Tumores do aparelho digestivo Flashcards

1
Q

Tipo histológico mais comum do câncer de canal anal

A

CEC, assim como no esôfago

Nas demais porções do TGI (estômago, delgado, cólon e reto): adenocarcinoma

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2
Q

Câncer de __________ não tem terapia neoadjuvante

A

Cólon e pâncreas

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3
Q

Massa de origem subepitelial com mucosa normal e uma umbilicação normal =

A

GIST - Tumor estromal gastrintestinal: lesão que abaula a mucosa com umbilicação central. Evitar bx (evitar disseminação peritoneal)

Principal tumor mesenquimal do TGI: originado nas células de Cajal (coordenam a peristalse)

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4
Q

Procedimento cirúrgico com proposta curativa para neoplasia de pâncreas

A

GDP - Gastroduodenopancreatectomia (Whipple)

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5
Q

Características do CA gástrico passível de ressecção endoscópica/mucosectomia endoscópica

A
  • Restrito à mucosa T1a (câncer gástrico precoce. Mas lembre-se, nem todo CA gástrico precoce é passível de ressecção endoscópica, precisa ter as outras características abaixo também)
  • Tamanho < 2 cm
  • Histologia bem diferenciada
  • Não ulcerado
  • Sem invasão linfovascular
  • Sem sinais de acometimento linfonodal

Obs.: Subtipo difuso de Lauren (células em anel de sinete) não é bem diferenciado. ATENÇÃO!

Em resumo: T1a, N0, Borrmann I, subtipo intestinal de Lauren

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6
Q

Exames solicitados em uma suspeita de tumor de reto baixo

A

Colonoscopia, TC tórax e abdome, RNM pelve, dosagem de CEA (prognóstico e seguimento)

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7
Q

CA gástrico: nodulações ao toque retal

A

Prateleira de Blumberg

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8
Q

CA gástrico: nódulo da irmã maria-josé

A

Implante metastático umbilical (não é linfonodo)

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9
Q

Tumor de Krukenberg

A

Massa ovariana secundária a tumor de TGI (principalmente estômago)

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10
Q

Tumor de Frantz - Neoplasia da Filha

A

Tumor sólido pseudopapilar do pâncreas, maligno mas de comportamento indolente, acomete mulheres jovens 20-30 anos (por isso neoplasia da filha) e principalmente corpo e cauda do pâncreas. Geralmente componente sólido e cístico com finas calcificações (diferente das demais que são puramente císticas)

SEMPRE cirúrgico pelo potencial maligno. NÃO ROMPER durante cirurgia (evitar disseminação peritoneal)

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11
Q

42, submetido a apendicectomia. AP mostrou adenocarcinoma de apêndice com células em anel de sinete. Conduta

A

Hemicolectomia direita (trata como se fosse tumor de ceco: retira parte do íleo, cólon direito e parte do transverso, ou seja, tudo que é irrigado pela cólica direita). Adenocarcinoma de apêndice SEMPRE vai ampliar a margem, diferentemente do tumor carcinoide que tem critérios específicos

Para adenocarcinoma: QT adjuvante se T3 (serosa)/T4 (estruturas adjacentes) N+

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12
Q

Principal fator de risco para CEC de canal anal

A

Infecção pelo HPV 16 e 18

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13
Q

CA de canal anal: base do tratamento

A

A princípio, o tratamento é com QT e RT. Cx somente em caso de falha

Cx: amputação abdominoperineal do reto (freqüentemente chamada de amputação A-P ou Cirurgia de Miles) é uma operação que remove o reto e o canal anal

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14
Q

Definição de câncer gástrico precoce

A

Infiltra mucosa e submucosa (ou seja, T1), independente do acometimento de linfonodos

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15
Q

Mutação no gene CDH1 (gene da E-caderina) é responsável pelo câncer hereditário em qual órgão

A

Estômago, principalmente o subtipo difuso, de pior prognóstico, com células pouco diferenciadas em anel de sinete

O câncer gástrico difuso hereditário é uma forma herdada de carcinoma gástrico resultante da mutação do gene da E-caderina, com aproximadamente 80% de chance de desenvolvimento de CA gástrico ao longo da vida

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16
Q

O que diferencia o tratamento de um adenocarcinoma de estômago de um GIST de estômago?

A

Não precisa fazer linfadenectomia no GIST

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17
Q

Mutação clássica do GIST

A

C-KIT, que resulta na expressão exagerada de fator de crescimento celular CD-117, o qual é bloqueado pelo imatinibe (Gleevec)

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18
Q

Principais fatores de risco para CEC de esôfago

A

Tabagismo e etilismo
Homem, negro, > 50 anos
HPV, tilose palmoplantar, acalásia
Estenose cáustica
Dieta nitrogenada, bebidas quentes

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19
Q

Principais fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago

A

DRGE e barret
Homem, branco, > 50 anos
Obesidade
Tabagismo (álcool não)
Acalásia

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21
Q

Neoplasia de apêndice mais comum

A

Tumor neuroendócrino (carcinoide)
Adenocarcinoma intestinal
Neoplasias mucinosas (adenocarcinoma ou adenoma mucinoso)

