Síndrome de Obstrução Intestinal Flashcards
O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto ao Mecanismo é
mecânica x funcional
O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto à Altura é
alta (delgado) x baixa (cólon/íleo distal)
O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto ao Grau de obstrução é
parcial (“suboclusão”) x completa.
O processo inicial do quadro obstrutivo é o
acumulo de fluidos e gases acima do ponto
de obstrução, a princípio aliviado pelos vômitos
e passagem residual por uma obstrução
parcial. Nos quadros de obstrução persistente
ou total, o aumento da pressão intraluminal
leva à compressão dos vasos da parede intestinal
cursando com isquemia, edema de
alça, translocação bacteriana e peritonite.
A Classificação quanto à Gravidade:
simples x complicada (estrangulada).
A Obstrução em “alça fechada” significa:
oclusão em dois pontos simultaneamente: maior risco de estrangulamento.
Paciente com História de dor abdominal em cólica, vômitos (precoces e biliosos na obstrução alta, tardios
e fecaloides na obstrução baixa), desidratação, constipação, diarreia paradoxal, tem diagnóstico de:
Síndrome de Obstrução intestinal
O exame física da Síndrome de Obstrução intestinal tem:
- Hiperperistaltismo (ruídos de timbre metálico)
2. Distensão abdominal (pouca na obstrução alta, importante na obstrução baixa).
Na suspeita de Obstrução Intestinal, qual o 1º Exame de imagem?
RX de abdome (sensibilidade 60%)
Rx de abdome com distensão central, com observação
das pregas coniventes (“empilhamento de
moedas”)
Delgado
Rx de abdome com distensão periférica, com observação das haustrações.
Cólon
Se não encontrar sítio de obstrução no RX de abdome, fazer:
TC de abdome
O Tratamento Suporte envolve:
Hidratação, correção eletrolítica, descompressão nasogástrica, avaliar ATB
O Tratamento Conservador é feito em Obstruções:
Obstruções funcionais, parciais, por doença de Crohn, abscessos ou carcinomatose.
O Tratamento Conservador é feito em Obstruções:
Obstruções parciais refratárias, totais ou estranguladas.
Mulher de 65 anos de idade, com antecedente
de colecistolitíase, apresentou-se com quadro
de cólica abdominal difusa, náusea e
vômito, além de distensão e timpanismo
abdominal. O Raio-X simples de abdome
mostrou aerobilia e múltiplos níveis hidroaéreos.
O estudo tomográfico evidenciou aerobilia
e dilatação de alças de intestino delgado
até próximo à válvula íleo-cecal, onde se observou
um cálculo biliar na luz intestinal. Qual
é o tipo de abdome agudo nesse caso?
OBSTRUTIVO,
A obstrução permite o aumento gritante da flora
intestinal, sobretudo de Gram-negativos entéricos
(E. Coli e Klebsiella). Estes micro-organismos são responsáveis por piorar ainda mais a distensão e podem gerar translocação bacteriana.
A própria distensão das alças também pode
assumir grandes proporções. Neste caso, há
transmissão do aumento de pressão intraluminal
para a cavidade abdominal promovendo duas
importantes repercussões hemodinâmicas:
- Diminuição do retorno venoso.
* Restrição à mecânica diafragmática.
O fator que, isoladamente, está associado a um pior prognóstico para os pacientes com obstrução intestinal é:
a) Obstrução de intestino grosso.
b) Estrangulamento de alça intestinal.
c) Obstrução de intestino delgado.
d) Diabetes mellitus.
B
São as obstruções que tendem a gerar altas pressões
intraluminais e são mais propensas a causar ruptura de alças.”
obstrução intestinal em alça fechada
Homem de 72 anos, 70 kg, e com altura = 1,72
m, chegou ao pronto-socorro com história de: há 12 horas dor abdominal intensa, tipo cólica; há 4 horas parada de eliminação de flatos e fezes, com vômitos de líquido amarronzado e com odor fétido, redução do volume urinário e queda importante do estado geral. Refere alteração do hábito intestinal há cerca de um
mês passando a ficar mais obstipado. Nega cirurgias abdominais prévias. Ao exame: pressão arterial = 100 x 70 mmHg, pulso = frequência cardíaca = 110 bpm, temperatura = 37,4°C, descorado, com distensão abdominal importante Das alterações de exame físico descritas abaixo será mais compatível com o quadro
clínico deste paciente o achado de:
a) Desaparecimento da macicez hepática.
b) Descompressão positiva em hipocôndrio direito.
c) Massa compressível em fossa ilíaca esquerda.
d) Ruídos hidroaéreos metálicos, em salva.
e) Sinal do obturador positivo.
