Doenças Anorretais Flashcards

1
Q

pelo menos duas causas de Hemorragia Digestiva Baixa fazem parte do grupo de Doenças Anorretais

A

Hemorroidas

Fissura Anal

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2
Q

Classicamente, as hemorroidas são divididas em internas ou externas dependendo do fato de se localizarem acima ou abaixo da linha pectínea respectivamente. As hemorroidas internas são originadas no

A

plexo hemorroidário superior

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3
Q

Classicamente, as hemorroidas são divididas em internas ou externas dependendo do fato de se localizarem acima ou abaixo da linha pectínea respectivamente. As hemorroidas externas são originadas no

A

plexo hemorroidário inferior e

Elas são recobertas por tecido escamoso, que contém
grande quantidade de terminações sensitivas, explicando a possibilidade de sensação dolorosa
nessa modalidade de hemorroida

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4
Q

Tipo de Hemorroidas que cursam com DOR

A

Hemorroidas externas

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5
Q

Tipo de Hemorroidas que cursam com SANGRAMENTO

A

Hemorroidas internas

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6
Q
Não faz parte do exame proctológico no diagnóstico
da doença hermorroidária:
a) Toque retal.
b) Inspeção anal.
c) Anuscopia.
d) Colonoscopia.
e) Retossigmoidoscopia.
A

D

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7
Q

É possível classificar as hemorroidas internas em quatro graus, o que vai determinar a modalidade
de tratamento.

A

GRAU I Sem prolapso
GRAU II Prolapso com redução espontânea
GRAU III Prolapso com redução manual/digital
GRAU IV Prolapso mantido; pode estrangular

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8
Q

Apresentação clínica geral da Hemorroida Externa

A

desconforto anorretal, dificuldade de higiene e dor (especialmente se houver trombose).

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9
Q

Apresentação clínica geral da Hemorroida Interna

A

prolapso, sangramento, prurido (se o prolapso ultrapassar a linha denteada) e eventualmente dor (prolapso pode ser capaz de induzir espasmo do esfíncter, o qual, se for intenso, pode necrosar
a hemorroida, o que é mais comum no grau IV).

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10
Q

Com relação às hemorroidas internas, se houver somente sangramento sem prolapso (Grau 1), o paciente deve ser tratado com:

A

Tratamento Clínico-Dietético: (maior ingesta de fibras

e líquido, melhor higiene local)

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11
Q

Sobre o Tratamento da Hemorroida Interna, graus II e algumas grau III são tratadas com:

A

Tratamento Ambulatorial Conservador (ligadura

elástica, escleroterapia, eletrocoagulação ou fotocoagulação)

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12
Q

Sobre o Tratamento da Hemorroida Interna, GRAUS III muito prolapsadas e GRAU IV são tratadas com

A

Hemorroidectomia

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13
Q

Sobre o Tratamento da Hemorroida, as Hemorroidas externas trombosadas < 72h são tratadas com

A

Excisão

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14
Q

Sobre o Tratamento da Hemorroida, as Hemorroidas externas trombosadas > 72h são tratadas com

A

Analgesia e banhos de

assento

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15
Q

A hemorroidectomia é o método mais eficiente
para curar a doença hemorroidária, mas, por
ser bem mais invasiva, ela é indicada para os
seguintes casos de hemorroida interna:

A
  1. falha destas medidas mais conservadoras,
  2. hemorroidas grau IV ou gravemente prolapsadas
  3. associação com hemorroida externa ou com
    outras doenças perianais.
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16
Q

Durante consulta médica de rotina, idosa de 70
anos referiu apresentar sangramento anal do
tipo “gotejamento” após as evacuações, desconforto
anal, sensação de abaulamento na região
há três meses e aumento importante da dor nas
últimas 24 horas. Quando indagada pelo médico,
negou histórico de câncer na família e referiu
constipação intestinal crônica. Trouxe à consulta
colonoscopia recente que excluiu a presença de
tumores de cólon e reto. À anuscopia verificouse
presença de hemorroida interna estrangulada.
Essa hemorroida é classificada como grau:

A

IV

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17
Q

Paciente com doença hemorroidária que se caracteriza por sangramento, desconforto local e prolapso redutível às manobras digitais. A caracterização, classificação deste estágio da doença e o tratamento mais adequado são, respectivamente:

A

Interna, grau III - cirurgia.

