Ortopedia Flashcards
Artrite séptica: germe mais comum?
S. aureus
Artrite séptica: vias de disseminação (3)
Inoculação direta (ferimento penetrante)
Hematogênica (foco bacteriano distante)
Contiguidade (a partir de osteomielite)
Artrite séptica: ocorre principalmente em quais articulações?
Articulações dos membros inferiores
Artrite séptica: quadro clínico
Dor, derrame articular, calor, rubor, restrição da mobilidade, febre, sudorese, queda do estado geral. Lembrar da irritabilidade em crianças pequenas
Artrite séptica: tratamento
Cirurgia: ARTROTOMIA (abertura da articulação para drenagem e lavagem exaustiva com SF)
Antibiótico: empírico e depois guiado, por 4 semanas
Manguito rotador: definição
4 tendões que se inserem no úmero proximal e são fundamentais para estabilidade da articulação gleno-umeral e movimentação do ombro em todos os seus planos
Manguito rotador: 4 tendões
- Supraespinhal
- Infraespinhal
- Subescapular
- Redondo menor
Síndrome do Manguito Rotador: quadro clínico
Dor MECÂNICA, que acomete região lateral do ombro, profunda, piora noturna, associada a disfunção dos movimentos do ombro
Processo degenerativo-inflamatório que acomete os tendões do manguito rotador no ombro
Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares
Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG
Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares
Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG para complementação diagnóstica é suficiente
Síndrome do Manguito Rotador: tratamento
- Inicialmente conservador com medidas anti-inflamatórias: AINE, gelo, repouso relativo e fisioterapia
- Depois, fortalecimento muscular do próprio manguito rotador, deltoide e estabilizadores da escápula
Síndrome dolorosa regional complexa: definição
Conjunto de sinais e sintomas de origem neurológica que traduzem uma desconfiguração do sistema nervoso simpático, podendo estar ou não associada a trauma prévio
No dx, considerar:
- História de trauma (muito comum nas fraturas de antebraço, após um tempo com imobilização)
- Dor intensa e desproporcional ao trauma causador
- Fenômenos vasomotores como atrofia de pele e pelos, alteração de temperatura
- Sem outras causas que explicam os sintomas
Criança com limitação de movimento do quadril direito à rotação interna, sem sintomas sistêmicos exuberantes, claudicação aguda (brincou no dia anterior e acordou não querendo andar) e com antecedente de IVAS
Sinovite (seisnovite) transitória de quadril, com tratamento de suporte/conservador por de tratar de uma doença benigna de evolução favorável
VHS elevado com PCR normal pode ser uma dica da prova. Pode ter leucocitose e o rx não apresenta alterações típicas. USG pode mostrar um aumento de líquido articular
Lembre-se de que a criança estará em BOM ESTADO GERAL
Não é muito bem estabelecida a fisiopatologia da sinovite transitória, mas acredita-se que na maioria das vezes deve ocorrer por ação ___________, já que vemos com certa frequencia essa inflamação sinovial cerca de 10 a 15 dias após um quadro de infecção viral
Imunológica
Teste de Patte positivo
Paciente em pé ou sentado, membro superior abduzido a 90º e cotovelo também fletido a 90º. O examinador exerce pressão no sentido de produzir rotação interna. A perda da capacidade de resistir à ação do examinador indica lesão do do tendão do infraespinhal (e redondo menor)
Tendão do manguito rotador que faz rotação medial (interna) do ombro
Subescapular
Tendão do manguito rotador que faz rotação lateral (externa) do ombro
Infraespinhal e redondo menor
Tendão do manguito rotador que não se relaciona com nenhuma rotação do ombro
Supraespinhal
Como a maioria das hérnias discais agudas se comportam?
75% reabsorvem naturalmente dentro de 6 semanas. Portanto o tratamento é conservador com analgesia se não tiverem red flags
Sinal semiológico da compressão medular de raízes L4-L5
Pé caído
Mecanismo de entorse mais comum é a inversão e as estruturas LATERAIS do tornozelo que sofrem sobrecarga e estiramento. Há 3 ligamentos laterais que são mais propensos a se lesionarem. Quais?
