Neoplasias UROLÓGICAS Flashcards

1
Q

TIPO DE NEOPLASIA QUE TEM COMO CARACTERÍSTICAS

• Acomete principalmente homens negros
entre 50-70 anos.
• Principal FATOR DE RISCO é o tabagismo
(presente em 20-30% dos casos).
• As principais síndromes genéticas associadas
são: (1) von Hippel-Lindau (cursa ainda com tumores retinianos, cerebelares e espinhais e cistos em diversos órgãos); e (2) Esclerose tuberosa (lesões cutâneas,
convulsões e retardo mental, além de tumores
do SNC).

A

CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS

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2
Q

Principais síndromes paraneoplásicas associadas ao CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS

A

hipercalcemia,
HAS (renovascular ou produção tumoral de renina),
anemia,
eritrocitose,
síndrome de Stauffer (alteração da função hepática sem metástase)

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3
Q

Lesão suspeita de CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS, qual conduta?

A

CIRURGIA

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4
Q

SÃO FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS

A
• Tabagismo (20-30% dos casos).
• Obesidade.
• Hipertensão.
• Uso de diuréticos.
• Abuso de analgésicos.
• Doença renal preexistente
• Exposição a solventes (tricloroetileno), asbesto,
cádmio...
• Síndromes genéticas, como esclerose tuberosa
e doença de von Hippel-Lindau.
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5
Q

Fumante desde a juventude, uma artesã de
35 anos tinha febre, dor abdominal e massa
palpável no flanco direito. Uma RMN sugeriu
carcinoma de células renais, o que foi referendado
pela histopatologia. Com o avúnculo,
ela aprendera a esculpir figuras indígenas
em toras de madeira reciclada. No cenário
acima, o dado clinicoepidemiológico que indubitavelmente
está em consonância com a
história natural clássica do tumor é:
a) Manuseio de madeira reciclada.
b) Idade entre 30-40 anos.
c) Sexo feminino.
d) Tabagismo.

A

D

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6
Q

Existem quatro subtipos principais do Carcinoma

de Células Renais (CCR):

A

Carcinoma de células claras
Carcinoma papilífero
Carcinoma cromofóbico
Carcinoma do ducto coletor

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7
Q

Dentre os tumores renais abaixo, aquele que
apresenta o comportamento mais agressivo é o:
a) De ductos coletores.
b) De células claras.
c) Do tipo papilífero.
d) De células cromófobas.

A

A

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8
Q

tumor de prognóstico ruim. Desenvolve-se a partir
das células epiteliais dos túbulos proximais.
Mostra comumente deleção no braço curto
do cromossomo 3 (3p-). Responde por 90%
das metástases. É geralmente solitário e
possui coloração dourada por conta do rico
conteúdo lipídico.

A

Carcinoma de células claras

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9
Q

(5-15%): tumor de prognóstico intermediário.

A

Carcinoma papilífero

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10
Q

(5-10%): tumor de melhor prognóstico.

A

Carcinoma cromofóbico

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11
Q

(< 1%): tumor muito raro, porém bastante agressivo.

A

Carcinoma do ducto coletor

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12
Q

A forma familiar mais comum de carcinoma renal
de células claras é aquela associada com:
a) Von Hippel-Lindau.
b) Birt-Hogg-Dubé.
c) Esclerose tuberosa.
d) Leiomiomatose hereditária.

A

A

Cerca de 35% dos pacientes com doença
de von Hippel-Lindau apresentam câncer de
células renais. Essa doença predispõe ainda
a hemangioma da retina, hemangioblastomas
da medula espinhal e do cerebelo, bem como
o feocromocitoma.

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13
Q
Síndrome paraneoplásica mais comumente
encontrada nos carcinomas de células renais:
a) Policitemia.
b) Disfunção hepática.
c) Hipercalcemia.
d) Hipertensão arterial.
A

D

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14
Q

A maioria dos pacientes com Carcinoma
de Células Renais (CCR) é assintomática ao
diagnóstico. A tríade clássica tem:

A

Hematúria + Massa palpável + Dor no flanco

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15
Q

Em relação ao carcinoma renal, não podemos
afirmar:
a) É a neoplasia maligna mais comum que
afeta o rim.
b) É mais comum em homens e após a 5ª
década.
c) A tríade clássica (hematúria macroscópica,
massa anormal e dor) encontra-se evidente na
maioria dos casos.
d) A tomografia computadorizada é o método
mais acurado para a avaliação dos tumores
renais.
e) O tratamento cirúrgico consiste na remoção
do rim com o tumor associado, da glândula suprarrenal
adjacente, da gordura perinefrética
circundante e da fáscia de gerota, juntamente
com os linfonodos regionais.

A

C

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16
Q

Na prática, qualquer massa renal de aspecto
sólido deve ser considerada inicialmente
como malignidade. O diagnóstico diferencial
inclui

A

cistos renais,
neoplasias benignas (adenoma, angiomiolipoma, oncocitoma),
lesões inflamatórias (ex.: abscesso e pielonefrite)
metástases de outros tumores primários.

