Distúrbio Hidroeletrolítico e Acidobásico Flashcards

1
Q

Quais são os mecanismos que regulam a natremia?

A

Aqueles que regulam a ingestão/eliminação de água!

Centro da sede e ADH

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2
Q

Respostas do organismo à hipernatremia:

A
  • Estímulo a ingestão de água (sede)

- Liberação de ADH (retenção de água livre)

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3
Q

O que pode atrapalhar ou limitar a resposta fisiológica à hipernatremia?

A
  • Incapacidade de pedir ou beber água (coma, crianças…)

- Incapacidade de secretar ou ter o ADH funcionante (diabetes insipidus, diuréticos de alça…)

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4
Q

Respostas do organismo à hiponatremia:

A
  • Inibição da sede

- Supressão do ADH

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5
Q

O que pode atrapalhar ou limitar a resposta fisiológica à hiponatremia?

A
  • Ingestão de água superior à capacidade do rim de excretar (> 12 L em 24h)
  • Secreção inapropriada do ADH
  • Insuficiência renal
  • Excreção reduzida de solutos urinários (desnutrição, dieta pobre em sódio e proteína, alcoolismo…)
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6
Q

Normalmente, quantos mOsm de solutos são excretados por dia pelo rim?

A

600 mOsm.

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7
Q

Qual é a capacidade renal de diluição máxima?

A

50 mOsm/L. (ADH totalmente suprimido)

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8
Q

Quais são as manifestações clínicas mais importantes dos distúrbios do sódio?

A

NEUROLÓGICAS.

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9
Q

Passos fundamentais na abordagem diagnóstica da hiponatremia:

A

1) Avaliar osmolaridade sérica

2) Avaliar volemia

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10
Q

A hiponatremia é sempre hipo-osmolar?

A

Nem sempre. Exceções:

HIPONATREMIA HIPERTÔNICA

  • Estados hiperglicêmicos (a glicose plasmática puxa água, que dilui o sódio)
  • Uso de manitol

HIPONATREMIA ISOTÔNICA
- Hiperlipidemia ou hiperproteinemia (ex: mieloma múltiplo)

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11
Q

Cite duas condições que causam hiponatremia HIPER-osmolar:

A

Estados hiperglicêmicos (CAD e EHH) e uso de manitol.

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12
Q

Correção do Na na hiperglicemia:

A

A cada aumento de 100 mg/dl de glicose, o Na sérico cai 1,6 mEq/L (para corrigir, é necessário acrescentar essa queda).

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13
Q

Corrija o Na abaixo.

Glicose 600 mg/dl
Na 122 mEq/L

A

A cada aumento de 100 mg/dl de glicose, o Na sérico cai 1,6 mEq/L.

Logo, aumento de 500 → queda de 8 mEq/L.

Natremia corrigida = 130 mEq/L.

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14
Q

Osmolaridade plasmática normal:

A

285-300 mOsm/L.

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15
Q

Fórmula da osmolaridade sérica:

A

2 x Na + Gli/18 + U/6

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16
Q

Fórmula da osmolaridade sérica efetiva:

A

2 x Na + Gli/18

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17
Q

Íons predominantes no fluido extracelular:

A

Na e Cl.

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18
Q

Íons predominantes no fluido intracelular:

A

K e PO4.

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19
Q

Após calcular a osmolaridade sérica, qual o próximo passo fundamental na abordagem de uma hiponatremia?

A

Avaliar volemia do paciente.

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20
Q

Hiponatremia hipotônica (verdadeira) com paciente hipovolêmico. Cite as principais causas renais.

A
  • Diuréticos tiazídicos
  • HIPOaldosteronismo
  • Nefropatias perdedoras de sal (refluxo, NTA, uropatia obstrutiva…)
  • Síndrome cerebral perdedora de sal
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21
Q

Hiponatremia hipotônica (verdadeira) com paciente hipovolêmico. Cite as principais causas extrarrenais.

