Síndrome Diarreica Flashcards

1
Q

Principal causa da diarreia do viajante:

A

E. coli Enterotoxigênica (ETEC)

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Q

Características da diarreia do viajante:

A

Diarreia explosiva, sem muco, pus ou sangue, autolimitada (1-5 dias).

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3
Q

A síndrome hemolítico-urêmica está associada a uma cepa de E. coli. Qual é?

A

E. coli Êntero-Hemorrágica O157:H7

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4
Q

Agentes causadores de gastroenterite que pode se associar à crises convulsivas:

A

Shigella (principal) e Salmonella.

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5
Q

Osteomielite + anemia falciforme. Lembrar de:

A

Salmonella.

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6
Q

O tratamento de escolha para gastroenterite por Shigella é:

A

Ciprofloxacino.

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7
Q

Que agentes infecciosos podem causar gastroenterite que curse com pseudoapendicite?

A

Campylobacter jejuni e Yersinia. Trata-se de linfadenite mesentérica.

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8
Q

Antibioticoterapia para C. jejuni:

A

Eritromicina. Opções: ciprofloxacino ou outra quinolona.

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9
Q

Fatores essenciais para o desenvolvimento de colite pseudomembranosa:

A

Exposição a antibiótico + exposição à toxina do C. difficile + níveis de IgG contra a toxina A.

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10
Q

Antibióticos relacionados à colite pseudomembranosa:

A

Principais: CLINDAMICINA, CEFALOSPORINAS e QUINOLONAS.

Outros: amoxicilina, ampicilina, SMX-TMP…

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11
Q

A colite pseudomembranosa tem sido mais frequente e grave nos últimos anos devido a:

A

Nova cepa (NAP- 1/027), capaz de produzir muito mais toxinas A e B (além de uma terceira toxina) e alto nível de resistência a todas as quinolonas.

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12
Q

Diarreia com início entre o primeiro dia e a sexta semana após início de antimicrobiano. Suspeitar de:

A

Colite pseudomembranosa.

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13
Q

Tratamento da colite pseudomembranosa:

A

Não fulminante: vancomicina VO ou fidaxomicina por 10 dias.

Fulminante (choque, megacólon, íleo paralítico): vancomicina VO + metronidazol IV por 10-14 dias.

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14
Q

Diarreia com aspecto de “água de arroz”:

A

Vibrio cholerae.

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15
Q

Antibióticos no tratamento da cólera:

A

Adultos: doxiciclina.
Crianças/gestantes: azitromicina.

Ambos em dose única.

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16
Q

Ponto essencial no manejo do paciente com cólera:

A

Repor líquidos (SRO) + correção de distúrbios eletrolíticos e acidose metabólica.

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17
Q

Onde o ferro é absorvido?

A

Delgado proximal.

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18
Q

Local de absorção do ácido fólico e da vitamina B12:

A

Ácido fólico: delgado proximal e médio.

B12: íleo terminal.

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19
Q

O teste da D-xilose urinária serve para diferenciar:

A

Disabsorção por doença da mucosa intestinal da deficiência de digestão (por ex, insuficiência pancreática).

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20
Q

Qual o teste para avaliar a absorção de B12?

A

Teste de Schilling.

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21
Q

Lactente inicia quadro diarreico com fezes fétidas após introdução de alimentos + atrofia de musculatura glútea. Principal hipótese?

A

Doença celíaca.

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22
Q

Hymenolepis nana, conhecida como tênia anã, pode causar infecção sintomática do TGI, com dores abdominais. Qual o tratamento?

A

Praziquantel.

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23
Q

Quadro arrastado de tosse e febre em uma criança , sem resposta à antibiótico e broncodilatadores. Eosinofilia marcante. Qual a principal hipótese?

A

Toxocaríase ou larva migrans visceral.

Hipergamaglobulinemia também é característica.

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24
Q

O achado de miorritmia oculomastigatória sugere:

A

Doença de Whipple.

