CLÍNICA MÉDICA - Diabetes Flashcards

1
Q

Regulação da glicose no pós-prandial

A
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Q

Regulação da glicose no jejum

A
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3
Q

Clínica do diabetes

A

Assintomáticos inicialmente
4 Ps
Perda ponderal
Poliúria
polidipsia
Polifagia

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4
Q

Valores diagnósticos usados no diabetes

A

Diagnóstico: 2 exames alterados OU sintomas inequívocos de hiperglicemia + glicemia única ao acaso >= 200 mg/dL

1 exame normal e outro alterado -> repete o alterado

Glicemia de jejum pré-DM = GJ alterada
Glicemia 2h após TOTG pré-DM= intolerância à glicose

GJ alterada -> solicitar TOTG

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5
Q

Falseadores da HBA1C

A

Falsa redução = muita hemácia nova
Hemoglobinopatias induzem falsa redução de HBA1C!! Talassemia aumenta HBA2, falciforme HBS… por isso, HBA1C não é lida

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6
Q

DM2 vs DM1

A

DM2:
70-80% dis casis
Hipoinsulinismo relativo -> resistência insulínica -> acantose nigricans e hipertrigliceridemia, início insidioso

DM1:
crianças e adolescentes
Destruição cél B -> hipoinsulinismo absoluto (peptídeo C < 0,6 ng/mL)
Autoimune (1A) ou idiopática (1B)

Diferenciação ocorre APENAS com clínica!
Exames complementares apenas se atípico! DM2 em crianças, DM1 em adultos, necessidade de insulina com <1 ano do diagnóstico no adulto jovem; CAD que depois não necessita de insulina (Flatbush)

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7
Q

Diabetes - tipos não clássicos

A

LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults)

MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young)
- monogênico -> autossômico dominante (HF muito positiva)
- Importância -> resposta à sulfonilureia
- Diagnóstico -> testes genéticos

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8
Q

Indicações de rastreio para DM2 segundo SBD, ADA e USPSTF

A

Detalhe: anual se paciente pré-DM ou HIV +

Usuário de drogas hiperglicemiantes (corticoide, antipsicóticos) -> rastreio antes e após começo do tratamento

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9
Q

Rastreio no DM1

A

Tireoidite de Hashimoto -> Dx + a cada 1-2 anos
Doença celíaca -> Dx + 2º + 5º ano

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10
Q

Tratamento do pré-DM

A

MEV para todos (inclusive, é melhor que metformina para prevenir progressão do pré-DM)
Metformina se:
<60 anos
IMC >35kg/m2
História de DMG
Sd metabólica com hipertensão
GJ > 110mg/dL
Considerar para prevenção -> acarbose, liraglutida, pioglitazona, orlistate

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11
Q

Metas terapêuticas no DM na pop geral, idoso comprometido e idoso MUITO comprometido

A

Hipoglicemia é muito deletéria no idoso

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12
Q

Dieta, perda de peso, atividade física, indicações de ECG, monitoramento de glicemia e retinopatia no MEV de diabetes

A

Carbo 45-60%
Proteína 20-35%
Gordura 15-20%
Fibra!

Perda de peso (pop DM2) -> >=5% DM2 e >= 7% pré-DM

Atividade física: >= 150’ semanais / aeróbico + resistido / moderada-alta intensidade

ECG (mínimo) se alto RCV / alta intensidade / sintomas CV

Monitorar glicemia pré, durante e pós ex físico (pop DM1) ->
- <90 = carbo antes
- 90-150 -> carbo ao iniciar
- 151-250 -> iniciar ex físico
- >250 -> testar cetonas

Retinopatia prévia -> corrigir antes de iniciar atividade física

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13
Q

Insulinas: exemplos de acordo com tempo de ação

A
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14
Q

Principais insulinas - farmacocinética

A
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15
Q

Insulinização -> preparo de insulina NPH + regular

A

NPH + rápida na mesma seringa -> primeiro a rápida (reg), depois a mais lenta (NPH)

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16
Q

Dose diária total de insulina típica, na lua de mel, longa vs intermediária, qual usar em bólus