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21
Q

Tumor de reto médio/baixo (<5cm da borda anal) com N+, sobretudo em tumores grandes (>6-8cm), mas sem sinais de metástase a distância =

A

Neoadjuvância (QT + RT) seguida de retossigmoidectomia com excisão TOTAL do mesorreto com margens livres e ileostomia de proteção

QT e RT neoadjuvantes para tentar diminuir o tamanho do tumor de uma doença localmente avançada, para posteriormente partir para uma cirurgia com margem e preservação de esfíncter anal

Nos casos de resposta completa após neoadjuvância, é conduta aceitável o seguimento clínico com exames seriados (conduta watch and wait)

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22
Q

Clínica de um tumor de cólon direito

A

Palpação de massas, SOF, anemia ferropriva, perda ponderal, febre. Tumor tem mais espaço para crescer e expor vasos

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23
Q

Clínica de tumor de cólon esquerdo/sigmoide

A

Alteração do hábito intestinal. Fezes mais endurecidas não deixam o tumor crescer muito, o que facilita a obstrução

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24
Q

Linfoma gástrico (sítio extranodal mais comum) mais comum

A

Difuso de grandes células B (55%)

Tratamento é com QT (CHOP) +RT + gastrectomia

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25
Q

Linfoma gástrico com importante correlação com H. pylori

A

MALT - Tratamento inicial é tratar H. pylori, podendo até regredir o tumor

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26
Q

TRExames para estadiamento de adenocarcinoma de esôfago

A

TC tórax, abdome e pelve + PET (pode ser feito)

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27
Q

Exames para estadiamento de CEC de esôfago

A

TC pescoço, tórax, abdome e pelve + PET (sempre deve ser feito no escamoso, pela localização intratorácica) + laringoscopia/broncoscopia

Ou seja, o mesmo do adenocarcinoma + TC pescoço + laringoscopia/broncoscopia

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28
Q

Estrutura demarcada em vermelho

A

AMS - Artéria mesentérica superior

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29
Q

Estrutura de vermelho

A

Veia cava inferior com as duas veias renais

Obs.: Lembra que a AMS e aorta fazem uma espécie de pinça na veia renal esquerda

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30
Q

Estruturas vasculares de vermelho e azul

A

Vermelho: veia mesentérica superior e de azul a veia esplênica, ambas passando logo abaixo do pâncreas e dando origem à veia porta

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31
Q

Tipo histológico mais comum do terço superior e médio do esôfago

A

CEC

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32
Q

DRGE de longa data evoluindo com tumor de TEG (transição esôfago-gástrica) =

A

Adenocarcinoma

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33
Q

Laringoscopia/broncoscopia é usada do estadiamento de qual tipo de tumor

A

CEC esôfago: mesmos fatores de risco de CA de via aérea superior e pela proximidade com essas estruturas (lembra que CEC acomete terço superior e médio de esôfago)

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34
Q

Dx diferencial de nódulo hepático: realce periférico globuliforme na fase arterial e preenchimento central na fase portal/tardia, ou seja, preenchimento centrípeto

A

Hemangioma hepático (esponja de vasos). Na USG, nódulo hiperecogênico e bem delimitado (imagem abaixo)

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35
Q

Dx diferencial de nódulo hepático: impregnação precoce na fase arterial e clareamento rápido (wash out) na fase portal. A cicatriz central permanece hipoatenuante nas fases precoces e se impregna tardiamente na fase de equilíbrio, ficando hiperdensa

A

HNF - Hiperplasia nodular focal (lesão hipervascularizada com cicatriz central)

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36
Q

Dx diferencial de nódulo hepático: paciente cirrótico ou com vírus B com nódulo com intenso realce rápido e homogêneo na fase arterial que lava na fase portal (WASH OUT) e fica hipoatenuante em relação ao parênquima na fase tardia

A

Carcinoma hepatocelular

Lembre-se que na HNF também ocorre wash out, mas não há esse aspecto hipoatenuante em relação ao parênquima lá na HNF

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37
Q

Lesão hepática cuja contrastação sempre segue o pool sanguíneo (aorta - segue o padrão de contrastação da aorta). Pensar em

A

Hemangioma, uma lesão vascular formada por capilares, ou seja, é vascular mas tem um fluxo “lento”, levando a um realce centrípeto ao longo do exame. Não há um realce completo já na fase arterial

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38
Q

Indicações de QT adjuvante no CCR

A

Qualquer tumor estágio 3 (N+) ou 4 (metástase)

Tumores estágio 2 (T3-T4 N0M0) de alto risco (quase todos):
- Tumores operados de urgência
- T4
- Margem positiva
- Invasão vascular ou neural
- Linfadenectomia inadequada (< 12 linfonodos ressecados)

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39
Q

Se a lesão é palpável ao toque retal, trata-se de tumor de

A

reto médio ou baixo. É importante termos essa distinção pois diferente do tumor de cólon, o tumor de reto possui terapia neoadjuvante, por isso numa situação de AA obstrutivo com lesão tumoral no reto, vamos optar pela derivação intestinal

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40
Q

Diferente do tumor de cólon, o tumor de reto possui terapia neoadjuvante, por isso numa situação de AA obstrutivo com lesão tumoral no reto, vamos optar pela

