Trauma - ATLS Flashcards

1
Q

ABC score: critérios avaliados

A

Se o paciente pontuar dois ou mais: indicação de transfusão maciça. Além disso, sempre faremos hipotensão permissiva até o controle definitivo da lesão

Além disso, IC (índice de choque) >1,2 também já indica transfusão maciça

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2
Q

Na Escala de Coma de Glasgow, no momento do cálculo vamos sempre considerar a

A

MELHOR resposta

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3
Q

Escala de Coma de Glasgow: pontuações máximas de cada quesito analisado

A

Abertura ocular: 4 pontos
Resposta verbal: 5 pontos
Resposta motora: 6 pontos

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4
Q

ECG: resposta confusa pontua quantos pontos no quesito melhor resposta verbal?

A

4 pontos

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5
Q

Classificação de choque hipovolêmico: o que diferencia a classe I e II se ambas não têm hipotensão? O que diferencia a classe III e IV se ambas cursam com hipotensão?

A

Classe I: sem taquicardia e sem hipotensão
Classe II: taquicardia e sem hipotensão
Classe III: taquicardia 120-140bpm + hipotensão
Classe IV: taquicardia > 140bpm + hipotensão

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6
Q

Cálculo do Shock Index

A

FC/PAS

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7
Q

Indicações de ácido tranexâmico no trauma (2)

A
  • Hemorragia não compressível
  • Associado a transfusão sanguínea (choques grau III e IV)

Obs.: Quando paciente tiver sido admitido nas primeiras 3h do trauma

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8
Q

Ácido tranexâmico: posologia

A

1g em bolus (10min) nas primeiras 3h do trauma + 1g nas próximas 8h

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9
Q

Shock index > x no trauma é indicativo de choque com necessidade de reposição volêmica

A

Shock index > 0,8

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10
Q

ATLS: no que consiste a reanimação balanceada, hemostática ou por controle de danos

A

Administração de no máximo 1L de solução fisiológica aquecida e administração precoce de sangue e hemoderivados, na proporção 1:1:1 (CH, PFC e plaquetas), pois isso pode prevenir a coagulopatia e trombocitopenia do trauma

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11
Q

As alterações diagnosticadas no exame primário devem ser resolvidas antes de

A

Passar para o passo seguinte

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12
Q

A e B: sinais que indicam necessidade de intubação precoce, pelo risco de edema e progressão de lesão da via aérea

A
  • Sinais de obstrução da via aérea (rouquidão, estridor, uso de musculatura acessória, retração de fúrcula)
  • Extensão da queimadura > 40-40% da superfície corporal
  • Queimaduras faciais extensas e profundas
  • Queimadura de cavidade oral
  • Edema significativo
  • Disfagia
  • Sinais de fadiga respiratória, incapacidade de eliminar secreções, ventilação ou oxigenação precárias
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13
Q

ECG: flexão anormal pontua quanto na resposta motora?

A

Quando o examinador descreve flexão anormal em geral ele esta relatado movimento de retirada ao estímulo álgico. Portanto, pontua 3. Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, que não ultrapassa a linha do mamilo.

Se fosse 4, ele teria flexão normal, com movimento coordenado e mais rápido, conseguindo ultrapassar a linha clavicular ou mamilar.

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14
Q

Perda de sangue estimada no choque hemorrágico grau II

A

15-30%

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15
Q

Perda de sangue estimada no choque hemorrágico grau II

A

15-30%

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16
Q

Perda de sangue estimada no choque hemorrágico grau II

A

15-30%

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16
Q

Perda de sangue estimada no choque hemorrágico grau II

A

15-30%

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17
Q

Cite as principais alterações em cada grau de choque

A

I - normal
II - taquicardia
III - hipotensão
IV- RNC e redução importante da diurese

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18
Q

Fratura nasal: qual melhor momento para operar?