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17
Q

Principais exames para ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR) são

A

RX de tórax,

TC de abdome e pelve.

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18
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), tumor até 7 cm, confinado ao rim.

A

T1

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19
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), tumor > 7 cm, confinado ao rim.

A

T2

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20
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), invasão de grandes vasos, cápsula,
gordura perinéfrica, sem ultrapassar fáscia
de Gerota

A

T3

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21
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), invade adrenal ou atravessa a fáscia
de Gerota.

A

T4

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22
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), quando há qualquer linfonodo acometido.

A

N1

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23
Q

Sobre o ESTADIAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), quando há METÁSTASE

A

M1

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24
Q

É considerada doença localizada:

A

até T3N1M0. Mesmo invasão de grandes vasos

é ressecável!

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25
Sobre o TRATAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), na Doença localizada:
nefrectomia radical (considerar parcial em tumores pequenos, nefropatas, portadores de rim único).
26
Sobre o TRATAMENTO de Carcinoma de Células Renais (CCR), na Doença avançada:
``` nefrectomia citorredutora (aumenta sobrevida) + imunoterapia (IL-2 ou IFN-alfa). Outras opções são as “drogas alvo”. O carcinoma de células claras não é quimiossensível! ```
27
Paciente de 50 anos realiza Tomografia computadorizada de abdome por sintomas digestivos inespecíficos, identificando-se em rim esquerdo lesão sólida, de 4 cm e que apresenta impregnação após administração de contraste intravenoso. Qual das condutas abaixo está mais indicada? a) Solicitar Ressonância Magnética para melhor avaliação das características da lesão. b) Apenas observar, repetindo tomografia a cada 6 meses. c) Realizar biópsia percutânea da lesão. d) Nefrectomia, se possível parcial. e) Tratar com antibióticos por 2 semanas antes de repetir exames de imagem.
D
28
Paciente de 50 anos realiza Tomografia Computadorizada de abdome por sintomas digestivos inespecíficos, identificando-se em rim esquerdo imagem cística com septações grosseiras e irregularidades parietais, medindo 4 cm, com impregnação após administração de contraste intravenoso. Qual das condutas abaixo está mais indicada? a) Solicitar cintilografia para melhor avaliação das características da lesão. b) Apenas observar, repetindo tomografia a cada 6 meses. c) Realizar biópsia aspirativa. d) Nefrectomia, se possível parcial. e) Por tratar-se de lesão benigna não é necessária investigação adicional
D
29
TIPO DE NEOPLASIA QUE TEM COMO CARACTERÍSTICAS • Acomete principalmente homens idosos. • Principal FATOR DE RISCO é o tabagismo (observe que é o 3º câncer que estudamos na apostila, e o 3º que tem o tabagismo como principal fator de risco). Outros fatores que merecem destaque são a exposição a hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, alguns corantes, fenacetina e ciclofosfamida.
CÂNCER DE BEXIGA
30
O subtipo mais comum (95% dos casos) de CA DE BEXIGA é
carcinoma de células transicionais
31
O carcinoma de células transicionais, que é o tipo histológico mais comum, tem caráter multifocal, recorrência elevada e alta propensão a evoluir para estágios mais agressivos. Ele é dividido em três categorias:
* Superficial (75%). * Invasor da camada muscular (20%). * Metastático (5%).
32
O câncer de bexiga é o segundo câncer mais comum do trato geniturinário, correspondendo a 6,2 % de todos os tumores malignos. Agentes carcinogenéticos podem atuar de várias formas no DNA celular favorecendo o processo neoplásico. Assinale a alternativa CORRETA: a) Urotélio é a denominação mais comum do tumor de bexiga de baixo grau. b) Exposição contínua a aminas aromáticas e anilinas relaciona-se ao Ca de bexiga. c) A interrupção do tabagismo imediatamente elimina o risco de tumor de bexiga. d) PSA também é um bom marcador de tumor vesical. e) Evita-se a ressecção endoscópica do tu de bexiga pelo risco de disseminação tumoral.
B
33
``` Qual dos seguintes tumores de bexiga é mais frequente? a) Adenocarcinoma. b) Leiomiossarcoma. c) Carcinoma epidermoide. d) Carcinoma urotelial. e) Carcinoma misto ```
D
34
É FATOR DE Proteção PARA NEO DE BEXIGA
Suplemento de vitamina A.
35
SOBRE O RASTREAMENTO DE CA DE BEXIGA, MARQUE V OU F 1. Não há benefício comprovado sobre a detecção de hematúria em indivíduos assintomáticos.
