Síndrome dispéptica e disfagia Flashcards

1
Q

Indicações de EDA no paciente com DRGE

A
  • Refratariedade ao tratamento clínico
  • DRGE de longa data para excluir metaplasia/adenocarcinoma
  • DRGE associada a sinais de alarme (hemorragia digestiva, perda de peso, disfagia, idade > 40/45 anos)
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2
Q

Úlcera gástrica com classificação IA, IB e IIA =

A

Terapia dupla: hemoclip + esclerose, devido a altas taxas de ressangramento

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3
Q

Taxa de ressangramento de úlcera gástrica Forrest IIA

A

50%

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4
Q

Taxa de ressangramento de úlcera gástrica Forrest IIA

A

50%

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5
Q

Achados típicos de acalásia no EED

A

Ondas terciárias (ondas não peristálticas), afilamento do esôfago distal (aspecto de bico de pássaro), dilatação do corpo esofágico, ausência de bolha gástrica, retardo no esvaziamento do contraste

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6
Q

Acalásia

A

Incoordenação do peristaltismo (aperistalse) e ausência de relaxamento do EEI - esfíncter esofageano inferior, levando a uma síndrome disfágica crônica sem estenose orgânica

Na manometria, perceba o EEI a 30cm mantendo-se persistentemente contraído, sem relaxar

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7
Q

Exame diagnóstico de acalásia

A

Manometria esofágica

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8
Q

Tratamento resumido de acalásia

A

Grau 1 = tratamento clínico ou cardiomiotomia. As dilatações endoscópicas são opções válidas

Grau 2 e 3 = cardiomiotomia. POEM (miotomia endoscópica perioral) é uma opção, sobretudo para grau 3

Grau 4 = esofagectomia. Serra-Dória é uma opção

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9
Q

Por que a esofagite da acalásia nao responde ao IBP

A

Porque ela é secundária à estase alimentar

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10
Q

Localização de úlceras associadas a hipocloridria

A

Pequena curvatura gástrica

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11
Q

Diferença entre as síndromes de Mallory- Weiss e Boerhaave

A

São duas síndromes esofágicas causadas frequentemente por vômitos intensos. No entanto, Mallory-Weiss é uma laceração da mucosa e Boerhaave é uma perfuração esofágica

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12
Q

O _________________ é um divertículo esofágico que se forma na região hipofaríngea.
Decorre da hipertonia do Esfíncter Esofagiano Superior (o músculo cricofaríngeo). Após anos de hipertonia (lembre-se que o divertículo é mais comum a partir da 7ª década de vida), expulsa-se mucosa e submucosa através da área de maior fragilidade, o triângulo de Killian, formado da junção das fibras transversas do músculo cricofaríngeo e as oblíquas do tireofaríngeo.

A

divertículo de Zenker

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13
Q

4 tipos de hérnia de hiato

A

Tipo I: hérnia de deslizamento, a mais comum (90%), com cárdia e JEG deslizada acima do diafragma. É fator de risco para DRGE

Tipo II: paraesofageana, na qual a JEG está em posição habitual, mas o fundo gástrico se insinua lateralmente ao esôfago

Tipo III: mista

Tipo IV: outras vísceras que não o estômago

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14
Q

Tríade de Boerhaave

A

Vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo

Obs.: Na imagem um pneumomediastino que corrobora com a hipótese diagnóstica de uma ruptura esofágica

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15
Q

O sucralfato é uma das medicações usadas no manejo da doença ulcerosa péptica. Qual seu mecanismo de ação?

A

Estímulo à angiogênese e formação de tecido de granulação. Além disso, liga-se ao tecido lesado, reduzindo o contato com pepsina e ácido

É a medicação usada no preparo para EDA eletiva, em que é mandatório a suspensão do IBP

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16
Q

Não podemos confiar numa bx para H. pylori em pacientes que estão em uso contínuo de ___

A

IBP

Por isso orienta-se interromper a medicação IBP 2 semanas antes do exame para rastreio de H. pylori (mas isso não vale para sorologia)

17
Q

Tratamento cirúrgico DRGE: geralmente o tratamento de escolha é a válvula de 360º, fundoplicatura a Nissen, que pode ser realizada em todos os casos, exceto

A

nos pacientes com aperistalse

A fundoplicatura parcial é considerada quando o paciente possui motilidade esofágica ineficaz para evitar disfagia no pós-operatório

18
Q

Exame padrão ouro para DIAGNÓSTICO de DRGE

A

pHmetria de 24h

19
Q

A ____________ é semelhante à pHmetria, porém permite a caracterização de um refluxo sendo ácido ou não ácido

A

impedanciometria

20
Q

A ____________ esofágica fornece informações sobre a função do corpo esofágico, determinando a efetividade da peristalse. Auxilia na programação cirúrgica, pois caso o paciente apresente motilidade esofágica ineficaz, o cirurgião deve considerar a confecção de uma válvula parcial

A

manometria

21
Q

Critérios endoscópicos (3) conclusivos para DRGE

A

Esofagite de Los Angeles grau C ou D
Esôfago de Barret comprovado por bx
Estenose péptica

22
Q

Critérios pH-impedanciometria conclusivos para DRGE

A

A monitorização da impedancio-pHmetria é o padrão ouro para detecção e caraterização dos episódios de refluxo, porém é bem dispendiosa e pouco disponível. Nela teremos um tempo de exposição ácida (TEA), que se vier >6% é sugestivo de é anormal, sendo evidência conclusiva para DRGE. Já valores menores que 4%, indica valores normais.

Na impedanciometria a presença de menos de 40 episódios de refluxo, independente do uso de IBP, é considerada normal. Já a Presença de mais de 80 episódios é evidência conclusiva de DRGE.

23
Q

Esôfago de Barret com displasia de baixo grau. Conduta

A

Repetir exame 3-6meses, podendo ser feita radioablação

24
Q

Esôfago de Barret com displasia de alto grau. Conduta

A

Ressecção endoscópica

25
Q

Classificação de Johnson para doença ulcerosa péptica: qual a classificação de uma úlcera não associada à secreção excessiva de ácido e localiza-se no fundo gástrico (pequena curvatura alta)

A

Úlcera tipo IV

26
Q

Hérnia hiatal mais associada a DRGE

A

Tipo II, de rolamento

27
Q

Esôfago de Barret

A

Condição na qual um epitélio colunar metaplásico com características gástricas e intestinais substitui o epitélio escamoso estratificado que normalmente reveste o esôfago distal

28
Q

Classificação de Forrest da úlcera com coágulo aderido

A

IIB

29
Q

Tratamento padrão de úlceras pépticas

A

Bolus com omeprazol 80mg EV e depois 40mg 12/12h (dose plena) por 14 dias

30
Q

Úlceras em parede posterior de duodeno costumam ter maiores taxas de sangramento, pois

A

tem relação próxima com a artéria gastroduodenal

Úlceras em pequena curvatura gástrica também, pela comunicação com a artéria gástrica esquerda

31
Q

Úlceras de parede ___________ de duodeno estão mais relacionadas a quadros perfurativos

A

anterior

32
Q

Forrest IIA chance de ressangramento

A

50%

33
Q

Acalasia: primeiro exame a ser solicitado

A

Esofagograma baritado - traz tanto o diagnóstico quanto a classificação da doença (Classificação de Rezende na imagem)