A

0,4-1 U/kg/dia -> 50% basal e 50% bólus
Lua de mel: 0,3-0,5U/kg/dia
Insulinização basal: preferir longa a intermediária
- NPH -> 2-3 tomadas
- Ultralonga se alto risco de hipoglicemia e por flexibilidade
Bólus -> pré-prandial
- Regular -> 3-4 pré-prandiais
Bomba de infusão contínua -> apenas em casos MUITO selecionados

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17
Q

Como fazer glicemia capilar

A

Mínimo 4x ao dia -> antes café, almoço e jantar + ao deitar
- Ideal 6x ao dia -> adicionar 2h após refeições (almoço e jantar)
1x ao mês -> madrugada (3-4h)
A cada 3-4 meses -> 7x ao dia (pré e pós-prandial + ao deitar) por 3 dias

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18
Q

Atingir metas na insulinização

A

Cuidado com hipoglicemia
“Glicemia de largada”
Alteração pré -> ajuste NPH anterior
Alteração pós > 30 = ajuste regular

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19
Q

Glicemia de largada

A

Impeditivo para glicemia pós-prandial ficar ideal (caso, por ex, a de jejum esteja muito alta)

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20
Q

Hiperglicemias matinais: Alvorecer e Somogyi (e tto de ambas)

A

Fenômeno do Alvorecer -> hiperglicemia na madrugada + pico matinal dos contrainsulínicos (cortisol)
-> tto: aumentar dose da basal ao deitar ou modificar horário (aplicar após 22h)

Efeito Somogyi -> hipoglicemia na madrugada + hiperglicemia de rebote
-> tto: reduzir dose da basal ao deitar ou aumentar ingesta alimentar na ceia

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21
Q

Tratamento no DM2 - biguanidas (mecanismo de ação, efeitos colaterais e contraindicações)

A

Metformina: inibe glconeo hepática / aumenta captação muscular de glicose

Colaterais: sintomas TGI, queda de B12 (sintomas neurológicos, dosar B12 anual após 4a)
Também causa acidose lática (raro)

Contraindicações: doença hepática grave, TFG<30 ou doenças agudas

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22
Q

tto DM2 -> agonistas GLP1 (“TIDAS”) - (mecanismo de ação, vantagens, efeitos colaterais e contraindicações)

A

Mecanismo -> incretinomimético (diminui sec de glucagon dependente de glicose / diminui esvaz gástrico e aumenta saciedade)

Vantagens: diminui peso e eventos CV / sema oral diminui tgc pós-prandial, não altera eventos CV!

Colaterais -> TGI (muita náusea)

Contraindicações ->
- CMT (carcinoma medular de tireoide)
- Pancreatite aguda
- Não pode uso junto com a iDPP4
- TFG <15 (principal)

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23
Q

tto DM2 -> iDPP4 (“gliptinas”) - (mecanismo de ação, efeitos colaterais e contraindicações)

A

Incretinomiméticos -> aumenta GLP1 e GIP -> sem benefício no peso

Colaterais:
- risco de pancreatite aguda
- aumento de internações por IC (saxa)
- dor articular

Contraindicações (é uma droga segura)
- hiperssensibilidade

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24
Q

tto DM2 -> iSGLT2 (“glifozinas”) - (mecanismo de ação, vantagens, efeitos colaterais e contraindicações)

A

Inibe reabsorção de glicose e sódio no TCP -> glicosúria e natriurese

Vantagens: redução de PA / diminui internação por IC / evento CV combinado

Colaterais: infecção TGU / cetoacidose euglicêmica / hipotensão (depleção) / risco de amputação (canaglifozina)

Contraindicações -> TFG: <25 (dapa) / < 30 (empa) / <45 (cana)

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25
Q

tto DM2 -> Sulfonilureias - mecanismo de ação, vantagens, efeitos colaterais e contraindicações

A

Glicazida, glimepirida, glibenclamida -> ligação no SUR-1 -> aumenta secreção de insulina pancreática
-> glibenclamida = isquemia

Vantagens -> custo / MODY

Contraindicações ->
ins hep = pode glibenclamida
Deficiência insulínica grave
TFG<30

