Abdome agudo Flashcards

1
Q

Sinal da maçã mordida no enema (radiografia contrastada): sugestiva de _____________

A

Neoplasia de cólon

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2
Q

Anemia não explicada no adulto: hipótese dx que vem a mente

A

Neoplasia de cólon ascendente ou transverso. Se acometer descendente/sigmoide cursa mais com obstrução intestinal

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3
Q

Abdome agudo perfurativo: o achado de __________ na radiografia já nos dá “carta branca” para indicar cirurgia, sem necessidade de exames adicionais

A

Pneumoperitônio

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4
Q

Abdome agudo perfurativo: sinal de Jobert

A

Perda da macicez à percussão do hipocôndrio direito, sobre a projeção hepática, demonstrando, então, a presença de pneumoperitônio

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5
Q

Rx de abdome agudo (3). Devem ser solicitadas a todos pacientes com suspeita de abdome agudo perfurativo com objetivo de visualizar xxx

A
  • Rx de tórax ortostase, rx de abdome ortostase, rx de abdome em decúbito
  • Pneumoperitônio
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6
Q

Paciente em ortostase ou decúbito no raio-x abaixo?

A

Ortostase, pois há formação de nível hidroaéreo. Somente no paciente em pé há essa possibilidade, quando a gravidade age deixando o líquido embaixo e o ar em cima

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7
Q

Quais características no RX de abdome agudo chamam atenção para obstrução de delgado?

A

Centralizado, empilhamento de moedas e menor calibre

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8
Q

Quais características no RX de abdome agudo chamam atenção para obstrução de cólon?

A

Distribuição periférica
Haustrações: aspecto de pregas incompletas
Maior calibre

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9
Q

Etiologia mais comum de obstrução de delgado?

A

Bridas/aderências, sobretudo em pacientes com cirurgias prévias

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10
Q

Obstrução de delgado sem indicação de cirurgia imediata: qual tratamento inicial conservador

A

Descompressão (passagem de sonda nasogástrica), hidratação, observação

Tentativa por 24/48h

Se for abdome agudo por brida, o contraste gastrografin pode aumentar a taxa de sucesso do tto conservador

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11
Q

Quadro de abdome agudo obstrutivo: o que é possível ver na TC abaixo?

A

Aerobilia (ar na via biliar)

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12
Q

Quadro de abdome agudo obstrutivo: o que é possível ver na TC abaixo?

A

Distensão de alças de delgado e uma imagem hiperatenuante dentro de um segmento de delgado, caracterizado como cálculo biliar

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13
Q

Tríade de Rigler

A
  • Obstrução intestinal
  • Aerobilia
  • Cálculo ectópico

Dx de íleo biliar

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14
Q

Fisiopatologia do íleo biliar

A

É provocado por uma fístula bilio-entérica, permitindo a passagem de cálculos que, quando são > 2cm, podem causar obstrução em segmento de delgado, sendo raro no cólon

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15
Q

Quadro clínico do íleo biliar

A

Abdome agudo obstrutivo, sendo que muitas vezes o paciente pode iniciar suboclusões intestinais transitórias, caracterizadas pela migração do cálculo pelo trato gastrintestinal

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16
Q

Diverticulite: classificação de Hinchey

A
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17
Q

Diverticulite: condutas a partir da classificação de Hinchey

A
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18
Q

Pacientes Hinchey III ou IV respondem melhor à cirurgia de Hartmann. Descreva a cirurgia.

Qual outra opção cirúrgica para pacientes estáveis?

A

Retossigmoidectomia com colostomia terminal e reconstrução do trânsito em um segundo momento. A principal indicação do Hartmann é abreviar o tempo cirúrgico em pacientes graves

Sigmoidectomia com anastomose primária e ileostomia em alça terminal

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19
Q

Paciente de 80 anos, DM, HAS, dor abdominal em flanco e FIE, com calafrios, distensão abdominal e parada de eliminação de fezes e flatos. Dx?

