Neoplasia de PULMÃO Flashcards

1
Q

A Neoplasia de Pulmão é a principal causa de morte por câncer no Brasil e no mundo e o 4º tumor mais comum no Brasil (atrás de próstata, mama, colorretal). Sobre seus Tipos histológicos, temos:

A
  1. Não pequenas células (80-85%)
    a. adenocarcinoma (40-45%),
    b. epidermoide (30%),
    c. grandes células (10-15%).
  2. Pequenas células ou oat-cell (15-20%).
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2
Q

O CA PULMÃO que Geralmente têm localização central são 2:

A

epidermoide

e pequenas células.

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3
Q

O CA PULMÃO que Geralmente têm localização periférica são 2:

A

adenocarcinoma e grandes células.

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4
Q

Os Tumores de Pulmão que mais cavitam são 2:

A

epidermoide

e grandes células.

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5
Q

Carcinoma bronquíolo-alveolar: variante
menos agressiva do __________________,
geralmente visto em _________________.

A

adenocarcinoma

não fumantes

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6
Q

Principal FATOR DE RISCO para NEO de PULMÃO é o

A

Tabagismo

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7
Q

Tumor de sulco superior (geralmente epidermoide)

pode causar síndrome de_________________ e síndrome de ___________________.

A
  1. Pancoast (dor torácica (destruição do gradil costal)
    + atrofia das mãos e dor no ombro com irradiação ulnar (invasão do plexo braquial).
  2. síndrome de Horner (ptose palpebral, miose, enoftalmia e anidrose (compressão da cadeia simpática cervicotorácica)
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8
Q

Tumores volumosos à direita (principalmente

oat-cell) podem causar

A

síndrome de veia cava superior: edema facial e de
membros superiores, pletora, turgência
jugular e veias sobressalentes no tórax.

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9
Q

As Principais síndromes paraneoplásicas no Pequenas células:

A

SIAD, Cushing, síndromes
neurológicas (Eaton-Lambert, encefalopatia
límbica, degeneração cerebelar
subaguda, etc.).

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10
Q

As Principais síndromes paraneoplásicas no Adenocarcinoma:

A

osteoartropatia hipertrófica.

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11
Q

As Principais síndromes paraneoplásicas no Epidermoide:

A

hipercalcemia.

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12
Q

O material para DIAGNÓSTICO DE CA DE PULMÃO pode ser obtido de cinco formas principais:

A

(1) escarro; (2) broncoscopia; (3) biópsia percutânea

por agulha fina; (4) videotoracoscopia (VATS); e (5) toracotomia.

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13
Q

Homem, 63 anos, tabagista, apresenta episódio
de hemoptise. Broncoscopia: massa em
brônquio direito, cuja biopsia revela células
com citoplasma escasso, núcleos hipercromáticos
e com nucléolos proeminentes, com
distribuição difusa e áreas com formação de
rosetas ou trabéculas. O diagnóstico é:
a) Carcinoma de grandes células.
b) Adenocarcinoma.
c) Carcinoma escamoso.
d) Carcinoma de pequenas células.

A

D

OBS: Aqueles que mais frequentemente
têm localização central são o Ca de pequenas
células e o epidermoide.

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14
Q
Com relação ao câncer de pulmão, qual tipo
histológico que se apresenta com mais frequência
em estágio avançado no momento do
diagnóstico?
a) Carcinoma de grandes células.
b) Adenocarcinoma mucoprodutor.
c) Carcinoma de células escamosas.
d) Carcinoma de pequenas células.
e) Carcinoma bronquioloalveolar.
A

D

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15
Q

Homem de 66 anos procura atendimento em
ambulatório com queixa de estar escarrando
sangue há três dias. É tabagista desde os 17
anos. A radiografia de tórax evidencia sinais
de hiperinsuflação pulmonar e massa de 4 cm
junto ao hilo direito. Dentre as alternativas relacionadas
abaixo, qual é a causa mais provável
da hemoptise apresentada pelo paciente?
a) Adenocarcinoma pulmonar.
b) Carcinoma pulmonar de células escamosas.
c) Sarcoidose.
d) Tuberculose.