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18
Q

Um paciente apresenta episódios repetidos
de sangramento anal. O exame proctológico
revela a presença de hemorroida com prolapso
e redução espontânea, situada acima
da linha denteada, com sinais recentes de
sangramento.
O tratamento mais adequado para este caso
deve ser:

A

Ligadura elástica

19
Q

Durante a avaliação de um paciente referindo haver sangue no papel ao realizar higiene anal, foi evidenciada hemorroida interna, apresentando sangramento, porém sem prolapso através do ânus, sendo classificada como grau:

A

I

20
Q

São úlceras lineares imediatamente no interior da borda anal que se desenvolvem principalmente
pelo esforço para defecar. Podem acometer homens e mulheres de todas as idades, incluindo crianças, porém são mais comuns entre a terceira e quinta décadas de vida.

A

Fissura Anal

21
Q

O quadro clínico clássico de Fissura Anal é

A
  1. DOR À EVACUAÇÃO +
  2. SAÍDA DE SANGUE VIVO em pequena
    quantidade que cessa após a defecação.
22
Q

Sobre a Classificação das Fissuras Anais Agudas, temos definição quanto ao tempo de

A

Duração de até 3-6 semanas

23
Q

Sobre a Classificação das Fissuras Anais Crônicas, temos definição quanto ao tempo de

A

Duração maior que 3-6 semanas

24
Q

Em caso de Fissura Anal aguda, o tratamento envolve:

A

• Emolientes fecais (em caso de fissura por
constipação)
• Aumento de fibras na dieta
• Anestésicos tópicos
• Banhos de assento
• Corticoides
• Novos fármacos: Arginina (“doador” de óxido
nítrico) e Betanecol tópico (agonista muscarínico)

25
Q

Em caso de Fissura Anal crônica, o tratamento envolve:

A
  • Pomada de nitroglicerina 0,2% em três aplicações diárias.
  • Dinitrato de isossorbida 2,5 mg três aplicações diárias.
  • Aplicação tópica de diltiazem a 2%.
  • Toxina botulínica: incontinência temporária para flatos (mais comum, cerca de 10% dos casos) e para fezes.
  • Nifedipina ou diltiazem orais.
26
Q

O tratamento clínico para a fissura crônica também
é suficiente na maior parte das vezes, entretanto
casos refratários necessitam de cirurgia.
Os procedimentos realizados são:

A

• Dilatação anal (procedimento de Lord): em
abandono.
• Esfincterotomia interna lateral

27
Q

A esfincterotomia química utilizada no tratamento
da fissura anal crônica, que promove
maior redução das pressões de repouso do
canal anal e, consequentemente, maior risco
de incontinência anal temporária, é aquela
realizada com:

A

Toxina botulínica

28
Q
No diagnóstico diferencial da fissura anal
deve-se incluir:
a) Doença de Gardner.
b) Colite por Clostridium difficile.
c) Colite amebiana.
d) Doença de Crohn.
A

d

29
Q
Paciente feminina de 40 (quarenta) anos
apresenta dor ao evacuar e enterorragia separada
das fezes. Qual é a provável causa
da enterorragia?
a) Adenocarcinoma de reto.
b) Divertículo de cólon.
c) Angiodisplasia de ceco.
d) Pólipo colônico.
e) Fissura anal.
A

E

30
Q

Paciente com 25 anos, sexo feminino, vem à emergência hospitalar com queixa de dor intensa e sangramento anal ao evacuar. O sangramento é vivo, separado das fezes. Refere ser constipada e apresenta estes sintomas de forma intermitente há 6 meses. Qual o diagnóstico mais provável e qual o
tratamento correspondente?

A

Fissura anal e tratamento medicamentoso.

31
Q

Homem, 40 anos, veio ao consultório, queixando-se de dor anal intensa à evacuação acompanhado de sangramento discreto com aproximadamente 6 semanas de evolução. Devido à intensidade da dor, o exame proctológico foi prejudicado, tendo sido recomendado o exame sob anestesia. Assinale a alternativa correta com relação ao diagnóstico mais
provável e a terapêutica recomendada:
a) Fissura anal; fissurectomia anal.
b) Fístula anal; esfincterotomia lateral.
c) Abscesso anal; drenagem cirúrgica.
d) Trombose hemorroidária; hemorroidectomia.
e) Abscesso anal; sigmoidostomia em alça.