A

Diverticulite aguda

Há um pneumoperitônio na imagem também

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20
Q

Qual patologia é conhecida como apendicite do lado esquerdo?

A

Diverticulite

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21
Q

Classificação de Hinchey para diverticulite aguda

A

IA - Inflamação pericólica localizada
IB - Abscesso pericólico ou mesentérico
II- Abscesso abdominal ou retroperitoneal
III - Peritonite purulenta
IV - Peritonite fecal

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22
Q

Definição de diverticulite NÃO complicada

A
  • Ausência de abscesso > 3cm, peritonite, fístula ou obstrução

Nesses casos está indicado o tratamento conservador com antibioticoterapia para tratamento do quadro agudo

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23
Q

Diverticulite aguda NÃO complicada: quando realizar a colonoscopia

A

Após 6-8 semanas, teremos passado da fase aguda, com segurança para realizar colonoscopia e excluir CA

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24
Q

Colecistite aguda: exames laboratoriais para dx e gravidade

A
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25
Q

Colecistite aguda: manejo inicial de todos os pacientes independente da classificação de gravidade de Tokyo

A

Jejum
Analgesia
Hidratação EV com correção de DHE
Antibioticoterapia
—– Para via biliar usa-se muito Unasyn (Ampicilina + Sulbactam). Ceftriaxona + metronidazol é uma opção também

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26
Q

Na maioria dos casos, a colecistectomia videolaparoscópica precoce (realizada até _____ horas) será o tratamento de escolha. No entanto, o
manejo não operatório vem ganhando notoriedade

A

72h

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27
Q

Colecistite aguda: indicações clássicas em que o tratamento cirúrgico é indicado na urgência (colecistectomia precoce)

A

Pacientes de baixo risco (ASA I ou II): caso melhorem com as medidas iniciais, a cirurgia pode ser indicada em até 3 dias do quadro agudo, na
mesma internação, preferencialmente;

Pacientes de alto risco (ASA III, IV e V) com deterioração clínica mesmo após drenagem percutânea /endoscópica;

Gangrena/Necrose vesicular;

Perfuração

Colecistite enfisematosa

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28
Q

Colecistite aguda: indicações clássicas em que o tratamento conservador está autorizado

A

1) Só com antibióticos e sintomáticos
- Pacientes de baixo risco (ASA I e II) com melhora após o manejo inicial (programar colecistectomia posteriormente);
- Pacientes de alto risco (ASA III, IV e V) ou classificados em Tokyo III, que melhoraram com o tratamento clínico inicial, mas ainda são de alto risco para a abordagem cirúrgica posterior;

2) Auxílio de drenagem percutânea ou endoscópica
- Pacientes com colecistite aguda Tokyo III sem melhora ao tratamento clínico;
- Pacientes ASA III, IV ou V com piora após a tentativa de tratamento clínico;
- Pacientes ASA III, IV ou V classificados em Tokyo III ou em vigência de sepse.

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29
Q

Qual complicação a seguir de colecistite aguda

A

Colecistite enfisematosa: ar na parede da vesícula biliar

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30
Q

Conduta no doente crítico com dx de colecistite aguda

A

Drenagem percutânea ou endoscópica

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31
Q

O que é possível identificar na imagem abaixo? Idoso, constipado, com dor em flanco e FIE

A

Borramento da gordura pericólica E (borramento/densificação da gordura = inflamação). Há ainda um espessamento do peritõnio adjacente, o que poderia causar uma peritonite localizada

Há ainda um cisto renal E

Portanto, paciente sem abscesso (Hinchey IA) pode ser tratado somente com antibiótico

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32
Q

JAMAIS fazer colonoscopia na vigência de diverticulite por risco de perfuração durante o exame. Aguardar _____ semanas para avaliar de forma segura o cólon e afastar possibilidade de neoplasia