A

Derivação intestinal. Tirar o paciente da urgência para poder estadiar e depois tratar o câncer de reto de maneira correta

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41
Q

Nos tumores de reto, qual a importância da neoadjuvância

A

Tentar diminuir o tamanho da ressecção, maior facilidade técnica e maior chance de preservar o esfíncter anal, além de diminuição de recidiva LOCAL do tumor e resposta patológica completa

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42
Q

Estadiamento do tumor de reto: quais exames pedir

A

TC de tórax e abdome (avaliar M) | colonoscopia (avaliar lesões sincrônicas) | RNM de pelve (avaliar T e N)

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43
Q

A PAF é uma condição autossômica dominante, com penetrância completa (100% dos indivíduos desenvolvem CCR ao longo da vida) causada pela mutação do gene ___, gene supressor tumoral, levando à proliferação de incontáveis pólipos (por conceito, > 100), em todo o cólon, com grande risco de degeneração maligna

A

APC (também associado ao CA gástrico do tipo intestinal)

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44
Q

Relacione a imagem abaixo com poliposes hereditárias

A

A síndrome de Gardner (polipose hereditária) é descrita como associada à PAF, e marcada pela ocorrência de tumores desmoides, cistos sebáceos, lipoma, fibroma, dente extranumerário, e osteomas (sobretudo de mandíbula)

Outra sd associada à PAF é a de Turcot (também uma polipose hereditária), marcada pela ocorrência de tumores cerebrais (gliomas e meduloblastomas)

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45
Q

PAF: cx mais recomendada

A

Proctocolectomia total com bolsa ileal em J + ileostomia de proteção

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46
Q

A síndrome de Lynch (CCR hereditário NÃO polipoide), marcada pela ocorrência de instabilidade de microssatelites, predispõe principalmente à formação de tumores em qual localidade?

A

Cólon direito, com uma evolução mais rápida da sequência adenoma-carcinoma, tendo pior prognóstico

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47
Q

Outra sd associada à PAF é a de _______, marcada pela ocorrência de tumores cerebrais (gliomas e meduloblastomas)

A

Turcot

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48
Q

O que são pólipos hamartomatosos

A

São pólipos que são constituídos por elementos de tecido normalmente encontrados nesse local, mas que estão crescendo em uma massa desorganizada

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49
Q

Critérios de Amsterdã (4) para síndrome de Lynch (Síndrome de Câncer colorretal herditário não polipótico - CCHNP)

A

1) Pelo menos TRÊS familiares com CCR ou cânceres relacionados à síndrome, sendo que pelo menos 1 delas é parente de primeiro grau das outras duas

2) Pelo menos um teve CCR < 50 anos

3) Pelo menos duas gerações sucessivas com CCR

4) PAF excluída

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50
Q

O que difere a síndrome de Lynch tipo I e tipo II

A

Tipo I: ocorrência isolada de CCR

Tipo II: pode se associar a outras neoplasias como endométrio, ovário, estômago, delgado, glioma, ureter e pelve renal

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51
Q

Lynch: tto adequado

A

Colectomia total com ileorretoanastomose

A síndrome de Lynch, também conhecida como câncer de cólon não poliposo hereditário,consiste em uma forma de CCR onde há rápida degeneração de um único pólipo adenomatoso, que rapidamente evolui para câncer. Além da doença no cólon, também temos grande risco do desenvolvimento de neoplasia em outros sítios como endométrio, ovário, rins, delgado e cérebro

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52
Q

Achado abaixo é típico de qual síndrome?

A

Síndrome de Peutz-jeghers, uma sd polipoide hereditária autossômica dominante, de pólipo hamartomatoso intestinal com baixo potencial de malignização e hiperpigmentação da mucosa labial

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53
Q

CHC: critérios para ressecção hepática

A

Lesão única
Child A e MELD-Na < 10
Sem sinais de hipertensão portal (gradiente portal < 10 mmHg)
Ressecção de até 2 segmentos hepáticos (acima disso há risco considerável de descompensação hepática no pós-op)

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54
Q

CHC: conduta em paciente sem critérios de ressecção mas que preenche critérios de milão

A

Tx hepático

Critérios de milão: 1 nódulo < 5cm ou até 3 nódulos < 3cm, desconsiderando lesões abaixo de 2cm

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55
Q

Por que uma cirurgia oncológica de CEC de esôfago requer a realização de piloroplastia (alargamento cirúrgico do piloro)?

A

É necessária para garantir drenagem gástrica adequada, já que a esofagectomia exige vagotomia bilateral

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56
Q

O ______________ possibilita avaliar o estadiamento local (T) dos tumores de esôfago

A

Ultrassom endoscópico ou ecoendoscopia

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57
Q

Principal complicação do hemangioma

A

Síndrome de Kasabach-Merrit (trombocitopenia com coagulopatia): hemangioma que é tão grande que consome fatores de coagulação, levando a um quadro de CIVD

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58
Q

Qual principal neoplasia hepática benigna está associada ao uso de ACO em longo prazo?