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25
Diagnóstico definivo da Doença de Whipple:
Biópsia de duodeno: infiltrado mucoso com macrófagos PAS-positivo.
26
Tratamento da Doença de Whipple:
Ceftriaxona ou meropenem IV por duas semanas seguido de SMX-TMP VO por 1 ano.
27
Agentes da síndrome de Löeffler:
``` Strongyloides stercoralis Ascaris lumbricoides Necator americanus Toxocara canis Ancylostoma duodenale ```
28
Parasitose mais associada à prurido anal noturno em crianças:
Enterobíase ou oxiuríase. Causada pelo enterobius vermicularis.
29
Por que o uso de IBP pode estar associado ao risco aumentado de infecção por Clostridium difficile?
Facilitação da sobrevivência dos esporos durante passagem pelo estômago.
30
Parasitose mais associada a sintomas alérgicos, sendo causa de urticária crônica:
Ascaridíase.
31
Tratamento (MS) da ascaridíase com suboclusão:
Piperazina (bloqueador neuromuscular) + óleo mineral.
32
Tratamento da enterobíase:
Mebendazol 100mg ou Albendazol 400 mg DU. Repetir a dose 2 semanas depois.
33
A fibrose cística pode causar síndrome disabsortiva que cursa com teste da xilose:
Sem alteração, pois a fibrose cística causa disabsorção por insuficiência pancreática.
34
DUP de difícil controle + hipercalcemia. Pensar em...
NEM-1. Gastrinoma + Hiperparatireoidismo + adenomas hipofisários.
35
Enteroparasitose mais associada à prolapso retal:
Trichuris trichiura.
36
Quando indicada, qual tempo de antibioticoterapia para tratamento de diarreia aguda em paciente imunocompetente?
3-5 dias.
37
Síndrome disabsortiva + queixas articulares. Pensar em...
Doença de Whipple.
38
Classificação da colite pseudomembranosa quanto à gravidade:
Não grave: leucograma até 15 mil, Cr < 1,5. Grave: leucograma > 15 mil, Cr > 1,5. Fulminante: hipotensão, choque, íleo paralítico ou megacólon.
39
O Ascaris parasita principalmente que porção do intestino humano?
Jejuno.
40
Tratamento para tricuríase:
Mebendazol 500mg (DU) ou Albendazol 400mg 1x/dia por 3 dias.
41
Mecanismo de ação dos macrolídeos:
Inibição da subunidade 50S do ribossoma bacteriano.
42
Mecanismo de ação dos aminoglicosídeos:
Inibição da subunidade 30S do ribossoma bacteriano.
43
Quais classes de antibióticos têm como mecanismo de ação a inibição da formação de peptidoglicano na parede celular das bactérias gram-positivas?
Beta-lactâmicos e os glicopeptídeos.
44
Diarreia crônica com disabsorção + erupção papulovesicular pruriginosa em regiões extensoras. Lembrar de...
Doença celíaca.
45
Critérios de Roma IV para síndrome do intestino irritável:
Dor abdominal recorrente (pelo menos 3 dias/mês) nos últimos 3 meses associada a dois ou mais destes: - relacionada com a defecação. - início associado com mudança na frequência das evacuações. - início associado com mudança no formato das fezes.
46
Hipofosfatemia e hipocalemia após tratamento para desnutrição:
Síndrome de realimentação. Inicialmente, deve-se oferecer 1/3 do aporte calórico ideal no quadro de desnutrição (que é de 25kcal/kg/dia).
47
Onde biopsiar para melhor acurácia no diagnóstico de Doença Celíaca?
Duodeno distal (pelo menos 4 fragmentos).
48
Qual a forma infectante do Strongyloides e onde ela geralmente se encontra?
Larva filarioide, no solo.
49
Elastase fecal baixa indica...
Insuficiência pancreática exócrina.
50
Mulher com diarreia aquosa crônica, distensão abdominal, VHS aumentado e desnutrição. Lembrar de...
Colite microscópica.
51
A doença inflamatória intestinal mais associada à neoplasia colorretal é:
RCU.
52
Agente etiológico da amebíase:
Entamoeba histolytica.
53
Entre a Giardia e a Entamoeba, qual é causa mais frequente de colite?
Entamoeba.
54
O diagnóstico de amebíase pode ser feito de que maneira?
Pesquisa de cistos/trofozoítas nas fezes ou sorologia.