1. V
36
O sintoma mais comum do câncer da bexiga é: a) Perda de peso. b) Frequência urinária. c) Disúria. d) Hematúria indolor e frequentemente intermitente. e) Massa pélvica.
D
37
Principais exames para ESTADIAMENTO de CA DE BEXIGA SÃO
TC de tórax, abdome e pelve OBS: Cintilografia óssea só em casos selecionados (suspeita de metástase).
38
O TRATAMENTO DO CA DE BEXIGA tipo Doença superficial (até T1N0M0):
- ressecção tumoral endoscópica + - BCG intravesical adjuvante nos pacientes de alto risco.
39
SOBRE O QUADRO CLÍNICO DO CA DE BEXIGA, os sintomas mais comuns são:
hematúria macroscópica e indolor (maioria); | depois: sintomas irritativos.
40
SOBRE O DIAGNÓSTICO DO CA DE BEXIGA, em HOMENS COM MAIS DE 40 ANOS COM HEMATÚRIA, devemos fazer:
citologia urinária e cistoscopia para investigação | de câncer urotelial
41
O TRATAMENTO DO CA DE BEXIGA tipo Doença invasiva (a partir de T2):
cistectomia radical e linfadenectomia pélvica, preferencialmente com QT pré e pós-operatória.
42
O TRATAMENTO DO CA DE BEXIGA tipo Doença metastática (M1):
apenas QT.
43
é um exame básico para o diagnóstico e o estadiamento de CA DE BEXIGA
cistoscopia com biópsia
44
o grande “divisor de águas” no Ca de bexiga é | a
presença de invasão da camada muscular | do órgão (T2).
45
Homem caucasiano de 71 anos, tabagista desde os 15 anos, compareceu à consulta com hematúria macroscópica indolor. Realizou Tomografia Computadorizada (TC) abdominal total com contraste, que identificou massa no assoalho vesical (médio-lateral direita). À cistoscopia, foi confirmado o achado da TC. Qual o próximo passo a ser seguido? a) Cistectomia radical com derivação urinária. b) Realização de ressonância magnética. c) Imunoterapia intravesical com BCG neoadjuvante. d) Biópsia da lesão. e) Ressecção endoscópica do tumor vesical.
E
46
Homem, 62 anos, submetido à ressecção de lesão vesical de 5 cm de diâmetro. Diagnóstico histopatológico: carcinoma urotelial (pT1G3). A MELHOR OPÇÃO DE TRATAMENTO É: a) BCG intravesical. b) Radioterapia pélvica adjuvante. c) Quimioterapia sistêmica. d) Cistectomia radical e linfadenectomia.
A OBS: Paciente com Ca de bexiga sem invasão de camada muscular é candidato à ressecção endoscópica, que já foi realizada. Quando indicar complementação com terapia intravesical adjuvante (BCG)? Recorrências constantes da doença ou elevado risco para esse fato (lesões grandes e multifocais com > 40% de envolvimento da bexiga, lesões papilares de alto grau, tumores T1, carcinoma in situ, tumores > 3 cm).
47
Em relação aos fatores prognósticos do câncer de bexiga, é CORRETO afirmar: a) A presença de invasão linfovascular representa importante fator de impacto na sobrevida dos pacientes submetidos à cistectomia radical. b) O Ca in situ, por tratar-se de tumor superficial, raramente evolui para tumor infiltrativo. c) A expressão mutada do p53 não está relacionada a pior prognóstico. d) A presença de diferenciação escamosa é tida como de melhor prognóstico já que estes tumores são radiossensíveis. e) Os tumores T1 de alto grau nunca devem ser tratados.
A
48
Como acompanhar os pacientes com CA DE BEXIGA submetidos a tratamento com intenção curativa?
1. Cistoscopia a cada 3-6 meses nos primeiros quatro anos após o diagnóstico, e depois anualmente (para os pacientes submetidos a cistectomia parcial ou não operados). 2. Citologia urinária a cada 3-6 meses (esses pacientes têm risco aumentado de tumores uroteliais fora da bexiga). 3. TC de abdome e pelve, além de RX de tórax nos pacientes com doença invasiva ressecada (a periodicidade varia de acordo com a referência).
49
TIPO DE NEOPLASIA QUE TEM COMO CARACTERÍSTICAS: • Câncer mais comum no Brasil. • Letalidade inferior à maioria dos outros cânceres.
CA DE PRÓSTATA
50
DENTRE OS FATORES DE RISCO DE CA DE PRÓSTATA ESTÃO
idade avançada, história familiar e raça negra. OBS: HPB e vasectomia não parecem aumentar o risco.
51
95% DOS CA DE PRÓSTATA SÃO
ADENOCARCINOMAS
52
O grau histológico DO CA DE PRÓSTATA é dado pelo escore de Gleason:
varia de 2 (bem diferenciado) a | 10 (indiferenciado).
53
SOBRE O QUADRO CLÍNICO DO CA DE PRÓSTATA
• Tumor surge na zona periférica da próstata – maioria dos pacientes assintomáticos. • Estágios avançados: sintomas obstrutivos e irritativos. • Metástases geralmente são ósseas.
54
Quando recomendado o rastreio DO CA DE PRÓSTATA
homens de 50-76 anos, com expectativa de vida de pelo menos mais 10 anos (se negro ou história familiar positiva = iniciar aos 45 anos).
55
Exames para rastreio de CA DE PRÓSTATA
toque retal e | PSA anuais.
56
No caso de alteração* do exame de rastreio de CA DE PRÓSTATA:
``` US transretal + biópsia. * Toque retal alterado. * PSA > 10. * PSA 4-10 com “refinamentos” alterados ou para todos (tendência atual). * PSA 2,5 - 4 com “refinamentos” alterados ou em todos com < 60 anos. ```
