Artrites Flashcards

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1
Q

Definição de poliartrite.

A

≥ 4 articulações acometidas.

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2
Q

Causas de poliartrite.

A
  • Artrite reumatoide
  • Febre reumática
  • Colagenoses (artrite lúpica)
  • Fase inicial de artrite gonocócica
  • Síndrome reumatoide
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3
Q

Anticorpos da artrite reumatoide.

A
  • Fator reumatoide (positivo em 70% dos casos)

* Anti-CCP (positivo em 70% dos casos): apresenta especificade de 96%

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4
Q

O que é o fator reumatoide?

A

É uma IgM contra IgG “self”.

Marília Gabriela

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5
Q

Padrão articular da artrite reumatoide.

A

Acometimento de pequenas articulações periféricas, com padrão aditivo e simétrico.

  • Mão, pé, punho e pronto!
  • Poupa interfalangeanas distais
  • Gera deformidades (sinovite crônica)
  • Rigidez matinal > 1 hora
  • Pode causar subluxação atlanto-axial (C1-C2): dor cervical com risco de compressão medular.
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6
Q

Deformidades da artrite reumatoide.

A

MÃOS
• Desvio ulnar dos dedos
• Pescoço de cisne: flexão da interfalangeana distal e extensão da interfalangeana proximal
• Abotoadura: contrário do pescoço de cisne

  • Punho em dorso de camelo: risco de síndrome do túnel do carpo
  • Pode fazer visto de Baker no joelho que, quando se rompe, disseca a musculatura da panturrilha e simula TVP.
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7
Q

Manifestações extra-articulares da artrite reumatoide.

A

Associadas a altos títulos de FR e anti-CCP.

  • Pericardite (mais comum)
  • Nódulos reumatoides
  • Síndrome de Sjögren (mais comum ocular)
  • Derrame pleural com glicose baixa
  • Vasculite
  • Síndrome de Caplan: AR + pneumoconiose

(PEGUEI NOJO DE VASCA)

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8
Q

Critérios diangnósticos da artrite reumatoide.

A
  • Articulações (desconsiderar IFD): vale artralgia referida pelo paciente
  • Sorologia (FR / anti-CCP)
  • Inflamação (VHS / PCR)
  • Duração (≥ 6 semanas)

Diagnóstico ≥ 6 pontos!

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9
Q

Tratamento da artrite reumatoide.

A

• Drogas Sintomáticas:

- AINEs
- corticoide em dose baixa

• DARMDs (Drogas Anti-Reumáticas Modificadoras de Doença):

- Metotrexato (de escolha): associar ácido fólico!
- cloroquina
- sulfassalazina
- leflunomida

• Biológicas

- inibidor de TNF-alfa: infliximabe, etanercept, adalimumabe
- não inibidor de TNF-alfa: rituximabe

** Antes de fazer droga biológica, é preciso rastrear TB antes!! **

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10
Q

Síndrome reumatoide.

A

Parece AR, mas não fecha critério diangnóstico.

  • Principais vírus envolvidos: rubéola, HBV, HCV, parvovírus B19, etc
  • Diagnóstico: excluir AR + sorologia viral
  • Tratamento: sintomático.
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11
Q

Definição de febre reumática.

A
  • Complicação tardia de faringoamigdalite estreptococócica devido a reação cruzada
  • Idade típica: 5 - 15 anos
  • Piodermite não complica com febre reumática!
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12
Q

Principais acometimentos da febre reumática.

A
  • Articulações: poliartrite de grandes articulações, migratória e assimétrica. Não gera sequelas.
  • Coração: pancardite. Principal é endocardite, especialmente de valva mitral.
    • aguda (até 8 semanas): insuficiência mitral
    • crônica (sequela): estenose mitral.
  • SNC (gânglios da base): Coreia de Sydenham. Pode surgir dentro 1 a 6 meses (muito tardia, pode aparecer isolada).
  • Pele:
    • nódulo subcutâneo
    • eritema marginado (muita relação com cardite).
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13
Q

Diagnóstico de febre reumática.

A

Pelos critérios de Jones (surto agudo):

2 critérios maiores OU 1 critério maior e 2 menores
+
Evidência de infecção recente estreptococócica: ASLO, cultura de orofaringe, teste rápido.

EXCEÇÃO: Coreia de Sydenham pode dar o diagnóstico sem a presença de outros critérios, justamente por ser um evento tardio.

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14
Q

Critérios de Jones.

A

Para o diagnóstico de febre reumática.

