Doenças Exantemáticas 2 Flashcards

Escarlatina, Kawasaki, Mão-Pé-Boca

1
Q

Qual o agente etiológico da escarlatina?

A

Estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Strepto pyogenes).

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Q

Qual a idade mais afetada pela escarlatina e como ocorre a transmissão dela?

A

Pode ocorrer em qualquer idade, mas é incomum em crianças menores de 3 anos pela ausência de receptores dessa bactéria na faringe de crianças menores de 3 anos. Por gotículas durante a doença aguda.

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3
Q

Quais as formas de infecção do strepto pyogenes que podem desencadear a febre reumática?

A

Apenas a forma faríngea, a escarlatina não apresenta risco de desenvolver febre reumática.

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4
Q

Qual o QC da escarlatina?

A

Muito comumente associada a faringite estreptocócica, mas também a piodermite ou ferimento infectado.
O quadro é de febre alta, vômitos, cefaleia, faringite e exantema. O exame das tonsilas evidencia exsudato purulento, edema e hiperemia.
Outros sintomas: língua saburrosa que dá lugar para a língua em framboesa, sinal de Filatov (palidez perioral), sinal de Pastia (petéquias e linhas hiperpigmentadas nas regiões flexoras dos braços e raízes das coxas), descamação de mãos e pés (após 1 semana do aparecimento dos sintomas - dura 2-3s a descamação).

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5
Q

Como é o exantema da escarlatina?

A

Confluente em aspecto de lixa, inciando-se em tronco e indo para o pescoço, face e membros.

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6
Q

Como é feito o diagnóstico de escarlatina?

A

Clínico, swab da mucosa orofaríngea.

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7
Q

Qual o tratamento da escarlatina?

A

Antibioticoterapia: penicilina, amoxacilina ou cefalosporina.

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8
Q

Qual o agente etiológico da doença de Kawasaki (DK)?

A

Desconhecido.

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9
Q

O que é a doença de Kawasaki?

A

Vasculite sistêmica aguda (vasos de médio calibre, como as coronárias) que envolve múltiplos órgãos, como o coração, pele, mucosa gastrintestinal, SNC e articulações.

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10
Q

Qual a faixa etária mais acometida pela doença de Kawasaki?

A

Predominantemente em crianças até os 5 anos de vida, sendo incomum antes dos 4 meses de vida.

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11
Q

Qual o QC da DK? (8)

A

Febre alta por mais de 10d, congestão conjuntival bilateral, eritema de mucosa orofaríngea (mucosite) com língua em framboesa, eritema e tumefação de mãos e pés, exantema polimorfo e linfadenopatia cervical são achados muito sugestivos de DK. Descamação dos dedos das mãos e pés apos 1-3s do início dos sintomas.
Envolvimento cardíaco.

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12
Q

A persistência da febre é importante para o prognóstico da DK?

A

Sim, a persistência da febre está associada a maior risco de desenvolver coronariopatias.

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13
Q

Quais os sintomas de envolvimento cardíaco da DK? (5)

A

Miocardite (fase aguda: 1-2s), redução da função ventricular, taquicardia, pericardite e aneurismas de coronárias (mais comum este se desenvolver após 2-3s do início dos sintomas - fase subaguda).

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14
Q

Como é realizado o diagnóstico da DK? (6)

A

Febre>38,9°C por pelo menos 5d associada a 4 ou 5 dos critérios a seguir: conjuntivite bilateral, alterações da mucosa orofaríngea, alterações nas partes periféricas dos membros, exantema não vesiculoso (principalmente em tronco) e adenopatia cervical

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15
Q

Quais as alterações na mucosa orofaríngea que podem estar presentes na DK? (3)

A

Hiperemia da faringe, lábios congestos e/ou secos/fissurados, língua em framboesa.

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16
Q

Quais as alterações nas partes periféricas dos membros que podem estar presentes na DK?

A

Edema/eritema e descamação periungueal.

17
Q

Como é o acompanhamento da DK?

A

Realização do ECG bidimensional na 1s do diagnóstico e repetida após 2-3s da apresentação clínica da doença.

18
Q

Qual o tratamento da DK?

A

Durante a fase aguda: IgIV + AAS (dose antiinflamatória até o 14d da doença ou desaparecer a febre) no máximo até 10d do início da febre para reduzir a chance de aneurisma.
Depois, reduzir a dose do AAS e manter até VHS normal. Se houver presença de aneurismas, manter indefinidamente.

19
Q

Quais as complicações da DK?

A

Coronariopatias (aneurismas), trombos intra-murais

20
Q

Como estão os exames laboratoriais na DK?

A

Leucocitose com desvio, VHS alto e níveis muito elevados de plaquetas.

21
Q

Qual o agente etiológico da Doença Mão-pé-boca (DMPB)?

A

Enterovírus Coxsackie A.

22
Q

Qual o QC da DMPB?

A

Febre baixa, vesículas em toda orofaringe, mãos e pés, rash máculo-papular, vesicular ou pustular em mãos, pés e nádegas.

23
Q

Como é feito o diagnóstico da DMPB?

A

Clínico, mas pode ser realizada a sorologia para IgM e IgG apra o vírus.

24
Q

Como é feito o tratamento da DMPB?

A

Suporte.

25
Q

Qual a etiologia do Eritema Infeccioso (EI)?

A

Parvovírus B19.

26
Q

Quais as células em que o parvovírus B19 se propaga?

A

Células derivadas da M.O.V.

27
Q

Qual idade é mais afetada pelo EI?

A

5-15 anos.

28
Q

Como ocorre a transmissão do EI? Quando ocorre a transmissão?

A

Através de gotículas da nasofaringe, sangue e TMF.
Ocorre durante a viremia, ou seja, durante a crise de aplasia, portanto não é mais transmissível durante o quadro de exantema.

29
Q

Qual o período de incubação do EI?

A

~16d.

30
Q

Qual o QC do EI?

A

Febre baixa, mal-estar, cefaleia, mialgia, exantema e artralgia.

31
Q

Como são as características do exantema do EI?

A

Padrão rendilhado, em 3 fases (face esbofeteada -> tronco e membros -> clareamento central). Pode reaparecer em situações como exercício físico, exposição solar e ao calor mesmo após semanas da resolução do quadro.

32
Q

Qual a complicação do EI em gestantes?

A

Pode atravessar a placenta e atacar as hemácias do feto, promovendo hidropsia fetal não imune.

33
Q

Como é realizado o diagnóstico de EI?

A

Clínico e pode ser confirmado por sorologia (IgM) ou PCR.

34
Q

Quais as complicações do EI?

A

Por atacar os precursores das hemácias, pode promover crise aplásica, sendo mais frequente em indivíduos com anemia hemolítica, talassemia ou anemia falciforme. Além disso, outras complicações são: anemia crônica e hidropsia fetal.

35
Q

Qual o tratamento para o EI?

A

Geralmente apresenta curso benigno e autolimitado, devendo ser apenas sintomático. Pode ser realizado imuniglobulina intravenosa caso houver caso de aplasia.

36
Q

Como é feita a prevenção do EI?

A

Isolamento de crianças com crise aplásica.