Talofibular anterior (mais fraco e mais lesado), talofibular posterior e calcaneofibular
Critérios de Ottawa: quando pedir rx de tornozelo diante de uma entorse
Dor a palpação da fíbula, dos maléolos, da base do 5º metatarso, equimose no tornozelo ou planta do pé, ou incapacidade de suportar carga
Protocolo PRICE (tto conservador de entorse de tornozelo)
Prescription (analgesia)
Rest (repouso, retirar a carga)
Ice
Compression (enfaixamento, tala gessada ou bota ortopédica)
Elevation (elevar membro para reduzir edema)
MELHOR possibilidade de fixação cirúrgica em fraturas diafisárias de fêmur
Haste intrameduar (garante estabilidade e alinhamento suficientes para paciente movimentar o joelho pisar imediatamente após a cirurgia). Outras opções: fixador externo e placa de titânio (colada na cortical do osso, não oferece uma estabilidade tão grande quanto a haste).
Fratura mais comum do cotovelo da criança
Fratura surpracondiliana do úmero infantil
Vôzinho que sofreu uma queda e evoluiu com dor em quadril direito. O que a imagem abaixo mostra? Achados do exame físico
Fratura de colo de fêmur. O exame físico mostrará:
- Encurtamento do membro (veja que no rx o trocânter maior está mais elevado à D)
- Rotação externa (veja que o trocanter menor está mais visível à D, justamente porque o membro está rodado para fora e expõe mais o trocanter menor)
Operar dentro de 24h até no máximo 48h. Profilaxia para TEV sempre
Obs.: Fratura de colo do fêmur aumenta o risco de necrose avascular da cabeça do fêmur
Paciente jovem de 17 anos com dor persistente no joelho após 1 mês de episódio de trauma. Imagem abaixo. Dx?
Massa com efeito expansivo, densidade de osso e com raios de sol (linhas escleróticas perpendiculares ao osso) = osteossarcoma
Imagens abaixo mostram reações periosteais agressivas
Achados clássicos de um rx de osteossarcoma (neoplasia óssea maligna)
Massa calcificada
Acometendo fêmur distal - mais comum
Reação periosteal agressiva (raios de sol / triângulo de codman - reação periosteal interrompida)
Triângulo de codman na imagem abaixo
Localização anatômica de uma fratura subtrocantérica
Abaixo dos trocânteres
Região em que tipicamente ocorrem fraturas patológicas
Fratura patológica
Fratura que ocorre por uma carga NORMAL em um osso ANORMAL, ou seja, a energia envolvida no traumatismo foi simples, mas pelo fato de ele já estar doente houve a fratura
Indícios na história clínica de uma fratura patológica
Dor óssea prévia
Fratura subtrocantérica e traço transverso
Patologias mais prevalentes associadas a uma fratura patológica
Mieloma múltiplo
Metástase óssea
Osteoporose
Red Flags (sinais e sintomas de gravidade) para pensar em lombalgia secundária
Perda de peso não intencional
História de câncer pessoal ou na família
Dor constante que não melhora ao repouso ou à noite
Ausência de melhora dos sintomas em 1 mês
Não ter histórico anterior de dor lombar
Trauma recente
Uso de esteroides ou imunossupressores
Febre
Extremos de idade (> 55 e < 20)
Lesão de qual nervo produz a queda do punho?
Nervo radial
Macete: Se o rádio para de funcionar, significa que o sinal caiu
Mão em benção = lesão de nervo ____
mediano (com preservação do n. ulnar, conhece mexer o 4o e 5o QD)
Benção, MEu filho MEdiano
Mão em garra = lesão de nervo ____
ulnar
Petéquias em paciente com fratura de ossos longos fala a favor de
embolia gordurosa
Pode ocorrer pós-CATE também, desprendendo gordura de uma placa ateromatosa
Síndrome do desfiladeiro torácico - SDT
Caracterizada pela compressão de um feixe neurovascular na região entre a clavícula e a primeira costela, provocando anormalidades vasculares e neurológicas no membro superior acometido
Manobra de Adson
É um teste provocativo da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, através da compreensão da artéria subclávia por uma costela cervical ou pelo músculo escaleno e médio.
