Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Flashcards

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1
Q

A imunidade inata do organismo é realizada por quais células?

A
Macrófagos
Células NK
Células dendríticas
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
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Q

A imunidade adaptativa do organismo é realizada por quais células?

A

Linfócitos T e B.

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3
Q

Quando o braço celular da imunidade está comprometido, que condições se associam com mais frequência?

A

Infecções por vírus, fungos e micobactérias!

  • Herpes-simplex, VVZ, CMV
  • Candidíase, pneumocistose, micoses sistêmicas…
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4
Q

Quando o braço humoral da imunidade está comprometido, que condições se associam com mais frequência?

A

Infecções bacterianas recorrentes!

  • S.pneumoniae
  • H. influenzae
  • S. aureus
  • N. meningitidis
  • P. aeruginosa
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5
Q

A reação de hipersensibilidade do tipo I é imediata e mediada por:

A

IgE. Geralmente, desencadeada por um antígeno externo.

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6
Q

A reação de hipersensibilidade do tipo II é mediada por:

A

Anticorpos das classes IgG e IgM.

Exemplos de doenças associadas: Anemia hemolítica autoimune e síndrome de Goodpasture.

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7
Q

A reação de hipersensibilidade do tipo III é mediada por:

A

Imunocomplexos, que se depositam nos tecidos e ativam o sistema complemento.

Este tipo de reação está envolvida em diversas vasculites e no LES.

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8
Q

A reação de hipersensibilidade do tipo IV é mediada por:

A

Linfócitos T. Os CD8 causam dano tecidual direto, enquanto os CD4 ativam CD8, macrófagos e monócitos.

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9
Q

Em pacientes desnutridos, há redução na imunidade celular e fagocítica Por isto, pacientes desnutridos com leishmaniose visceral apresentam reação de Montenegro negativa.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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10
Q

A síndrome nefrótica pode levar a um estado de imunodeficiência pela perda de…

A

Imunoglobulinas e proteínas do complemento.

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11
Q

O HIV tipo 1 é responsável pela maior parte da pandemia, ao passo que o HIV tipo 2 é encontrado principalmente no território africano.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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12
Q

Quais são as principais células a serem infectadas pelo HIV?

A

As que expressam CD4!

  • Linfócitos T helper
  • Macrófagos
  • Células dendríticas
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13
Q

O vírus HIV adere à célula hospedeira através da gp120, mas a internalização ocorre a partir da ligação da gp41 a alguns receptores de membrana da célula hospedeira. Quais?

A

CXCR4 e CCR5.

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14
Q

Três enzimas envolvidas no ciclo replicativo do HIV:

A

Transcriptase reversa
Integrase
Protease

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15
Q

Além do HIV, há outros dois retrovírus de importância na infectologia. Quais?

A

HTLV-1 e 2.

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16
Q

Duas doenças classicamente associadas ao HTLV-1:

A

Leucemia/linfoma de células T do adulto

Paraparesia espástica tropical (mielopatia)

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17
Q

A prevalência de AIDS vem aumentando no mundo, enquanto a incidência vem diminuindo.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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18
Q

Anualmente, o Brasil registra aproximadamente 40 mil casos de Aids.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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19
Q

Em menores de 13 anos, o predomínio de transmissão do HIV é a exposição vertical.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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20
Q

Atividade de maior risco para infecção pelo HIV:

A

Sexo anal receptivo.

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21
Q

A transmissão do HIV homem-mulher é cerca de 8 vezes maior que a transmissão mulher-homem.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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22
Q

Principal faixa etária acometida pela infecção do HIV no Brasil:

A

20-34 anos.

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23
Q

Relação homem:mulher na infecção pelo HIV no Brasil:

A

2,6:1.

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24
Q

Há um aumento preocupante da infecção pelo HIV em…

A

Jovens, exposição homo/bissexual.

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25
Q

A história natural da infecção pelo HIV é dividida em 3 fases, a saber:

A
  1. Infecção aguda
  2. Latência clínica
  3. Fase sintomática (precoce/Aids)
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26
Q

A fase aguda da infecção pelo HIV se manifesta a partir de ___ semanas do contato com o vírus.

A

A fase aguda da infecção pelo HIV se manifesta a partir de 1-3 semanas do contato com o vírus.