A

Em até 1 semana, idealmente o quanto antes. Algumas fontes sugerem entre 24-48h para evitar o pico inflamatório das 72h

19
Q

Diamante da morte

A

Tríade letal (hipotermia, acidose metabólica, coagulopatia) + hipercalcemia

Quando o paciente encontra-se nessa situação, tomamos medidas que visam tirar o paciente da morte iminente, como uma cx de controle de danos, para depois pensarmos em estabilização de parâmetros, eletrólitos e preservação da anatomia

20
Q

Indicações de ácido tranexâmico no trauma

A

Hemorragia não compressível + FC > 110 e PAS < 90 mmHg

21
Q

Ao transfundir muitos concentrados de hemácias, podemos predispor a ocorrência de _________ e, consequentemente, arritmias cardíacas

A

Hipocalcemia. O conservante do CH é o citrato, um quelante de cálcio

22
Q

Órgão sólido mais lesado em crianças com trauma fechado

A

Baço

23
Q

Sinal de Kehr

A

Dor no ombro referida, causada por irritação do diafragma

24
Q

Ressuscitação volêmica em crianças: a 9ª edição do ATLS recomendava expansão 20ml/kg de cristaloide, podendo ser repetido por mais duas vezes. Já a 10ª edição recomenda

A

somente um bolus de 20ml/kg, devendo-se já considerar hemocomponentes caso não haja resposta hemodinâmica adequada

25
Q

Diretrizes mais atuais da WSES indicam ___________ como cerne na decisão do tratamento (operatório x não operatório) em trauma esplênico fechado, deixando um pouco de lado _____________

A

condição hemodinâmica // grau anatômico da lesão

26
Q

Tamponamento cardíaco: a _________ é medida salvadora de vidas em pacientes instáveis na iminência de parada

A

punção de Marfan

27
Q

Indicação de toracotomia de reanimação nível IA de evidência

A

PCR em paciente com trauma torácico penetrante num paciente admitido com sinais de vida (movimentos respiratórios espontâneos | movimentos de extremidades | atividade elétrica cardíaca no ECG | resposta pupilar)

28
Q

Trauma penetrante associado a hipotensão e TJ, na ausência de pneumotórax presumido

A

Tamponamento cardíaco

29
Q

Medidas gerais para TCE sem sinais de HIC

A

Manter PAS entre 100/110 para evitar isquemia/hipóxia
Cabeceira a 30º para facilitar retorno venoso
Proclive
Normotermia, normovolemia e glicemia < 180
Posição cervical neutra

30
Q

Mudanças da 9ª para a 10ª edição do ATLS: o que deixou de ser uma lesão ameaçadora à vida?

A

Tórax instável

31
Q

Perda sanguínea estimada em um choque grau III

A

30-40%

Se for > 40% já é grau IV

32
Q

Choque grau __ = transfusão maciça

A

IV

33
Q

Transfusão maciça - ATLS

A

> 10 CH nas primeiras 24h
4 CH na primeira hora

34
Q

Transfusão equilibrada

A

1CH : 1 PFC : 1PLQ

35
Q

Hipotensão permissiva

A

PAS entre 70-90 mmHg, PAM em torno de 50 mmHg

Contraindicada em TCE e TRM e aplicada sempre que temos um sangramento que não pode ser controlado imediatamente, pois a normalização da PA pode destamponar sangramentos já controlados com coágulos

36
Q

,Damage control: princípios

A

Interromper o sangramento
Manter fluxo sanguíneo ideal para órgãos vitais
Minimizar risco de infecção

37
Q

Damage control: se for optado por ressecção de segmento acometido, este procedimento deve ser preferencialmente feito com

A

grampeador e sem reconstrução do trânsito

38
Q

Cricotireoidostomia por punção é uma via aérea definitiva ou temporária?

A

Temporária

39
Q

Indicações de TC de corpo inteiro

A
  • Acidente automobilístico com velocidade > 60km/h
  • Paciente preso nas ferragens ou óbito na cena
  • Paciente ejetado do veículo
  • Capotamento
  • Atropelamento
  • Queda > 3m
  • Mecanismo desconhecido mas supostamente de alta energia
40
Q

FAST - Transdutor mais usado

A

Convexo, de baixa frequência

41
Q

Principal limitação para uso do FAST no trauma

A

Enfisema subcutâneo extenso

42
Q

Contraindicada em TCE e TRM e aplicada sempre que temos um sangramento que não pode ser controlado imediatamente, pois a normalização da PA pode destamponar sangramentos já controlados com coágulos

A

Hipotensão permissiva

43
Q

IC (índice de choque) > ___ também já indica transfusão maciça

A

1,2

44
Q

C do ABCDE: O ____________ pode permanecer normal inicialmente após uma perda sanguínea aguda devido à vasoconstrição e redistribuição do volume sanguíneo

A

hematócrito

45
Q

Tamponamento cardíaco está mais associado a trauma ___________ (penetrante/contuso) do tórax

A

penetrante

46
Q

Mecanismos compensatórios podem prevenir a queda mensurável na PS até que uma perda de __% da volemia do paciente tenha ocorrido

A

30%