57
Em relação ao adenocarcinoma de próstata, é CORRETO afirmar: a) É mais frequente na raça branca e independe da história familiar. b) É mais frequente nas zonas periféricas da próstata. c) Na escala de Gleason (de zero a oito), quanto maior o valor, mais diferenciado ele é. d) Os sítios metastáticos são gânglios, bexiga e raramente sistema nervoso central. e) É causa frequente de insuficiência renal aguda devido à hipercalciúria
b
58
Quando realizado, o rastreamento está | indicado em duas situações principais:
Idade > 50 anos: todos os homens até 76 anos, considerando-se que até essa idade Idade > 45 anos: negros ou indivíduos com história familiar positiva.
59
PSA > 10 ng/ml sempre indica
biópsia prostática (assim como o toque retal alterado, independente do valor do PSA)
60
Homem de 54 anos, em consulta de rotina, apresentou ao toque retal próstata de 30 g e nódulo à direita. PSA total = 1,30 ng/ml. A conduta CORRETA é: a) Realizar ultrassonografia transretal com biópsias. b) Repetir PSA em 30 dias. c) Repetir PSA em 3 meses. d) Solicitar ressonância magnética com bobina endorretal. e) Solicitar tomografia computadorizada de pelve.
A INDEPENDENTE do PSA, todo nódulo prostático deve ser submetido à biópsia (de preferência transretal e guiada por USG, um procedimento que pode ser feito em nível ambulatorial, sem necessidade de sedação).
61
Recentemente diversas entidades internacionais e o Ministério da Saúde brasileiro (MS) têm discutido o valor da utilização de exames complementares no rastreamento populacional de patologias em indivíduos assintomáticos. Assinale o exame, dos abaixo, para o qual o MS recomenda não haver indicação absoluta, e cuja realização deve ser discutida individualmente com o paciente: a) Mamografia. b) Citopatológico de colo de útero. c) Pesquisa de sangue oculto nas fezes. d) PSA.
D
62
Em relação à detecção precoce do Câncer de Próstata, pode-se afirmar que: a) O toque retal é bastante utilizado, pois permite a palpação de 80% da glândula. b) Valores de PSA acima de 4 ng/ml tem sensibilidade maior que 80%. c) Elevação do PSA pode ser encontrada também em prostatites e hiperplasia prostática benigna. d) Como o PSA é produzido pelas células cancerosas ele tem elevada especificidade. e) Realização de cistostomias e toque retal prévio não interferem com os níveis de PSA
C
63
Homem, 54a, em consulta de rotina, apresentou ao toque retal próstata de 30 g e nódulo à direita. PSA total= 1,30 ng/ml. A CONDUTA CORRETA É: a) Repetir PSA em 3 meses. b) Solicitar ressonância magnética com bobina endorretal. c) Solicitar tomografia computadorizada de pelve. d) Realizar ultrassonografia transretal com biópsias.
D
64
Em relação ao rastreamento precoce do câncer de próstata, assinalar a alternativa CORRETA. a) O exame digital da glândula prostática é o que apresenta maior acurácia b) A determinação do antígeno prostático específico é o método com maior sensibilidade e especificidade. c) Todos os homens devem fazer avaliação da próstata. d) Biópsia da próstata por via transretal guiada por ultrassonografia deve ser indicada de rotina para todos os homens com mais de 45 anos de idade. e) Exame digital da glândula prostática e determinação do antígeno prostático específico são as abordagens mais apropriadas.
E
65
Durante bate-papo, na praça próxima a sua residência, um aposentado de 68 anos disse acordar várias vezes à noite para urinar, com dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, gotejamento terminal e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Um amigo indicou-lhe um serviço especializado, onde se submeteu a exames que mostraram próstata aumentada com 60 g e PSA de 3,7 ng/ml, tendo o médico iniciado 5 mg de finasterida por dia. Em nova consulta, após 8 meses de tratamento com essa droga, o PSA mantinha-se em 3,7 ng/ml e o paciente referia a melhora de sintomas. Diante da evolução clínica e do achado laboratorial, recomenda-se: a) Investigar o paciente como pertencente a grupo de risco para câncer prostático. b) Verificar resposta clínica ao emprego de metade da dose de finasterida. c) Acrescentar terazosina ao esquema terapêutico inicial. d) Colher urina para cultura e antibiograma.
A
66
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor não palpável é classificado como:
T1
67
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor palpável confinado à próstata é classificado como:
T2
68
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor com extensão extracapsular (ex.: vesícula seminal) é classificado como:
T3
69
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor com invasão de estruturas adjacentes (exceto vesícula seminal) é classificado como:
T4
70
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor com linfonodos acometidos.
N1
71