D
Resumindo: diante de um quadro de DOR
ABDOMINAL + DISTENSÃO + PARADA de
eliminação de gases e fezes, devemos sempre
nos lembrar da
obstrução intestinal
Quais sinais e sintomas a seguir MAIS sugerem
um abdome agudo obstrutivo?
a) Vômitos, febre e leucocitose.
b) Dor contínua, tontura e vômitos.
c) Distensão abdominal, dor em cólica, antecedentes
de cirurgia no abdome.
d) Distensão Abdominal, febre, dor contínua
e vômitos.
e) Blumberg positivo, hipotensão e taquicardia.
C
Qual dos sinais e sintomas abaixo NÃO é observado na obstrução intestinal do jejuno baixo? Qual dos sinais e sintomas abaixo NÃO é observado na obstrução intestinal do jejuno baixo? a) Vômitos precoces. b) Distensão abdominal. c) Vômitos fecaloides. d) Timpanismo abdominal. e) Níveis escalonados ao RX de abdome.
A
A presença de secreção fecaloide pode ser
explicada por:
a) Obstrução intestinal abaixo do ângulo de
Treitz.
b) SNG mal posicionada.
c) Obstrução intestinal baixa.
d) Válvula ileocecal incompetente.
C e D
Em todo paciente com suspeita de obstrução
intestinal, devemos realizar o toque retal, exame
simples que pode ajudar na busca por um
diagnóstico. Devemos avaliar três variantes:
- Presença de gases e fezes na ampola retal;
- Presença ou não de sangue / coagulo;
- Presença de massas que justifiquem a obstrução.
Num paciente com síndrome da obstrução intestinal, alterações do nível de consciência, taquicardia e febre são três sinais de alerta para
Peritonite
Paciente feminina, 84 anos, deu entrada na
UPA com queixas de dor abdominal difusa,
tipo cólicas e vômitos com evolução de 48h.
Há 24h com parada de eliminação de fezes e
flatos. Solicitaram RX de abdome em pé e
deitado, que demostrou distensão difusa de
delgado e de todo cólon. Com base apenas
nesses dados, como diferenciar uma obstrução
mecânica de um íleo metabólico?
a) Verificar se há macicez móvel.
b) Realizar toque retal.
c) Avaliar se o Sinal de Joubert é positivo.
d) Realizar tonometria do suco gástrico.
B
Mulher de 76 anos de idade, com diagnóstico
de síndrome de Alzheimer, é trazida por familiares
que referem que a paciente está inapetente
e não evacua há 10 dias. A filha refere
que a paciente mantinha hábito intestinal de
uma vez a cada 3 dias nos últimos 3 anos. Ao
exame clínico apresenta-se descorada 2+/4+,
desidratada +/4+, eupneica, afebril, com dor
abdominal difusa à palpação superficial e distensão
abdominal. Antecedente de ressecção
intestinal. O procedimento imediato recomendado
para a situação descrita é:
Toque retal
O sinal que pode ser encontrado em casos de oclusão ou semioclusão do intestino delgado e que tem significado diagnóstico desta condição clínica é:
Ruído hidroaéreo aumentado e com timbre metálico.
DHE comum na Obstrução Intestinal, que decorre da perda de grandes quantidades de ácido clorídrico e cloro (H+Cl) pelos vômitos.
alcalose metabólica hipoclorêmica
A principal causa desse DHE na Obstrução Intestinal é a perda urinária consequente à alcalose metabólica. No néfron distal, a aldosterona, impossibilitada
de eliminar íons H+, termina por eliminar na urina o K+
hipocalemia
Embora seja esperado, na alcalose metabólica,
como mecanismo compensatório que a urina se torne alcalina, isso não ocorre pela presença de dois distúrbios que tornam a urina anormalmente ácida:
1. A hipovolemia e a hipocloremia impedindo que o excesso de bicarbonato seja eliminado.
2. A hipocalemia aumentando a secreção tubular de H+, promovendo assim a acidúria paradoxal.
É o o fenômeno da:
acidúria paradoxal
A persistência de acidose na Obstrução Intestinal deve sugerir
Isquemia Intestinal
Como é feita a rotina de abdome agudo?