OBS: Alguns livros colocam 3-6 semanas.

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27
Q

A soroconversão após o contato com o HIV acontece de 4-10 semanas após a infecção inicial.

V ou F?

A

Verdadeiro.

OBS: Cerca de 50% dos pacientes desenvolvem anticorpos já na segunda semana de infecção.

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28
Q

A fase aguda da infecção pelo HIV se apresenta como uma síndrome mononucleose-like.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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29
Q

O set point na infecção pelo HIV, isto é, a carga viral que se estabiliza após o controle parcial da infecção inicial, interfere no prognóstico do paciente.

V ou F?

A

Verdadeiro! A fase assintomática por 10 anos ou mais é vista com maior frequência nos pacientes com set point baixo.

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30
Q

Achado que pode ocorrer na fase assintomática da infecção pelo HIV mas que não interfere no prognóstico da doença…

A

Linfadenopatia generalizada persistente (> 3-6 semanas).

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31
Q

A fase sintomática precoce da infecção pelo HIV surge geralmente quando o CD4 cai abaixo de 350. Quais são as manifestações características dessa fase?

A
  • Perda de peso inexplicada
  • Diarreia crônica
  • Febre persistente inexplicada
  • Anemia, plaquetopenia
  • Candidíase oral ou vagina persistente
  • Leucoplasia pilosa oral
  • TB pulmonar
  • Herpes-zóster
  • Displasia cervical ou carcinoma in situ
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32
Q

O paciente infectado pelo HIV que entre na fase sintomática precoce evolui em quanto tempo para a fase AIDS?

A

2-3 anos.

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33
Q

Basicamente, a fase AIDS da infecção pelo HIV se caracteriza por 3 pilares:

A
  • CD4 < 200
  • 2º pico de viremia (carga viral alta)
  • Doenças oportunistas
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34
Q

Doenças definidoras de AIDS (manifestações de imunodeficiência avançada):

A
  • Síndrome consumptiva associada ao HIV + diarreia crônica + febre ≥ 1 mês.
  • Pneumonia por P. jirovecii.
  • Pneumonia bacteriana recorrente (≥ 2/ano)
  • Herpes simples com úlceras > 1 mês
  • Candidíase esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões.
  • TB extrapulmonar.
  • Sarcoma de Kaposi.
  • Doença por CMV (exceto fígado, baço ou linfonodos)
  • Neurotoxoplasmose
  • Encefalopatia pelo HIV
  • Criptococose extrapulmonar
  • Linfoma não-hodgkin
  • CA cervical invasivo
  • Vírus JC
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35
Q

A nefropatia pelo HIV se manifesta mais comumente de que modo?

A

Síndrome nefrótica.

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36
Q

O diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser feito de 4 maneiras. Quais:

A
  1. Detecção de anticorpos anti-HIV
  2. Detecção de antígeno p24
  3. Pesquisa de ácido nucleico (RNA viral)
  4. Cultura
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37
Q

Na maioria das vezes, em quanto tempo os anticorpos anti-HIV são detectados no soro?

A

A partir de 30-90 dias do contágio.

OBS: Em 95% dos casos, a sorologia será positiva dentro de 6 meses.

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38
Q

Os testes sorológicos para HIV se dividem em 3 categorias, a saber:

A
  1. Imunoensaios de triagem (ex: ELISA)
  2. Testes rápidos
  3. Testes complementares (ex. Imunoblot)
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39
Q

O ELISA de 4ª geração para HIV tem a vantagem de, além de detectar anticorpos IgM com uma janela diagnóstica de 15 dias, também detectar o…

A

Antígeno p24.

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40
Q

Ordem cronológica dos marcadores da infecção pelo HIV na corrente sanguínea:

A

RNA viral - antígeno p24 - IgM - IgG total.

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41
Q

O que falta para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HIV?

Criança de 6 meses com carga viral positiva.

A

Nova carga viral (RNA).

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42
Q

O que falta para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HIV?

Adolescente de 10 anos com imunoensaio positivo.

A

Dosar carga viral. Se positiva, colher nova amostra e novo imunoensaio.

43
Q

O que falta para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HIV?

Adolescente de 15 anos com TR1 positivo.

A

TR2. Se positivo, solicitar carga viral.

