Trauma abdominal e pélvico Flashcards

1
Q

Trauma hepático: manobra de Pringle

A

Clampeamento de veia porta, artéria hepática própria e colédoco, com a intenção de parar momentaneamente o sangramento. Alto risco de necrose

Ou seja, é um clampeamento do ligamento hepatoduodenal

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2
Q

Cirurgia de damage control: definição

A

Cirurgia rápida que visa tirar o paciente do óbito iminente. Entra em cirurgia para estancar o sangramento, sem se preocupar com corrigir estruturas lesadas ou garantir anatomia adequada. Evita anastomoses e cirurgias longas

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3
Q

Trauma penetrante em transição toraco-abdominal, paciente ESTÁVEL. Conduta?

A

TC de tórax e abdome (a fim de descartar lesões parenquimatosas e intratorácicas). Contudo, lembrem-se que - após o exame de imagem - devemos realizar LAPAROSCOPIA, também, para a visualização diafragmática (já que não é bem vista na TC). Principalmente, se for à esquerda (pois do lado direito o fígado “protege”, fazendo um tampão na lesão diafragmática, e na maioria das vezes podemos adotar condutas conservadoras sem nem realizar a laparoscopia se o ferimento tiver sido do lado D).

Obs.: Bom senso também. Se temos uma lesão diafragmática gigantesca à D a ponto do fígado herniar para o tórax, não tem como manter conduta conservadora

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4
Q

Indicações de abordagem cirúrgica do hematoma retroperitoneal de acordo com o mecanismo de trauma (penetrante x contuso)

A

Zona I SEMPRE abordar cirurgicamente
Não se explora lesão contusa retroperitoneal em zona III, o melhor é irmos para a angioembolização ou para o empacotamento pré-peritoneal!

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5
Q

Cirurgia de Controle de Danos: parâmetros clássicos para indicar essa abordagem

A

Vêm da famosa tríade letal: hipotermia < 35ºC, coagulopatia e acidose pH < 7,2

O objetivo é reduzir a morbimortalidade em pacientes instáveis e com risco de desenvolver a tríade letal em decorrência da resposta endócrino-metabólica e imunológica ao trauma agravada pela injúria cirúrgica. Nesse cenário, a cirurgia deve ser rápida, resolver o que seria mais grave, para que o paciente seja estabilizado na UTI e depois reabordado para tratamento definitivo das lesões

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6
Q

Damage Control: 4 pilares

A

Controle de hemorragia
Controle de contaminação
Peritoneostomia (curativo de Barker)
Reabordagem em 24-48h

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7
Q

Fratura de pelve, paciente instável com FAST+: conduta

A

Laparotomia exploradora para correção de lesões sangrantes + tamponamento extraperitoneal + fixação externa

Mas antes, lembrar de estabilizar a pelve na avaliação primária, para depois a ortopedia fixar cirurgicamente

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8
Q

Fratura de pelve, paciente instável com FAST negativo: conduta

A

Tamponamento pré-peritoneal
Fixação externa da pelve

Obs.: Se refratário –> arteriografia (provável sangramento de artéria glútea superior)

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9
Q

Trauma colorretal: pré requisitos para rafia primária (lembrar dos 5 “Ss” de sutura)

A

eStável hemodinamicamente
transfusão de menos de Seis CH
Sem lesão vascular
menos de Seis horas do trauma
acometimento < S0% (50%) da circunferência do reto

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10
Q

Nos casos de anastomose primária do reto, como a anastomose é de maior risco de deiscência do que a de cólon, é preciso realizar a _________ __ ___________

A

Colostomia de proteção: ela não previne deiscência, mas caso aconteça, diminui a carga bacteriana e facilita cicatrização, e evita contaminação de fezes na cavidade

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11
Q

Componentes da uretra anterior e uretra posterior

A

Uretra posterior, compreendida pela uretra prostática e membranosa

Uretra anterior, formada pela uretra bulbar e peniana

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12
Q

Mecanismo de trauma mais comum no trauma de uretra bulbar (compõe uretra anterior)

A

Queda a cavaleiro

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13
Q

Mecanismo de trauma mais comum no trauma de uretra posterior

A

Fratura de pelve

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14
Q

Trauma de uretra: clínica, diagnóstico e tratamento

A

Clínica: uretrorragia, hematúria e retenção urinária
Dx: uretrocistografia retrógrada
Tratamento: cistostomia

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15
Q

Lesão hepática grau I-V: passível de tratamento conservador. Quais (2) pré-requisitos?

