Cirurgia torácica Flashcards
Conduta para os seguintes diagnósticos
1) Empiema pleural em fase de organização (heterogêneo, com traves e septos)
2) Empiema em fase fibrinopurulenta
3) Empiema em fase exsudativa
1) Videotoracoscopia com decorticação
2) Toracocentese esvaziadora
3) Drenagem pleural com dreno do tipo pigtail
Em que situações abordar um pneumotórax de forma cirúrgica e não apenas com drenagem?
- Recorrência do pneumotórax
- Permanência apesar da drenagem
- Segundo episódio contralateral
Principal complicação de IOT prolongada
Estenose de traqueia, ocorrendo devido à pressão exercida pelo cuff contra a parede traqueal e a diminuição da perfusão local, com consequente processo cicatricial fibrótico e estenose
Nome do sinal presente no rx abaixo
Parábola de Damoiseau
Tratamento de empiema na fase aguda
Drenagem torácica
Abordagem terapêutica do empiema na sua fase crônica (pode haver formação de septos e loculações)
Esses septos e loculações dificultam uma drenagem adequada com a simples drenagem torácica com dreno em selo d’água, fazendo-se necessário em muitos casos uma videotoracoscopia para lise de aderências e remoção de debris
Critérios de Light (exsudato preenche pelo menos um dos critérios)
Proteína líquido pleural / sérico > 0,5
DHL pleural / sérico > 0,6
DHL pleural > 2/3 do LSN do DHL sérico
Topografia para realizar drenagem pleural em selo d’água
5º ou 6º EIC, entre as linhas axilares média e anterior, na borda superior da costela inferior (para poupar o feixe vasculo-nervoso)
Critérios para drenagem torácica (3)
- Secreção purulenta espessa (empiema)
- Bactérias ao gram ou cultura
- Invasão bacteriana (pH < 7,1 | glic < 40 | DHL > 1000)
Toracocentese diagnóstica: onde realizar a punção
Entre o 8º e 9º EIC na linha do ângulo da escápula
Derrame pleural: celularidade também pode nos apontar a etiologia. Qual etiologia provável no caso das seguintes situações
- Predomínio de PMN (> 50%)
- Predomínio de linfócitos
- Predomínio de PMN (> 50%): derrame parapneumônico, embolia pulmonar, pancreatite
- Predomínio de linfócitos: TB ou neoplasia
Critérios (3) para retirada do dreno de tórax
- Drenagem em 24h < 100ml (algumas fontes < 200ml)
- Melhora do padrão respiratório e da expansibilidade pulmonar
- Líquido seroso
- Ausência de escape aéreo/bolhas de ar (dreno não borbulhar)
Obs.: Evita-se retirar o dreno se paciente estiver em VM
Obs.: Muitas vezes a própria secreção da pleura irá manter um débito em torno de 50-100ml por dia, sendo que apenas irá cessar esse débito com expansão pulmonar total e retirada do dreno (contato da pleura visceral com parietal)
Paciente com provável estenose traqueal por IOT prolongada, evolui com IRPa. Conduta?
Garantir via aérea: IOT. Na suspeita de estenose, usar um tubo mais fino.
Se insucesso, deve-se realizar cricotireoidostomia na sala de emergência
Principal causa de PTX espontâneo
Bolhas subpleurais ou blebs (sobretudo no ápice pulmonar)
Paciente submetido a drenagem pleural por PTX, mas após 5 dias manteve escape aéreo (dreno borbulhando). Hipótese dx?
Fístula aérea de alto débito
Paciente submetido a drenagem pleural por PTX, mas após 5 dias manteve escape aéreo (dreno borbulhando). Conduta imediata?
Deixar o dreno de tórax em aspiração contínua para tentar promover o contato entre as pleuras e consequentemente cicatrização/fechamento da bolha.
Caso não funcione, toracoscopia/toracotomia para ressecção dessas bolhas (bulectomia)
Jovem associado a dor pleurítica súbita, devemos pensar em
PTX espontâneo (bolhas subpleurais idiopáticas que podem romper durante exercício físico)
Paciente em tto para PNM que evolui com piora da falta de ar e recidiva da febre. Dx?
Coleção pleural organizada, heterogênea com traves. Clássico de empiema já em fase de organização.
Aqui uma simples drenagem não vai resolver. É preciso romper essas traves ou até mesmo fazer uma decorticação