrose cística:

Usa-se n-acetilcisteína para eliminação do muco pulmonar?

A

Não… É tóxica para o epitélio ciliar

154
Q

Fibrose cística:

Cite 1 exemplo de ATBterapia de manutenção.

A

Ciprofloxacino VO + Tobramicina inalatória 1x/mês

155
Q

Fibrose cística:
Uma infecção piora o prognóstico após transplante pulmonar e, para alguns autores, representa uma contraindicação ao procedimento. Qual bactéria?

A

Burkholderia cenocepacia

156
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Na fisiopatologia, quais lesões caracterizam a fase inicial e tardia respectivamente?

A

Inicial: alveolite (acometimento dos septos alveolares)

Tardia: fibrose

157
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Qual é a imagem característica, na TC, das fases inicial e tardia?

A

Inicial: vidro fosco

Tardia: faveolamento pulmonar (pulmão em favo de mel)

158
Q

Idoso, tabagista, com queixa de dispneia progressiva e tosse seca há 6 meses. EF: baqueteamento digital, estertores finos em terço INFERIOR de ambos hemitóraces. TC de tórax evidenciou faveolamento do parênquima pulmonar acometemento, principalmente, nas bases. HD?

A

Fibrose Pulmonar Idiopática

159
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Primeiro exame a se alterar?

A

Teste de difusão com CO

160
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

As principais formas (e são muitas) são divididas de acordo com o padrão histológico em 2 grandes grupos. Cite-os.

A
  • Padrão predominante de Fibrose

- Padrão predominante de Granuloma

161
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Quais são as 3 principais causas?

A
  1. Fibrose pulmonar idiopática
  2. Colagenoses (AR, esclerodermia)
  3. Pneumoconioses
162
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Principal sintoma?

A

Dispneia aos esforços seguida pela tosse seca

163
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Ao realizar a anamnese, devemos questionar uso de medicações, visto que algumas drogas causam PID. Cite 5 delas.

A
  • nitrofurantoína
  • amiodarona
  • metotrexate
  • bleomicina
  • ciclofosfamida
164
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Infiltrado reticulonodular em lobos inferiores. Pensar em …

A

Fibrose pulmonar Idiopática

Outros: colagenoses, drogas

165
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Infiltrado reticulonodular em lobos superiores associado à adenomegalia hilar. Pensar em …

A

Sarcoidose e Silicose

166
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

O FAN é positivo em 20% dos casos de Fibrose Pulmonar Idiopática, dificultando o DDx com colagenoses. V ou F?

A

Verdadeiro (para fechar diagnóstico, será necessário uma biópsia)

167
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:
Uma das causas a qual é muito parecida com Fibrose Pulmonar Idiopática, entretanto possui uma grande relação com tabagismo e um melhor prognóstico?

A

Pneumonite Intersticial Descamativa

168
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:
A Pneumonite por hipersensibilidade (alveolite alérgica extrínseca) está associada à exposição prolongada a agentes orgânicos ou inorgânicos. Possui um fator protetor curioso. Cite-o.

A

Tabagismo (abranda resposta imune alveolar)

169
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:

Cite 4 causas de síndromes pulmonares eosinofílicas.

A
  1. Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
  2. Síndrole de Loeffler
  3. Angiite de Churg-Strauss
  4. Pneumonia eosinofílica (aguda x crônica)
170
Q

Eritema nodoso + artrite + adenopatia hilar sugerem apresentação aguda de qual doença?

A

Sarcoidose.

171
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:
Na doença pulmonar da esclerodermia, podemos relacionar a forma da doença com a lesão pulmonar associada, criando um vínculo cerebral. Quais são as lesões pulmonares das formas cutâneas limitada e difusa?

A

Forma cutânea limitada: lesão vascular com HAP

Forma cutânea difusa: alveolite fibrosante

172
Q

Pneumopatias Intersticiais Difusas:
Na doença pulmonar da esclerodermia, podemos relacionar a forma da doença com a lesão pulmonar associada, criando um vínculo cerebral. Quais são as lesões pulmonares das formas cutâneas limitada e difusa?