A
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Hemorragias
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22
Q

Causa mais comum de hiponatremia:

A

Hipovolemia! ADH retendo água livre…

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23
Q

Como diferenciar perda renal de extrarrenal em caso de hiponatremia hipovolêmica?

A

Na urinário!

Perda renal: Na urinário alto (> 20 mEq/L)
Perda extrarrenal: Na urinário baixo (< 20 mEq/L)

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24
Q

Hiponatremia hipovolêmica com Na urinário de 30 mEq/L. Qual causa melhor justifica o quadro: vômitos ou uso de diuréticos tiazídicos?

A

Na urinário > 20 indica perda renal! Logo, uso de tiazídicos.

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25
Hiponatremia hipovolêmica com Na urinário de 15 mEq/L. Qual causa melhor justifica o quadro: diarreia ou hipoaldosteronismo?
Na urinário < 20 indica perda extrarrenal. Logo, diarreia.
26
Tratamento de hiponatremia hipovolêmica:
Volume! SF 0,9%.
27
Cite as 3 grandes causas de hiponatremia hipervolêmica:
ICC, cirrose e insuficiência renal.
28
Tratamento de hiponatremia hipervolêmica ou euvolêmica:
Restrição hídrica (800-1000ml/dia) Furosemida Antagonistas do ADH ("VAPTANS")
29
Cite 3 causas de hiponatremia normovolêmica:
SIAD Hipotireoidismo Insuficiência adrenal (hipófise)
30
Cite as 4 marcas para o diagnóstico de SIAD:
1. Hiponatremia hipotônica 2. Ácido úrico sérico baixo (< 4) 3. Sódio urinário alto (> 40 mEq/L) 4. Osmolaridade urinária concentrada
31
Quando utilizar salina hipertônica no manejo da hiponatremia?
Em casos agudos (< 48h) e sintomáticos.
32
Qual é a temida complicação da correção exagerada e abrupta da hiponatremia?
Mielinólise pontina (síndrome de desmielinização osmótica).
33
Tratamento para mielinólise pontina:
Não há! Ideal é prevenir.
34
Aumento máximo de natremia na correção de hiponatremia aguda e sintomática:
3 mEq/L nas primeiras 3h. 8-10 mEq/L nas primeiras 24h. 18 mEq/L nas primeiras 48h.
35
Quantos mEq de sódio há em 1g de NaCl?
17 mEq.
36
Fórmula para calcular mEq de Na a ser reposto:
Homem: 0,6 x peso x deltaNa Mulher: 0,5 x peso x deltaNa
37
Urina hipotônica (< 300mOsm/L) + hipernatremia + polidipsia. Qual é a suspeita?
Diabetes insipidus.
38
Tratamento do diabetes insipidus central:
Desmopressina.
39
Tratamento do diabetes insipidus nefrogênico:
Tiazídicos/amilorida + dieta pobre em sódio.
40
Fórmula do déficit de água livre:
Água corporal total x [(Na paciente / 140) - 1]
41
Velovidade de correção máxima da natremia em caso de HIPERnatremia:
10 mEq/L em 24h.
42
Podemos fazer água destilada pura na veia no tratamento de hipernatremia?
Não, pelo risco de hemólise.
43
Qual solução utilizar para correção de hipernatremia?
Se hipovolemia: SF 0,9% até estabilidade. Se boa hemodinâmica: Água via oral ou SNG. Se houver intolerância, utilizar parcialmente a via IV com SF 0,45% ou SG 5%.
44
Prescreva a hidratação correta para o paciente abaixo. 75 anos, torporoso e desidratado, 55kg. Na = 165 mEq/L. Hemodinamicamente estável.