SOBRE O ESTADIAMENTO DE CA DE PRÓSTATA, tumor com doença metastática.
M1
72
SOBRE O TRATAMENTO DA NEOPLASIA DE PRÓSTATA LOCALIZADA, QUANDO Risco baixo (PSA < 10, Gleason < 6, T ≤ 2a):
- Prostatectomia radical ou Radioterapia | ou Vigilância ativa.
73
SOBRE O TRATAMENTO DA NEOPLASIA DE PRÓSTATA LOCALIZADA, QUANDO Risco intermediário (PSA 10-20, Gleason 7, T 2b-2c):
- Radioterapia + hormonioterapia (6 meses) | OU Prostatectomia radical.
74
SOBRE O TRATAMENTO DA NEOPLASIA DE PRÓSTATA LOCALIZADA, QUANDO Risco alto (PSA > 20, Gleason 8-10, T3-4):
- Radioterapia + hormonioterapia (4 meses neoadjuvante + 3 anos adjuvante) OU Prostatectomia radical.
75
Homem de 69 anos de idade, negro, obeso (IMC=34) e com antecedente de hipertensão arterial sistêmica controlada e de dois familiares acometidos com câncer de próstata (pai e irmão), que em exame de rotina anual apresentou- se ao urologista com queixa de sintomas moderados de esvaziamento vesical, com jato urinário fraco, hesitância e jato intermitente, além de noctúria de 2 a 3 vezes. O exame PSA atual é de 3,4 ng/ml. Apresentava os seguintes PSA nos anos anteriores: 2012=2,6 ng/ml; 2011=2,4 ng/ml; 2010=2,1 ng/ml. Trazia exame de ultrassonografia que evidenciava próstata de 22 g, bexiga de paredes moderadamente espessadas e resíduo urinário pós-miccional de 45 ml. A biópsia guiada por ultrassonografia mostrou adenocarcinoma acinar usual de próstata Gleason 6 (3+3), em 5 de 12 fragmentos coletados. Qual a conduta mais adequada neste momento?
prostatectomia radical OU prostatectomia total OU | ressecção prostática ampla.
76
Nos pacientes com câncer de próstata, o risco para metástases é definido pelo valor do PSA, estadiamento local do tumor e grau de diferenciação tumoral. Dentre os resultados abaixo, pode ser considerado de baixo risco: a) PSA 15 ng/ml, T1c e Gleason 4. b) PSA 09 ng/ml, T2a e Gleason 6. c) PSA 02 ng/ml, T2a e Gleason 8. d) PSA 06 ng/ml, T3a e Gleason 4.
B
77
Paciente masculino, 76 anos de idade, apresentando dosagem do antígeno prostático específico (PSA) de 19 ng/ml, exame de toque retal com próstata pétrea, biópsia de próstata com adenocarcinoma de próstata Gleason 7 (4+3), ressonância magnética de abdome inferior com adenomegalia ilíaca de 2 cm e cintilografia óssea com lesão osteoblástica em quinta vértebra lombar. Com relação à melhor opção terapêutica para esse paciente, assinale a alternativa CORRETA. a) Braquiterapia. b) Orquiectomia bilateral. c) Prostatovesiculectomia radical. d) Radioterapia externa. e) Vigilância ativa.
B
78
``` Qual dos antiandrogênicos abaixo atua bloqueando o receptor androgênico? a) Finasteride. b) Acetato de ciproterona. c) Espironolactona. d) Flutamida. ```
D
79
Qual é o resultado esperado da “privação | androgênica”?
Regressão da doença e melhora sintomática em 80 a 90%, retorno do PSA ao normal em 60% e melhora na cintilografia óssea em 25% das vezes.
80
O que significa um tumor ser resistente à | terapia hormonal?
O primeiro sinal de resistência ao tratamento hormonal é o aumento do PSA mesmo com níveis muito baixos ou ausentes de testosterona. Para classificar que o tumor é resistente, devemos verificar se o paciente está mesmo “castrado”, cirúrgica ou quimicamente, através de uma dosagem de testosterona sérica < 50 ng/dl. Se a testosterona estiver baixa e o PSA continuar subindo, consideramos que o tumor ficou resistente à terapia hormonal (“tumor independente de androgênio”).
81
A terapia de escolha para tumor resistente à | terapia hormonal seria a combinação de
docetaxel com prednisona
82
O que é a terapia hormonal intermitente?
Esta seria uma forma alternativa de administração dos agonistas do GnRH, visando a redução da resistência a estas drogas. Para isto, os fármacos são utilizados por dois a seis meses após o pico da resposta, interrompidos temporariamente e depois retornados com elevações do PSA.
83
Suas principais características são: - A prevalência aumenta com a idade. - A maioria dos pacientes é assintomática. - A hipertrofia é principalmente das zonas periuretral (central) e de transição, causando sintomatologia urinária. Enquanto isso, o câncer acomete principalmente a zona periférica da próstata, causando menos sintomas urinários. - Os principais fatores de risco são: idade, presença dos testículos, história familiar positiva.
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
84
São as principais características do quadro clínico da HPB:
1. Sintomas obstrutivos (70 a 80% dos pacientes respondem bem à cirurgia): - Retenção urinária, esforço miccional, hesitação... - Jato urinário fraco e intermitente, gotejamento terminal, tenesmo vesical (sensação de esvaziamento vesical incompleto)... 2. Sintomas irritativos (50 a 70% dos pacientes podem não responder tão bem à cirurgia): - Urgência urinária, nictúria (acorda à noite para urinar), polaciúria (urina pequenos volumes várias vezes)... - Dor suprapúbica.