A

Adenoma hepático. Sua relação com o ACO é comprovada e o seu tratamento envolve a suspensão do contraceptivo

Algumas questões tentam forçar essa relação para a HNF

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59
Q

Conduta adenoma hepático: até 5cm, mulher e assintomática

A

Observação com suspensão do ACO e repetir imagem em 6m

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60
Q

Conduta adenoma hepático: > 2-5cm mulher com desejo de gestação (aumenta risco de ruptura)

A

Ressecção cirúrgica ou terapia ablativa

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61
Q

Conduta adenoma hepático: > 5cm / sintomático / crescimento / homem / mutação da B-catenina

A

Cirurgia

Mutação na B-catenina são os adenomas com maior risco de malignização e também os que mais sangram

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62
Q

Halo hipercaptante na fase tardia da TC =

A

Adenoma

Não confundir com o CHC, que apresenta uma lesão hipoatenuante na fase tardia e pode parecer que se trata de um halo hipercaptante, a chamada pseudocápsula.

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63
Q

Ressonância magnética demonstrando a “queda de sinal” na fase tardia, que nada mais é do que a perda “branco”, o que confirma a presença de gordura dentro da lesão e favorece o diagnóstico de ___________-

A

Adenoma

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64
Q

Por que HNF não aparece muito bem no USG?

A

Porque é parênquima hepático normal, é composto por hepatócitos + ductos coletores

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65
Q

Por que a bx é contraindicada no caso de suspeita de CHC?

A

Risco de sangramento e disseminação associados

Dx é feito pelos critérios de Barcelona

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66
Q

Metástase hepática do CCR: critérios para ressecção

A

O tumor primário deve ser passível de ressecção cirúrgica, ou seja, estar longe de estruturas nobres e não acometer estruturas vasculares

Deve haver doença extra-hepática controlada, ou seja, sem metástase em outros sítios além do fígado

Deve restar fígado saudável remanescente: pelo menos 40% em hepatopatas e 20% em
pacientes sem hepatopatia

Avaliação dos critérios de Fong, havendo pouco benefício de ressecção quando há ≥ 3 critérios

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67
Q

Mucosectomia endoscópica no tto de CA de esôfago

A

Tumores T1aN0: sem invasão da muscular, única, < 2cm, bem diferenciado, não ulcerado

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68
Q

Classificação endoscópica de Borrmann para CA gástrico

A

Borrmann I Polipoide (em geral os tumores do subtipo intestinal, de melhor prognóstico)

Borrmann II Ulcera de bordos elevados, bem delimitada

Borrmann III Ulcerado e infiltrado

Borrmann IV Infiltrativo difuso (linite plástica). Geralmente é a apresentação do subtipo difuso, da mulher jovem

Borrmann V Não classificável

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69
Q

Classificação histológica CA gástrico: qual a característica histológica marcante do subtipo difuso

A

Células em anel de sinete

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70
Q

No estadiamento de reto baixo, substituímos a TC de pelve por

A

RNM de pelve, pois nas lesões de reto extraperitoneal é importante avaliar o acometimento do mesorreto e possível invasão da fáscia mesorretal, melhor estabelecidos através da RNM

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71
Q

Princípios do tratamento no CA de cólon

A

Ressecar sempre que possível + margem de 5cm
Colectomia + linfadenectomia

QT adjuvante para casos avançados como T3/T4, ou então com N+. No geral não se faz radioterapia.

Esses princípios se aplicam ao tumor de reto alto (também intraperitoneal)

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72
Q

Conduta em tumores de reto médio/baixo T1 - T2, tamanho < 4cm

A

Tentar exérese local. E se não tiver essas condições, podemos tentar chegar até elas com QT+RT neoadjuvante, vislumbrando uma cirurgia menos mórbida possível

Se o tumor sumir após QT+RT neoadjuvante, podemos até tomar uma conduta não cirúrgica e observar (diferente do CA de esôfago, que mesmo se sumir vai pra mesa operar)

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73
Q

Metastasectomia hepática de CCR: em que situação lançar mão da quimio embolização de ramo portal?

A

Quando o segmento hepático restante for < 30% (tentar fazer com que ele cresça um pouco e atinja os 30%)

73
Q

Quando indicar neoadjuvância nos tumores de reto extraperitoneal

A

T3-T4
N+
Envolvimento do esfíncter anal
Envolvimento da fáscia mesorretal

74
Q

Tumor de reto extraperitoneal: conduta após acometimento do esfíncter externo mesmo após neoadjuvância

A

Amputação/Ressecção abdominoperineal do reto (cirurgia de Miles)

Tumor baixo < 5cm da borda anal
Colostomia definitiva
Excisão total do mesorreto

75
Q

CHC: paciente sem critérios para ressecção e não cumprindo os critério de Milão para o transplante. Cite uma terapia ponte usada para tentar um controle temporário do tumor e posterior reestadiamento (para ver se paciente tornou-se elegível ao tx)

A

TACE - quimioembolização arterial

76
Q

CHC: AFP > _______ contraindica a listagem imediata para tx hepático

A

> 1000

Nesses casos podemos realizar o downstaging do tumor com TACE - quimioembolização arterial

