Neoplasia de ESÔFAGO Flashcards
O câncer de esôfago está entre as dez neoplasias
malignas mais incidentes no Brasil,
sendo a sexta causa de mortalidade oncológica
em nosso meio. Existem dois tipos histológicos importantes de
câncer de esôfago
- carcinoma escamoso ou epidermoide e o
2. adenocarcinoma:
os principais fatores de risco
para o carcinoma epidermoide de esôfago sã
- etilismo e
2. tabagismo
É o tipo histológico mais comum de
câncer de esôfago no Brasil e na maior parte
do mundo.
Carcinoma escamoso (epidermoide)
São Fatores dietéticos para Neo de Esôfago:
1) Alimentos contendo nitrosaminas (conservantes
alimentares em produtos em conserva
e defumados).
2) Contaminação com fungos produtores de
toxina.
3) Deficiência de selênio, molibdênio, zinco e
vitamina A.
Dentre as Doenças esofágicas, são Fatores de risco para Neo de Esôfago:
1) Acalasia.
2) Síndrome de Plummer-Vinson.
3) Estenose cáustica (risco 16x maior de câncer).
O intervalo observado entre a injúria
cáustica e o surgimento do carcinoma escamoso
pode chegar a 40 anos (!!!).
Carcinoma Escamoso do Esôfago pode estar associado às situações abaixo, EXCETO: a) Tilose. b) Síndrome de Plummer-Vinson. c) Ingestão crônica de álcool. d) Tabagismo. e) Exposição à aflatoxina.
E
O grande fator de risco conhecido para câncer esofágico tipo Adenocarcinoma é a
esofagite de refluxo, levando à formação do epitélio de Barrett (metaplasia intestinal
Homem obeso, com doença do refluxo gastresofagiano
e uso crônico de omeprazol,
queixa-se de disfagia. A endoscopia digestiva
alta demonstra lesão infiltrante e ulcerada de
terço inferior do esôfago. O diagnóstico mais
provável é:
a) Carcinoma epidermoide.
b) Esofagite grau IV.
c) Adenocarcinoma.
d) Mioblastoma de células granulares.
C
Paciente de cor branca, obeso com sintomas
dispépticos de longa data desenvolve quadro
de disfagia para alimentos sólidos que progrediu
para pastosos associada à perda de peso
significativa. Assinale o diagnóstico mais provável.
a) Acalasia do esôfago.
b) Carcinoma espinocelular.
c) Espasmo esofagiano.
d) Adenocarcinoma.
e) Divertículo epifrênico.
D
A tilose está associada ao aumento da incidência de: a) Neoplasia endócrina múltipla tipo II. b) Carcinoma escamoso de esôfago. c) Carcinoma medular de tireoide. d) Polipose difusa do cólon.
B
No entanto, a principal
manifestação clínica da NEO de ESOFAGO é a
disfagia,
Os tumores de esôfago são mais bem diagnosticados
pela análise conjunta de 2 exames
Esofagografia Baritada e da
Endoscopia digestiva alta (Esofagoscopia) com biópsia e escovados (citologia) da área afetada.
Em relação ao carcinoma epidermoide do
esôfago, em que percentual ele é encontrado
no segmento médio do esôfago intratorácico?
a) 6%. c) 38%. e) 51%.
b) 13%. d) 37%.
E
Atentar principalmente para o estadiamento T de NEO DE ESOFAGO: - T1 = - T2 = - T3 = - T4 = - N1 = - N2 = - N3 = - M1 =
- T1 = invasão até submucosa.
- T2 = invasão até muscular própria.
- T3 = tumor atinge adventícia.
- T4 = invasão de estruturas adjacentes.
- N1 = 1-2 linfonodos acometidos.
- N2 = 3-6 linfonodos acometidos.
- N3 = 7 ou mais linfonodos acometidos.
- M1 = doença metastática.
TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA:
• T1aN0M0 (invade até a muscular da mucosa):
mucosectomia endoscópica
TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA: T1bN0M0 (atinge submucosa):
esofagectomia
+ linfadenectomia regional.
TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA: T ≥ 2 e/ou N+:
RT + QT neoadjuvantes seguidos
por esofagectomia + linfadenectomia
regional.
TRATAMENTO DA NEO ESÔFAGO IRRESSECÁ-
VEL/METASTÁTICA:
• Alívio de sintomas: dilatadores, stents, terapia
fotodinâmica, RT, gastrostomia/jejunostomia
para alimentação.
• QT paliativa
Você acompanha Severino, de 42 anos, tabagista
e ex-etilista, que iniciou quadro há três
meses com disfagia progressiva para sólidos,
dor em queimação retroesternal e emagrecimento
de 6 kg neste período. Na classificação
TNM o tumor invade a submucosa sem ultrapassá-
la, há comprometimento de dois linfonodos
regionais, sem metástases à distância.
O estágio da classificação TNM de Severino é:
a) IVA. c) IIB.
b) III. d) IIA.
C
Normalmente os pacientes com câncer de esôfago
são diagnosticados muito tardiamente, já
com a sua doença avançada. Um dos motivos
que concorrem para esta constatação é a:
a) Disseminação hematogênica precoce.
b) Limitação endoscópica digestiva alta no
diagnóstico precoce dos tumores.
c) Ausência de membrana serosa do esôfago.
d) Pouca distentabilidade esofagiana.
C
São exames complementares que devem ser realizados para o estadiamento dos tumores malignos de esôfago, EXCETO: a) Tomografia computadorizada. b) Traqueobroncoscopia. c) Cintilografia de corpo inteiro. d) Ultrassonografia endoscópica.
C
Um homem de 68 anos, com queixa de disfagia
e emagrecimento, é investigado com
endoscopia digestiva alta, que mostra lesão
obstrutiva no terço médio do esôfago. A biópsia
revela carcinoma de células escamosas. A
tomografia de tórax mostra um nódulo pulmonar
solitário, sugestivo de metástase. Próxima
conduta mais apropriada:
a) Quimioterapia para doença metastática,
com 5-FU e cisplatina.
b) Prótese endoscópica autoexpansível.
c) Radioterapia com 5-FU radiossensibilizante.
d) PET-CT para completar o estadiamento.
e) Biópsia do nódulo pulmonar, guiada por
tomografia.
E
Ocorrendo carcinoma epidermoide de terço
médio de esôfago com invasão do brônquio
fonte esquerdo, a escolha terapêutica com
melhores resultados paliativos é:
a) Ressecção cirúrgica com acesso por toracotomia.
b) Ressecção cirúrgica com acesso toracoscópico.
c) Radioterapia.
d) Intubação esofágica com próteses metálicas
autoexpansivas.
D