A

1) Estabilidade hemodinâmica
2) Nenhuma outra condição que indique laparotomia

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16
Q

Lesão hepática grau VI (avulsão), passível de tratamento conservador?

A

NÃO

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17
Q

Protocolo de TC no trauma abdominal

A

Protocolo trifásico: sem contraste, fase arterial, fase portal e fase excretora
- S/C: boa para identificar sangramento
- Fase arterial: aorta bem hiperatenuante e rim ainda cortico-medular (córtex branco e medula preta). Procurar sangramento ativo/blush (embolização é a conduta)
- Portal ou nefrográfica: realce renal homogênea. Avaliar se houve lesão vascular renal, sugestiva se o rim não estiver homogeneamente contrastado
- Excretora: contraste preenchendo cálices e ureter. Procurar sinais de lesão do sistema coletor, ou seja, sinais de extravasamento de urina

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18
Q

Desvascularização renal na TC: como identificar

A

Fase arterial, com ausência de realce, sugerindo lesão do pedículo renal
Na imagem: desvascularização do rim E. No contexto de trauma, pode sugerir trombose de artéria renal

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19
Q

Lesão de sistema coletor na TC abdominal: como identificar

A

Extravasamento de contraste na fase excretora

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20
Q

TC abdome no trauma: qual fase também é chamada de nefrográfica?

A

Fase portal: esperado é um realce homogêneo do parênquima renal, sem distinção córtico-medular

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21
Q

Trauma pelviperineal complexo - definição

A

Fratura de pelve e laceração perineal extensa

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22
Q

8’Ds do trauma perineal complexo

A

1) Desbridamento e limpeza da ferida
2) Drenagem e curativo a vácuo da lesão (manter o ferimento aberta)
3) Derivação intestinal com colostomia em alça no ângulo hepático (vem caindo por terra, pois é quase que uma confissão de que o serviço é incapaz de manter a ferida limpa)
4) Derivação de urina (cistostomia ou sonda vesical de demora).
5) Distal limpo - limpeza do coto distal da colostomia (aqui a lógica é lavar o que há de fezes no coto distal da colostomia para evitar que exista alguma obstrução por fecaloma).
6) Destruir as bactérias - ATB de amplo espectro (em geral, Ceftriaxona + Clindamicina).
7) Duração do curativo - realizar trocas frequentes do curativo a vácuo a cada 3-5 dias.
8) dT

