Abdome agudo Flashcards
Sinal da maçã mordida no enema (radiografia contrastada): sugestiva de _____________
Neoplasia de cólon
Anemia não explicada no adulto: hipótese dx que vem a mente
Neoplasia de cólon ascendente ou transverso. Se acometer descendente/sigmoide cursa mais com obstrução intestinal
Abdome agudo perfurativo: o achado de __________ na radiografia já nos dá “carta branca” para indicar cirurgia, sem necessidade de exames adicionais
Pneumoperitônio
Abdome agudo perfurativo: sinal de Jobert
Perda da macicez à percussão do hipocôndrio direito, sobre a projeção hepática, demonstrando, então, a presença de pneumoperitônio
Rx de abdome agudo (3). Devem ser solicitadas a todos pacientes com suspeita de abdome agudo perfurativo com objetivo de visualizar xxx
- Rx de tórax ortostase, rx de abdome ortostase, rx de abdome em decúbito
- Pneumoperitônio
Paciente em ortostase ou decúbito no raio-x abaixo?
Ortostase, pois há formação de nível hidroaéreo. Somente no paciente em pé há essa possibilidade, quando a gravidade age deixando o líquido embaixo e o ar em cima
Quais características no RX de abdome agudo chamam atenção para obstrução de delgado?
Centralizado, empilhamento de moedas e menor calibre
Quais características no RX de abdome agudo chamam atenção para obstrução de cólon?
Distribuição periférica
Haustrações: aspecto de pregas incompletas
Maior calibre
Etiologia mais comum de obstrução de delgado?
Bridas/aderências, sobretudo em pacientes com cirurgias prévias
Obstrução de delgado sem indicação de cirurgia imediata: qual tratamento inicial conservador
Descompressão (passagem de sonda nasogástrica), hidratação, observação
Tentativa por 24/48h
Se for abdome agudo por brida, o contraste gastrografin pode aumentar a taxa de sucesso do tto conservador
Quadro de abdome agudo obstrutivo: o que é possível ver na TC abaixo?
Aerobilia (ar na via biliar)
Quadro de abdome agudo obstrutivo: o que é possível ver na TC abaixo?
Distensão de alças de delgado e uma imagem hiperatenuante dentro de um segmento de delgado, caracterizado como cálculo biliar
Tríade de Rigler
- Obstrução intestinal
- Aerobilia
- Cálculo ectópico
Dx de íleo biliar
Fisiopatologia do íleo biliar
É provocado por uma fístula bilio-entérica, permitindo a passagem de cálculos que, quando são > 2cm, podem causar obstrução em segmento de delgado, sendo raro no cólon
Quadro clínico do íleo biliar
Abdome agudo obstrutivo, sendo que muitas vezes o paciente pode iniciar suboclusões intestinais transitórias, caracterizadas pela migração do cálculo pelo trato gastrintestinal
Diverticulite: classificação de Hinchey
Diverticulite: condutas a partir da classificação de Hinchey
Pacientes Hinchey III ou IV respondem melhor à cirurgia de Hartmann. Descreva a cirurgia.
Qual outra opção cirúrgica para pacientes estáveis?
Retossigmoidectomia com colostomia terminal e reconstrução do trânsito em um segundo momento. A principal indicação do Hartmann é abreviar o tempo cirúrgico em pacientes graves
Sigmoidectomia com anastomose primária e ileostomia em alça terminal
Paciente de 80 anos, DM, HAS, dor abdominal em flanco e FIE, com calafrios, distensão abdominal e parada de eliminação de fezes e flatos. Dx?
Diverticulite aguda
Há um pneumoperitônio na imagem também
Qual patologia é conhecida como apendicite do lado esquerdo?