• Critérios maiores:

- artrite / poliartralgia se elevado risco
- cardite
- nódulos subcutâneos
- eritema marginado
- coreia de Sydenham

• Critérios menores:

- artralgia
- febre
- Elevação de VHS ou PCR
- Alargamento do intervalo PR
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15
Q

Tratamento da febre reumática.

A

• Penicilina benzatina IM dose única (previne reinfecção e transmissão).
- Eritromcina VO 10 dias se alergia

  • Artrite: AAS em dose anti-inflamatória
  • Cardite: prednisona em dose imunossupressora
  • Coreia: repouso + fenobarbital / Clorpromazina / valproato.
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16
Q

Profilaxia secundária da febre reumática.

A

Penicilina benzatina IM 21/21 dias (Eritromcina todos os dias em caso de alergia) até:

  • sem cardite: 21 anos ou 5 anos, o que durar mais tempo
  • com cardite sem sequelas: 25 anos ou 10 anos, o que durar mais tempo
  • com cardite com sequelas: para sempre ou até 40 anos, se não tiver muito contato com escolares.
17
Q

Causas de mono/oligoartrite.

A
  • Artrite Idiopática juvenil
  • Artrite séptica não gonocócica (S. aureus)
  • Fase tardia da artrite séptica gonocócica
  • Osteoartrite
  • Artrite gotosa
  • Síndrome de Reiter
18
Q

Na prova, jovem com mono/oligoartrite pensar em:

A

Artrite séptica gonocócica ou síndrome de Reiter.

19
Q

Na prova, mono/oligoartrite com muita inflamação pensar em:

A

Gota ou artrite séptica.

20
Q

Artrite séptica gonocócica x não gonocócica.

A

• Gonocócica (N. gonorrhoeae)

- primeira fase com poliartrite + lesões de pele
- segunda fase com monoartrite
- tratamento: ceftriaxona 7-10 dias.

• Não gonocócica (S. aureus)

- já inicia com monoartrite
- presença de alguma porta de entrada (lesão)
- tratamento: oxacilina 3-4 semanas.
21
Q

Fisiopatologia da artrite gotosa.

A

Hiperuricemia –> precipitação de ácido úrico nas articulações –> leucócito fagocita ácido úrico após variação da uricemia ou trauma.

Por que o leucócito não fagocita antes? o ácido úrico fica precipitado na forma de “tofos gostosos” , os quais o leucócito não consegue fagocitar. A variação da uricemia romope o equilíbrio do ácido úrico precipitado com o do sangue e isso “quebra” os tofos, de modo que os leucócitos conseguem fagocitar. O trauma também “rompe” os tofos.

22
Q

Clínica da artrite gotosa.

A
  • Presença de fator precipitante (variação da uricemia / trauma)
  • Podagra
  • Mono/oligoartrite intensa (diferenciar de artrite séptica).
23
Q

Diagnóstico de artrite gotosa.

A

Artrocentese: presença de cristais no interior de leucócitos com birrefringência negativa sob luz polarizada.

24
Q

Tratamento da artrite gotosa.

A
  1. Interromper a crise
    • Não iniciar alopurinol na crise
    • AINEs (naproxeno, indometacina)
    • Colchicina
  2. Prevenir recidiva
    • Afastar fatores de risco (álcool, tiazídicos, etc)
    • Colchicina
    • Depois reduzir a uricemia
    • diminuir a síntese: alopurinol
    • aumentar a eliminação urinária: probenecida (a uricosúria não pode ser elevada, sob o risco de formação de cálculos).
25
Q

Artrite reativa.

A

Processo infeccioso à distância levando à artrite por processo imunomediado.

  • Intestinal: Shigella, Salmonella…
  • Genital (uretrite / cervicite): Chlamydia trachomatis.

O protótipo da artrite reativa é a Síndrome de Reiter.

26
Q

Síndrome de Reiter.

A
  • Artrite + uretrite + conjuntivite
  • Causada pena Chlamydia trachomatis
  • Tratamento: sintomáticos (analgésico, AINE) e antibiótico.
27
Q

Artrite + conjuntivite + uretrite.

A

Síndrome de Reiter.

28
Q

Artrite idiopática juvenil.

A

< 16 anos com artrite ≥ 6 semanas.

• Forma pauciarticular (≤ 4 articulações)

- forma mais comum
- meninas ≤ 4 anos
- FR negativo
- Se FAN positivo, risco aumentado de uveíte anterior.

• Forma poliarticular (> 4 articulações)

- FR variável: > 10 anos positivo / < 10 anos negativo
- se FAN positivo, risco aumentado de uveíte anterior.

• Doença de Stilk (forma sistêmica)

- febre diária + rash salmão + artrite
- existe também no adulto