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23
Q

Trauma renal grau IV

A

Rompimento dos vasos do hilo

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24
Q

Conduta no trauma renal grau IV

A

Se paciente estável, embolização arterial

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25
Mandatório no trauma de transição toracoabdominal (TTA)
Excluir lesão de diafragma
26
Exame no paciente estável vítima de trauma toracoabdominal
Laparoscopia - excluir lesão de diafragma
27
Pelve: fratura em livro aberto ou open book
Afastamento > 5cm da sínfise púbica
28
Fratura de pelve + instabilidade: conduta
Antes de tudo, estabilização da pelve como conduta no atendimento primário. Tamponamento pré-peritoneal seguido de fixação externa da pelve Se continuar instável/sangrando --> arteriografia (não é prioridade pois 90% dos sangramentos são de origem venosa)
29
Estabilização da pelve com lençol: topografia
Trocânteres maiores
30
Trauma abdominal contuso com TC demonstrando ausência de lesões de vísceras ocas, porém com com sensibilidade à palpação ou líquido livre presente. Em que devemos pensar/qual a conduta
Devemos pensar em traumas de estruturas em que a tomografia tem baixa sensibilidade de imediato, tais como vísceras ocas (intestino), pâncreas, ducto pancreático e bexiga Conduta é laparotomia exploradora
31
Exploração digital da ferida, USG abdominal e LPD não são adequados para avaliar quais lesões?
Lesões retroperitoneais
32
Em casos de lesões penetrantes na região anterior do abdome, em que a exploração de feridas ajuda?
Auxilia na diferenciação se houve ou não penetração da cavidade abdominal
33
Traumas com perfuração da região posterior (lombar, flancos, dorsal) não está indicada
Exploração de ferida
34
Principais órgãos lesados em trauma abdominal fechado
Baço e fígado
35
Abdome cirúrgico (3) em trauma abdominal fechado
- Peritonite - Choque com FAST + - Retro ou pneumoperitônio
36
Lesões de bexiga: tratamento
O tratamento nos casos de lesões de bexiga extraperitoneal é a passagem de sonda vesical de demora por 10-14 dias (permite a drenagem contínua de urina, fazendo com que a bexiga fique sempre vazia, impedindo a formação de hematoma e acelerando o processo cicatricial). Já as lesões intraperitoneais precisam ser abordadas cirurgicamente para sutura (pois a urina vazando para dentro do peritônio é extremamente irritante para as alças)
37
Trauma de pelve com instabilidade e FAST+: conduta
FAST+ indica laparotomia exploradora, pois prioridade é o controle da hemorragia intra-abdominal
38
Trauma de pelve com instabilidade e FAST negativo: conduta
Assumir que a instabilidade se deve ao trauma de bacia e a conduta é controle da hemorragia pélvica (fixação pélvica, empacotamento pré-peritoneal, arteriorgrafia com embolização)
39
Tratamento definitivo dos pacientes com alterações hemodinâmicas relacionadas a fratura pélvica
Tamponamento pré-peritoneal é um método alternativo para controlar hemorragia pélvica quando a embolização demorar ou não estiver disponível
40
FAB com dúvidas se houve ou não penetração da cavidade abdominal. Conduta?
Exploração digital da ferida. Se negativa, suturar. Se positiva, laparotomia ou laparoscopia. Se dúvida, laparoscopia ou observação
41
Indicações de laparotomia (5) no trauma abdominal penetrante
1) FAF com trajeto intra-abdominal 2) Evisceração 3) Instabilidade hemodinâmica 4) Peritonite 5) Sangramento do TGI ou genitourinário
42
Lesão de baço: clássico órgão de qual região anatômica?
TTA - Transição toraco-abdominal
43
Manobra de Pringle: clampeamento de quais estruturas
Colédoco, veia porta e artéria hepática
44
Para controle de sangramento retro-hepático, realiza-se qual manobra?
Shunt átrio-caval
45
Contusão hepática com sangramento que não cessa com manobra de Pringle: o que pensar?
Provável lesão de veia cava inferior retro ou justa-hepática.
46
Empacotamento com compressas: bom método para estancar sangramento de lesões xxx do fígado
Lesões anteriores
47
Paciente com trauma hepático, indicado tratamento conservador. Pode evoluir com melena?
Sim. O sangramento digestivo alto nesses casos seria justificado pela hemobilia, com extravasamento de sangue para as vias biliares