26
Q

tto DM2 -> pioglitazona - mecanismo de ação, vantagens, efeitos colaterais e contraindicações

A

mecanismo -> agonistas do receptor PPAR-gama (parte adipócitos hepáticos)

Vantagens -> diminui gordura hepática

Colaterais:
- Ganho de peso / retenção hídrica
- Risco de fratura em idosos
- CA de bexiga (experimental)

Contraindicações
IC classe III e IV
Ins hepática

27
Q

tto DM2 -> acarbose

A

Inibidores da alfa-glicosidade (retarda absorção de glicose no TGI)

Vantagens -> redução glicose pós-prandial

Colaterais -> flatulência, meteorismo, diarreia

Contraindicações:
- Má absorção intestinal (Ex: DII)
- TFG <25

Principais indicações
- Hipoglicemia pós-prandial idiopática
- Sd dumping precoce pós-bariátrica

28
Q

Glinidas (repa e nate)

A

Bloqueio de canais de potássio ATP-dependentes

Vantagens: pode ser usada em TFG <15, pode ser usada na ins hep

Colaterais: hipoglicemia e ganho de peso

29
Q

Drogas que podem ser usadas na TFG <15

A

Glinidas, insulinas e algumas gliptinas

30
Q

Escolha medicamentosa no DM2

A
31
Q

Insulinoterapia no DM2

A

Insulina bedtime -> 10UI ou 0,2 U/kg (bem menos agressivo que DM1)
Suspender secretagogos (sulfonilureias e glinidas)
Manter metformina

32
Q

Escolha medicamentosa no DM2 resumida

A
33
Q

Escolha medicamentosa no DM2 resumida 2

A
34
Q

Escolha medicamentosa no DM2 resumida quanto a peso, hipoglicemia e % de queda da HBA1C

A
35
Q

Tto DM intra-hospitalar (exame da admissão, alvo de glicemia e prescrição paciente não crítico e crítico)

A

Na admissão - HbA1c
Alvo de glicemia -> 140-180 mg/dl
Paciente não crítico -> basal-bolus (0,4-0,5U/kg/dia) com resgate de regular -> sliding scale proscrito!
Paciente crítico -> insulina em BIC

36
Q

Cetoacidose diabética - fisiopatologia

A

Fisiopatologia -> deficiência grave/absoluta de insulina
Desencadeantes -> infecção ou má-aderência
Hiperglicemia (polidipsia) -> diurese osmótica (poliúria) -> desidratação (dor abdominal)
Ausência de insulina + contrainsulínicos -> lipólise -> cetoácidos (ácido acetoacético, b-hidroxibutirato e acetona) -> AM com AG alto
Respiração de Kussmaul

37
Q

CAD - critérios diagnósticos

A

Cetonemia positiva ou cetonúria fortemente positiva
Acidose metabólica (pH <7,3, bic<15-18 e AG > 10-12)
Glicemia >250 mg/dl

38
Q

CAD - tto fase 1

A

PARA TODOS!
Reposição volêmica (1-1,5L SF0,9% 1ª hora)
Se choque, manter até estabilização

39
Q

CAD - tto fase 2

A

Volume, Insulina e Potássio
Na corrigido: Na + [1,6 x (glic/100)]
Na<135 -> SF0,9% 250-500ml/h
Na>135 -> SF0,45% 250-500ml/h

Potássio
<3,3 = não dar insulina e repor K+
3,3-5,2 = repor KCl e dar insulina
>5,2 = dar insulina e não dar KCl

Regular em BIC 0,1U/kg bolus + 0,1U/Kg/h OU 0,14U/Kg/h SEM bolus

40
Q

CAD - tto fase 3

A

VIP
Glicemia capilar 1/1h
Queda <50/h = veloc 2x

Queda 50-70mg/dL/h = ideal

Queda >70/h = veloc/2

-> quando glicemia <= 200-500mg/dL -> fazer SF0,45% + glicose 5% -> 250-500 ml/h
e insulina 0,05 U/Kg/h
Aguardar critérios de resolução