É a compressão provocada da artéria subclávia, pela abdução de 30º do braço e hiperextensão, com movimento da cabeça para lado avaliado. É positivo se houver perda do pulso radial
Teste de Neer
É um teste diagnóstico de tendinite ou lesão do músculo supraespinhoso, provocando dor à elevação passiva do membro superior acometido
Lesão comum em pessoas cujo trabalho envolve carimbar muitas folhas
Síndrome de Guyon (compressão do nervo ulnar na região hipotenar do punho)
Dois sinais para identificar fratura supracondiliana do úmero
Sinal da vela de barco - coxim gorduroso elevado pelo derrame articular, parecendo uma vela de barco
Linha umeral anterior: ao traçar essa linha, ela deve perpassar o terço médio (em azul na foto) do capítulo. Na imagem a linha anterior passa longe do terço médio do capítulo do úmero, portanto é um sinal de fratura supracondiliana
Principal complicação compartimental da fratura supracondiliana do úmero
Contratura isquêmica de Volkmann - contratura permanente causada pela isquemia dos músculos do antebraço por pressão na artéria braquial
Raiz nervosa do reflexo aquileu
S1
Macete: L2-S1: quadril, joelho e pé, com três extensões sanduichadas por duas flexões
Obs.: Lembre-se que na coluna LOMBAR a raiz nervosa sai logo abaixo da sua vértebra, enquanto na coluna CERVICAL sai logo acima de sua vértebra correspondente
Cite duas principais lesões ósseas benignas
Cisto ósseo: lesão lítica bem delimitada, que expande o osso mas sem reação periosteal maligna, muito associada a fraturas patológicas em crianças
Osteocondroma (foto): lesão pediculada que foge da articulação, normalmente acomete a região próxima das epífises, já que surge da placa de crescimento. Bem delimitada, sem sinais flogísticos. Sem destruir cortical e sem invadir partes moles
Tumor ósseo maligno primário mais comum
Osteosarcoma
Sarcoma de Ewing
Segundo tumor maligno ósseo mais comum, e gera sinais inflamatórios locais muito frequentemente (dor local, edema, eritema, rubor)
Na suspeita de DDQ, a conduta imediata é indicar o uso do
suspensório de Pavlik
Exame complementar de escolha para dx de DDQ em lactentes
USG
Cite os dois achados de exame físico demonstrados na imagem
Assimetria do triângulo de Talhe, espaço entre o membro superior e o tronco (figura superior) + teste de Adams positivo (fig. inferior) = escoliose juvenil
Homem, dor no quadril, 30-50 anos, passado de alcoolismo, uso crônico de corticoide, coagulopatias ou trauma prévio, pensar em
osteonecrose da cabeça femoral
O canal dos músculos adutores, por onde passam veia e artéria femoral, é delimitado pelos músculos:
Sartório
Vasto medial
Adutor longo
Adutor magno
Doença de púbere, magro ou obeso, relacionado ao estirão puberal com colapso do colo femoral e escorregametno da fise
Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - é o deslocamento da cabeça do fêmura em relação ao colo. Acomete crianças entre 10-16 anos e frequentemente há relação com distúrbios metabólicos
Pode aparecer tanto no gordinho baixinho quanto no magro longilíneo
Em idosos, a fratura de _________________ deve ter tratamento eminentemente cirúrgico com osteossíntese imediata seguida de mobilização precoce do paciente no leito
colo de fêmur
Limites da tabaqueira anatômica
Extensor longo do polegar
Extensor curto do polegar
Abdutor longo do polegar
Tabaqueira anatômica é o “sanduíche do curto”, justamente porque envolve os três músculos que chegam até o polegar (2 longos e 1 curto)
A fratura mais associada com a queda de mão estendida é a fratura de ___________
escafoide (fratura do carpo mais comum)
Primeira etapa do teste de Lasegue
O sinal de Lasegue é uma manobra de exame físico usada para testar a compressão de raizes nervosas
Paciente sente dor de 30-70°
O menisco _____________ é fixado ao ligamento colateral medial, com redução significativa da sua mobilidade, o que o torna mais propenso a lesão
medial
Os meniscos são irrigados pelas artérias geniculares, ramos da poplítea, sendo a sua zona periférica mais irrigada chamada de vermelha e a porção central avascular chamada de ________________
zona branca
Lesão meniscal: a lesão __________ ou degenerativa é mais comum na artrose de joelho (desgaste do menisco)
horizontal
Lesão meniscal: princípio do tratamento cirúrgico