1º passo: calcular o déficit de água livre. Déficit = 0,5 x 55 x (165/140 - 1) = 5 L. Mas 5 L seria o volume para normalizar a natremia (trazer para 140) e não queremos isto agora. Em 24h, queremos redução de apenas 10 mEq/L. 5L --- 25 mEq/L x ----- 10 mEq/L x = 2 L. Em caso de estabilidade hemodinâmica, pode se oferecer 1L de água por via oral e 1L de SG 5% IV. Opção para o SG 5%: SF 0,45%. Neste caso, multiplicar por 2 para obter o volume correspondente de água livre.
45
Quantos mEq/L de Na há na SF 0,9%?
154 mEq/L.
46
Fórmula de Adrogué para variação da natremia estimada:
ΔNa = (Na infusão - Na paciente) / (Água corporal total + 1)
47
Quantos mEq/L de Na há na SF 3%?
513 mEq/L.
48
Cite os três hormônios mais importantes na regulação do potássio corporal e o efeito exercido por eles:
Aldosterona, insulina e adrenalina. TODOS promovem entrada de K na célula.
49
Distúrbio hidroeletrolítico e acidobásico do HIPERaldo:
Hipocalemia e alcalose metabólica.
50
Distúrbio hidroeletrolítico e acidobásico do HIPOaldo:
Hipercalemia e acidose metabólica.
51
A alcalose metabólica predispõe à hipocalemia. V ou F?
Verdadeiro.
52
A acidose metabólica predispõe à hipercalemia. V ou F?
Verdadeiro.
53
A hiperosmolaridade promove a saída de potássio das células. V ou F?
Verdadeiro.
54
Uma variação de 0,1 no pH provoca que variação na calemia?
0,3 mEq/L.
55
Se o pH se eleva, a calemia...
...é reduzida.
56
Basicamente, há dois mecanismos mais frequentes para hipocalemia. Quais?
``` Perda externa (digestiva ou urinária) OU Entrada do K para as células ```
57
Causas digestivas de perda de potássio:
Vômitos (K sai pela urina devido alcalose) Diarreias Tumor viloso do cólon-reto
58
Causas renais de perda de potássio:
``` Diuréticos (mais sódio chegando ao túbulo coletor) Alcalose metabólica Poliúria HIPERaldo Acidoses tubulares renais ```
59
Cite os principais distúrbios tubulares renais HIPOcalêmicos:
1. Síndrome de Bartter (alça de Henle) 2. Síndrome de Gitelman (TCD) 3. ATR tipo II (TCP) 4. ATR tipo I (TC cortical) 5. Síndrome de Liddle
60
Hipocalemia refratária à reposição de K. Pensar em...
Hipomagnesemia.
61
Cite 3 drogas que causam hipocalemia, excetuando-se diuréticos.
Aminoglicosídeos AnfoB Penicilina
62
Cite as causas mais importantes de entrada do K nas células.
1. Insulina 2. Beta2-agonismo 3. Paralisia periódica hipocalêmica 4. Tratamento de anemia megaloblástica 5. Hipotermia 6. Alcalose
63
A alcalose tem efeito caliúrico e promove também entrada de K nas células. Resultado: hipocalemia. V ou F?
Verdadeiro.
64
A produção renal de amônia não gosta de altos níveis de potássio. Isto é, estados hipercalêmicos inibem a síntese renal de amônia. Consequência: dificuldade de excretar H+ e acidose. V ou F?
Verdadeiro.
65
A hipocalemia pode induzir alcalose por 3 mecanismos. Quais?
1. Tamponamento celular (K sai e H entra) 2. Maior secreção tubular mediada por aldosterona (sai mais H) 3. Estímulo a produção de NH3 (excreção de H facilitada)
66
Em geral, hipocalemia se associa à alcalose. No entanto, há situações onde por ocorrer acidose. Quais?
1. Diarreia (perda de fluidos ricos em HCO3) 2. Sepse (hipocalemia + acidose lática) 3. ATR (tipos I e II) 4. Reposição de insulina na CAD 5. IRA por aminoglicosídeos, anfoB ou leptospirose
67