48
Fratura de pelve: topografia da avaliação de instabilidade pélvica
EIAS
49
Trauma renal: grau I a V
Grau I: hematoma subcapsular, não expansivo, não invade sistema coletor, ausência de laceração Grau II: hematoma perirrenal não expansivo, laceração cortical < 1cm, sem extravasamento Grau III: laceração cortical > 1cm, sem extravasamento urinário (não cai contraste dentro do sistema coletor) Grau IV: laceração para o sistema coletor (cai contraste no sistema coletor). Extravasamento de contraste = grau IV Grau V: rompimento renal ou vascular, lesão ou avulsão do pedículo renal. Grau V é indicação cirúrgica clássica. Todos os outros são passíveis de tratamento conservador
50
Trauma pélvico com blush arterial (contraste na pelve na fase arterial). Conduta?
Embolização arterial
51
Trauma contuso, FAST+ e paciente estável hemodinamicamente: conduta
Investigar o abdome com tomografia
52
Trauma contuso, FAST+ e paciente instável hemodinamicamente: conduta
Laparotomia
53
Indicações de laparotomia pelo ATLS (7)
- Trauma abdominal contuso + FAST/LPD positivo + instabilidade - Trauma abdominal penetrante + instabilidade - FAF com trajetória transperitoneal - Evisceração - Sangramento TGI após FAB - Peritonite (****Se paciente estiver com sinais de peritonite, mas com estabilidade hemodinâmica, normalmente é solicitada uma TC de abdome para saber o que nos espera, embora isso não mude a conduta por laparotomia) - Pneumoperitônio / retroperitônio / ruptura de hemidiafragma
54
Achado típico de uma lesão intraperitoneal de bexiga
Presença do meio de contraste desenhando e circundando as alças intestinais, como desenhado em VERMELHO
55
Por que o tratamento conservador não é indicado nos casos de trauma de bexiga intraperitoneal?
Alto risco de irritação peritoneal por irritação urinária
56
Trauma de bexiga e TC abaixo: qual sinal presente?
Na rotura extraperitoenal de bexiga podemos ter o sinal do dente molar, como mostrado na imagem. É o extravasamento de contraste no espaço pré-vesical ou espaço de Retzius e pros espaços laterais tbm.
57
O que é Gangrena de Fournier?
Fasciíte necrosante sinérgica de períneo e parede abdominal
58
Gangrena de Fournier: fisiopatologia
Endarterite obliterante, seguida de isquemia e trombose dos vasos subcutâneos, que resultam em necrose de pele e tecido celular subcutâneo e adjacentes
59
3 pilares do tratamento da gangrena de Fournier
Desbridamento cirúrgico Antibióticos Amputação, se necessária
60
Trauma abdominal fechado com lesão de víscera sólida: 2 pilares que vão guiar tratamento
Estabilidade hemodinâmica e grau da lesão da víscera sólida
61
Paciente politraumatizado, com instabilidade hemodinâmica e lesão de víscera sólida está _____________________ o tratamento conservador
CONTRAINDICADO
62
Qual grau de lesão esplênica deve ser tratada de maneira cirúrgica?
Lesão grau V (especialmente com instabilidade hemodinâmica): destruição total ou desvascularização total do baço De modo geral, grau IV e V vão precisar de alguma abordagem cirúrgica, que varia a depender dos recursos do hospital, podendo ficar restrita a uma laparotomia
63
Indicações de cirurgia eletiva para diverticulite
Imunocomprometidos com diverticulite complicada
64
Lesões mais comuns no trauma penetrante por arma de fogo - FAF
Delgado (mais por probabilidade mesmo, pela sua disposição em todos os quadrantes do abdome) Por isso que na maioria dos serviços tiro na barriga = laparotomia, pois há grandes chances de ter lesado alguma alça
65
Lesões mais comuns no trauma penetrante com arma branca e no contuso
Arma branca - fígado (se furou é fígado) Contuso - baço (se bateu é baço)
66
A hiperamilasemia deve levantar suspeita de lesão _________ em trauma fechado
Duodenal pela proximidade do duodeno com o pâncreas
67
Paciente vítima de trauma abdominal contuso, com presença de líquido livre na cavidade sem evidência de lesão de víscera sólida (baço, fígado) na TC. Devemos levantar a suspeita de ________
Suspeitar de lesão de víscera oca (incluindo lesão intraperitoneal de bexiga) e mesentério
68
O "flegmão" do Hinchey IA seria o borramento de gordura pericólica? V ou F?