A

6-8 semanas

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33
Q

Conduta para Hynchey II (abscesso pélvico ou retroperitoneal distante do processo inflamatório primário)

A
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34
Q

Diverticulite aguda: o primeiro episódio da doença, comparado a surtos posteriores, tem a tendência de _________________

A

Ter mais perfuração

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35
Q

Dor na FID quando palpamos a FIE corresponde ao sinal de ____________

A

Rovsing

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36
Q

Definição de apendicite complicada

A

Massa palpável em FID (flegmão) ou coleção em estudos de imagem

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37
Q

Sinal de Dunphy

A

Dor na FID quando paciente tosse

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38
Q

Apendicite aguda: sinal que sugere a presença de apêndice pélvico

A

Sinal do obturador: dor à rotação interna do quadril direito flexionado em decúbito. O apêndice pélvico pode aderir ao músculo obturador, gerando o sinal quando se movimenta

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39
Q

Segundo o Guideline de Tokyo 2013/2018, quais são os sinais sistêmicos de inflamação?

A

Febre, PCR elevada, leucocitose

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40
Q

Colecistite aguda: frente a um quadro clinico suspeito (A+B), qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado? E qual o padrão-ouro?

A

USG: primeiro a pedir, mas não é padrão-ouro (padrão-ouro é a cintilografia de vias biliares, e é o mais sensível e normalmente solicitado em caso de dúvida diagnóstica)

Cintilografia de vias biliares: o teste é positivo quando, após injeção de contraste, a vesícula biliar não é visualizada, pois o edema causado pela colecistite aguda no ducto cístico impede a progressão do contraste até a vesícula

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41
Q

Apendicite: principal causa em < 20 anos

A

Hiperplasia linfoide

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42
Q

Apendicite: principal causa em adultos

A

Obstrução por fecalitos

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43
Q

Escore de Alvarado

A

Para decorar:

  • 3 dados clínicos
  • 3 dados de exame físico
  • 2 dados de exames complementares
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44
Q

Sempre pensar em _____________ quando cólica biliar prolongada associada a sintomas sistêmicos (febre)

A

Colecistite

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45
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis é uma complicação possível da ______________, trata-se da infecção da cápsula hepática e da serosa peritoneal ao nível do HCD, com envolvimento do parênquima hepático. Dor de forte intensidade, hipocôndrio direito, tipo pleurítica que pode irradiar para o ombro

A

DIP - Doença inflamatória pélvica

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46
Q

Metas de tratamento no paciente com colecistite Tokyo III

A

Suporte clínico e drenagem do foco infeccioso fechado

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47
Q

O tratamento não operatório de colecistite pode ser realizado em gestantes do _____ trimestre, por uma maior a associação com trabalho de parto

A

3o trimestre

Nos dois semestres anteriores, tratamento das gestantes é equivalente ao tratamento dos adultos

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48
Q

Frente a uma história altamente suspeita de apendicite, caso o exame físico seja compatível, esse paciente já tem indicação de ______________

A

Cirurgia

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49
Q

Diverticulite aguda: retossigmoidectomia a Hartmann

A

Retossigmoidectomia + colostomia terminal E + fechamento do coto retal

50
Q

Colecistite aguda: qual o método de escolha para manejo de pacientes graves refratários ao manejo inicial com ATB?

A

Drenagem (colecistostomia)

51
Q

A imagem abaixo é sugestiva de ____________

A

Fecalito

52
Q

Quais itens pontuam 2 pontos no Alvarado?

A

Dor em FID com defesa
Leucocitose

53
Q

Diagnóstico e achados da imagem abaixo

A

Volumosa coleção parcialmente delimitada com focos gasosos com extensão para músculo ileopsoas, cavidade e parede abdominal, com provável fecalito no interior

Diagnóstico: apendicite complicada

54
Q

Em que cenário está permitida a realização de apendicetomia de intervalo?