• Radiografia de tórax.
• Radiografia simples de abdome em decúbito
dorsal.
• Radiografia simples de abdome em ortostase.
Nas obstruções mecânicas, os achados mais
específicos são:
• distensão de alças.
• níveis hidroaéreos.
• ausência de gás e fezes nas porções distais
do intestino.
Nos pacientes que são atendidos nas emergências
dos hospitais com suspeita de abdome
agudo, o exame radiológico (Rx) tem papel fundamental na avaliação inicial. Quais
dessas incidências devem ser solicitadas
pelo médico?
Rx de tórax na incidência póstero-anterior
em pé e rx simples de abdome em pé e deitado.
Paciente ictérico, com dor e distensão abdominal, parada na eliminação de gases e fezes, febril e com episódios de vômito. Qual o exame de imagem você solicitaria inicialmente neste caso? a) TC abdome. b) USG abdome. c) CPRE. d) Rotina radiológica para abdome agudo. e) Colangiorressonância.
D
Na avaliação por imagem do abdome agudo,
as radiografias simples continuam desempenhando
um importante papel na obtenção de
imagem de pacientes com dor abdominal aguda.
A(s) radiografia(s) de rotina para abdome
agudo é(são):
a) Radiografia de tórax deitado.
b) Radiografia de bacia.
c) Radiografia de tórax em pé e radiografias
de abdome em pé e deitado.
d) Radiografias de abdome, somente.
e) Radiografia de tórax de perfil.
C
O diagnóstico de obstrução intestinal deve
ser feito pela clínica e confirmado por radiografias
simples de abdome. A tomografia deve
ser usada apenas em
Casos em que o diagnóstico é duvidoso
Assinale a alternativa que preenche, correta
e respectivamente, as lacunas da frase
abaixo. A suspeita clínica de ……………….. deve
ser inicialmente investigada por ……………….,
exame de imagem que caracteristicamente
mostrará ……………., confirmando o diagnóstico
de abdômen agudo.
a) Apendicite aguda - tomografia computadorizada
- fecalito.
b) Obstrução intestinal - raios x de abdômen
agudo simples - distensão do intestino e presença
de níveis hidroaéreos.
c) Úlcera perfurada - ultrassonografia abdominal
- pneumoperitônio.
d) Diverticulite aguda - enema opaco - estenose
e sinal da maçã mordida.
e) Colecistite aguda - colangiorressonância
magnética - espessamento das paredes da
vesícula.
B
Caso o exame escolhido não esclareça sua
suspeita diagnóstica, qual a próxima etapa em
relação aos exames de imagem no abdome
agudo obstrutivo?
Tomografia computadorizada do abdome.
Como identificar a altura da obstrução
intestinal na radiografia simples de
abdome?
- Distensão de estômago:
“bolha gástrica”.
Como identificar a altura da obstrução
intestinal na radiografia simples de
abdome?
- Distensão de delgado:
múltiplas alças distendidas organizadas no centro do abdome.
“empilhamento de moedas”.
Como identificar a altura da obstrução
intestinal na radiografia simples de
abdome?
- Distensão de cólon:
haustrações típicas e a distribuição
periférica das alças
Obs.: A presença de fezes sólidas é um dos
poucos sinais confiáveis de que a obstrução
é do cólon.
Entretanto, alguns aspectos gerais pertinentes ao TRATAMENTO em todos os quadros obstrutivos devem ser levados em consideração:
REPOSIÇÃO DE FLUIDOS E ELETRÓLITOS
ANTIBIÓTICOS
DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA
CIRURGIA
Tratamento conservador é feito em
Obstruções funcionais, parciais, por doença de Crohn, abscessos ou carcinomatose.
Tratamento cirúrgico é feito em:
Obstruções parciais refratárias, totais ou estranguladas.
Paciente do sexo masculino, 43 anos, apresenta
desconforto abdominal epigástrico e, ocasionalmente,
cólicas abdominais difusas e intensas.
Evolui com vômitos incoercíveis, chegando
a apresentar vômitos fecaloides. Os exames
revelam elevação de amilase e leucocitose. O
paciente realiza exames radiológicos que confirmam
o diagnóstico de obstrução completa de
intestino delgado. Após a adequada estabilização
do paciente, o tratamento definitivo indicado
para esse paciente é:
Cirurgia.