Verdadeiro
69
Trauma abdominal fechado com líquido livre na cavidade peritoneal sem lesão de víscera parenquimatosa (sólida). Conduta?
Laparoscopia. Em geral o mais comum é lesão de delgado, mas pode ser uma lesão de bexiga intraperitoneal
70
Abordar preferencialmente lesões de diafragma pelo __________
Abdome
71
Primeira conduta no FAB de dorso com estabilidade hemodinâmica
TC com contraste
72
4 janelas do FAST
Hepatorreanal (espaço de Morrisson) Esplenorrenal Pericárdica Retrovesical ou pélvica
73
Trauma com guidão de bicicleta pensar em lesão de ________, ________ e ___________
Baço, duodeno e pâncreas
74
Como são vistas áreas de laceração na TC
Áreas hipocontrastantes (áreas do parênquima que realçam pouco) Imagem com laceração de baço e pâncreas
75
Órgãos mais lesados pelo cinto de segurança no trauma contuso (quando há sinal do cinto de segurança)
Delgado e mesentério
76
Janela de parênquima pulmonar é uma fase fundamental na avaliação de TC de abdome no trauma para ver ____________
Pneumoperitônio --> lesões de alças ou cólon (vísceras ocas)
77
Dx diferencial de nódulo hepático: realce periférico globuliforme na fase arterial e preenchimento central na fase portal, ou seja, preenchimento centrípeto
Hemangioma hepático (esponja de vasos). Na USG, nódulo hiperecogênico
78
Dx diferencial de nódulo hepático: cicatriz central na fase arterial com realce precoce, enquanto a cicatriz apresenta realce tardio
HNF - Hiperplasia nodular focal
79
Dx diferencial de nódulo hepático: paciente cirrótico ou com vírus B com nódulo com intenso realce na fase arterial que lava na fase tardia (WASH OUT)
Carcinoma hepatocelular
80
Trauma abdominal fechado com líquido livre sem lesão de víscera sólida (parenquimatosa) =
Laparoscopia
81
Paciente com trauma hepático sendo manejado de forma conservadora e que evoluiu com melena. Pensar em
Extravasamento de sangue para as vias biliares
82
Como é visto um sangramento ativo na angioTC
Blush - extravasamento de contraste na fase arterial
83
Trauma esplênico: laceração de vasos hilares com desvascularização de pelo menos 25% do baço. Qual o grau do trauma?
Grau IV
84
Pacientes estáveis com lesão de TTA devem realizar
TC de tórax, abdome e pelve. Mas lembre-se que TC não avalia bem diafragma
85
Tatuagem traumática do cinto de segurança: considerar a possibilidade de fratura vertebral de ________, que envolve uma linha horizontal na coluna vertebral, afetando afetando os elementos posteriores e se estendendo ao corpo vertebral
Chance
86
Trauma abdominal contuso: peritonite é indicação de laparotomia. Entretanto, em pacientes com ESTABILIDADE HEMODINÂMICA é possível ______________
encaminhar para TC para uma avaliação mais precisa do retroperitônio e de outras estruturas. Auxilia no planejamento mais criterioso da cirurgia
87
Delimitação anatômica da região toraco-abdominal
Anterior: 4º EIC Lateral: 6º EIC Posterior: 8º EIC
88
Trauma de TTA (transição toracoabdominal): paciente instável com E-FAST e FAST positivos. Conduta
Drenagem de tórax + abordagem cirúrgica (Tórax ou abdome primeiro? Depende do que a questão fornecer. Hemotórax maciço e pequena lâmina de líquido livre no abdome = abordar primeiro o tórax via toracotomia)
89
Trauma de TTA (transição toracoabdominal): paciente instável com E-FAST positivo e FAST negativo. Conduta
Toracotomia inicialmente. Se houver lesão de diafragma o paciente também ganha uma laparotomia (se ainda tiver instável) ou uma laparoscopia depois de corrigir as lesões do tórax
90
Trauma de TTA (transição toracoabdominal): paciente estável. Conduta
Se dá estável, dá tempo de fazer tomografia tórax, abdome e pelve
91
Trauma de TTA (transição toracoabdominal): paciente estável. Ferimento do lado esquerdo e TC de tórax sem lesões. Conduta
Laparoscopia para avaliar lesão diafragmática
92
Sinal de _______: Dor em região escapular decorrente da irritação frênica por um sangramento esplênico.
Kehr
93
Tríade diagnóstica de lesão uretral
Fratura de pelve Sangue no meato uretral Incapacidade de urinar
94
Essa uretrocistografia mostra lesão em uretra _____________
bulbar
95