A

Pacientes com apendicite aguda complicada têm maior morbimortalidade quando abordados na urgência (cirurgias maiores, paciente debilitado) e maiores chances de neoplasia associada.

Dessa forma, estando o paciente estável, a coleção pode ser tratada de maneira menos invasiva com antibioticoterapia e drenagem percutânea. A abordagem cirúrgica definitiva é prorrogada para 6-8 semanas do quadro inicial, após a realização de uma colonoscopia que descarte neoplasia

55
Q

Classificação de Tokyo: colecistite aguda

A

Tokyo I: só colecistite
Tokyo II: resto
Tokyo III: sepse

56
Q

Paciente com história típica de apendicite com formação de um plastrão em FID. Qual a conduta?

A

Abordagem correta é drenagem percutânea + antibioticoterapia + abordagem cirúrgica tardia (2-6 semanas da fase aguda). Isso se justifica tanto pela dificuldade técnica da cirurgia, pela intensa inflamação e contaminação local, quanto pelas condições clínicas do paciente que geralmente não são boas, normalmente em vigência de sepse

57
Q

Para pacientes ASA III, IV ou V internados com colecistite aguda calculosa, mas sem indicações de colecistectomia de emergência, é sugerido ________________

A

Manejo não operatório: ATB para todos e drenagem para alguns (alto risco cirúrgico, sépticos, graves)

A drenagem da vesícula biliar pode ser por meios endoscópicos ou percutâneos

58
Q

Sinal da impressão digital ou sinal do polegar (thumbprinting) é específico de

A

Colite isquêmica

59
Q

Desproporção entre clínica e exame físico pensar em abdome agudo ________

A

Vascular

Manejo inicial é sempre clínico, com analgesia, coleta de exames laboratoriais, correção de DHE e reposição de fluidos para retorno da circulação entérica adequada

Aqui a importância da gasometria arterial, com evidência de acidose metabólica e elevação do lactato

Angiotomografia de abdome seria o principal exame de imagem

60
Q

Pontos anatômicos mais suscetíveis a colite isquêmica não obstrutiva

A

Flexura esplênica e junção retossigmoidea: áreas de fragilidade vascular pelo fato de terem uma circulação colateral limitada, sendo áreas de transição da irrigação arterial

Flexura esplênica (ponto de Griffith): transição entre mesentérica superior e inferior

Junção retossigmoidea: transição entre mesentérica inferior e ilíaca interna (retais)

61
Q

Paciente com quadro de dor abdominal, astenia e perda de peso de longa data. Exame físico com abdome escavado sem dor a palpação, com aorta abdominal palpável e endurecida. TC abaixo. Suspeitar de _____________

A

Isquemia mesentérica crônica. Perceba no corte sagital que há saída do tronco celíaco mas a AMS não é totalmente preenchida por contraste, o que fala a favor de uma obstrução. O normal deveria ser assim

62
Q

Dor abdominal súbita e Rx com pneumoperitônio, pensar em _______

A

Abdome agudo perfurativo

63
Q

AA perfurativo em paciente instável, a via de acesso é _____________

A

Laparotomia

64
Q

AA perfurativo em paciente instável, a via de acesso pode ser _____________

A

Laparoscópica

65
Q

Pneumoperitônio = ____________

A

Cirurgia

66
Q

Nome do retalho de omento que pode ser usado em úlceras perfuradas < 1cm

A

Retalho tipo Graham

67
Q

Perda da macicez hepática na percussão do HCD. Sinal de _________

A

Jobert

68
Q

Courvoisier-terrier: vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico. Pensar em ________

A

Neoplasia periampular

69
Q

Sinal de pneumoperitônio no paciente em decúbito dorsal

A

Sinal de Rigler: Sinal do duplo contorno da parede. Se há ar dentro e fora da alça, a parede intestinal fica realçada