85
As Indicações do TTO CIRÚRGICO NA HPB SÃO
``` pacientes muito sintomáticos ou com retenção urinária, ITU recorrente, hematúria persistente, cálculos ou divertículos vesicais, hidronefrose... ```
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Método de escolha do Tratamento cirúrgico na HPB é
RTUP (Ressecção Transuretral da Próstata) – para próstata até 80 a 100 g. Demais casos: adenectomia prostática suprapúbica.
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Qual é o tamanho normal da próstata?
USG com peso estimado de até 25 a 30 gramas,
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Qual é a prevalência da HPB?
- Bastante alta, e aumenta com a idade - HPB é rara em menores de 40 anos, - pode acometer mais de 80% dos homens com mais de 80 anos
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Quais são os fatores de risco para a HPB?
• Idade (principal). • Presença dos testículos (a hipertrofia prostática ocorre a partir de estímulo hormonal). • História familiar positiva.
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Associe as descrições das características da próstata às respectivas zonas anatômicas. 1 - Região de onde se origina a grande maioria das neoplasias malignas. 2 - Região responsável por 70%-80% do volume ejaculatório. 3 - Região cujo aumento volumétrico, a partir da quarta década de vida, pode originar sintomas do trato urinário inferior. 4 - Região constituída basicamente de estroma fibromuscular. 5 - Região que circunda os ductos ejaculatórios; patologias, nessa região, podem resultar em azoospermia. ( ) Zona anterior. ( ) Zona de transição. ( ) Zona periférica. A sequência numérica CORRETA, de cima para baixo, é: a) 1 - 3 - 4 . d) 5 - 2 - 3. b) 4 - 2 - 3. e) 5 - 4 - 1. c) 4 - 3 - 1.
c
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O que significa a sigla LUTS ?
Nada mais é do que um termo que se refere aos sintomas do trato urinário inferior. Antigamente esses sintomas eram chamados de prostatismo.
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Temos sintomas de enchimento ou irritativos:
* Frequência. * Urgência. * Disúria. * Noctúria.
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Temos também os sintomas obstrutivos ou | de esvaziamento:
* Jato urinário fraco. * Hesitância. * Gotejamento terminal. * Esvaziamento incompleto.
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Devemos solicitar algum exame complementar na HPB?
``` EAS PSA Ureia/Creatinina Citologia US transabdominal Urofluxometria ```
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Exame recomendável para avaliar a eficácia do tratamento da HPB, devendo ser solicitado antes e durante o mesmo, sempre que possível
Urofluxometria
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A hiperplasia prostática benigna é um problema comum entre homens, tendo uma prevalência aumentada com a idade, afetando aproximadamente 50% dos homens aos 50 anos, 75% aos 70 anos e 90% com idade superior a 80 anos. Assinale a alternativa CORRETA: a) A maior forma de androgênio encontrada na próstata é a testosterona. b) Estudos em material de autópsia demonstram que a partir dos 35 anos, inicia-se o crescimento microscópico da próstata. c) Sintomas de trato urinário baixo (LUTS) são específicos da hiperplasia prostática. d) O aumento da zona periférica da próstata é o principal fator da obstrução urinária no homem idoso. e) A castração de homens idosos favorece o aumento de volume prostático.
b
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Na HPB, o volume da próstata isoladamente não serve como indicação para tratamento. O TRATAMENTO só está indicado para os pacientes com sintomatologia mais exuberante, que prejudique sua qualidade de vida. As drogas indicadas variam de acordo com a queixa do paciente, e podem ser:
1. antiandrogênicos (inibidores da 5-Alfa-redutase) como finasterida e dutasterida. 2. alfabloqueador não seletivo: prazosin, 3. bloqueadores alfa-1 seletivos: tamsulosin, o alfuzosin, o silodosin, o terazosin e o doxazosin
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Na HPB, Qual é a melhor classe de drogas para 1. Sintomas obstrutivos 2. Sintomas irritativos
1. antiandrogênicos | 2. bloqueadores alfa-1
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O tratamento cirúrgico na HPB está indicado | para os pacientes com:
1. sintomatologia refratária ao tratamento farmacológico 2. Complicações como: • Retenção urinária aguda*. • Infecção urinária recorrente. • Hematúria recorrente. • Cálculos vesicais. • Dilatação alta de vias urinárias / Hidronefrose. • IRA pós-renal (secundária à HPB).