A

a

32
Q

A dor durante a defecação (proctalgia) é característica

mais frequente de:

A

Fissura anal.

33
Q

As fissuras anais normalmente se localizam na comissura posterior da Linha média (Anterior ou posterior). Quando estão fora desses locais, podemos pensar na possibilidade de:

A

Doença de Crohn.

34
Q

Mulher jovem procura o setor de emergência
com quadro clínico de dor em região perianal
acompanhada de febre com aproximadamente
quatro dias de evolução. O cirurgião de
plantão faz o diagnóstico de abscesso perianal.
O tratamento indicado é:
a) Avaliação coloproctológica.
b) Antibioticoterapia.
c) Analgesia local e sistêmica.
d) Drenagem cirúrgica.

A

d

35
Q

Qual a melhor conduta frente a um paciente com abscesso perianal?

A

Proceder a incisão e drenagem imediata

do abscesso.

36
Q

É uma doença causada por pertuito entre um abscesso (com uma abertura interna) e o canal anal. O orifício interno em geral ocorre na altura da linha pectínea, pois é onde se localizam as glândulas de muco que originam os abscessos.

A

Fístula Anal

37
Q

As Fístulas anais Podem ser classificadas segundo seu trajeto (classificação de Parks):

A
  1. Interesfinctéricas 45% Trajeto confinado ao plano interesfinctérico.
  2. Transesfinctéricas 30% Atinge o espaço isquiorretal perfurando o esfíncter externo.
  3. Supraesfinctéricas 25% Atinge o espaço isquiorretal perfurando o levantador do ânus.
  4. Extraesfinctéricas 5% Vai do reto à pele perianal sem atingir os esfíncteres.
38
Q

Os principais diagnósticos diferenciais da Fístula Anal são

A
  • doença de Crohn
  • hidradenite supurativa
  • câncer
39
Q

Os sintomas da Fístula Anal são

A
  • drenagem de secreção local
  • dificuldades de realizar higiene
  • prurido.
40
Q
A regra de Goodsall é importante para determinar
o local do(a):
a) Orifício externo de fístula perianal.
b) Fissura anal.
c) Orifício interno de fístula perianal.
d) Secção do esfíncter anal interno.
e) Secção do esfíncter anal externo.
A

C

41
Q

Um homem de 59 anos foi atendido no pronto-
-socorro com febre e dor em região perineal.
Após avaliação, foi diagnosticado abscesso perianal,
que foi drenado. O paciente foi orientado
pelo médico socorrista a procurar um proctologista
para acompanhamento, pois este tipo de
abscesso pode estar associado à presença de:

A

Fístula anal

42
Q

Trata-se de pequenos seios cheios de pelos localizados no sulco interglúteo (região sacrococcígea)
que comumente infectam, gerando abscessos. Embora possuam etiologia desconhecida, sabe-se que a presença de pelos na região é fundamental para seu aparecimento:

A

Cisto Pilonidal

43
Q

Mulher de 55 anos de idade queixa-se de
prurido e dor anal contínua, acompanhados
de perda de sangue vivo. Refere antecedente
de infecção genital por HPV e hábito intestinal normal. Apresenta nódulos em região de
pregas inguinais e lesão ulcerada endurecida
de 3 cm próximo à borda anal. Considera-se
mais provável a hipótese de:
a) Trombose hemorroidária.
b) Condiloma plano.
c) Carcinoma epidermoide de canal anal.
d) Doença de Crohn.
e) Sarcoma de Kaposi.

A

C

44
Q

Com relação às doenças do canal anal podemos
afirmar:
a) A fístula perianal deve ser sempre tratada
clinicamente pelo risco de incontinência fecal.
b) A fissura anal se caracteriza pela saída de
secreção purulenta em orifício próximo ao
ânus.
c) A trombose hemorroidária é habitualmente
indolor.
d) A hemorroida é a doença mais comum, sendo
sua principal sintomatologia o sangramento
acompanhando as evacuações.
e) A principal neoplasia do canal anal é o adenocarcinoma
papilífero.

A

D