55
Qual a grande marca da infecção pela Giardia intestinais?
Síndrome disabsortiva.
56
Qual é a parasitose mais comum?
Ascaridíase.
57
Em qual parasitose é mais marcante a anemia ferropriva?
Ancilostomíase.
58
Diagnóstico definitivo de ancilostomíase:
Método de Willis.
59
Parasitose associada à risco de sepse por gram- em quadro de imunossupressão:
Estrongiloidíase.
60
O diagnóstico de toxocaríase é dado por EPF ou sorologia?
Sorologia. O parasito não termina seu ciclo evolutivo no homem.
61
Quais são as formas larvárias do Schistossoma mansoni?
Miracídio e cercária.
62
Parasitose que menos discrimina classe social:
Enterobíase.
63
Uma característica clínica que diferencia a diarreia secretória da diarreia osmótica:
A diarreia secretória NÃO melhora com o jejum.
64
Qual a definição de um tumor neuroendócrino?
Neoplasia capaz de secretar neuropeptídeos.
65
Qual a localização mais frequente do tumor neuroendócrino intestinal (antigo tumor carcinoide)?
Apêndice. Outras duas mais frequentes: íleo distal e reto.
66
Os tumores neuroendócrinos intestinais podem ocorrer dos 10 aos 90 anos, mas o pico de incidência é entre...
50-70 anos.
67
Os tumores neuroendócrinos intestinais são, em sua maioria, pequenos e de crescimento lento. V ou F?
Verdadeiro. Geralmente, só costumam ser agressivos ao atingirem a serosa.
68
Em 10% dos casos, os tumores neuroendócrinos estão associadas à uma grande síndrome endócrina. Qual?
NEM 1.
69
Há uma característica do tumor neuroendócrino intestinal que o diferencia de todas as outras malignidades do tubo digestivo, que é a:
Multicentricidade (20-30% dos casos).
70
A Síndrome Carcinoide é o conjunto de sinais e sintomas relacionados à produção de uma substância bioativa (em geral, serotonina) por um tumor neuroendócrino intestinal. Qual é a localização do TNE intestinal mais associada à essa síndrome?
Intestino médio: jejuno, íleo, apêndice, cólon direito, estômago e duodeno proximal.
71
Qual o tumor mais comum do apêndice?
Adenocarcinoma mucinoso.
72
Massa firme e amarelada no apêndice. Principal hipótese?
Tumor neuroendócrino intestinal (antigo turmo carcinoide).
73
Mais de 90% dos pacientes com TNE intestinal NÃO manifestam a síndrome carcinoide. V ou F?
Verdadeiro. Dos que manifestam (10%), a grande maioria possui metástase hepática!
74
Cite os 5 principais achados da síndrome carcinoide:
1. Flush cutâneo 2. Diarreia 3. Hepatomegalia 4. Doença orovalvar direita 5. Asma
75
Para confirmar a presença de um TNE intestinal e o diagnóstico da síndrome carcinoide, pode-se dosar a excreção urinária de:
5-HIAA, o produto final da degradação da serotonina.
76
Principal droga para controlar os sintomas na síndrome carcinoide:
OCTREOTIDE.
77
O TNE intestinal apresenta uma diferença marcante para os outros tumores do tratogastrointestinal no que tange à conduta cirúrgica. Qual é?
SEMPRE ressecar, independente de tamanho, pois prolonga sobrevida e diminui sintomas.
78
Tumor neuroendócrino localizado no pâncreas que causa diarreia explosiva que não melhora com o jejum. Qual é o tumor e por que ele produz este quadro?
VIPoma. Produção de VIP (peptídeo intestinal vasoativo), que estimula a secreção e inibição da absorção de fluidos e eletrólitos no lúmen intestinal. Ou seja, diarreia secretória.
79
O VIPoma é uma doença rara que pode ocorrer em duas faixas etárias: 2-4 anos e 30-50 anos (mais comum). V ou F?
Verdadeiro. Além disso, em 5-10% dos casos, associa-se à NEM 1.
80
A NEM 1 caracteriza-se por predisposição à formação de 3 tipos de tumor. Quais são eles?
3 P's. Paratireoide (90%) Pâncreas, ilhotas (60-70%) Pituitária anterior (10-20%) OBS: Também há relação com outros tumores, como gastrinoma (no duodeno), TNE intestinais e etc...