A

B

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16
Q
Qual o tipo histológico mais frequente de câncer
de pulmão?
a) Adenocarcinoma.
b) Carcinoma de células escamosas.
c) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
d) Carcinoma de pequenas células.
e) Linfoma.
A

A

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17
Q

Paciente 70 anos tabagista com diagnóstico de
DPOC. Há dois meses vem apresentando piora
da tosse, episódios de hemoptise, anorexia e
perda de peso. Exame físico: sibilos no hemitórax
esquerdo. Raios X de tórax: massa tumoral
próxima ao hilo esquerdo. Foi submetido à
broncoscopia com biópsia da massa. Dentre os
tipos histológicos abaixo qual o mais provável?
a) Carcinoma de células escamosas.
b) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
c) Carcinoma de grandes células.
d) Tumor carcinoide.
e) Hamartoma.

A

A

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18
Q
A neoplasia maligna do pulmão que possui células
com imunopositividade para marcadores
neuroendócrinos, tais como cromogranina e
sinaptofisina, é:
a) Adenocarcinoma.
b) Carcinoma de pequenas células.
c) Carcinoma de células escamosas.
d) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
e) Linfoma.
A

B

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19
Q

Dentre os tipos de carcinoma broncogênico, o
que mais frequentemente se apresenta como
massa cavitada é:
a) Carcinoma de grandes células.
b) Carcinoma de pequenas células.
c) Carcinoma escamoso (epidermoide).
d) Adenocarcinoma.

A

C

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20
Q
Qual das seguintes variedades de tumor de pulmão
está MENOS relacionada ao tabagismo?
a) Adenocarcinoma.
b) Carcinoma escamoso.
c) Carcinoma de grandes células.
d) Carcinoma de pequenas células.
e) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
A

E

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21
Q

é a manifestação clínica mais comum do câncer de pulmão.

A

tosse

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22
Q

A Síndrome de Claude Bernard-Horner é caracterizada pelos seguintes aspectos, EXCETO:

a) Miose. d) Anidrose facial.
b) Enoftalmia. e) Ptose palpebral.
c) Amaurose.

A

c

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23
Q

As síndromes paraneoplásicas são comuns
em pacientes com câncer de pulmão. As síndromes
endócrinas ocorrem em 12% destes
pacientes. A hiponatremia, por exemplo, pode
ser atribuída à secreção inapropriada de hormônio
antidiurético ou à secreção ectópica
do fator natriurético atrial. A presença deste
distúrbio eletrolítico está associada ao:

A

A

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24
Q

João tem 60 anos e apresenta diagnóstico
de câncer de pulmão metastático. Chega no
serviço de emergência com quadro de sonolência,
desorientação no tempo e no espaço,
polidipsia e poliúria. O exame de glicemia capilar
teve como resultado o valor de 106 mg/dl.
O diagnóstico mais provável para João, neste
momento, é:
a) Septicemia.
b) Hipercalcemia.
c) Metástase cerebral.
d) Secreção inapropriada de ADH.

A

B

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25
Q

Um paciente de 62 anos apresenta-se com
edema de face e pescoço, além de dispneia
e tosse. Refere piora ao deitar ou se curvar
para frente. Ao exame, apresenta dilatação
das veias do pescoço, cianose e edema de face e pescoço. Apresenta antecedente de hipertensão
e diabetes, e história de tabagismo
desde os 20 anos. Assinale a alternativa que
apresenta o diagnóstico inicial mais adequado
para o caso.
a) DPOC descompensado; iniciar oxigênio e
diuréticos.
b) Insuficiência cardíaca descompensada;
iniciar digital e diurético.
c) Síndrome de veia cava superior, cuja principal
causa nessa idade é câncer de pulmão.
d) Síndrome de veia cava superior, cuja principal
causa nessa idade é linfoma.
e) DPOC, a ser tratado com antibióticos, oxigênio
e broncodilatadores.

A

C

26
Q

Pacientes com carcinoma pulmonar de pequenas
células apresentam muitas vezes síndromes
paraneoplásicas, tais como síndrome de
Cushing, síndrome de secreção inapropriada
do ADH ou baqueteamento digital. Paciente
que, além disso, apresente fraqueza proximal
mais proeminente nos membros inferiores,
com sensação de enrijecimento, diminuição
dos reflexos profundos, ptose palpebral com
movimentação ocular extrínseca preservada,
constipação e queixa de xerostomia tem como
principal hipótese diagnóstica:
a) Polimiosite.
b) Miastenia gravis.
c) Síndrome de Eaton-Lambert.
d) Polineuropatia sensitivo-motora.
e) Encefalite.