Um paciente dá entrada no pronto-socorro
com história de dor abdominal em cólica, vômitos
fecaloides, parada de eliminação de
gases e fezes e distensão abdominal de grande
volume. O quadro clínico se iniciou há dois
dias e está piorando. Nega outras doenças,
mas refere cirurgia para úlcera perfurada três
anos antes. Ao exame físico apresenta cicatriz
mediana supraumbilical, hipertimpanismo,
distensão abdominal sem irritação peritoneal
e ausculta cardiorrespiratória normal. Ele está
desidratado, oligúrico e hipotenso. Tem uma
hérnia inguinal direita pequena, indolor e redutível.
A radiografia do abdome mostra níveis
hidroaéreos de delgado. Os exames laboratoriais
mostram 11.000 leucócitos e 2% de bastonemia.
Amilase e lipase nos limites da normalidade.
Qual sua hipótese diagnóstica e a
melhor conduta imediata indicada?
Obstrução intestinal por brida. Passagem
de sonda nasogástrica e reposição hídrica.
Na avaliação por método de imagem, o forte indício para cirurgia de emergência é: a) Tortuosidade e placas ateromatosas em aorta abdominal. b) Ausência de gás no reto, distensão do colo com níveis hidroaéreos. c) Imagem sugestiva de colelitíase. d) Aumento da cabeça do pâncreas.
B
Classicamente, dividimos as obstruções em
dois grandes grupos: de delgado (alta) e de
cólon (baixa).
1. alta:
2. baixa:
- acomete as alças intestinais que se encontram antes da válvula ileocecal (obstruções de estômago e
intestino delgado). - acomete as alças que se encontram após a válvula ileocecal (obstruções de cólon).
Causas Extrínsecas de Obstrução Intestinal Mecânica:
Brida Hérnias Neoplasias (carcinomatose) Abscessos intra-abdominais Volvo
Causas Intrínsecas de Obstrução Intestinal Mecânica:
Malformações congênitas (atresias, estenose, duplicação...) Inflamatórias (Crohn, tuberculose, actinomicose, diverticulite) Neoplasias 1as ou metastáticas Trauma (hematoma, estenose isquêmica) Intussuscepção Endometriose Lesão actínica
Causas de Obstrução Intestinal Mecânica Luminal:
Íleo biliar
Corpo estranho
Bezoar
Fecaloma
A causa mais comum de obstrução intestinal
mecânica é:
Brida
A causa mais comum de obstrução do intestino delgado é: a) Hérnia inguinal. d) Doença de Crohn. b) Hérnia femoral. e) Aderências. c) Tumores.
E
São causas comuns de obstrução do intestino delgado: a) Hérnias de hiato. b) As aderências e as hérnias externas. c) Prolapsos de reto. d) Válvulas retais. e) Abscessos retais.
B
Na obstrução do intestino delgado do adulto,
podemos afirmar:
a) O tratamento deve ser cirúrgico.
b) A fibrose cística é uma das causas.
c) As hérnias da parede abdominal são responsáveis
por 30% dos casos.
d) A doença inflamatória intestinal não leva à
obstrução.
e) A obstrução alta apresenta vômitos frequentes
e distensão abdominal evidente.
B
Durante uma cirurgia abdominal ou pélvica,
o médico precisa romper o peritônio para
acessar as vísceras internas. Entretanto, o
processo de regeneração tecidual muitas
vezes é feito à custa de um infiltrado inflamatório
que produz fibrose tecidual. São estas
traves fibróticas que determinam a formação de
Aderências
Fatores de risco para a formação de bridas pós-operatórias:
Infecção abdominal
Isquemia de alças
Presença de corpo estranho (ex.: fios de sutura)
Mulher, 45a, procura o serviço de Pronto Atendimento
com história de dor em mesogástrio,
em cólica, há quatro dias, acompanhada de
náuseas, vômitos, parada de eliminação de
gases e fezes. Antecedente: histerectomia
total abdominal, por miomatose, há cinco anos.
Exame físico: Regular estado geral, desidratada;
Abdome: distendido, ruídos hidroaéreos
aumentados. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E
O EXAME INDICADO SÃO:
a) Pancreatite aguda, tomografia computadorizada
de abdome.
b) Hérnia interna, trânsito intestinal.
c) Brida intestinal, radiograma simples do abdome.
d) Volvo de cólon sigmoide, colonoscopia.