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Homem, 63a, queixa-se de dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, há 1 ano. Exame físico: toque retal da próstata = aumento de volume (aproximadamente 40 g), consistência fibroelástica, sem nódulos. A CONDUTA É: a) Solicitar dosagem de PSA (antígeno prostático específico) e Urina I. b) Realizar ultrassonografia transabdominal para pesquisa de nódulos prostáticos e medida do resíduo urinário pós-miccional. c) Realizar biópsia da próstata guiada por ultrassonografia. d) Indicar ressecção transuretral da próstata.
A
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Um paciente de 65 anos, com IPSS de 25 é submetido a uma avaliação de próstata e durante a investigação ele retorna com os seguintes exames: Psa = 2,3 ng/ml. Creatinina = 3,5 (VN= 1,4). Urina I = 200 leucócitos por campo. Urocultura = 100.000 col/ml de E. coli. Ultrassom de vias urinárias: Hidronefrose moderada bilateral. Qual seria a sua conduta considerando que ao toque retal a próstata estava aumentada, aproximadamente 80 gramas, lisa indolor sem nódulos ou áreas endurecidas? a) Tratar a ITU. b) Tratar a ITU e dar alfa bloqueador. c) Tratar a ITU e dar finasterida. d) Indicar cirurgia imediatamente. e) Sondar o paciente e tratar ITU.
E
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No tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): a) Os alfabloqueadores adrenérgicos alteram a história natural de retenção urinária em homens com sintomas do trato urinário inferior e próstata aumentada. b) Os efeitos adversos associados com finasterida e dutasterida, que podem ser particularmente problemáticos nos idosos, são vertigem e hipotensão ortostática. c) Os portadores de HPB com retenção urinária, infecções urinárias recorrentes, insuficiência renal e hematúria recorrente podem desenvolver consequências fatais se não forem tratados cirurgicamente. d) Os inibidores de fosfodiesterase tipo 5 não têm papel na terapia da HPB e podem ter efeito deletério sobre os sintomas urinários.
C
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Paciente masculino, 70 anos, apresentando jato urinário fraco e noctúria. Como você trataria inicialmente este paciente que apresenta uma próstata de 120 gramas (normal até 20), sem evidências de neoplasia? a) Biópsia transretal de próstata. b) RTU de próstata. c) Prostatectomia Retropúbica. d) Alfabloqueador + inibidor da 5 alfarredutase. e) Orquiectomia.
D
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O objetivo do tratamento dos pacientes com Hiperplasia Prostática Benigna é a melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes. Assinale a alternativa CORRETA: a) Normalmente o uso de terapia hormonal com finasterida tem bons resultados em 30 dias. b) O tratamento clínico deve ser evitado por não trazer melhora acentuada dos sintomas c) O objetivo do tratamento cirúrgico é a retirada completa do tecido adenomatoso resultando na desobstrução infravesical. d) Prostatectomia radical é hoje o “padrão- -ouro” no tratamento da hiperplasia prostática. e) O tratamento com alfabloqueadores aumenta o risco de infecção urinária.
C
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Homem de 71 anos consultou por apresentar sintomas do trato urinário inferior tanto de esvaziamento quanto de armazenamento, classificados como severos de acordo com o IPSS (escore internacional de sintomas prostáticos). Ao exame físico, palpava- -se próstata aumentada, de consistência elástica e sem nódulos suspeitos ou áreas endurecidas. A medida do fluxo urinário sugeriu baixa probabilidade de obstrução infravesical. O PSA total foi de 3 ng/ml, e a creatinina sérica, de 0,9 mg/dl. A ultrassonografia das vias urinárias mostrou rins normais sem ectasia ureteropielocalicial, bexiga com paredes moderadamente espessadas e volume prostático de 30 cm³ sem projeção do lobo mediano. O resíduo pós-miccional foi de 30 ml, e o QUE e a urocultura não revelaram anormalidades. Qual o tratamento mais adequado neste momento? a) Observação apenas. b) Administração de bloqueador alfa-adrenérgico. c) Administração de inibidor da alfa-5-redutase. d) Ressecção transuretral da próstata. e) Prostatectomia retropúbica simples.
B
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Paciente, 60 anos de idade, apresenta sintomas do trato urinário inferior com escore internacional de sintomas prostáticos de 6, e índice de qualidade de vida de 1. Ao toque, constata-se próstata lisa parenquimatosa compatível com 35 g. Apresenta nível sérico de PSA de 1,5 ng/ml. Qual a conduta para o caso? a) Enviar para avaliação urológica em hospital terciário. b) Prescrever alfabloqueador. c) Indicar biópsia transretal da próstata. d) Retornar em 1 ano para nova avaliação.
D Não estamos proibidos de tratar esses pacientes, porém, segundo a maioria dos especialistas, o tratamento não é benéfico em pacientes com sintomatologia leve. Outra razão para não tratarmos inicialmente este paciente é a falta da descrição precisa dos sintomas apresentados, para que possamos escolher entre o alfabloqueador (sintomas irritativos) e o antiandrogênico (sintomas obstrutivos).