Diverticulite
Classificação de Hinchey para diverticulite aguda
IA - Inflamação pericólica localizada
IB - Abscesso pericólico ou mesentérico
II- Abscesso abdominal ou retroperitoneal
III - Peritonite purulenta
IV - Peritonite fecal
Definição de diverticulite NÃO complicada
- Ausência de abscesso > 3cm, peritonite, fístula ou obstrução
Nesses casos está indicado o tratamento conservador com antibioticoterapia para tratamento do quadro agudo
Diverticulite aguda NÃO complicada: quando realizar a colonoscopia
Após 6-8 semanas, teremos passado da fase aguda, com segurança para realizar colonoscopia e excluir CA
Colecistite aguda: exames laboratoriais para dx e gravidade
Colecistite aguda: manejo inicial de todos os pacientes independente da classificação de gravidade de Tokyo
Jejum
Analgesia
Hidratação EV com correção de DHE
Antibioticoterapia
—– Para via biliar usa-se muito Unasyn (Ampicilina + Sulbactam). Ceftriaxona + metronidazol é uma opção também
Na maioria dos casos, a colecistectomia videolaparoscópica precoce (realizada até _____ horas) será o tratamento de escolha. No entanto, o
manejo não operatório vem ganhando notoriedade
72h
Colecistite aguda: indicações clássicas em que o tratamento cirúrgico é indicado na urgência (colecistectomia precoce)
Pacientes de baixo risco (ASA I ou II): caso melhorem com as medidas iniciais, a cirurgia pode ser indicada em até 3 dias do quadro agudo, na
mesma internação, preferencialmente;
Pacientes de alto risco (ASA III, IV e V) com deterioração clínica mesmo após drenagem percutânea /endoscópica;
Gangrena/Necrose vesicular;
Perfuração
Colecistite enfisematosa
Colecistite aguda: indicações clássicas em que o tratamento conservador está autorizado
1) Só com antibióticos e sintomáticos
- Pacientes de baixo risco (ASA I e II) com melhora após o manejo inicial (programar colecistectomia posteriormente);
- Pacientes de alto risco (ASA III, IV e V) ou classificados em Tokyo III, que melhoraram com o tratamento clínico inicial, mas ainda são de alto risco para a abordagem cirúrgica posterior;
2) Auxílio de drenagem percutânea ou endoscópica
- Pacientes com colecistite aguda Tokyo III sem melhora ao tratamento clínico;
- Pacientes ASA III, IV ou V com piora após a tentativa de tratamento clínico;
- Pacientes ASA III, IV ou V classificados em Tokyo III ou em vigência de sepse.
Qual complicação a seguir de colecistite aguda
Colecistite enfisematosa: ar na parede da vesícula biliar
Conduta no doente crítico com dx de colecistite aguda
Drenagem percutânea ou endoscópica
O que é possível identificar na imagem abaixo? Idoso, constipado, com dor em flanco e FIE
Borramento da gordura pericólica E (borramento/densificação da gordura = inflamação). Há ainda um espessamento do peritõnio adjacente, o que poderia causar uma peritonite localizada
Há ainda um cisto renal E
Portanto, paciente sem abscesso (Hinchey IA) pode ser tratado somente com antibiótico
JAMAIS fazer colonoscopia na vigência de diverticulite por risco de perfuração durante o exame. Aguardar _____ semanas para avaliar de forma segura o cólon e afastar possibilidade de neoplasia
6-8 semanas
Conduta para Hynchey II (abscesso pélvico ou retroperitoneal distante do processo inflamatório primário)
Diverticulite aguda: o primeiro episódio da doença, comparado a surtos posteriores, tem a tendência de _________________
Ter mais perfuração
Dor na FID quando palpamos a FIE corresponde ao sinal de ____________
Rovsing
Definição de apendicite complicada
Massa palpável em FID (flegmão) ou coleção em estudos de imagem
Sinal de Dunphy
Dor na FID quando paciente tosse
Apendicite aguda: sinal que sugere a presença de apêndice pélvico
Sinal do obturador: dor à rotação interna do quadril direito flexionado em decúbito. O apêndice pélvico pode aderir ao músculo obturador, gerando o sinal quando se movimenta
Segundo o Guideline de Tokyo 2013/2018, quais são os sinais sistêmicos de inflamação?
Febre, PCR elevada, leucocitose
Colecistite aguda: frente a um quadro clinico suspeito (A+B), qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado? E qual o padrão-ouro?
USG: primeiro a pedir, mas não é padrão-ouro (padrão-ouro é a cintilografia de vias biliares, e é o mais sensível e normalmente solicitado em caso de dúvida diagnóstica)
Cintilografia de vias biliares: o teste é positivo quando, após injeção de contraste, a vesícula biliar não é visualizada, pois o edema causado pela colecistite aguda no ducto cístico impede a progressão do contraste até a vesícula
Apendicite: principal causa em < 20 anos
Hiperplasia linfoide
Apendicite: principal causa em adultos
Obstrução por fecalitos
Escore de Alvarado
Para decorar:
- 3 dados clínicos
- 3 dados de exame físico
- 2 dados de exames complementares
Sempre pensar em _____________ quando cólica biliar prolongada associada a sintomas sistêmicos (febre)
Colecistite
Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis é uma complicação possível da ______________, trata-se da infecção da cápsula hepática e da serosa peritoneal ao nível do HCD, com envolvimento do parênquima hepático. Dor de forte intensidade, hipocôndrio direito, tipo pleurítica que pode irradiar para o ombro
DIP - Doença inflamatória pélvica
Metas de tratamento no paciente com colecistite Tokyo III
Suporte clínico e drenagem do foco infeccioso fechado
O tratamento não operatório de colecistite pode ser realizado em gestantes do _____ trimestre, por uma maior a associação com trabalho de parto
3o trimestre
Nos dois semestres anteriores, tratamento das gestantes é equivalente ao tratamento dos adultos
Frente a uma história altamente suspeita de apendicite, caso o exame físico seja compatível, esse paciente já tem indicação de ______________
Cirurgia