70
Q

Nem todo pneumoperitônio = perfuração, MAS _______________

A

Perfuração deve ser excluída

71
Q

Tríade representada na figura abaixo

A

Tríade de Rigler: íleo biliar. A imagem a seguir é uma tríade de Rigler na TC

72
Q

Tipo de AA mostrado na imagem e sua complicação

A

AA obstrutivo pelo empilhamento de moedas. Complicou com perfuração, evidente pelo sinal de Rigler (paredes intestinais bem visíveis devido ao ar dentro e fora da alça), bem como ar deslocado no DLE (decúbito lateral E) da segunda imagem

73
Q

Paciente com quadro clínico sugestivo de AA obstrutivo mas que apresenta gás no reto ao raio-x. O que isso significa?

A

Quadro de SUBOCLUSÃO intestinal, pois apesar dos sinais clínicos de obstrução, o gás no reto representa a manutenção de uma mínima passagem na luz intestinal

74
Q

Os procinéticos não são usados em casos de obstrução intestinal por causas ___________

A

Mecânicas, pelo risco de perfuração de alça

75
Q

O que é possível ver na imagem abaixo?

A

Pneumoperitônio volumoso –> úlcera gástrica perfurada

76
Q

Principal hipótese dx pela imagem

A

Obstrução a nível de delgado (empilhamento de moedas - placas coniventes)

77
Q

Funcionalidade da janela de pulmão/osso no abdome

A

Identificar gás fora da alça intestinal (pneumobilia, pneumoperitônio)

78
Q

Funcionalidade da janela de pulmão/osso no abdome

A

Identificar gás fora da alça intestinal (pneumobilia, pneumoperitônio)

79
Q

Quais critérios pontuam 2 no escore de Alvorado?

A

Defesa em FID e leucocitose

80
Q

Apendicetomia só estará indicada sem necessidade de exames de imagem complementares para apendicites em pacientes do sexo masculino, quadro clínico típico e jovens. Mulheres e, principalmente, _____________ precisam de complementação diagnóstica

A

Gestantes

Complementação normalmente é com USG abdominal

81
Q

Diante de um quadro de obstrução intestinal em paciente crítico, devemos pensar na ______________

A

Síndrome de Ogilvie ou pseudo-obstrução colônica: dilatação das alças colônicas sem fator obstrutivo evidente

82
Q

Na isquemia mesentérica, qual achado ao rx indicaria sofrimento de alça?

A

Pneumatose intestinal - ar na parede

83
Q

Paciente idoso, internação prolongada, que evolui com parada de eliminação de flatos e fezes, com distensão abdominal. RX mostra dilatação colônica. Dx?

A

Síndrome de Ogilve (pseudo-obstrução colônica). Causa não mecânica de obstrução, é funcional. Conduta é compensar DHE e realizar descompressão colônica (TR seriados ou via colonoscopia).

Neostigmina (inibidor da colinesterase) é uma opção após descartar obstrução mecânica, mas atenção que paciente pode evoluir com síndrome colinérgica após a medicação

84
Q

Uso prolongado de ATB recente com diarreia sem sangue + febre = pensar em

A

Colite pseudomembranosa

85
Q

Tempo mínimo para reconstrução do trânsito intestinal após uma retossigmoidectomia a Hartmann por abdome agudo obstrutivo

A

3-6 meses

86
Q

Clínica de AA obstrutivo com esse rx

A

Provável obstrução colônica com válvula ileo-cecal incompetente, pois há obstrução tanto de cólon (E) quanto de delgado (D - empilhamento de moedas)

87
Q

Estágio dessa apendicite

A

Imagem de um apêndice bem edemaciado com um catarro branco em cima (FIBRINA!). É uma fase 2 (úlcero-flegmonosa)

88
Q

Em apendicite não perfurada a conduta é apendicetomia e ATB por

A

24h

89
Q

Em apendicite perfurada a conduta é apendicetomia e ATB por

A

Pelo menos 5 dias (idealmente 3 dias após melhora clínica e laboratorial)