A

C

27
Q
Assinale a alternativa INCORRETA entre as
doenças listadas abaixo que podem causar
baqueteamento digital.
a) Mesotelioma.
b) Bronquiectasias.
c) Granulomatose de Wegener.
d) Fibrose pulmonar idiopática.
e) Carcinoma broncogênico.
A

C

28
Q

Paciente do sexo masculino, 65 anos, fumante,
desde os 15 anos, de cerca de um maço/dia,
apresenta ptose palpebral, enoftalmia, dor no
terço superior do pulmão esquerdo que não cede com analgésicos. Fez radiografia do tórax
que demonstrou massa apical com erosão
de arco costal e do processo transverso de
vértebra dorsal em correspondência. O diagnóstico
mais provável é de:
a) Tumor carcinoide.
b) Linfoma não Hodgkin.
c) Fibrossarcoma.
d) Tumor de Pancoast.
e) Carcinoma bronquíolo-alveolar.

A

D

29
Q

Com relação a um paciente de 60 anos, fumante,
que se apresenta no ambulatório com história de
hemoptise, e com achados normais na radiografia
de tórax, assinale a alternativa CORRETA.
a) Num paciente fumante, uma hemoptise
superposta a tosse crônica é indicativo de
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
mesmo com pouca alteração radiográfica.
b) Deve ser avaliado com exames de escarro
para a pesquisa de células neoplásicas e
broncoscopia por fibra óptica.
c) Pode, com segurança, ser atribuída a bronquite
crônica.
d) Deve ser avaliado pela repetição do RX de
tórax periodicamente.
e) Deve ser avaliado com vários exames de
escarro para pesquisar micobactérias.

A

B

30
Q

Os Principais exames para ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO são

A

TC de tórax, abdome e pelve

RNM de crânio.

31
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, tumor até 3 cm invadindo até brônquio lobar É

A

T1

32
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, tumor > 3 cm e < 7 cm invadindo até
brônquio fonte (> 2 cm da carina), ou causando
atelectasia/pneumonite parcial, ou
invadindo pleura visceral.

A

T2

33
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, tumor > 7 cm, ou a menos de 2
cm da carina, ou causando atelectasia/
pneumonite total, ou invadindo parede
torácica, diafragma, nervo frênico, pleura
mediastinal, pericárdio parietal, ou nódulo
satélite no mesmo lobo.

A

T3

34
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, nódulo satélite no mesmo pulmão
(lobos diferentes) ou tumor invadindo
estruturas irressecáveis (traqueia, carina,
coração, grandes vasos, esôfago, etc.).

A

T4

35
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, linfonodos peribrônquicos ou hilares do mesmo lado.

A

N1

36
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, linfonodos mediastinais do mesmo
lado ou subcarinais.

A

N2

37
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, linfonodos contralaterais ou supraclaviculares/
escalenos de qualquer lado.

A

N3

38
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, doença metastática ou derrame
pleural/pericárdico neoplásico.

A

M1

39
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS, até T2N1M0 ou T3N0M0.

A

Estágios I e II:

40
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO, NÃO PEQUENAS CÉLULAS, tumores T3, T4, N2 ou N3
(exceto T3N0M0).

A

Estágio III:

41
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO, tumores M1.

A

Estágio IV:

42
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS Estágio I:

A

cirurgia isolada no IA, cirurgia

isolada ou seguida de QT adjuvante no IB.

43
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS Estágio II:

A

cirurgia + QT adjuvante

44
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS Estágio IIIA:

A
  • T “alto” e N “baixo”: tentar cirurgia + QT
    neoadjuvante ou adjuvante, caso o tumor
    primário seja ressecável. QT + RT nos
    pacientes não operados.
  • N “alto”: tratar com QT + RT e avaliar cirurgia
    de acordo com a resposta (ainda
    controverso).
45
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER NÃO PEQUENAS CÉLULAS Estágio IIIB

A

QT + RT.