44
Q

O que falta para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HIV?

Adulto de 30 anos com TR1 e TR2 positivos e carga viral elevada.

A

Nada.

45
Q

Em caso de TR1 e TR2 discordantes, como proceder na avaliação da infecção pelo HIV?

A

Repetir testes rápidos. Se novamente discordantes, colher nova amostra e realizar imunoensaio.

46
Q

Se imunoensaio positivo e HIV-RNA negativo:

A

Imunoblot ou Western-blot.

47
Q

Em caso de amostras não reagentes para HIV mas alta suspeição clínicar, repetir os testes em:

A

30 dias.

48
Q

Principal causa de óbito em pacientes vivendo com HIV:

A

Tuberculose.

49
Q

O tratamento para HIV deve ser oferecido a todos os infectados, mas há grupos prioritários. Quais são eles?

A
  1. Sintomáticos
  2. Assintomáticos com CD4 < 350
  3. Gestantes
  4. TB ativa
  5. Hepatite B ou C
  6. Risco CV elevado (Framinhgham > 20%)

OBS: Nas gestantes e em TB ativa, realizar genotipagem.

50
Q

Cite 5 inibidores da transcriptase reversa utilizados no tratamento do HIV:

A
Lamivudina
Tenofovir
Abacavir
Zidovudina
Efavirenz
51
Q

Cite 2 inibidores da integrase utilizados no tratamento do HIV:

A

Dolutegravir e raltegravir.

52
Q

Esquema de 1ª linha no tratamento do HIV:

A
TDF (tenofovir)
 \+ 
3TC (lamivudina)
 \+ 
DTG (dolutegravir)
53
Q

Pacientes em quem evitar o uso de tenofovir:

A

Doença óssea e renal.

Para HIV, opções: abacavir ou zidovudina.

54
Q

Quando evitar o uso de dolutegravir no tratamento do HIV?

A

Uso de carbamazepina, fenitoína e fenobarbital.

Preferir efavirenz.

55
Q

Em qual de coinfecção HIV + TB, qual esquema de TARV indicar?

A
TDF (tenofovir)
 \+ 
3TC (lamivudina)
 \+ 
EFV (efavirenz)
56
Q

Em qual de TB grave e em gestantes, qual esquema de TARV indicar?

A
TDF (tenofovir)
 \+ 
3TC (lamivudina)
 \+ 
RAL (raltegravir)
57
Q

Quando considerar TB como grave em paciente infectado com HIV?

A

CD4 < 100
Outra infecção oportunista
Internação
TB disseminada

58
Q

Como estabelecer falha virológica notratamento do HIV?

A

Carga viral detectável após 6m de terapia ou rebote após supressão.

59
Q

Para realizar a profilaxia pré-exposição para o HIV é necessário pertencer a um segmento prioritário e ter critério de indicação. Quais são os segmentos prioritários?

A
  1. Gays e homens que fazem sexo com homens (HSH)
  2. Pessoas trans
  3. Profissionais do sexo
  4. Parceiros sorodiscordantes
60
Q

Para realizar a profilaxia pré-exposição para o HIV é necessário pertencer a um segmento prioritário e ter critério de indicação. Quais são os critérios de indicação?

A
  • Relação anal ou vaginal, sem preservativo, nos últimos 6 meses
  • Episódios recorrentes de IST
  • Uso repetido de profilaxia pós-exposição
61
Q

Para realizar a profilaxia-pós exposição para o HIV é necessário caracterizar uma exposição de risco há menos de 72h.

Quais são os materiais infectantes a serem considerados?

A

Sangue, sêmen, fluidos vaginais e líquidos compartimentais (serosa, líquor, articular, amniótico).

62
Q

Para realizar a profilaxia-pós exposição para o HIV é necessário caracterizar uma exposição de risco há menos de 72h.

Que tipo de exposição é considerada?

A

Percutânea
Mucosa
Pele não íntegra
Mordedura com sangue

63
Q

Duração e esquema da profilaxia pós-exposição para HIV:

A

TDF + 3TC + DTG (28 dias).

64
Q

Gestante HIV positivo. Qual conduta em relação a via de parto?

A

Avaliar tratamento prévio e carga viral com 34 semanas:

Se CV < 1000: indicação obstétrica.
Se CV > 1000 ou desconhecida: cesárea eletiva com 38 semanas.