90
Q

Fases da apendicite aguda

A

Fase 1 (edematosa): edema e distensão com acúmulo de muco

Fase 2 (flegmonosa ou úlcero-flegmonosa): isquemia e ulceração. Começa a inflamar estruturas adjacentes ao apêndice. Gera dor periumbilical (peritônio visceral)

Fase 3 (fibrinopurulenta): formação de abscesso, coleção purulenta contida

Fase 4 (perfurada): necrose e perfuração do apêndice

91
Q

O “flegmão” do hinchey ___ é o borramento de gordura pericólica?

A

IA

92
Q

Dor abdominal intensa com exame físico que não chama tanto atenção =

A

abdome agudo vascular

93
Q

Abdome agudo vascular com essa TC. Qual o achado da seta vermelha?

A

Veia mesentérica superior com um trombo. Essa imagem meio borrada e com pouco ou nenhum contraste é o trombo dentro da veia.

Ou seja, é um caso de trombose portal/mesentérica aguda

94
Q

Abdome agudo vascular: como identificar alças com sinais francos de sofrimento irreversível?

A

Pneumatose ou então pneumoperitônio (pela perfuração das alças)

95
Q

Perfil de paciente com abdome agudo vascular por trombose arterial

A

Coronariopata. Conduta é laparotomia para trombectomia ou trombólise + stent endovascular

96
Q

Perfil de paciente com abdome agudo vascular por embolia arterial

A

FA. Conduta é laparotomia para embolectomia

97
Q

Perfil de paciente com abdome agudo vascular por trombose venosa

A

Trombofílico ou então uma jovem grávida ou usando anticoncepcional ou então com alguma doença de vias biliares, tumores pancreáticos/duodenais

Conduta é anticoagulação plena se paciente clinicamente estável. Caso paciente esteja clinicamente mal ou com alças irreversivelmente comprometidas, aí a conduta é cirúrgica (a exceção é quando os pacientes estão MUITO instáveis clinicamente ou então o comprometimento irreversível seja extenso)

98
Q

3 principais causas de pneumatúria

A

Diverticulite
Chron
Neoplasia de reto localmente avançada

99
Q

Causa mais comum de fístulas colovesicais

A

Doença diverticular, e essa comunicação com a microbiota intestinal gera infecção de repetição e até fecalúria

100
Q

Apendicite: frente ao achado único de distensão e edema apendicular, a classificação da apendicite aguda é de fase

A

1

101
Q

Uso de antibiótico na profilaxia de acordo com as fases

A

Fases 1 e 2: apenas ATBprofilaxia (até o momento cirúrgico)
Fases 3 e 4: ATB por 72h

102
Q

Tumor de apêndice: quando indicar colectomia direita?

A

tumores > 2cm, com envolvimento da base do apêndice ou do mesoapêndice

103
Q

Tratamento conservador de abdome agudo obstrutivo por bridas deve ser mantido por quanto tempo?

A

No máximo 24-48h. Quando não há melhora ou paciente apresenta sinais de complicação, há indicação de cx na urgência

104
Q

ATB na apendicite aguda: não complicada x complicada

A

Não complicada: profilático (24h)
Complicada: terapêutico (5-7 dias)

105
Q

Doença diverticular dos cólons: hipertônica x hipotônica

A

A hipertônica é a mais clássica. Aumento da pressão intraluminal, hipertrofa da camada muscular e PULSÃO de mucosa e submucosa, levando à formação da doença diverticular.
Os divertículos são mais comuns no sigmoide e complicam mais com diverticulite aguda.

Já a forma hipotônica, menos comum, está relacionada à fragilidade da parede colônica, seja por causa da idade avançada (mais de 70–80 anos) ou por alguma condição que leve à alteração na composição das fbras colágenas, como, por exemplo, em doenças genéticas como a síndrome de Ehler-Danlos. Nesses casos, acaba sendo encontrada em todo o cólon.