77
Q

O arco de ________ ou artéria marginal de Drummond segue paralelo ao cólon e acompanha todo o seu comprimento, e é importante comunicação direta entre a artéria mesentérica superior e inferior

A

Riolan

Obs.: o sangue pode circular em ambos os sentidos nesse arco

78
Q

Câncer de cólon: como deve ser o rastreamento de familiares de 1o grau

A

Em pessoas com diagnóstico com menos de 60 anos, a idade de início do rastreamento do familiar é de 40 anos ou 10 anos da idade do familiar ao diagnóstico (o que vier antes)

79
Q

Tilose palmoplantar tem associação com

A

CEC de esôfago

80
Q

Distúrbio gasométrico de um paciente com neoplasia de cólon apresentando diarreia paradoxal

A

Acidose metabólica hipoclorêmica e hiponatrêmica

Cólon é responsável pela absorção de líquidos e eletrólitos, sobretudo Na e Cl. Além disso, secreta muco que é alcalino e perdido em casos de diarreia

81
Q

Tumor de apêndice: quando indicar colectomia

A

Lesão entre 1-2cm e pelo menos uma das seguintes situações:

Localização na base
Invasão > 3mm do mesoapêndice
Margens positivas ou duvidosas
Índice proliferativo >= 2
Invasão angiolinfática
Histologia mista

82
Q

Conduta em um tumor de cólon esquerdo, sem acometimento de outros órgãos

A

Hemicolectomia esquerda

83
Q

CA de pâncreas: marcador tumoral mais associado

A

CA19-9

84
Q

CA colorretal: marcador tumoral mais associado

A

CEA

Solicitar no dx e seguimento: a cada 3-6 meses por 5 anos

85
Q

Hepatocarcinoma: marcador tumoral mais associado

A

Alfafetoproteína

86
Q

Cirurgia para resssecção de tumor de cabeça de pâncreas: tomar cuidado para preservar qual importante estrutura vascular?

A

AMS - Artéria mesentérica superior

87
Q

CA gástrico: o tipo histológico de Lauren divide-se em

A

Intestinal, mais comum, predominante em homens e menos grave, mais diferenciado

Difuso, menos comum, predominante em mulheres e mais grave, mais indiferenciado

88
Q

CCR: como é o rastreamento de portadores de Síndrome de Lynch, ou seja, que se encaixam nos critérios de Amsterdã

A

A recomendação é colonoscopia a cada 2 anos a partir de 20 anos de idade e anualmente a partir dos 40 anos. Ou então, colonoscopia anualmente, iniciando 10 anos antes da idade em que o parente de primeiro grau manifestou a doença

89
Q

Fatores de risco para câncer em um paciente com RCU

A

Doença pancolônica, duração prolongada, inflamação intensa, colangite esclerosante primária (CEP)

A CEP quando presente pode representar um risco 5x maior de desenvolvimento de câncer, comparado a paciente com RCU isolada

90
Q

Imagem abaixo sugere qual dx?

A

Hematoma de reto abdominal. Conduta em paciente estável e hematoma não expansivo é corrigir INR alargado (se for o caso) + conduta expectante

Sinal de Foterghil: dor com a contração abdominal com a massa ficando mais delimitada e fácil de ser palpada

91
Q

Tumor sólido mais comum da parede abdominal

A

Tumor desmoide e está relacionado à manipulação cirúrgica prévia e PAF

92
Q

Prateleira de Blummer

A

Nodulações endurecidas comprimindo a ampola retal

93
Q

Nódulo de Virschow

A

Linfonodo palpável na região supraclavicular E

94
Q

Nódulo de Irish

A

Linfonodo palpável na região subaxilar E - Sinal de CA gástrico avançado

95
Q

O divertículo de Meckel é um divertículo verdadeiro (contém todas as camadas da parede intestinal) e congênito. Qual a diferença de conduta quando esse achado é encontrado incidentalmente em adultos x crianças

A

Para pacientes assintomáticos:

  • Adultos: não ressecar
  • Crianças: ressecar
96
Q

Fígado com atenuação baixa (cinza mais escuro) na fase pré-contraste da TC = chamar atenção para possibilidade de

A

esteatose hepática

97
Q

Lesões hepáticas ___________ ficam mais bem definidas na fase portal

A

hipovasculares

98
Q

Diferenças tomográficas de um fígado normal e um fígado com cirrose

A

Normal: contornos regulares e lobo caudado pequeno

Cirrose: contornos irregulares e lobo caudado maior em relação ao restante do fígado

99
Q

Lesão hepática tipicamente hiperecogênica no USG

A

Hemangioma

100
Q

TC: lesão hepática hipervascular, homogênea ou heterogênea (sangramento, calcificações, gordura), sem cicatriz central e sem wahs out

A

Adenoma hepático: proliferação predominantemente de hepatócitos (com pouca via biliar)

101
Q

Dois tipos de nódulos hepáticos que podem apresentar gordura intralesional

A

Adenoma e CHC

102
Q

Adenoma hepático: duas principais complicações

A

Sangramento
Degeneração para CHC - raro e mais frequente em homens

103
Q

Como fazer rastreio de CHC em pacientes de alto risco

A

USG + alfafetoproteína (periodicidade variável na literatura)