OBS: Não esquecer do AZT IV até o clampeamento do cordão.

65
Q

Para o RN de mãe HIV positivo, devemos prescrever AZT já nas primeiras 4 horas e manter por:

A

4 semanas.

66
Q

Em alguns casos, RN de mãe HIV positivo deve receber, além do AZT, também a nevirapina. Que situações são essas?

A
  • Mãe sem TARV na gestação ou má adesão
  • CV > 1000 ou desconhecida no 3º trimestre
  • Mãe com IST (principalmente sífilis)
  • Teste reagente no momento do parto
67
Q

No RN de mãe HIV positivo, devemos, além do AZT por 4 semanas, iniciar outra medicação profilática a partir da 4ª semana. Qual?

A

SMZ-TMP até definição do diagnóstico do HIV.

68
Q

A pneumocistose é uma doença definidora de AIDS, que tipicamente surge quando…

A

CD4 < 200.

69
Q

Clínica de febre, tosse seca e dispneia progresiva há 2 semanas em paciente HIV positivo. Pesquisar:

A

Pneumocistose.

70
Q

Característica importante da pneumocistose que pode ser útil na diferenciação com a tuberculose:

A

Poupa ápices pulmonares.

71
Q

A radiografia torácica de um paciente com pneumocistose pode evidenciar infiltrado bilateral peri-hilar mas também pode ser normal. Que achados laboratoriais podem ajudar a corroborar o diagnóstico?

A

Hipoxemia e aumento de LDH.

72
Q

No diagnóstico diferencial entre TB e pneumocistose no paciente com SIDA, devemos considerar o achado de derrame pleural e/ou adenomegalia hilar como pistas diagnósticas para:

A

TB.

73
Q

Tratamento da pneumocistose:

A

SMZ-TMP por 21 dias (VO ou IV, a depender da gravidade).

Em caso de PaO2 < 70%, associar corticoide!

74
Q

Quando indicar profilaxia primária para pneumocistose em paciente HIV positivo?

A

CD4 < 200
Candidíase orofaríngea
Febre de origem indeterminada > 2 semanas.

75
Q

Enquanto a pneumocistose apenas se manifesta quanto o CD4 cai abaixo de 200, a tuberbulose pode surgir com qual nível de CD4 em paciente HIV positivo.

V ou F?

A

Verdadeiro.

76
Q

Em um paciente com HIV que abre quadro disseminado de tuberculose, você espera o CD4 abaixo de:

A

350.

77
Q

Em um paciente com HIV que abre quadro de tuberculose não disseminada (apical, cavitária), você espera o CD4 acima de:

A

350.

78
Q

O diagnóstico de TB pulmonar em paciente HIV positivo deve ser feito a partir da baciloscopia ou teste rápido no escarro. Além disso, é fundamental solicitar…

A

Cultura e TSA!

79
Q

Tratamento da tuberculose no paciente HIV positivo:

A

RIPE, 6 meses (2RIPE, 4RI).

80
Q

Quando você diagnostica simultaneamente tuberculose e infecção pelo HIV em um paciente, qual a conduta terapêutica?

A

Começar a tratar primeiro a TB! O início da TARV deve levar em conta a imunossupressão>

— CD4 > 50: TARV 8 semanas após iniciar RIPE
— CD4 < 50: TARV em até 2 semanas

81
Q

Quando realizar profilaxia para tuberculose no paciente HIV positivo?

A

— RX de tórax: cicatriz de TB nunca tratada
— Contactante
— CD4 ≤ 350
— CD4 ≥ 350 + [PT ≥ 5mm ou IGRA (+)] (ensaio que avalia liberação de interferon gama)
— PT ≥ 5 mm documentado sem tratamento prévio

82
Q

Grande fator etiológico associado ao sarcoma de Kaposi em paciente HIV positivo:

A

Herpesvírus tipo 8.

83
Q

Lesão cutânea violácea em paciente HIV positivo. Pensar em:

A

Sarcoma de Kaposi.

84
Q

Tratamento da micobacteriose atípica no paciente HIV positivo:

A

Claritromicina + etambutol.

85
Q

Tratamento da histoplasmose no paciente HIV positivo:

A

Itraconazol.