106
Q

ABCOD - Sequência de avaliação de um RX de abdome agudo obstrutivo

A

A - Ar = pneumoperitônio
B - Bowel/Intestino = avaliar distensões
C - “Cálcio” - procurar cálculos e outras estruturas radiodensas
O - Órgãos sólidos
D - Dispositivo

107
Q

Esse sinal do alvo é sugestivo de

A

intussuscepção intestinal

108
Q

Qual tipo de volvo normalmente perde as haustrações? Volvo de ceco ou sigmoide?

A

Volvo de sigmoide (imagem em grão de café ou sinal de Frimann-Dahl)

Após a realização de colonoscopia, o paciente deve ser mantido internado para realização de tratamento definitivo em 24-72h

109
Q

Dx

A

Megacólon tóxico: cólon dilatado, com perda das haustrações

110
Q

Abdome agudo vascular com essa angioTC: o que está apontado nas setas verde e rosa?

A

Seta rosa: alças de duodeno e jejuno com contrastação normal

Setas verdes: ausência de vascularização de alças do íleo distal e no ceco

111
Q

Principal valor do rx de abdome agudo

A

Identificar pneumoperitônio

112
Q

A cirurgia de Hartmann é uma retossigmoidectomia com colostomia terminal e reconstrução do trânsito em um segundo momento. Quando deve ser indicada?

A

Essa técnica permite uma ressecção rápida do cólon por não ter anastomoses, sendo indicada quando precisamos operar um paciente grave, que não suportaria uma cirurgia prolongada ou que a anastomose no ato operatório teria grande risco de deiscência (pacientes com peritonite fecal, instabilidade hemodinâmica, em uso de DVA altas doses)

Portanto, o abdome agudo perfurativo com peritonite associada é a grande indicação de uma cx de Hartmann

113
Q

Sinal de Carnett

A

Dor abdominal (abdome agudo) aumenta ou não se altera com o estiramento da musculatura da parede abdominal (em contraste com afecções intra-abdominais que melhoram a dor por aumentar a proteção das vísceras com a contração muscular)

Sinal encontrado em um hematoma de parede abdominal (coleção heterogênea de consistência endurecida)

114
Q

Volvo de sigmoide - Manejo

A

Distorção colonoscópica do volvo. Cirurgia se isquemia ou perfuração

115
Q

Íleo biliar - quando abordar a vesícula

A

Em um segundo momento após resolução do quadro obstrutivo

116
Q

Principal causa de abdome agudo não obstétrico na gestante

A

Apendicite aguda. Segundo lugar fica com colecistite

Apendicite: primeiro pedir USG. Se não for conclusivo a gente pede a RNM

117
Q

Apendicectomia: quais as condições ideais para o adiamento da cirurgia?

A

Paciente estável, sem sinais de disfunções orgânicas ou reposta inflamatória exacerbada, com tempo de história < 72h e uma TC sem presença de fluido peritoneal, perfuração e fecalito

118
Q

Cintilografia de vias biliares na colecistite aguda: o teste é positivo quando

A

após injeção de contraste, a vesícula biliar não é visualizada, pois o edema causado pela colecistite aguda no ducto cístico impede a progressão do contraste até a vesícula

119
Q

Paciente com clínica de AA obstrutivo, mas sem vômitos e com ampola retal vazia e dilatação de delgado na imagem. Devemos pensar em

A

Obstrução em alça fechada. Só o delgado sofrendo. Ex.: hérnia interna. Na imagem vejam o sinal do redemoinho ou sinal de Whirpool (no meio do meso, que é gordura e portanto é preto na tomografia) e o outro achado demonstra uma convergência das artérias mesentéricas associada a um edema de meso

120
Q

Em qual volvo os cólons a montante a obstrução também podem estar dilatados?

A

Volvo de sigmoide