Lesões pequenas, verticais e pouco sintomáticas podem ser tratadas de forma não cirúrgica. Já lesões mais graves e sintomáticas devem ser abordadas cirurgicamente, dando preferência para a sutura nas quando localizadas na periferia ou na zona de transição do menisco (vermelha-vermelha ou vermelha-branca) e a meniscectomia quando a localização for central (branca-branca)
Quanto às lesões ligamentares associadas, devem ser abordadas precocemente, no mesmo ato cirúrgico, a fim de evitar instabilidade articular crônica e piora das lesões meniscais
DDQ fatores de risco
Apresentação pélvica, sexo feminino, oligoâmnio, gemelaridade
USG de quadril para confirmar dx (rx não é bom para ver osso de criança) e suspensório de Pavlik como conduta imediata
DDQ - achados de exame físico em lactentes (achados tardios)
Limitação da abdução do quadril (teste HART), assimetria de pregas glúteas e encurtamento da coxa (teste de Galeazzi)
_________ _____________ é o deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao colo. Acomete crianças entre 10-16 anos e frequentemente há relação com distúrbios metabólicos como sobrepeso e obesidade
Epifisiólise femoral. Dor na região inguinal ou na face medial da coxa e do joelho (por conta do n. obturatório, que inerva quadril e joelho), acompanhada de claudicação “há mais tempo”/arrastada, mal relacionada com trauma. Pode ser bilateral
Dor no joelho pensar em nervo ___________
obturatório, como ele surge no plexo lombossacro e passa pelo forame obturatório do quadril, lembrar que problemas no quadril podem se manifestar como dor no joelho
Teste de Trendelemburg como achado tardio de uma DDQ não diagnosticada precocemente
Fraqueza do glúteo médio (inserção no trocanter maior): deslocamento do tronco para lado ipsilateral com a elevação da perna contralateral ao defeito
Atentar-se para marcha na ponta do pé, que pode ser compensatória a um encurtamento de coxa, por exemplo
DDQ - Tratamento
Até 6m - Suspensório de Pavlik
6 aos 18m - cirurgia + GPP (gesso pélvico podálico)
Acima dos 18m = cirurgia (ostomia)
Artrite séptica: principal agente etiológico
S. aureus
Pensar também em
- Pseudomonas em usuários de drogas injetáveis
- Salmonella em falciforme
Critérios de Kocher para diferenciar artrite séptica de sinovite transitória
Falam a favor de artrite séptica
- Febre > 38,5°C (melhor critério preditor)
- Incapacidade de deambular
- Leucocitose > 12 000
- VHS > 40
Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - investigação
Radiografias: AP e incidência de Lauensteins (“rã”)
Obs.: Na imagem, veja que a linha de Klein não cruza a cabeça femoral à direita, indicando epifisiólise, na qual ocorre deslocamento posterior e superior do colo femoral
Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - Tratamento
Retirar a carga inicialmente
Cirurgia é a correção definitiva
O que sugere Legg-Calve-Perthes (necrose avascular da cabeça do fêmur idiopática) no enunciado?
- Faixa etária 4-10 anos (mais meninos)
- Evolução subaguda com piora progressiva
- Dor de padrão mecânico, claudicação discreta com períodos de acalmia
- Exame físico com marcha e mobilidade dolorosas
Imagem com epífise femoral direita destruída
Olhos azuis e ossos de vidro
Osteogênese imperfeita. Sempre que possível optar pelo tratamento cirúrgico, pois gesso de forma excessiva pode aumentar a fragilidade por desuso. No entanto, a maioria das fraturas são tratadas de forma conservadora, com aparelhos gessados, seguindo o princípio de imobilizar o MENOR TEMPO POSSÍVEL, para evitar a osteopenia de desuso em um osso já fragilizado
Doença osteometabólica - defeito genético na produção de aminoácidos que produzem a matriz óssea orgânica
Pé plano fisiológico
Fisiológico até 5-6 anos. A tendência é que o arco plantar se desenvolva
Doença da criança atleta, mais comum em meninos 12-15 anos, ou então em crianças com crescimento súbito
Osgood-Schlatter - apofisite da tuberosidade anterior da tíbia. É um distúrbio das placas de crescimento que ocorre na fase do estirão. É uma osteocondrose do joelho de causa não muito bem estabelecida, atribuída a demanda excessiva sobre o tendão patelar e sua fixação na tíbia, causando dor, edema e sensibilidade na tuberosidade tibial, com piora ao movimento e palpação e melhora com repouso.