C
é uma malformação atribuída
à falência na recanalização duodenal
que ocorre entre 9ª e 11ª semanas gestacionais,
que pode levar a uma grande variedade
de apresentações (estenose, membrana mucosa
com parede intacta, ou deformidade em
“cata-vento”, dois cotos ligados por um cordão
fibroso e separação completa do duodeno.).
Assim, por uma falha em seu desenvolvimento,
o duodeno permanece fechado, levando
a um bloqueio na passagem do conteúdo
intestinal pelo segmento.
Atresia Duodenal
Os principais achados são:
polidrâmnio, ascite e a presença de uma alça
dilatada e hiperecoica. As lesões proximais
são mais facilmente visualizadas.
Atresia Duodenal
Qual sinal é encontrado na Atresia Duodenal ?
“sinal da dupla bolha”
Uma criança de 1 semana de vida deu entrada
no hospital devido a vômitos. Um estudo contrastado
gastrointestinal evidenciou obstrução
duodenal. Durante a laparotomia foi diagnosticado
pâncreas anular. Qual afirmação é VERDADEIRA
em relação ao pâncreas anular?
a) A ressecção é o tratamento de escolha.
b) Está associado à Síndrome de Down.
c) Os sintomas iniciais incluem dor abdominal.
d) Está associado à má rotação intestinal e
obstrução da terceira parte do duodeno.
B
Qual o o principal sítio de atresia intestinal?
Delgado
É uma complicação exclusiva de indivíduos
portadores de fibrose cística, podendo se
apresentar como primeira manifestação da
doença em 10 a 15% dos casos.
Íleo Meconial
Trata-se apenas de um espessamento
anormal do mecônio, dissociado de anormalidades
metabólicas. Como não há doença
estrutural significativa no cólon, grande
parte dos pacientes responde satisfatoriamente
ao tratamento clínico. Todos os recém-
-nascidos com essa doença devem ser
avaliados para a presença de megacólon
agangliônico e hipotireoidismo, além de realizarem
o teste do suor.
Síndrome do Plug Meconial
Devido à possibilidade de isquemia mesentérica,
o tratamento do volvo de intestino médio
é emergencial! A cirurgia de escolha é o
Procedimento de Ladd: Ele consiste na rotação
anti-horária do intestino para desfazer o volvo,
seguida de análise de viabilidade das alças e
lise das aderências ao peritônio parietal.
É um evento agudo no qual há a invaginação
de uma alça intestinal para dentro
do próprio tubo digestivo.
Intussuscepção
População alvo da Intussuscepção
crianças dos três meses aos seis anos de idade.
Local mais comum da Intussuscepção
junção ileocecal.
Clínica de dor abdominal + massa palpável + fezes em geleia de framboesa (ou groselha).
Intussuscepção intestinal
Quais as 3 principais indicações de cirurgia na Intussuscepção intestinal
- Não reversão com métodos conservadores.
- Possibilidade de perfuração de alça.
- Suspeita de neoplasia.
Tratamento da Intussuscepção intestinal
reversão por exames contrastados
ou endoscopia.
Representa uma massa arredondada de partes moles interrompendo a coluna de ar do cólon, geralmente localizada no quadrante superior direito.
Sinal da crescente ou do menisco
Dois halos radioluscentes superpostos ao rim direito originados a partir das alças invaginadas e a gordura
adjacente.
Sinal do alvo
Em adultos, é o exame de escolha para diagnóstico de Intussuscepção, sendo as gestantes uma exceção à regra.
tomografia abdominal
Assinale a assertiva incorreta sobre invaginação
intestinal em crianças.
a) Ocorre em crianças bem nutridas, saudáveis,
sendo aproximadamente 2/3 delas do
sexo masculino.
b) A incidência é maior em crianças com mais
de 12 meses de idade.
c) É incomum em crianças com menos de 3
meses e com mais de 3 anos de idade.
d) Recorrência da invaginação é esperada nos
primeiros 6 meses do quadro inicial, sendo
mais comum quando tiver sido realizada redução
não cirúrgica.
e) Invaginação pós-operatória é rara, ocorrendo
usualmente nos primeiros 10 dias após
cirurgias abdominais, retroperitoneais ou realizadas
fora do abdômen.
B
Sobre a “intussuscepção ou intuscepção” assinale
a correta:
a) Ocorre geralmente em crianças acima de
dois anos.
b) As fezes em tipo de “geleia de groselha” ocorrem
em todos os pacientes no início do quadro.
c) A localização mais comum é ileocólica.
d) O tratamento é sempre cirúrgico.
e) Tem duas alternativas corretas acima.