41
Q

CAD -> tto fase 4 = compensação

A

Critérios -> glicemia <= 200 (ADA) + >=2 de…
pH >7,3
BIC >= 15
AG <= 12

Após compensação
1º garantir alimentação VO!
10U regular SC (pode NPH) -> desligar insulina em BIC após 1 hora
Iniciar esquema basal-bolus
- 0,5-0,8 U/Kg/dia -> 50% NPH/50% regular
- 50-60% da dose total utilizada da BIC -> 50% basal e 50% bolus (ex: usou 6UI insulina em 6h = 24UI em 24h, pega 50% = 12UI, sendo 50% NPH e 50% reg)

42
Q

CAD - outras reposições

A

Bicarbonato se pH <6,9
Fósforo se disfunção cardíaca grave, rabdomiólise, fósforo <1 mEq/L

43
Q

CAD - complicações

A

Principais -> hipoglicemias e hipoK / rara: edema cerebral

44
Q

Cetoacidose euglicêmica - critérios

A

Preenche todos os critérios, mas glicemia <200
Usuários de iSGLT2, gestantes, baixa ingesta calórica e uso de dose baixa de insulina
Fazer insulina!

45
Q

Cetoacidose euglicêmica - tto

A

Única diferença do tto é já iniciar o soro com glicosado 5%

46
Q

Estado hiperosmolar hiperglicêmico (diferenças para CAD)

A

Critérios diagnósticos: pH >7,3 / glicose >600 / osmolaridade sérica >320
Diferença: fase 2 já adiciona SG5% se glicemia <250-300 mg/dL
Critério de compensação: osmolaridade sérica <320 mOsm/kg e recuperação do nível de consciência
Iniciar basal-bolus quando glicose <250-300 mg/dL

47
Q

Complicações agudas: hipoglicemia

A

Definição: glicemia <70mg/dl
Aumento de morbidade e mortalidade
Clínica -> adrenérgicos: tremor, sudorese, taquicardia, hipertensão
Neuroglicopênico: cefaleia, tontura, RNC, déficits focais, convulsão, coma…

48
Q

Hipoglicemia - tto

A

Tratamento -> paciente consciente?
Sim -> VO! 15g carvo / 30 ml SG50% / 1 colher sopa açúcar
Não: com acesso EV -> 40mL G50% bolus / Sem acesso EV -> glucagon 1 amp IM

49
Q

Hipoglicemia no não diabético

A

Sintomas + glic <55 mg/dL
Avaliar peptídeo - C
Se pepC baixo (<0,2 ng/ml), checar insulina sérica
Alta = insulina exógena
Baixa = tumor produtor de IGF

Se pepC alto >=0,2 ng/mL
insulinoma, hipoglicemia autoimune, AD (sulfolilureias / glinidas)

50
Q

Complicações crônicas do DM - macrovasculares

A

IAM
AVC
DAOP

Apenas rastrear pacientes assintomáticos com ECG anual (controle glicêmico não impede complicações macro)

51
Q

Complicações crônicas - doença hepática gordurosa metabólica

A

Esteatose hepática em adultos + sobrepeso ou DM2 = DHGM

Rastreamento: USG abdominal + aminotransferases
Se normais = MEV e reav hepática 3-5 anos

Se alt = fazer um monte de exame complexo. Se sinais de esteato-hepatite e/ou fibrose: MEV + farmacoterapia específica (pio)

52
Q

Complicações crônicas - microvasculares

A

Rastreio
DM1 -> 5 anos após diagnóstico
DM2 -> momento do diagnóstico

COMO:
DRD -> albuminúria 24h (ou relação A/C) + TFG (CKD)
Retinopatia -> fundo de olho + lâmpada de fenda
Neuropatia -> sensibilidade térmica vibratória (biotesiômetro)

Acompanhamento anual

53
Q

Retinopatia diabética - epidemiologia e tipos

A

1ª causa mundial de cegueira adquirida 25-75 anos
Principal mecanismo de cegueira no DM1

Retinopatia diabética proliferativa: definida pela presença de neovascularização retiniana, hemorragia vítrea ou hemorragia pré-retiniana.

Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) leve: Presença de microaneurismas e mais nada
Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) moderada: Presença de microaneurismas e outras alterações, mas que não se classificam como RDNP grave.
Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) grave: Presença de pelo menos um dos achados de gravidade a seguir:
Mais de 20 pontos de hemorragia em cada quadrante
Veias em rosário em pelo menos 2 quadrantes
Anormalidades microvasculares retinianas (IRMAs) importantes em pelo menos 1 quadrante.

Achados clínicos da RD
Microaneurismas: decorrentes da oclusão capilar. São a primeira
alteração oftalmoscópica da retinopatia diabética;
Hemorragias em chama de vela: ocorrem na parte mais superficial,
próxima ao humor vítreo. São hemorragias pontuais;
Exsudatos duros: amarelos, resultado de seu alto conteúdo lipídico;
Exsudatos algodonosos: áreas de microinfarto e isquemia. São áreas
brancas e acinzentadas que estimulam a proliferação de neovasos nos
seus arredores;
Anormalidades da microvascularização da retina: vasos tortuosos e
aumento de vascularização local;
Anormalidades venosas: dilatações localizadas, áreas de vasos de
grande calibre e veias “em rosário”;
Edema retiniano (macular ou não);
Descolamento de retina;
Hemorragia vítrea ou pré-retiniana

54
Q

Tratamento retinopatia diabética

A

Manter AAS!
Fotocoagulação em RDP ou RDNP grave
Anti-VEGF -> edema macular + red da acuidade visual
Vitrectomia -> se hemorragia vítrea ou descolamento de retina

55
Q

DOENÇA RENAL DO DIABETES (DRD)

A

Evolução esperada -> albuminúria e/ou queda de TFG >= 3 meses

Duração do diabetes >= 5 anos (DM1) ou ao diagnóstico (DM2) ou retinopatia diabética
Alteração renal no DM -> fundo de olho

Quando realizar bx -> se foge do padrão / nefrítica / cilindros leucocitários / outras doenças relacionadas a glomérulo (LES)

56
Q

DRD - biópsia

A

Inicial -> espessamento da membrana basal glomerular
Expansão mesangial (glomerulosclerose intercapilar)
- difusa -> + comum
- nodular (Kimmelstiel-Wilson) -> mais específica

57
Q

DRD incipiente

A

Albuminuria >= 30
TFG normal

58
Q

Alteração de rastreio DRD

A

Alt de rastreio -> confirmar com alt em >= 2 de 3 amostras com intervalo 3-6 meses
tto -> HAS com alvo <130x80
Restrição Na 1,5g/dia (3,75 g de sal)
Albuminúria elevada -> IECA/BRA

59
Q

DRD - insulina

A

Ajustar (reduzir) insulina ao desenvolvimento de DRD
Finerenone -> indicado se albuminúria elevada apesar de uso de IECA + iSGLT2

60
Q

Microvascular - neuropatia

A

Polineuropatia sensitivo-motora (diabética) -> + comum
Em bota e luva, pior ao repouso
Monofilamento -> baixa sensibilidade, serve para pé diabético por outro lado (risco de úlcera)
Diagnóstico -> exclusão + escore de comprometimento neuropático (ECN)
tto -> 1ª linha - monoterapia com antidepressivos tricíclicos, duloxetina, venlafaxina ou gabapentina
2ª linha -> combinação de 2 drogas da 1ª linha ou pregabalina
Ácido alfa-lipoico -> adjuvante do tto de neuropatia leve ou moderada

61
Q

Microvascular - neuropatia autonômica (gastroparesia)

A

Idiopática -> mais comum
Diabetes -> causa secundária mais comum
Fisiopatologia -> retardo de esvaziamento gástrico (náusea, vômito, dor abdominal, saciedade precoce…)

Diagnóstico -> cintilografia com refeição radiomarcada + excluir causa mecânica (EDA)
- retenção >60% em duas horas ou >10% em quatro horas

Tratamento: modificação dietética, mod procinéticas (metoclopramida 1ª linha), alternativas (domperidona, eritromicina), vômitos persistentes (difenidramin, ondansetrona), refratários (tricíclicos, gastrostomia)