Doença autolimitada. Sintomático e repouso
Na fratura supracondiliana com desvio posterior (sem considerar o plano frontal) há acometimento do nervo ____________ _________________
interósseo anterior
Se considerar o plano frontal, se há desvio MEDIAL, temos o nervo radial é o mais acometido. Se há desvio LATERAL, nervo mediano
Fratura de colo de fêmur: se tem desvio =
artroplastia
Conceito de fratura exposta
Comunicação do hematoma fraturário com o ambiente externo ou com a mucosa
Classificação de Gustilo e Anderson de fraturas expostas: tipo IIIC
IIIC = fratura exposta com lesão arterial ou neurológica necessitando de reparo
Macetes para Gustilo III
- A tem cobertura Adequada
- C corre que pegou vaso
- B brecisa de enxerto/retalho
3 situações em que a fratura exposta será Gustilo III independente do tamanho
- Segmentar
- PAF
- Ambiente rural
ATBterapia nas fraturas expostas
Imagem
Teste de Lachman = lesão de
LCA
Ângulo de Cobb - formado pela projeção da primeira e última vértebra deformada. Normal até ___
10°
Escoliose idiopática juvenil - Achados ao exame físico
Imagem
Impacto anterior do ombro - Estruturas envolvidas e testes
Estruturas: tubérculo maior do úmero e acrômio
Testes: Neer, yokum, Hawkins-kennedy
Lembre-se que fratura exposta Gustilo-Anderson tipo ___, além de envolver lesões com > 10cm, também engloba lesões com alto nível de contaminação
III - alto risco de evoluir com osteomielite. Então temos que tratar com antibioticoterapia e fazer limpeza cirúrgica seguida de fixação
Escore Da Gravidade De Mutilação Da Extremidade (MESS) > 7 = ______________
amputação
Nas fraturas articulares sempre tentaremos redução ___________
anatômica (procura restabelecer a anatomia e a funcionalidade óssea). Não admite grandes alterações na anatomia, como maiores desvios, sob risco de perda de funcionalidade
Redução da fratura diz respeito ao
realinhamento das espículas ósseas da fratura. Ela pode ser funcional ou anatômica
Nas fraturas articulares sempre tentaremos redução anatômica, enquanto nas demais fraturas será uma redução ___________
funcional (prioriza a funcionalidade, com manutenção do alinhamento, rotação e comprimento, mas admite maiores distorções anatômicas)
Obs.: a fratura de antebraço, embora não seja uma fratura articular, será tratada como tal, devido à íntima relação entre rádio e ulna
Fixação estável da fratura: após a redução, os fragmentos ósseos devem ser fixados, de maneira a suportar as demandas mecânicas locais e permitir uma correta consolidação da fratura. A depender do sítio, a fixação pode exigir estabilidade __________ ou ___________
absoluta (não permite nenhuma mobilidade no foco da fratura) ou relativa (maior mobilidade no foco fraturário)
Fixação de fratura com estabilidade ____________ : consolidação da fratura ocorre pelo princípio da compressão, culminando em consolidação direta, sem formação de calo ósseo e menor risco de falha de consolidação. Métodos: parafuso de tração ou métodos de compressão interfragmentária (placas de compressão dinâmica, placa acoplada a um dispositivo de compressão e a banda de tensão)
absoluta. Fraturas articulares exigem estabilidade absoluta e redução anatômica
Fixação de fratura com estabilidade ____________ : consolidação da fratura ocorre pelo princípio do tutor, com manutenção de alguma instabilidade local, culminando na formação de um calo ósseo. Há maior risco de falha de consolidação e pseudoartrose. Métodos: hastes intramedulares, placas em ponte, fixadores externos
relativa
Fraturas ______________ exigem redução anatômica e fixação com estabilidade absoluta
articulares, bem como fraturas de antebraço (são tratadas como se fossem fraturas articulares pela íntima relação entre rádio e ulna)
Qual o primeiro sinal/sintoma clínico capaz de sugerir que o paciente com fratura imobilizada por gesso está evoluindo com uma síndrome compartimental de extremidade?