C
Lactente, masculino, 9 meses, chega ao Pronto
Atendimento às 05:30 da manhã trazido
pelos pais que referem que o paciente há 2
horas mantém choro persistente, associado à
distensão abdominal e vômitos. O pai refere
que houve quadro semelhante no início da
madrugada, mas com melhora espontânea. Ao
exame, o lactente apresenta-se irritado, com
os joelhos fletidos sobre o abdome, sendo que
este se encontra distendido e timpânico, os
ruídos hidroaéreos estão aumentados e com
timbre metálico. Ao retirar a frauda observa-se
fezes amolecidas com secreção mucossanguinolenta.
A principal hipótese diagnóstica e o
tratamento de primeira escolha são:
Intussuscepção intestinal – redução hidrostática
ou enema baritado.
Lactente apresentando início súbito de dor em
cólica paroxística intensa, seguida de vômitos. Mãe refere também eliminação de fezes com
aspecto de geleia de morango. À palpação
abdominal observa-se uma massa em forma
de salsicha. O diagnóstico mais provável é:
Intussuscepção ou invaginação intestinal.
Um lactente de sete meses de idade está chorando
há doze horas seguidas. Sabe-se que
parou de evacuar após ter eliminado fezes
mucossanguinolentas e que, nas últimas três
horas, apresentou dois episódios de vômitos.
No exame físico, foram observadas expressões
de dor na criança, além de sinais de
desidratação e sem evidência clínica de choque.
Considerando o caso clínico descrito,
julgue o item subsequente. Caso a intussuscepção
intestinal seja considerada a causa da
obstrução do paciente, a administração de
enema baritado é contraindicada devido ao
risco de perfuração intestinal.
a) CERTO b) ERRADO
B
A administração de enema pode
ser tanto para corroborar a suspeita clínica
quanto para tratar, ao reduzir a intussuscepção.
A tríade clássica que caracteriza a invaginação
íleo-ceco-cólica idiopática do lactente é:
Dor abdominal em cólica, massa abdominal
palpável e evacuações com muco e sangue.
Doença mais comum em idosos e mulheres, cursa com obstrução intestinal por um cálculo biliar advindo da vesícula após formação de uma fístula colecistoentérica.
Íleo Biliar
Local mais comum de obstrução do Íleo Biliar é
Íleo terminal
O Achado radiológico clássico no Íleo Biliar é
Pneumobilia (não é específico).
Sobre o tratamento do Íleo Biliar, temos que considerar:
- Cirúrgico (enterolitotomia).
Realizar colecistectomia num segundo tempo cirúrgico
ou no mesmo tempo em pacientes jovens e hígidos.
A obstrução intestinal alta causada por um cálculo biliar impactado no piloro ou duodeno, caracteriza a
Síndrome de Bouveret
Íleo biliar é a obstrução do trato intestinal devido
a cálculo biliar. Assinale dentre as alternativas
o sítio mais comum no íleo biliar:
a) Piloro.
b) Duodeno.
c) Jejuno.
d) Íleo terminal.
D
O diagnóstico do Íleo Biliar é confirmado através da rotina radiológica de abdome agudo. Além dos sinais clássicos de obstrução intestinal, encontraremos:
• Pneumobilia (30-60%) – presença de ar nas
vias biliares.
• Visualização do cálculo (menos de 15%).
• Radiografias seriadas apresentando obstruções
intestinais em diferentes locais.
A tríade de Rigler é característica do íleo biliar e é composta por:
- Pneumobilia;
- Distensão de intestino delgado;
- Cálculo ectópico.
Mulher, 60 anos, queixa-se de dor abdominal
acompanhada de vômitos e parada de eliminação
de gases e fezes há 2 dias. Relata intolerância
alimentar há vários anos. Nega antecedente
cirúrgico. Exame físico dirigido: abdome
globoso, distendido, ruídos hidroaéreos
aumentados, sem irritação peritoneal. Radiografia
simples de abdome revela alças intestinais
distendidas com sinal de “empilhamento
de moedas”, níveis hidroaéreos e aerobilia. A
hipótese diagnóstica mais provável é:
Íleo biliar.
Mulher de 65 anos de idade, com antecedente de colecistolitíase, apresentou-se com quadro
de cólica abdominal difusa, náusea e vômito,
além de distensão e timpanismo abdominal.