46
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER NÃO PEQUENAS CÉLULAS Estágio IV

A
QT paliativa; RT só em casos
selecionados (obstrução brônquica, síndrome
de cava superior, etc.).
- Terapia-alvo de acordo com o status do
EGFR e ALK.
Avaliar capacidade funcional antes da cirurgia!
• Pneumectomia: requer VEF1 > 2 L e DLCO
> 60%.
• Lobectomia: requer VEF1 > 1,5 L e DLCO
> 50%.
47
Q

Sobre o ACOMPANHAMENTO DO CÂNCER NÃO

PEQUENAS CÉLULAS, devemos:

A
• Incentivar paciente a parar de fumar.
• TC tórax a cada 4-6 meses nos dois primeiros
anos (depois anual).
• Outros exames de imagem apenas em
caso de suspeita de metástase.
48
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO PEQUENAS CÉLULAS OU OAT CELL, A Doença limitada É:

A

tumor confinado a um
pulmão e seus respectivos linfonodos (um
hemitórax).

49
Q

Sobre o ESTADIAMENTO DE CA DE PULMÃO PEQUENAS CÉLULAS OU OAT CELL, A Doença extensa É

A

tumor não confinado a

um hemitórax (maioria dos casos ao diagnóstico).

50
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO PEQUENAS CÉLULAS OU OAT CELL, na Doença limitada:

A

QT + RT (cura 15-25%
dos pacientes) + irradiação craniana profilática
em caso de resposta completa ao
tratamento.

51
Q

Sobre o TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO PEQUENAS CÉLULAS OU OAT CELL, na Doença extensa:

A

apenas QT paliativa.
• Casos muito selecionados: ressecção
cirúrgica.

52
Q

Paciente de 66 anos de idade, tabagista pesado
apresenta quadro de tosse com escarro
hemoptoico, dispneia leve e emagrecimento.
A radiografia do tórax mostra massa em lobo
superior do pulmão esquerdo, TC do tórax com
massa de 7 cm em lobo superior do pulmão esquerdo, linfonodos mediastinais paratraqueais
à direita, esquerda e subcarinais com 1,4 cm
em seu menor diâmetro. RNM do crânio e TC
do abdome normais. A broncoscopia mostra
lesão vegetante a 1,5 cm da carina traqueal.
Nesse caso, qual é o estadiamento do ponto
de vista clínico e radiológico?
a) T1N1M0.
b) T2N2M0.
c) T3N3M0.
d) T4N3M0.

A

C

53
Q

Paciente de 50 anos tem diagnóstico de adenocarcinoma
de pulmão pela broncoscopia
(lesão vegetante em segmento anterior do
lobo superior direito a mais de 2 cm da carina
principal). Biópsia de linfonodo supraclavicular
ipsilateral teve como diagnóstico: adenocarcinoma
metastático para linfonodo. Tomografia
computadorizada de tórax não evidencia outras
alterações além da massa pulmonar, em
lobo superior direito, de 3,5 cm em seu maior
diâmetro. Tomografias computadorizadas de
abdome e crânio sem implantes secundários.
O melhor estadiamento (TNM) para este paciente
é:
a) T2N3M0. d) T2N3M1.
b) T3N3M0. e) T3N3M1.
c) T2N2M0.

A

A

54
Q

Paciente de 53 anos com tumor periférico de
3 cm no lobo inferior direito do pulmão cuja
biópsia dirigida com tomografia revelou adenocarcinoma,
TC tórax e abdome superior
revelou apenas linfonodo paratraqueal ipsilateral
de 1,5 cm de diâmetro. A sua próxima
conduta será:
a) Lobectomia e linfadenectomia mediastinal.
b) PET – CT.
c) Mediastinoscopia com congelação transoperatória
e lobectomia com linfadenectomia
mediastinal.
d) Quimioterapia neoadjuvante.
e) Quimioterapia e radioterapia pré-operatória

A

C

55
Q

Homem, 52 anos, tabagista crônico, sem comorbidades,
com diagnóstico de câncer de
pulmão “não pequenas células”, localizado em
lobo superior direito e classificado com estádio
clínico IIa. O médico explica o diagnóstico e
as possibilidades terapêuticas para o paciente,
que deseja ser submetido ao tratamento que
oferece melhores possibilidades de cura. Qual
é o tratamento escolhido pelo paciente?
a) Associação de rádio e quimioterapia.
b) Radioterapia exclusiva.
c) Quimioterapia com paclitáxel.
d) Lobectomia superior direita com linfadenectomia
mediastinal + quimioterapia adjuvante.
e) Lobectomia superior direita com linfadenectomia
mediastinal + radioterapia adjuvante.