Dor desproporcional à lesão aparente. Não esperar sintomas tardios como comprometimento neurológico, vascular, paresia, parestesia, ausência de pulso. Retirar imediatamente a imobilização
Escoliose idiopática juventil - possibilidades de tratamento
Guiado pelo ângulo de Cobb
- < 20°: fortalecimento muscular com fisioterapia
Acima de 20 o tratamento deve ser individualizado, avaliar idade, o estadio do crescimento, o ângulo e padrão da curvatura. Quanto maior a possibilidade de crescimento, mais eficiente se torna o tratamento
- 20-40°: indicado uso do colete + fisioterapia
- > 40°: costuma ser tto cirúrgico
O sinal de Risser corresponde à ossificação da apófise do osso ilíaco, pode ser identificado em um Rx AP de bacia e é classificada em 5 tipos tendo correlação com a maturidade esquelética do paciente. A cartilagem apofisária se ossifica de anterior para posterior e Risser dividiu este trajeto em quatro partes, sendo que cada quarto corresponde a um tipo na classificação de Risser. O tipo 5 corresponde à fusão da capa ossificada ao osso ilíaco. O tipo 4 e 5 de Risser indicam _____________________
maturidade esquelética
Sinal de Risser é usado para guiar tratamento da escoliose idiopática juvenil, pois quanto maior a possibilidade de crescimento, mais eficiente se torna o tratamento
Inflamação da bolsa sinovial entre a pele e a patela, causada por fricção excessiva, sendo o ato de se ajoelhar ou apoiar o joelho no chão o mais associado ao seu desenvolvimento
Bursite pré patelar
Osteocondroma: lesão pediculada que foge da articulação, normalmente acomete a região próxima das epífises, já que surge da placa de crescimento. Bem delimitada, sem sinais flogísticos. Sem destruir cortical e sem invadir partes moles
Quando suspeitar de degeneração maligna/transformação sarcomatosa?
Rápido aumento no tamanho da lesão, continuidade do crescimento após maturidade esquelética. Outros achados: aumento de partes moles, elevação da temperatura, eritema
Necrose avascular da cabeça femoral - fatores de risco
Alcoolismo
Uso crônico de corticoide
Traumas prévios no quadril
Coagulopatias
Homem, 30-50 anos, dor no quadril, etilista, pensar em
Osteonecrose da cabeça femoral
Fratura de colo de fêmur: membro encurtado e rotação lateral. Quais músculos responsáveis por esses achados?
Rotação externa = glúteo médio
Encurtamento do membro = ileopsoas
Achados clássicos de um rx de osteossarcoma (neoplasia óssea maligna mais comum, 60% dos casos)
Massa calcificada
Acometendo fêmur distal - mais comum
Reação periosteal agressiva (raios de sol / triângulo de codman - reação periosteal interrompida)
Adolescente, com dor, intumescimento e restrição de movimento no joelho, FAL e DHL elevados, rx apontando lesão blástica com reação periosteal em “raios de sol”
Osteossarcoma
Fratura ____________: típica fratura do esqueleto infantil, principalmente no antebraço, em que, devido ao fato do periósteo ser muito espesso, há ruptura da cortical óssea de um lado e preservação da cortical oposta, por isso definida como ruptura incompleta da cortical óssea
em galho verde
Fratura tipo tórus ou fivela
Compressão do osso no local do impacto
Fratura que envolve a fise de crescimento da criança
Fratura fisária
Fratura em deformidade plástica
O osso enverga mas não quebra, pois o componente orgânico dos ossos infantis supera o mineral, aumentando a plasticidade óssea. Há um desvio da cortical sem uma linha visível de fratura
Fratura patológica
Fratura por uma carga normal em um osso anormal. Ex.: fatura sobre um tumor ósseo
Fratura exposta sempre vai precisar de
antibiótico
Antibiótico profilático em até 3h a depender da classificação de Gustillo-Anderson. Fica por 48-72h se cirurgia feita em até 6h. Caso demore mais de 6h, ATBterapia por pelo menos 2 semanas
ATB na fratura exposta: se área rural associar
penicilina
Perfuração por arma de fogo de alta energia que cause fratura exposta ou fratura exposta em área rural é sempre grupo
III (sempre contaminação grave), com necessidade de cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo (ou cefalosporina de 3ª geração - ceftriaxone)
Lembrar de associar penicilina em área rural