Vocês lembram quais são as indicações de laparotomia exploradora no trauma penetrante? Pois são essas:
Instabilidade hemodinâmica; Evisceração; Irritação peritoneal; Sangramento retal.
96
O eFAST a seguir é sugestivo de
hemotórax
97
Trauma esplênico: imagem abaixo sugere
sangramento ativo: aumento progressivo dos focos de sangramento
98
Homem vítima de trauma sem fratura de bacia. Na sondagem foi detectada hematúria. Realizado o exame abaixo. Dx e conduta
Lesão de bexiga intraperitoneal. Sutura de bexiga
99
Aspecto de uma laceração na TC abdome
Imagem hipoatenuante linear em um órgão sólido
100
Anatomia: quais as três porções do esôfago
Cervical (da faringe até as clavículas): a. tireoideanas Torácico (das clavículas até diafragma): a. brônquicas + ramos da aorta Abdominal (do diafragma até a cardia): a. gástrica E + a. frênica inferior
101
As imagens abaixo com _____________ sugerem lesão traumática de esôfago
pneumomediastino
102
Conduta no trauma de esôfago CERVICAL com > 12-24h OU paciente instável
Cirurgia de controle de danos Esofagostomia Fechamento do coto distal Jejunostomia como via alimentar
103
Melhor acesso para abordagem de esôfago torácico
Toracotomia direita
104
Manejo de paciente com lesão esofágica por sonda cáustica Zargar I (lesão leve)
Para todos: Rx tórax e abdome + EDA ATB Hidratação IBP Observação clínica por 48h Jejum (caso necessite abordar cirurgicamente após a observação)
105
Principal complicação tardia de lesão por sonda cáustica
Estenoses
106
Lesão penetrante é o principal mecanismo de lesão traumática de estômago. Quais regiões mais acometidas?
Parede anterior e grande curvatura
107
Líquido livre na TC sem lesões de órgãos sólidos. Conduta?
Laparoscopia: o líquido pode ter origem na lesão de alguma víscera oca
108
Lesão por sonda cáustica Zargar IIIB. Conduta?
Cirúrgica. E na hora de reconstruir tem que usar o cólon, não pode usar o estômago
109
Condutas em lesões traumáticas de estômago grau IV (estraçalhou < 2/3) e V (estraçalhou > 2/3)
Grau IV: gastrectomia parcial com reconstrução a B1 ou Y-Roux Grau V: gastrectomia total com reconstrução em Y-Roux
110
Quando suspeitar de lesão de baço no trauma abdominal fechado
Fx de arcos costais à E Dor subescapular à E (Sinal de Kehr)
111
Trauma esplênico: classificação AACT
Imagem
112
Quais são os dois aspectos mais importantes a serem considerados na hora de manejar um trauma esplênico?
Estabilidade hemodinâmica Abdome cirúrgico
113
Trauma esplênico: como é feito o tratamento conservador?
Condição: - Sem instabilidade - Sem abdome cirúrgico - Recursos (concentrado de hemácia, cirurgião, TC, Angiografia) Como: repouso absoluto por 5 dias + exame físico e Hb/HT seriados de 4/4h por 48h em UTI CUIDADO! A primeira Hb é esperado que seja baixa. Se cair progressivamente = TC (pode ser que indique uma nova angioembolização por exemplo)
114
Quando realizar a profilaxia pós-esplenectomia?
Até 14 dias após esplenectomia OU Exclusão vascular do baço (lesão grau V ou angioembolização) Como: 3 vacinas contra germes encapsulados (Pneumo23 | Meningo C | Haemophilus influenzae tipo B)
115
Por que TC de abdome C/C tem baixa sensibilidade para trauma pancreático?
Pois não enxerga/contrasta os ductos
116
Trauma pancreático: a partir de qual grau há lesão de ducto?
A partir do grau III
117
Complicação pós-operatória mais comum de abordagem cx do trauma pancreático
Fístula pancreática (por isso é mandatório deixar um dreno em toda cx de pâncreas)
118
Trauma pancreático: conduta para trauma sem lesão de ducto
Drenagem
119
Trauma pancreático: conduta para trauma com lesão de ducto localizada à direita da VMS
Lesão simples: hemostasia + drenagem (sempre que abordar o pâncreas tem que drenar) Lesão grave/duodeno: Whipple
120
Trauma pancreático: conduta para trauma com lesão de ducto localizada à esquerda da VMS
Pancreatectomia distal + drenagem + esplenectomia
121
Qual o nome da estrutura que comunica a cavidade intraperitoneal maior com a cavidade intraperitoneal menor?
Forame de Winslow
122
Trauma hepático: classificação AACT
Imagem
123
Trauma hepático: conduta em paciente estável, sem abdome cirúrgico, sem blush arterial na TC
Tratamento conservador
124