A

D

56
Q
O câncer pulmonar que mais está associado
a metástases linfonodais é:
a) Adenocarcinoma.
b) Carcinoma de pequenas células.
c) Carcinoma broncoalveolar.
d) Carcinoma de células escamosas
A

B

57
Q

Paciente de 83 anos, avaliada no ambulatório
de clínica médica com história de 4 meses de
fadiga e perda de peso. Fumou por 40 anos e
parou há 10. Mora sozinha, cozinha, lava, faz
compras e ginástica. Nos exames de imagem
apresenta massa para-hilar à esquerda de 5
cm, metástases para costelas e fígado. A biópsia
da massa revelou câncer de pulmão de
pequenas células. A melhor opção terapêutica
para esta paciente é:
a) Cuidados paliativos.
b) Radioterapia.
c) Quimioterapia e radioterapia.
d) Quimioterapia.
e) Cirurgia e quimioterapia.

A

D

58
Q

Imagine um paciente que fará uma cirurgia eletiva
qualquer e que realiza uma radiografia de tórax
pré-operatória. Nesta radiografia, encontramos
a presença de um nódulo pulmonar solitário, ou
seja, uma lesão assintomática de até 3 cm de
diâmetro (lesões > 3 cm se chamam “massa
pulmonar”). Quais os fatores que falam a favor de malignidade?

A
 História de tabagismo
 Idade ≥ 35 anos
 Tamanho do nódulo (>2cm)
 Ausência de calcificação e forma do
nódulo
 Sintomas torácicos
 Adenopatia, atelectasia ou pneumonite
associada
 Crescimento da lesão comparado a exames
de imagem anteriores nos últimos
dois anos
59
Q

Homem, 62 anos de idade, assintomático,
tabagista de 60 anos-maço, fez radiografia de
tórax que mostrou nódulo pulmonar. Realizou
tomografia computadorizada de tórax que
identificou nódulo espiculado em lobo pulmonar
inferior direito. Foi realizada broncoscopia
com biópsia transbrônquica. O anatomopatológico
foi parênquima pulmonar sem alterações.
Qual a melhor conduta a ser tomada
neste momento?

A

Biópsia a céu aberto
(toracotomia com biópsia OU toracoscopia
com biópsia)

60
Q

Os nódulos pulmonares solitários:
a) São, na maioria, achados incidentalmente
e podem ser malignos em mais de 30%.
b) Possuem como padrão de benignidade a
presença de calcificação.
c) Têm o diagnóstico etiológico selado pela citologia
do escarro, na maioria dos casos.
d) Têm como contraindicação a punção por
agulha fina, uma vez que esse procedimento
é falho para o diagnóstico

A

A

61
Q

• Nódulos encontrados em 0,2% de todas as radiografias de tórax.
• 35% das lesões em adultos são malignas e o
tumor primário do pulmão a principal causa.
Porém, menos de 1% das lesões é maligna
em não fumantes com menos de 35 anos.
• Lesões menores que 4 mm têm 1% de risco
de malignidade, enquanto em lesões maiores
que 8 mm o risco aumenta para 10 a 20%.
A ISSO DÁ-SE O NOME DE

A

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

62
Q
Paciente sem queixas respiratórias foi submetido
à radiografia do tórax como exame
pré-operatório de cirurgia plástica. Foi evidenciado
nódulo pulmonar solitário, de contorno
bocelado, com calcificações em pipoca, localizado
no lobo inferior. Assinale a hipótese
diagnóstica mais provável.
a) Adenocarcinoma.
b) Hamartoma.
c) Carcinoma epidermoide.
d) Metástase.
e) Tuberculoma.
A

B

Calcificações “em pipoca” = Hamartoma.