Cite 4 fatores que contribuem para hipocalemia no pós-operatório.
1. Estresse cirúrgico (adrenalina) 2. Perdas digestivas (drenagem NG, fístulas...) 3. Diuréticos na anestesia 4. Alcalose metabólica
68
Causa mais comum de hipocalemia na pediatria:
GEA.
69
Por que a hipocalemia pode precipitar encefalopatia hepática em cirróticos?
Estímulo à produção renal de amônia.
70
Cite duas causas hidroeletrolíticas de diabetes insipidus nefrogênico:
Hipocalemia e hipercalemia.
71
Manifestações clínicas da hipocalemia:
``` Fraqueza muscular Íleo metabólico Cãibras Fadiga Nefropatia Predispoção à arritmias ```
72
Alterações eletrocardiográficas mais precoces da hipocalemia:
- Achatamento da T - Onda U proeminente - Apiculamento da onda P - Infra de ST
73
Alterações eletrocardiográficas mais graves da hipocalemia:
Aumento da PR | Alargamento do QRS
74
Via ideal de reposição de K na hipocalemia:
Oral ou enteral. OBS: IV se intolerância gastrointestinal ou hipocalemia grave (K < 3 ou alteração no ECG)
75
Velocidade ideal de reposição do potássio:
10-20 mEq/H. OBS: Nunca ultrapassar 40 mEq/h.
76
Concentração máxima de K na reposição:
Veia periférica: 40 mEq/L | Veia central: 60 mEq/L
77
1g de KCl tem quantos mEq de K?
13 mEq.
78
1 ampola de KCl 10% tem quantos mEq de K?
13 mEq.
79
1 ampola de KCl 19,1% tem quantos mEq de K?
25 mEq.
80
Para repor 100 mEq de potássio em 24h, quantas ampolas de KCl 10% poderíamos utilizar?
100/13 = aproximadamente 8 ampolas.
81
A cada 1 mEq de queda na calemia, há um déficit corporal de K estimado em:
200-400.
82
Na prática, para hipocalemias leve/moderada (3,0-3,5), como repor K?
40-80 mEq/dia.
83
Na prática, para hipocalemia grave (< 3,0), como repor K?
120-160 mEq em 8-12h. Preferência via EV.
84
Quais são os dois mecanismos principais para hipercalemia?
Retenção corporal de K OU Saída de K pelas células
85
Quais são as causas de hipercalemia por retenção corporal de K?
1. Insuficiência renal | 2. HIPOaldo (ATR IV, Addison, hipoaldosteronismo hiporreninêmico, nefropatia facilforme, AINE, iECA...)
86
Quais são as causas de hipercalemia por saída de K das células?
1. Hiperosmolaridade 2. Acidose 3. Betabloqueadores 4. Intoxicação digitálica 5. Succnilcolina
87
Alteração do ECG mais precoce da hipercalemia:
Onda T alta e apiculada.
88
Alterações mais graves do ECG na hipercalemia:
Alargamento do QRS | Achatamento e desaparecimento da onda P (ritmo sinoventricular)
89
Trombocitose é uma causa de pseudo-hipercalemia. V ou F?
Verdadeiro.
90
Medida imediata na hipercalemia com alteração eletrocardiográfica:
1 ampola de gluconato de cálcio 10%.
91
Terapia de manutenção para hipercalemia:
Furosemida (se houver diurese) ou resina de troca (poliestirenossulfato de cálcio).
92
Terapia imediata para redução do K na hipercalemia:
1. Glicoinsulinoterapia (insulina 10UI + gli 50g) 2. Beta2-agonista (fenoterol 10 gotas, 4/4h) 3. Bicarbonato (apenas se acidose e grave)
93
Hipercalemia refratária ou recorrente. Tratamento?
Diálise de urgência (preferência, hemodiálise).
94
Acidoses tubulares renais que cursam com HIPOcalemia:
I e II.
95
Acidoses tubulares renais que cursam com HIPERcalemia:
IV.
96
Quais são as 3 perguntas principais para diagnosticar um DEAB?
