Síndromes Ictéricas Flashcards
Critérios para indicar derivação biliodigestiva em paciente com cálculo no colédoloco:
- Colédoco > 2cm
- Mais de 6 cálculos
- Cálculos intra-hepáticos residuais
- Coledocolitíase primária
Principal fator de risco para câncer de pâncreas:
Tabagismo. Outros: HF, pancreatite crônica, sexo masculino e raça negra.
Classificação Alonso-Lej Todani:
I. Dilatação de toda árvore biliar extra-hepática. MAIS COMUM. (Pode ser IA: cística; IB: segmentar focal e IC: fusiforme).
II. Dilatações saculares (“vesículas que brotam”). São divertículos verdadeiros. Mais raro.
III. Dilatações intramurais do colédoco no duodeno (coledococeles). É um divertículo do colédoco abaulando o duodeno.
IVa. Múltiplos cistos nas vias biliares intra e extra hepáticas.
IVb. = IVa apenas na árvore extra hepática.
V (Doença de Caroli): cistos nas vias biliares intra-hepáticas.
Tratamento de lesões císticas das vias biliares (de acordo com a classificação de Alonso-Lej):
I, II e IV: colecistectomia + ressecção das lesões císticas e ductos extra-hepáticos + hepaticojejunostomia em Y de Roux. O tipo IV pode requerer ressecção hepática.
III: esfincterotomia.
V (Caroli): avaliar individualmente. Em caso de acometimento unilobar hepático, pode ser tentada a lobectomia. Caso contrário, não há cura e maneja-se a sintomatologia (ATB para colangite de repetição e CPT para retirada de cálculos).
Componentes do MELD
Bilirrubina, Cr e INR.
Risco de transmissão perinatal do VHB dependendo do HBe:
10% (HBe negativo)
90% (HBe positivo)
Partes da vesícula:
Fundo, corpo, infundíbulo e canal cístico.
Vesícula se relaciona com quais segmentos hepáticos:
IVb e V.
Manifestações extrahepáticas das hepatites B e C:
B: PAN, GN membranosa, acrodermatite papular (gianotti-crosti).
C: Líquen plano, porfiria cutânea tarda, GN membranoproliferativa, crioglobulinemia mista tipo II.
Melhor exame para avaliar estado dinâmico e prognóstico da insuficiência hepática aguda…
TAP (avalia atividade do fator VII, menor meia vida)
Três principais complicações da cirurgia de Whipple:
- Esvaziamento gástrico retardado
- Deiscências anastomóticas (fístulas pancreáticas)
- Infecções (ferida cirúrgica e abscessos)
Indicação da técnica de Hasson na cirurgia laparoscópica:
Existência de incisões cirúrgicas prévias no abdome.
Tronco celíaco =
Artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum.
Critérios para hepatite fulminante:
- EH em até 8 semanas do início da doença em paciente sem hepatopatia prévia.
- EH dentro de 2 semanas após a icterícia em paciente previamente hepatopata.
Paciente evolui com colestase pós-colecistectomia. Cite 3 possibilidades diagnósticas.
Ligadura do colédoco
Cálculos residuais no colédoco
Estenose cicatricial das vias biliares
Melhor época para realizar colecistectomia na gestante:
2º trimestre. No 1º trimestre, há risco grande para o feto e no 3º trimestre há risco maior de trabalho de parto prematuro.
Anti-HBc IgM permanece positivo por quanto tempo?
32 semanas.
O tratamento da lesão cística da via biliar tipo III de Alonso-Lej Todani é:
Trata-se de uma dilatação intramural do colédoco no duodeno (“coledococele”), abordada com esfincterotomia endoscópica da ampola de Vater.
A drenagem percutânea das vias biliares só é tecnicamente possível se houver:
dilatação das vias biliares INTRA-hepáticas.
Objetivo do tratamento da hepatite C crônica:
Atingir a resposta virológica sustentada, que é a indetectabilidade do vírus na 12ª-24ª semana pós-tratamento.
80% dos pacientes infectados pelo HCV evoluem com hepatite crônica. Destes, quantos progridem para cirrose?
20-30% ao longo de 20-30 anos.
Colecistectomia videolaparoscópica em gestante. Trabalhar com qual pressão de pneumoperitôneo?
8-12mmHg.
Paciente alcoólatra se apresenta com confusão mental, oftalmoplegia com nistagmo e ataxia cerebelar de instalação aguda. Qual o diagnóstico?
Encefalopatia de Wernicke.
O HBV é mais ou menos infectivo que o HBC?
Mais. A chance de contaminação após acidente perfurocortante beira os 30%.