A

Forma cutânea limitada: lesão vascular com HAP

Forma cutânea difusa: alveolite fibrosante

173
Q

Defina pneumoconiose.

A

Doença causada por inalação de partículas < 10 microm, geralmente no ambiente de trabalho.

174
Q

Como diagnosticar pneumoconiose?

A

História clínica e ocupacional + Exame de imagem alterado

175
Q

Pneumoconiose:
Jateadores de areia, trabalhos com cerâmica e vidro, beneficiamento de minerais e escavação representam exposição ocupacional relacionada à …

A

Silicose

176
Q

Pneumoconiose:
Jateadores de areia, trabalhos com cerâmica e vidro, beneficiamento de minerais e escavação representam exposição ocupacional relacionada à …

A

Silicose

177
Q

Silicose:

Doença comumente associada?

A

Tuberculose (silicotuberculose aumenta progressão da fibrose pulmonar)

178
Q

Silicose:

Doença comumente associada?

A

Tuberculose

179
Q

Pneumoconiose:

Síndrome de Caplan?

A

Nódulos reumatoides pulmonares + pneumoconiose dos trabalhadores do carvão ou silicose

180
Q

Pneumoconiose:

A doença pelo asbesto possui 2 espectros. Quais?

A
  • asbestose

- doença pleural pelo asbesto

181
Q

Pneumoconiose:

Risco ocupacional para asbestose?

A

Amianto (construção civil, demolições, fabricação de telhas, construção naval, encanadores etc.)

182
Q

Asbestose:

Tumor maligno associada?

A

Mesotelioma

183
Q

Beriliose:

Risco ocupacional?

A

Indústrias de alta tecnologia
Fabricação de lâmpadas fluorescentes
Armas nucleares

184
Q

Doença sistêmica, de origem indefinida, caracterizada por uma resposta imunológica anormal, levando à formação de granulomas não caseosos em diversos órgãos. Estamos falando da …

A

Sarcoidose

185
Q

Sarcoidose:

Qual é o órgão mais afetado?

A

Pulmão (>90%)

186
Q

Sarcoidose:

2 Órgãos que possuem a função mais prejudicada pelos granulomas?

A

Pulmões

Olhos

187
Q

Sarcoidose:

2 síndromes características da forma aguda?

A

Síndrome de Loefgren

Síndrome de Heerfordt-Waldenstrom

188
Q

Sarcoidose aguda:

Síndrome de Loefgren?

A

Uveíte
Eritema nodoso
Artrite periférica
Rx com adenopatia hilar bilateral

189
Q

Sarcoidose aguda:

Síndrome de Heerfordt-Waldenstrom?

A

Febre
Aumento da parótida
Uveíte anterior
Paralisia do nervo facial

190
Q

Sarcoidose:

Quais são as lesões de pele mais comuns?

A

Eritema nodoso
Erupções e nódulos maculopapulares
Lúpus pérnio

191
Q

Sarcoidose:
Lesões endurecidas, azuladas e brilhantes no nariz, bochechas, lábios, orelhas, dedos e joelhos. Nome do conjunto de lesões?

A

Lúpus pérnio

192
Q

Sarcoidose:
O acometimento renal que leva a hipercalcemia e nefrocalcinose/nefrolitíase ocorre em virtude de granulomas que produzem …

A

vitamina D em sua forma ativa.

193
Q

Sarcoidose:

Principal manifestação endócrina?

A

Diabetes insipidus

194
Q

Sarcoidose:

Tratamento?

A

Prednisona 9-12 meses

195
Q

Sarcoidose:

Todo paciente deve ser tratado?

A

Não… principalmente se apresentar doença pulmonar assintomática sem alteração espirométrica significativa

196
Q

Doenças extrapulmonares que causam distúrbios pulmonares restritivos?

A

ELA
SGB
Cifoescoliose
Espondilite anquilosante