1. O pH está ácido ou alcalino? 2. Quem explica? HCO3 ou pCO2? 3. Pode ser um distúrbio misto?
97
Ao fazer o diagnóstico de um DEAB respiratório, como diferenciar agudo x crônico?
Agudo não altera BE... Obs: BE normal entre -3 e +3
98
Acidose metabólica: | Como calcular a resposta compensatória, ou seja, a pCO2 esperada?
pCO2 esperada = (1,5 x HCO3) + 8 (+/-2)
99
Alcalose metabólica: | Como calcular a resposta compensatória, ou seja, a pCO2 esperada?
pCO2 esperada = HCO3 + 15
100
Acidose respiratória: | Como calcular a resposta compensatória, ou seja, o HCO3 esperado?
aguda: HCO3 aumenta 1 quando PCO2 aumenta 10 crônica: HCO3 aumenta 4 quando PCO2 aumenta 10 obs: fazer regra de 3
101
Alcalose respiratória: | Como calcular a resposta compensatória, ou seja, o HCO3 esperado?
aguda: HCO3 diminui 2 quando pCO2 diminui 10 crônica: HCO2 diminui 4 quando PCO2 diminui 10 obs: fazer regra de 3
102
DEAB: | Espera-se que a resposta compensatória seja completa, ou seja, corrija o pH para faixa da normalidade?
Não ... Objetivo: evitar grandes variações e não trazer pH para normalidade
103
DEAB: | É possível observarmos HCO3 e pCO2 alterados com um valor de pH normal?
Sim... por exemplo, em um distúrbio misto de acidose metabólica e alcalose respiratória (distúrbios antagônicos)
104
Como calcular o ânion-gap?
AG = Na - (HCO3 + Cl) Normal: 8-12
105
Causas de acidose metabólica com AG aumentado (normoclorêmicas)?
- acidose lática (PCR, sepse...) - cetoacidose (DM, álcool...) - síndrome urêmica - intoxicação (salicilato, metanol, etilenoglicol...)
106
Causas de acidose metabólica com AG normal (hiperclorêmicas)?
- perdas digestivas (abaixo do piloro) - diarreia - ATR I, II e IV - outros ...
107
Quais são as 2 causas mais comuns de acidose metabólica?
- acidose lática | - cetoacidose
108
Há indicação de bicarbonato na acidose lática e cetoacidose?
Não ... somente de pH < 7.1-7.2-6.9 (depende da referência)
109
Quais são as indicações clássicas de bicarbonato?
- síndrome urêmica - intoxicação exógena - AM com AG normal (hiperclorêmica)* *ATR: citrato é melhor
110
Como calcular o déficit de bicarbonato em uma acidose metabólica?
Déficit HCO3= 0,6 x peso x (HCO3 desejado* - atual) *8-10
111
Quais são as principais causas de alcalose metabólica?
São hipovolêmicas: - vômitos incoercíveis - obstrução de delgado - uso de tiazídico ou furosemida
112
Quais são os 3 HIPOs que quase sempre acompanham a alcalose metabólica?
- hipovolemia - hipocalemia - hipocloremia
113
Por que a alcalose metabólica pode desencadear tetania e convulsões?
Aumenta ligação cálcio-albumina (reduz cálcio livre)
114
Na prática, como podemos diferenciar acidose respiratória aguda x crônica x crônica agudizada?
aguda: acidemia + BE normal crônica: pH normal ou quase e BE alto crônica agudizada: acidemia e BE alto
115
Paciente DPOC com acidose respiratória crônica agudizada é intubado e, na gasometria realizada após TOT+VM, evidencia-se um pH de 7,62 e normalização do CO2 (parecida com gaso de alcalose metabólica). Como denomina-se esse DEAB respiratório que parece uma gaso de alcalose metabólica?
Alcalose iatrogênica pós-hipercapnia crônica