86
Q

Duas grandes infecções oportunistas do SNC a serem consideradas no paciente HIV positivo são a neurotoxoplasmose e a meningite criptocócica. Que sinal clínico ajudaria a diferenciar as duas?

A

Sinais focais! Mais característicos da neurotoxoplasmose.

87
Q

O surgimento de neuroAIDS indica imunossupressão intensa, com CD4 geralmente abaixo de:

A

100.

88
Q

A avaliação do líquor é fundamental na suspeita de meningite criptocócica no paciente HIV positivo. Quais os achados?

A

3 aumentos e uma queda!
Aumento: pressão liquórica, proteína e mononucleares.
Queda: glicose.

89
Q

Tratamento da meningite criptocócica no paciente HIV positivo:

A

Indução com anfotericina B por 2 semanas e consolidação com fluconazol por 8 semanas.

OBS: Avaliar punção de alívio.

90
Q

Paciente HIV positivo desenvolve quadro de cefaleia e convulsão. Na TC de crânio contrastada, há lesões hipodensas com edema perilesional e realce do contraste em anel. Qual o diagnóstico que se impões?

A

Neurotoxoplasmose.

91
Q

Tratamento da neurotoxoplasmose:

A

Sulfadiazina + Pirimetamina por 6 semanas. Associar ácido folínico!

OBS: Melhora clínica em 14 dias.

92
Q

Quando realizar profilaxia primária para neurotoxplasmose em paciente HIV positivo?

A

CD4 < 100 e IgG positivo para toxoplasma.

93
Q

Quadro sugestivo de neurotoxoplasmose em paciente HIV positivo mas sem resposta ao tratamento. Qual a doença a ser investigada e o agente etiológico associado?

A

Linfoma primário do SNC. EBV.

94
Q

Paciente com HIV evolui com quadro insidioso de múltiplos déficits neurológicos. A RNM evidencia múltiplas lesões sem realce pós contraste e com hiperintensidade do sinal em T2. Qual é o diagnóstico provável?

A

Leucoencefalopatia multifocal progressiva.

95
Q

Cuidados com o RN exposto verticalmente ao HIV:

A
  • Banho precoce na sala de parto
  • Alimentação: fórmula
  • TARV:
    1. AZT solução oral 4mg/kg por 4 semanas para todos (iniciar em até 4h)
    2. Nevirapina em 3 doses (mãe sem TARV ou CV, CV > 1000, sem adesão ou com IST)
96
Q

Diagnóstico de HIV no RN:

A
  1. Primeira carga viral: 2 semanas após profilaxia (6 semanas de vida).
  2. Se 1ª CV for detectável, repetir imediatamente. Se a 2ª CV for detectável, o diagnóstico é feito.
  3. Se a 1ª CV for não detectável, dosar 2ª CV 6 semanas após o fim da profilaxia (10 semanas).

OBS: Carga detectável = > 5000 cópias.

OBS: Sorologia após 18 meses para documentar soroconversão.

97
Q

Tratamento para HIV em bebês entre 14 dias e 3 meses de idade:

A
3TC (lamivudina)
 \+
AZT (zidovudina)
\+ 
LPV (lopinavir)
98
Q

Tratamento para HIV em crianças entre 3 meses e 2 anos de idade:

A
3TC (lamivudina)
 \+
ABC (abacavir)
\+ 
LPV (lopinavir)
99
Q

Tratamento para HIV em crianças entre 2-12 anos:

A
3TC (lamivudina)
 \+
ABC (abacavir)
\+ 
RAL (raltegravir)
100
Q

Tratamento para HIV em crianças > 12 anos:

A

= adultos!

TDF (tenofovir)
 \+ 
3TC (lamivudina)
 \+ 
DTG (dolutegravir)
101
Q

Em caso de indisponibilidade de AZT injetável, qual dose de AZT oral na profilaxia para HIV no trabalho de parto?

A

300mg de 3/3h até clampeamento do cordão.

102
Q

A nefropatia clássica do HIV é do tipo:

A

Glomeruloesclerose focal e segmentar.

103
Q

Eczema + trombocitopenia + infecções recorrentes. Pensar em…

A

Síndrome de Wiskott-Aldrich (genética ligada ao X)