Risco cirúrgico Flashcards
Quais sao os fatores preditivos de risco?
Cirurgia de grande porte ou emergencia
Comorbidades
Neoplasias
Nutriçao inadequada
Déficits de mobilidade ( mais secreçao pulmonar, mais risco de pneumopatia)
Risco cirúrigco anestésico
ASA 1 - Paciente normal - 0.08%
ASA 2 - Comorbidade sistemica branda - 0,27% ( hipertensao controlada)
ASA 3- Doença sistemica limitante, mas nao incapacitante - 1,8% ( diabetes mellitus descompensado com lesao secundária de órgao alvo)
ASA 4- Doença incapacitante que constitui ameaça a vida - 7,8% ( DPOC oxigenio dependente)
ASA 5- Paciente moribundo, com sobrevida estimada < 24 horas, com ou sem cirurgia - 9,4% - ( insufiencia de 3 ou mais órgaos)
ASA 6 - Doador de órgaos ou tecidos
E - Adicionar o fator E em cirurgias de emergencias e dobrar o risco cirúrgico
Critérios de Goldam ( risco cardiológico para cirurgias nao cardiacas)
Capacidade funcional ( MET)
< 4 MET = Maior risco cardiológico
Exames pré-operatórios
Lembre-se que a história e o exame físico sao mais importantes, e nos pacientes sem alteraçoes clínicas nem sempre sao necessários exames
IAM
Causa de morte pós-operatória
Risco aumenta em doença preexistente
Normalmente dentro de 3 dias
Diabéticos e idosos- silencioso
Podemos considerar o risco provável no perioperatório
Insuficiencia cardíaca
Cuidado na reposiçao volemica, pois pode gerar edema agudo de pulmao
Tratamento com diuréticos e vascdilatadores
Monitorizaçao intensiva
Avaliaçao do débito urinário
Necessidade de controle da dor, pois essa é um fator desencadeante da resposta metabólica ao trauma, que é uma situaçao hipercinética.
Cirurgias de grande porte - cateter na artéria pulomonar ( swan-ganz ) -> esse cateter monitora tudo, da parte cardiológica.
HAS
Prevalencia aumentada com a idade
Em idosos a sistólica menor que 110 já é considerado hipotensao
Maior risco para: Isquemia miocárdica, disfunçao renal e ventricular
Atençao para interaçao medicamentosa: IECA pode exarcerbar a queda de pressao induzida pela anestesia
Suspnesao de beta e alfa bloqueadores - cuidado com o efeito rebote da retirada
PA diastólica > 110 -> ELETIVAS ESTAO CONTRAINDICADA
Diabetes Mellitus
Aumenta a prevalencia de acordo com a idade
Aumento da mortalidade em casos agudos
Exemplo: Colecistite aguda -> A chance de mortalidade, principalmente em descompensados, aumenta para 22%, enquanto em nao diabéticos é de 1%
Feridas operatórias com maior risco de infecçao
Controle da glicemia e de insulina regular ( lembrar que hipoglicemiantes orais devem ser suspensos 24h antes)
Doença pulmonar
Envelhecimento - alteraçao na ventilaçao, troca gasosa, força muscular e mecanismo de defesa da árvore ( como a tosse)
Estado nutricional
Perda > 10% nos últimos 6 meses -> Relacionado a maiores complicaçoes -> Alteraçao na cicatrizaçao, decrescimo da funçao imunológica, edema, alteraçaoes ventilatóriias dependentes de força muscular
Aqui o ideal é realizar uma dieta enteral ou suplementaçao oral de 7-15 dias antes da cirurgia
Obesidade - dificuldades técnicas, tromboembolismo
IMC -> Nao é muito bom n. Mas 18,5 kg/m2 é considerado risco nutricional.
ASG ( Avaliaçao subjetiva global)
A- Nutrido
B- Moderadamente desnutrido
C- Severamente desnutrido
ASG C- Risco nutricional
Albumina <3mg,dl= risco nutricional -> sofre muitas críticas por casos de diluiçao, como em pacientes hiperhidratados
Sistema endócrino
Hiper,hipotireoidismo, diabetes mellitus, feocromocitoma, uso cronico de corticoides
Insuficiencai renal e balanço hídrico
Funçao renal diminui conforme a idade
Cuidados com a hidrataçao
Monitorizaçao da diurese
Funaço renal e hipotensao
Excesso de água e hipotensao
Excesso de água- mais lentamente excretados
Cuidados com pacientes com IRC ->
Controlar anemia
Checar funçao plaquetária
Corrigir distúrbios hidroeletolíticos
Dialise no pré e pós-operatório com 24h de intervalo, para pacientes com RFG <5%
Hepatopatia
Avaliaçao da reserva funcional hepática ( Child-Pugh)
Hipertensao portal associada
Necessidade de vitamina K