Trauma hepático: tratamento conservador
Condição: - Sem instabilidade - Sem abdome cirúrgico - Recursos (concentrado de hemácia, cirurgião, TC, Angiografia) Como: repouso absoluto por 5 dias + exame físico e Hb/HT seriados de 4/4h por 48h em UTI CUIDADO! A primeira Hb é esperado que seja baixa. Se cair progressivamente = TC (pode ser que indique uma nova angioembolização por exemplo)
125
Trauma hepático: dois objetivos do tratamento cirúrgico quando indicado
Controle da hemorragia Controle do vazamento biliar
126
Tratamento cirúrgico do trauma hepático: quais os 3 princípios técnicos?
1) Fazer o mínimo: sutura, clipes cirúrgicos, eletrocoagulação, ligadura vascular 2) Sangramento intenso = manobras iniciais para DIMINUIR o sangramento (empacotamento hepático + manobra de Pringle) 3) Cirurgia de controle de danos é "sempre uma boa", não esperar atingir a tríade letal para indicá-la - "Fazer o mínimo" + peritoneostomia - Estabilização clínica em UTI podendo ou não associar uma angioembolização para ter melhor controle do sangramento - Reabordagem após estabilização (alvo: < 36-48h)
127
Trauma de pelve com paciente INSTÁVEL. Primeiro passo é
FAST, para saber se há líquido livre no abdome. Se tiver, vai pra laparotomia. Se não tiver nada, FAST negativo, aí parte pra tamponamento pré-peritoneal + fixação externa da pelve
128
Em trauma contuso, quando pensar em possibilidade de lesão de DUODENO?
Impacto contra o volante ou contra o guidão da bicicleta
129
Imagem sugestiva de
retropneumoperitônio - ar delineando os rins
130
Conduta em um trauma duodenal com laceração < 50%
Rafia primária + SNG
131
Conduta em um trauma duodenal com laceração > 50%
Exclusão pilórica - duodeno não recebe mais comida, vira só uma alça biliar
132
Conduta em um trauma duodenal com desvascularização
Duodenopancreatectomia
133
Trauma de jejuno e íleo: quando optar por reparo primário
I) Contusão ou hematoma sem desvascularização Laceração superficial sem perfuração
134
Trauma de jejuno e íleo: quando optar por ressecção do segmento acometido (enterectomia) + anastomose primária
II - Laceração < 50% da circunferência III - Laceração >= 50% da circunferência sem transecção IV - Transecção com perda de segmento V - Desvascularização segmentar Obs.: Só fazer anastomose primária SE paciente estiver estável hemodinamicamente
135
Trauma renal: sinal mais comum e precoce
Hematúria Mas lembre-se de que a intensidade da hematúria não tem correlação com a gravidade do trauma
136
Trauma renal: extravasamento de contraste = grau __
IV
137
Trauma renal: quando operar (4)
- Grau V (avulsão da artéria renal/pedículo) - Ferimento penetrante - Trauma contuso com instabilidade hemodinâmica - Hematoma perirrenal em expansão ou pulsátil
138
Essa imagem corresponde a uma cistografia retrógrada. O achado de uma coleção de contraste bem localizada fala a favor de um trauma vesical intraperitoneal/extraperitoneal
Extraperitoneal Esse achado é por vezes descrito como "orelha de cachorro", "chama de vela"
139
Trauma vesical intraperitoneal: conduta
Laparotomia/laparoscopia + rafia primária
140
Trauma vesical extraperitoneal: conduta
SVD por 10-14 dias
141
Principal mecanismo de lesão no trauma de uretra posterior (sobretudo membranosa)
Fratura de pelve
142
QC de trauma uretral
Uretrorragia Hematoma escrotal ou perineal Retenção urinária aguda Obs.: Próstata elevada (era um sinal de trauma uretral antes da 10ª edição do ATLS) Obs.: NÃO SONDAR ESSE PACIENTE
143
Fratura de pelve é fator de risco para trauma de uretra ____________ (anterior/posterior)
posterior
144
Se teve Disparo é
Delgado (50%)
145
Trauma abdominal por PAF é quase sempre = laparotomia. Quando podemos pensar em fazer tratamento conservador?
- Estabilidade hemodinâmica - Exame físico confiável - TC demonstrando que não houve penetração da cavidade
146
Lesão em alça de balde
Lesão extensa no mesentério do intestino delgado por mecanismo de desaceleração ou avulsão, associada ao cinto de segurança
147
Limites da zona de transição toracoabdominal
Limite inferior: linha imaginária que passa pela segunda vértebra lombar
148
Trauma esplênico: se rompeu a cápsula é grau
III
149