O Raio-X simples de abdome mostrou
aerobilia e múltiplos níveis hidroaéreos. O
estudo tomográfico evidenciou aerobilia e dilatação
de alças de intestino delgado até próximo
à válvula íleo-cecal, onde se observou
um cálculo biliar na luz intestinal. Qual nome
se aplica à doença dessa paciente.
ÍLEO BILIAR
Mulher de 65 anos de idade, obesa, sem cirurgias
abdominais prévias, com passado de
cólica sabidamente biliar, apresenta quadro
de dor abdominal timpanismo difuso. O RX
simples de abdome mostra distensão de alças
do intestino delgado, com ausência de ar nos
cólons e presença de aerobilia. O diagnóstico
provável desta paciente é:
Íleo biliar.
Diante de um quadro de obstrução intestinal
alta, qual dos sinais abaixo torna o diagnóstico
de íleo biliar praticamente certo?
a) Vômitos biliares incoercíveis.
b) Níveis hidroaéreos na região do íleo terminal.
c) Massa palpável na fossa ilíaca direita.
d) Colangiograma aéreo.
e) Parada tardia de eliminação de gases e
fezes.
D
No íleo biliar, o local mais frequente de impactação
do cálculo é:
a) Proximal e próximo à válvula ileocecal.
b) Distal à válvula ileocecal.
c) Na transição jejunoileal.
d) Na válvula ileocecal.
e) No ângulo de treitz.
A
Menina de cinco anos é levada ao atendimento médico desnutrida, com dor abdominal em cólica de forte intensidade há 24 horas, sem eliminar fezes, e com vômitos biliosos, e o abdome apresenta uma massa palpável em fossa ilíaca esquerda. O RX de abdome revela uma imagem em miolo de pão. O diagnóstico provável é:
Suboclusão por ascaris.
É Definida como uma formação de “massas” intraluminais oriundas de materiais ingeridos, mas
não digeridos.
Bezoar
Diversos tipos de tratamento para Bezoar são descritos, e se baseiam em 3 pilares distintos:
- dissolução química
- tratamento endoscópico
- tratamento cirúrgico
Sobre Bezoares, assinale a alternativa correta:
a) Tricobezoar é o tipo mais comum de bezoar
e ocorre com alimentos como aipo, abóbora,
uva-passa e, mais notoriamente, com caqui.
b) Tricobezoar ocorre principalmente no sexo
feminino (90%) e são mais comuns em crianças
e adolescentes.
c) O exame clínico ajuda em muito no diagnóstico
de bezoar.
d) O diagnóstico é confirmado pela ultrassonografia.
e) Fitobezoar é composto de uma variedade de
material sintético e, quando ocorre após a ingestão
de caqui, é denominado diospirobezoar.
B
Em relação ao Bezoar, é INCORRETO afirmar:
a) O tricobezoar é mais prevalente na mulher.
b) O fitobezoar é composto de material não
digerível pelo ser humano como celulose e
linina.
c) O lactobezoar é comum em prematuros que
recebem dieta altamente concentrada.
d) O diospyrobezoar é um tipo de tricobezoar.
e) O farmacobezoar está relacionado com
medicações de liberação lenta.
D
Diospirobezoar é um tipo de fitobezoar,
específico para aglomeração das fibras
advindas do caqui…
A condição, mais frequente, associada à síndrome de Wilkie (pinçamento duodenal aortomesentérico) é: a) Escoliose toracolombar. b) Emagrecimento substancial. c) Imobilização em posição supina prolongada. d) Emergência mais cranial da artéria mesentérica superior.
B
Durante o emagrecimento substancial, visto
em condições como o câncer e em pacientes
em pós-operatório de cirurgia bariátrica,
uma das regiões em que se perde é o mesentério
e as estruturas viscerais. Essa é a principal
explicação fisiopatológica para a síndrome
de Wilkie, na qual ocorre uma diminuição
considerável do coxim gorduroso que circunda
a artéria mesentérica superior, causando uma
diminuição da angulação entre essa e o duodeno,
o que resulta no seu pinçamento.
A causa mais frequente de obstrução do intestino
grosso é a presença de:
Carcinoma de cólon.
Os quadros de obstrução intestinal completa
de origem colônica têm como causa principal
a seguinte patologia:
a) Aderências inflamatórias.
b) Fecaloma impactado.
c) Diverticulite crônica.
d) Neoplasia maligna.
D