104
Q

Aspecto tomográfico de metástases hepáticas

A

Múltiplas, assimétricas e hipovascularizadas/hipodensas

105
Q

Aspecto tomográfico de lesões hepáticas císticas

A

Lesão com conteúdo que se assemelha a densidade ou sinal de líquido, sem realce pelo meio de contraste

106
Q

Paciente com cisto hepático complexo e vindo do interior do RS. Dx

A

Hidatidose - alta suspeita nos casos de ambientes com criação de ovelhas

Obs.: Complicações desses cistos hidáticos
- Podem se romper e gerar reação anafilática grave
- Romper para as vias biliares, cavidade peritoneal, corrente sanguínea
- Infecção

107
Q

TC: lesão hepática com conteúdo líquido, de contornos mal definidos e com halo periférico de realce. Podem haver outras pequenas lesões “satélites”

A

Abscesso hepático

108
Q

TC: como diferenciar cistoadenoma biliar e cistoadenoma

A

Comportam-se como lesões císticas complexas, mas não conseguimos diferenciar entre cistoadenoma e cistoadenocarcinoma

109
Q

Tumor de esôfago T2 acometeu qual estrutura

A

Muscular própria (atenção! não é muscular da mucosa, porque aí seria T1a)

110
Q

Paciente com disfagia, perda ponderal e roquidão. Ligar alerta para duas coisas

A

Tumor de cabeça e pescoço (conceito de cancerização de campo, já que os fatores de risco são os mesmos)

Tumor de esôfago pegando nervo laríngeo-recorrente (já é um T4)

111
Q

Neoplasia de JEG: 32cm da arcada dentária corresponde a quantos cm da cardia?

A

5cm acima da cardia

112
Q

Tumor de esôfago T1b, T2, N0: tratamento

A

Esofagectomia + linfadenectomia >= 15N

113
Q

Tumor de esôfago T3, T4a e/ou N+: tratamento

A

Neoadjuvância QT + RT e em seguida
Esofagectomia com linfadenectomia >= 15N

114
Q

Tratamento de tumor de esôfago irresecável ou metastático

A

Paliativo: garantir via alimentar (STENT, sonda, GTT) + QT e RT

115
Q

Classificação de Siwert para tumores de JEG: 5-1-2-5

A

Imagem: 0 é a cardia

116
Q

Tratamento de Siewert I

A

Esofagectomia subtotal + gastrectomia em cunha com linfadenectomia

Margem gástrica de 4cm e esofágica de 5cm

117
Q

Tratamento de Siewert II

A

Esofagectomia distal + gastrectomia total com linfadenectomia

Margem gástrica de 4cm e esofágica de 5cm

118
Q

Tratamento de Siewert III

A

Esofagectomia distal + gastrectomia total com linfadenectomia

Margem gástrica de 4cm e esofágica de 5cm

119
Q

Por que a gastrectomia parcial com reconstrução a B2 é fator de risco para CA de estômago?

A

Devido ao refluxo alcalino

120
Q

CA gástrico T2

A

Acomete muscular própria

121
Q

Qual cirurgia deve ser feita em um CA gástrico ressecável?

A

Gastrectomia com margem de 6cm + linfadenectomia D2 (16N)

Obs.: Se não fizer uma linfadenectomia adequada ou se tiver N+, há necessidade de adjuvância com QT + RT

122
Q

GIST - Tratamento

A

1) > 2cm = ressecção com margens
- SEM linfadenectomia
- Manter cápsula íntegra

2) < 2cm = vigilância com EDA

3) Imatinibe
- Irresecável
- Metástase
- Tumor de alto risco (> 3cm, > 5mitoses/campo, recidiva)

123
Q

Duas opções de abordagem cirúrgica para cisto simples hepático com indicação cirúrgica (muito grande, sintomático)

A

Destelhamento (como se arrancasse metade do cisto)

Aspiração + escleroterapia (com álcool absoluto)

124
Q

Lesão descrita como cisto com septos no segmento IV do fígado

A

Cistoadenoma hepático (lesão pré-maligna e por isso o tratamento é sempre cirúrgico)

125
Q

Cisto dentro de um cisto maior =

A

Cisto hidático por equinococose

Tratamento feito com albendazol (estabiliza e diminui chance de rotura) + ressecção cirúrgica

126
Q

Uso do primovist (contraste hepatoespecífico) na diferenciação de HNF e adenoma hepático

A

Esse contraste é captado tanto por hepatócitos quanto pelas vias que excretam a bile, e o contraste tende a impregnar nessas vias excretoras nas fases mais tardias

HNF: como possui a via de drenagem da bile, aparecem lesões ainda hiperintensas nas fases tardias

Adenoma: como não possui a via de drenagem da bile, aparecem lesões hipointensas nas fases tardias

127
Q

Rastreamento de CHC nos cirróticos

A

USG + AFP 6/6m

128
Q

Homem jovem sem cirrose com essa lesão

A

Hepatocarcinoma fibrolamelar

129
Q

Definição de CA gástrico avançado

A

Atravessa a submucosa, independentemente do acometimento linfonodal

130
Q

Aspecto de imagem típico do cistoadenoma seroso de pâncreas (neoplasia da senhora), lesão cística mais comum do pâncreas (em geral na cabeça do pâncreas), com baixo potencial de malignização

A

Imagem com septos / favo de mel (multicística) / cicatriz central que pode ser calcificada

131
Q

Tratamento geral de neoplasias benignas do pâncreas

A

Indicar cirurgia se > 4cm ou sintomático

132
Q

Lesão cística multilocular no corpo/cauda do pâncreas, em uma MULHER de 30-40 anos, com aumento de CEA. Dx?