81
Distúrbio eletrolítico mais comum no VIPoma:
Hipocloridria (inibição da secreção do ácido clorídrico).
82
Diarreia aquosa + flush. Os dois diagnósticos diferenciais são:
TNE intestinal (síndrome carcinoide) e VIPoma.
83
Síndrome de Verner-Morrinson = VIPoma. V ou F?
Verdadeiro.
84
Conduta no VIPoma:
Tentar ressecção (lesão primária pancreática e/ou metástase hepática + OCTREOTIDE (melhora da diarreia).
85
Localização mais comum do Ascaris no tubo digestivo:
Jejuno.
86
Principal agente de disenteria no Brasil:
Shigella.
87
Genes associados à doença celíaca:
HLA DQ2 e DQ8.
88
Exame diagnóstico com maior sensibilidade para colite pseudomembranosa:
Coprocultura.
89
Endomiocardiofibrose em valvas cardíacas direitas. Qual diagnóstico deve ser buscado?
Tumor neuroendócrino intestinal.
90
Inflama a submucosa intestinal, podendo cursar com granulomas não caseosos. De quem estamos falando?
Doença de Crohn.
91
Paciente com RCU e espondilite anquilosante refratária ao tratamento clínico. A conduta é cirúrgica. V ou F?
Falso. A EA cursa de modo independente da doença intestinal.
92
Anenia megaloblástica em paciente com história de ingestão de frutos do mar. Hipótese e como confirmar?
Difilobotriose (“tênia do peixe”). EPF.
93
Tratamento da ascaridíase não complicada:
Albendazol, mebendazol, levamizol ou pamoato de pirantel.
94
Tratamento da ancilostomíase:
Albendazol, mebendazol ou pamoato de pirantel.
95
Tratamento da estrongiloidíase:
Ivermectina (Harrison), cambendazol (MS). Outras oppções: albendazol e tiabendazol.
96
Tratamento da esquistossomose:
Praziquantel ou oxaminiquine.
97
Tratamento da amebíase:
Formas graves: secnidazol, metronidazol ou tinidazol. Quadros leves ou assintomáticos: Teclozam.
98
Tratamento da giardíase:
Metronidazol, tinidazol ou secnidazol. Alternativas: nitazoxanida e albendazol.
99
Qual principal etiologia viral da diarreia aguda em criancas e adultos?
Adultos: norovírus Crianças: rotavírus
100
Indicações de investigação na diarreia aguda?
Desidratação Invasiva Febre (> 38,5) Não melhora após 48h Idosos (> 70 anos) Imunodeprimidos Uso recente de ATB
101
Paciente portador de síndrome de Down com anemia ferropriva que não melhora com reposição de ferro. Lembrar de ...
Doença celíaca
102
Qual helminto reproduz-se por partenogênese (fêmea não precisa do macho para colocar ovo)?
Strongyloides stercoralis
103
Técnica de EPF para diagnóstico de estrongiloidíase?
Baermann-Moraes
104
Descreva a colonoscopia e histopatologia da RCU.
Mucosa eritematosa, friável, edemaciada e com pseudopólipos Histopatologia: criptite
105
Sorologia na DII?
DC: ASCA + RCU: p-ANCA +
106
Tratamento na DC leve a moderada (step-up)?
Remissão: 1. 5-ASA 2. CT 3. Imunomodulador e/ou Biológico Manutenção 1. 5-ASA 2. Imunomodulador e/ou Biológico
107
Tratamento da DC moderada a grave (top down)?
Remissão e manutenção: Biológico + imunossupressor
108
Tratamento da fístula na DC?
Biológico + ATB
109
Tratamento da RCU leve a moderada (step up)?
Remissao: 1. Mesalamina retal 2. CT 3. Biológico Manutenção: 1. Mesalamina retal
110
Tratamento da RCU grave?
Remissão: 1. Cipro + Metro + CT IV 2. Biológico ou Ciclosporina Manutenção: 1. Mesalamina retal
111
Indicações de cirurgia na RCU?
Casos refratários Displasia/câncer Complicação (megacólon, sangramento maciço)
112
Qual cirurgia escolher na RCU?
Eletiva: proctocolectomia com IPAA Urgência: colectomia à Hartmann
113
Indicações de cirurgia na DC?
Complicação (obstrução, perfuração, abscesso, hemorragia maciça, megacólon tóxico)
114
Qual cirurgia escolher na DC?
Ressecação local com anastomose
115
Agente causador clássico da paraparesia espástica tropical:
HTLV-1.
116
Co-infecção que aumenta risco de estrongiloidíase disseminada:
HTLV-1.