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SÃO CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DESSA NEOPLASIA: • Neoplasias de células germinativas correspondem a 95% desses tumores • Acomete principalmente homens brancos entre 20 e 40 anos. • Criptorquidia é o principal fator de risco. • São divididas em “seminomas” e “não seminomas”.
CÂNCER DE TESTÍCULO
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O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE TESTÍCULO É FEITO COM EXAMES
US testicular + marcadores* aumentados * AFP = apenas nos não seminomas / ß-hCG e LDH = ambos os tumores.
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OS PRINCIPAIS Fatores de risco PARA NEO DE TESTÍCULO SÃO
* Criptorquidia (principal!!!). | * Síndrome de Klinefelter.
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TUMOR TESTICULAR QUE ocorre geralmente entre os 30 e 40 anos, é mais indolente e muito raramente emite metástases.
seminoma
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TUMOR TESTICULAR QUE são mais comuns entre 20 e 30 anos e se apresentam como carcinoma embrionário, teratoma, coriocarcinoma e tumor do seio endodérmico (saco vitelínico) – cada um desses tipos histológicos pode se apresentar sozinho ou em combinação com os outros e as metástases são comuns.
não seminomas
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``` Qual a neoplasia testicular MAIS FREQUENTE em paciente com criptorquidia? a) Seminoma. b) Teratoma maduro. c) Coriocarcinoma. d) Carcinoma embrionário. e) Teratocarcinoma. ```
A
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Um paciente adulto jovem, do sexo masculino, apresenta-se no ambulatório com história de uma massa testicular de crescimento recente, de consistência sólida. Na avaliação laboratorial, apresentou níveis séricos elevados de alfafetoproteína. Dentre as seguintes possibilidades, qual seria o diagnóstico mais provável? a) Tumor seminomatoso de células germinativas. b) Metástase de adenocarcinoma prostático. c) Tumor não seminomatoso de células germinativas. d) Tumor de células de Leydig. e) Tumor de células de Sertoli.
C
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Os marcadores da NEO DE TESTÍCULO podem ser:
Alfafetoproteína (AFP), Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) e LDH:
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Marcador aumentado apenas nos não seminomas. Quanto maior a extensão da doença, maiores os níveis desse marcador, chegando a 40-60% nos pacientes com doença avançada.
Alfafetoproteína (AFP),
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Marcador presente em ambos os tumores, mais | comum nos não seminomas.
Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG)
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Marcador que aumentada em ambos os tumores, reflete o volume tumoral e a taxa de proliferação celular (como nos linfomas).
LDH
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``` Os marcadores tumorais e enzimas séricas solicitados na avaliação clínica dos tumores testiculares, além do ß Hcg, são: a) CA 19-9, AST. b) PSA, CPK. c) Alfa-feto proteína, LDH. d) CEA, ALT. ```
C
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Um estudante de medicina de 19 anos vem sentindo, na última semana, dor no testículo direito após levar uma bolada durante um jogo de futebol. Hoje, no banho, identificou região endurecida, nodular, de cerca de 1,0 cm de diâmetro naquele testículo. Preocupado, ele se lembra de suas aulas e resolve, por conta própria, solicitar um marcador tumoral para seminoma, que é: a) Testosterona. c) ß-hCG. b) CA 15-3. d) CEA.
C
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Na abordagem cirúrgica dos tumores testiculares, deve-se realizar: a) Orquiectomia por via inguinal. b) Orquiectomia por via escrotal. c) Abordagem combinada, inguinal e escrotal. d) Abordagem retroperitoneal para ligadura precoce dos vasos gonadais. e) Nenhuma abordagem cirúrgica e realizada antes de confirmação histológica por biópsia incisional.
A
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Homem de 25 anos de idade apresenta massa testicular esquerda sólida com hipótese inicial de câncer testicular. Qual é o primeiro local de metástases deste tumor?
``` Linfonodos retroperitoneais (OU cadeia linfonodal retroperitoneal). ```
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Homem de 25 anos de idade apresenta massa testicular esquerda sólida com hipótese inicial de câncer testicular. Quais são os marcadores sanguíneos utilizados para o diagnóstico e estadiamento do câncer testicular?
alfafetoproteína, | ß-hCG e LDH.