A

Cistoadenoma mucinoso de pâncreas

Neoplasia da MULHER - células de estroma ovariano produtoras de mucina

SEMPRE cirúrgico pois é uma lesão pré-maligna
- Se estiver na cabeça: Whipple
- Se estiver no corpo/cauda: pancreatectomia distal com ou sem esplenectomia

133
Q

Lesão pancreática com dilatação de ducto pancreático. Suspeitar de

A

IPMN - Neoplasia intraductal papilar mucinosa

134
Q

Pâncreas: se pelos exames de imagem ficar na dúvida entre um cistoadenoma mucinoso e uma IPMN (Neoplasia intraductal papilar mucinosa), sendo que ambas são produtoras de mucina e portanto com CEA aumentado. Qual substância deve ser dosada na punção?

A

Amilase, que estará positiva somente na IPMN pelo acometimento ductal

135
Q

IPMN - Tratamento

A

De modo geral: operar se acometer ducto principal e se > 3cm

136
Q

Todos tumores neuroendócrinos produzem qual susbstância?

A

Cromogranina A, que pode estar falsamente elevada em usuários de IBP

137
Q

Insulinoma - Tríade de Whipple

A

Sintomas de hipoglicemia
Glicemia < 45
Melhora com glicose

Obs.: É um tumor que, ao contrário da maioria dos tumores neuroendócrinos de pâncreas, não produz cromogranina A e não realça no octreoscan

138
Q

Tumor neuroendócrino associado a sd de Zollinger-Ellison

A

Gastrinoma

139
Q

Cólera pancreática =

A

vipoma, um tumor de células das ilhotas pancreáticas não-beta secretoras de pepítdeo intestinal ativo (VIP), resultando em síndrome de diarreia aquosa, hiopopotassemia e acloridria

140
Q

Tromboflebite superficial migratória é uma síndrome paraneoplásia muito associada a qual neoplasia ?

A

Adenocarcinoma de pâncreas

141
Q

Adenocarcinoma de pâncreas: qual a função do CEA 19-9?

A

Avaliar prognóstico e recorrência. Não é bom para diagnóstico, pouco sensível

142
Q

Adenocarcinoma de pâncreas: critérios de irressecabilidade

A
  • Acometimento da artéria mesentérica superior > 180º
  • Acometimento de artérias do eixo celíaco
  • Veia porta / artéria hepática (hoje em dia são critérios relativos, pois a depender da habilidade do cirurgião é possível reconstruir esses vasos)
143
Q

Adenocarcinoma de pâncreas: sempre que propormos cx curativa está indicada

A

QT adjuvante (RT é controversa)

144
Q

Fatores de risco (3) para neoplasia de vesícula biliar

A

Colelitíase
Vesícula em porcelana - indicação de colecistectomia
Pólipo de vesícula (maioria benigno e constituído de colesterol)

145
Q

Pólipo de vesícula biliar sintomático (geralmente quando estão mais próximos do infundíbulo e gerando sintomas dispépticos e de cólica biliar) =

A

Colecistectomia: operar pólipo sempre que for sintomático ou >= 10mm ou > 5mm se tiver fator de risco - vide fluxograma

146
Q

Neoplasia de vesícula T1b (acomete muscular): tto

A

Colecistectomia + hepatectomia em cunha (segmentos IV e V) com margens de 2cm + linfadenectomia + QT adjuvante

Obs.: Leito da vesícula está mais associada ao segmento V

147
Q

Fatores de risco para neoplasia de vias biliares

A

CEB - Colangite esclerosante primária
Cistos de vias biliares

148
Q

Tumor de Klatskin: classificação de Bismuth-Corlete

A

Tipo II - acomete a confluência dos hepáticos

Obs.: Tumor tipo IV com invasão das vias biliares bilateralmente é irressecável (já que seria necessária uma hepatectomia bilateral). Se for IIIa ou IIIb lembrar de associar com hepatectomia do lado acometido

149
Q

A artéria cística normalmente é ramo da

A

hepática direita

150
Q

Ramos do tronco celíaco

A

Artéria esplênica, hepática comum e gástrica esquerda

151
Q

A veia mesentéria inferior geralmente drena para a veia

A

esplênica

152
Q

Adenomas de alto risco

A

Vilosos

153
Q

Tríade da síndrome carcinoide nos tumores neuroendócrinos de delgado - NET

A

Flushing
Diarreia
Doença orovalvar

  • Uma síndrome serotoninérgica
154
Q

Tratamento: tumor carcinoide de apêndice < 1cm

A

Apendicectomia já tratou

155
Q

Tratamento: tumor carcinoide de apêndice > 2cm ou infiltração de meso e/ou base

A

Colectomia direita + linfadenectomia regional

156
Q

Tratamento de adenocarcinoma mucinoso de apêndice

A

Só a apendicectomia não basta. Necessária a colectomia D + linfadenectomia

157
Q

Tratamento de adenoma mucinoso de apêndice

A

Apendicectomia + avaliação de peritônio
Se margem comprometida, completar colectomia

158
Q

PMP - Pseudomixoma peritoneal

A

Síndrome característica de neoplasia mucinosa, quando células tumorais mucinosas se espalham por todo o peritônio

Tratamento: citorredução (tira todos os focos visíveis tanto no peritônio quanto em outros órgãos) + QT intraperitoneal hipertérmica

159
Q

CCR: tempo médio da sequência adenoma - carcinoma

A

10 anos

160
Q

Mutações em quais genes predispõem um adenoma a se tornar adenoma de alto grau?

A

K-RAS (carrasco) e DDC

Obs.: KRAS é um gene ligado ao CCR NÃO hereditário (sequência adenoma-carcinoma dos pólipos)

161
Q

Pólipo esporádico com maior chance de transformação maligna

A

Viloso

Tubular –> Tubulo-viloso –> Viloso

162
Q

CCR T3 invade

A

tecido pericólico

163
Q

Seguimento habitual de pólipos sem características malignas

A

Colono a cada 5 anos

164
Q

Câncer em pólipo SÉSSIL retirado em pedaços ou incompleto = nova colono em

A

3 meses

165
Q

Pólipos considerados de alto risco

A

> 1cm
5 ou mais pólipos
Pólipos sésseis serrilhados

Nesses casos seguir a cada 3 anos

166
Q

CCR e câncer de reto: como é o seguimento com exames (CEA, TC, Colono)

A

CEA: a cada 3-6 meses por 5 anos

TC TAP: 6m e depois anual por 5 anos

Colono: 1 ano após. Se negativo, a cada 5 anos

167
Q

Quando propor a RAB - Ressecção abdominal baixa (poupadora de esfíncter) em tumores de reto?

A

Tumor alto (> 5cm da margem anal)
Anastomose colorretal com margem 2cm
Excisão total do mesorreto com 12N

168
Q

Manejo de HDA profusa em paciente com neoplasia gástrica avançada e metastática

A

Hemospray endoscópico seguido de radioterapia hemostática (pode ser feita no leito)

Tumor de fundo é o que mais sangra. Obstrução como complicação é mais tumor de corpo, antro

169
Q

Células em anel de sinete =

A

CA gástrico difuso

170
Q

A síndrome de _________, também conhecida como câncer de cólon não poliposo hereditário,consiste em uma forma de CCR onde há rápida degeneração de um único pólipo adenomatoso, que rapidamente evolui para câncer. Além da doença no cólon, também temos grande risco do desenvolvimento de neoplasia em outros sítios como endométrio, ovário, rins, delgado e cérebro

A

Lynch - CCR hereditário não polipoide. Mutação no gene MLH1 e MSH2 (90%)

171
Q

GIST é um dos sarcomas de partes moles, que tem origem num grupo de células chamadas ______________, presentes na parede dos órgãos do trato gastrintestinal. Essas células fazem parte do sistema nervoso autônomo e são responsáveis pela motilidade intestinal

A

células de Cajal

172
Q

Relação entre H. pylori e CA gástrico

A

H. pylori como causador, cronicamente, de gastrite atrófica. A evolução da doença segue para uma metaplasia intestinal, displasia e câncer gástrico

Obs.: essa mesma sequência oncológica ocorre na anemia perniciosa por ausência de fator intrínseco

173
Q

CCR a maior parte é ____________

A

esporádica

174
Q

Realce arterial + washout em fígado bom =

A

adenoma. Lavou = corar rápido e lava rápido

175
Q

Porções do esôfago dadas endoscopicamente

A

Esôfago superior: 20-25cm da ADS
Esôfago médio: 25-30cm da ADS
Esôfago distal: 30-45cm da ADS

ADS = Arcada dentária superior

176
Q

Pólipos de vesícula > __ cm têm mais de 75% de chance de corresponder a neoplasia de vesícula, em sua maioria adenocarcinoma. Já pólipos < 5mm tem baixa probabilidade, podendo ser seguidos com exames de imagem

A

2cm

177
Q

Achado USG sugestivo de pólipo de vesícula biliar

A

Imagem hiperecogênica, sem sombra acústica, por vezes associada a reforço acústico posterior. Outra característica importante é a manutenção da posição da imagem à mudança de decúbito

178
Q

Pólipo de vesícula: conduta é definida de acordo com o tamanho e concomitância de colelitíase

A

Até 5mm: seguimento com USG anual

5-10mm: seguimento com USG semestral

> 10mm ou coexistência de cálculos: colecistectomia

179
Q

A neoplasia cística mucinosa do pâncreas é conhecida como a lesão da mãe por acometer mulheres de meia idade. Como é o aspecto da imagem?

A

Na imagem aparece como uma lesão cística única (e não multicística como o cisto seroso), sendo mais comum no corpo e cauda pancreáticos. Veja abaixo: