Ortopedia Flashcards

1
Q

Artrite séptica: germe mais comum?

A

S. aureus

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2
Q

Artrite séptica: vias de disseminação (3)

A

Inoculação direta (ferimento penetrante)
Hematogênica (foco bacteriano distante)
Contiguidade (a partir de osteomielite)

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3
Q

Artrite séptica: ocorre principalmente em quais articulações?

A

Articulações dos membros inferiores

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4
Q

Artrite séptica: quadro clínico

A

Dor, derrame articular, calor, rubor, restrição da mobilidade, febre, sudorese, queda do estado geral. Lembrar da irritabilidade em crianças pequenas

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5
Q

Artrite séptica: tratamento

A

Cirurgia: ARTROTOMIA (abertura da articulação para drenagem e lavagem exaustiva com SF)
Antibiótico: empírico e depois guiado, por 4 semanas

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6
Q

Manguito rotador: definição

A

4 tendões que se inserem no úmero proximal e são fundamentais para estabilidade da articulação gleno-umeral e movimentação do ombro em todos os seus planos

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7
Q

Manguito rotador: 4 tendões

A
  • Supraespinhal
  • Infraespinhal
  • Subescapular
  • Redondo menor
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8
Q

Síndrome do Manguito Rotador: quadro clínico

A

Dor MECÂNICA, que acomete região lateral do ombro, profunda, piora noturna, associada a disfunção dos movimentos do ombro

Processo degenerativo-inflamatório que acomete os tendões do manguito rotador no ombro

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9
Q

Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares

A

Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG

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10
Q

Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares

A

Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG para complementação diagnóstica é suficiente

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11
Q

Síndrome do Manguito Rotador: tratamento

A
  • Inicialmente conservador com medidas anti-inflamatórias: AINE, gelo, repouso relativo e fisioterapia
  • Depois, fortalecimento muscular do próprio manguito rotador, deltoide e estabilizadores da escápula
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12
Q

Síndrome dolorosa regional complexa: definição

A

Conjunto de sinais e sintomas de origem neurológica que traduzem uma desconfiguração do sistema nervoso simpático, podendo estar ou não associada a trauma prévio

No dx, considerar:
- História de trauma (muito comum nas fraturas de antebraço, após um tempo com imobilização)
- Dor intensa e desproporcional ao trauma causador
- Fenômenos vasomotores como atrofia de pele e pelos, alteração de temperatura
- Sem outras causas que explicam os sintomas

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13
Q

Criança com limitação de movimento do quadril direito à rotação interna, sem sintomas sistêmicos exuberantes, claudicação aguda (brincou no dia anterior e acordou não querendo andar) e com antecedente de IVAS

A

Sinovite (seisnovite) transitória de quadril, com tratamento de suporte/conservador por de tratar de uma doença benigna de evolução favorável

VHS elevado com PCR normal pode ser uma dica da prova. Pode ter leucocitose e o rx não apresenta alterações típicas. USG pode mostrar um aumento de líquido articular

Lembre-se de que a criança estará em BOM ESTADO GERAL

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14
Q

Não é muito bem estabelecida a fisiopatologia da sinovite transitória, mas acredita-se que na maioria das vezes deve ocorrer por ação ___________, já que vemos com certa frequencia essa inflamação sinovial cerca de 10 a 15 dias após um quadro de infecção viral

A

Imunológica

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15
Q

Teste de Patte positivo

A

Paciente em pé ou sentado, membro superior abduzido a 90º e cotovelo também fletido a 90º. O examinador exerce pressão no sentido de produzir rotação interna. A perda da capacidade de resistir à ação do examinador indica lesão do do tendão do infraespinhal (e redondo menor)

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16
Q

Tendão do manguito rotador que faz rotação medial (interna) do ombro

A

Subescapular

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17
Q

Tendão do manguito rotador que faz rotação lateral (externa) do ombro

A

Infraespinhal e redondo menor

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18
Q

Tendão do manguito rotador que não se relaciona com nenhuma rotação do ombro

A

Supraespinhal

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19
Q

Como a maioria das hérnias discais agudas se comportam?

A

75% reabsorvem naturalmente dentro de 6 semanas. Portanto o tratamento é conservador com analgesia se não tiverem red flags

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20
Q

Sinal semiológico da compressão medular de raízes L4-L5

A

Pé caído

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21
Q

Mecanismo de entorse mais comum é a inversão e as estruturas LATERAIS do tornozelo que sofrem sobrecarga e estiramento. Há 3 ligamentos laterais que são mais propensos a se lesionarem. Quais?

A

Talofibular anterior (mais fraco e mais lesado), talofibular posterior e calcaneofibular

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22
Q

Critérios de Ottawa: quando pedir rx de tornozelo diante de uma entorse

A

Dor a palpação da fíbula, dos maléolos, da base do 5º metatarso, equimose no tornozelo ou planta do pé, ou incapacidade de suportar carga

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23
Q

Protocolo PRICE (tto conservador de entorse de tornozelo)

A

Prescription (analgesia)
Rest (repouso, retirar a carga)
Ice
Compression (enfaixamento, tala gessada ou bota ortopédica)
Elevation (elevar membro para reduzir edema)

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24
Q

MELHOR possibilidade de fixação cirúrgica em fraturas diafisárias de fêmur

A

Haste intrameduar (garante estabilidade e alinhamento suficientes para paciente movimentar o joelho pisar imediatamente após a cirurgia). Outras opções: fixador externo e placa de titânio (colada na cortical do osso, não oferece uma estabilidade tão grande quanto a haste).

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25
Q

Fratura mais comum do cotovelo da criança

A

Fratura surpracondiliana do úmero infantil

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26
Q

Vôzinho que sofreu uma queda e evoluiu com dor em quadril direito. O que a imagem abaixo mostra? Achados do exame físico

A

Fratura de colo de fêmur. O exame físico mostrará:
- Encurtamento do membro (veja que no rx o trocânter maior está mais elevado à D)
- Rotação externa (veja que o trocanter menor está mais visível à D, justamente porque o membro está rodado para fora e expõe mais o trocanter menor)

Operar dentro de 24h até no máximo 48h. Profilaxia para TEV sempre

Obs.: Fratura de colo do fêmur aumenta o risco de necrose avascular da cabeça do fêmur

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27
Q

Paciente jovem de 17 anos com dor persistente no joelho após 1 mês de episódio de trauma. Imagem abaixo. Dx?

A

Massa com efeito expansivo, densidade de osso e com raios de sol (linhas escleróticas perpendiculares ao osso) = osteossarcoma

Imagens abaixo mostram reações periosteais agressivas

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28
Q

Achados clássicos de um rx de osteossarcoma (neoplasia óssea maligna)

A

Massa calcificada
Acometendo fêmur distal - mais comum
Reação periosteal agressiva (raios de sol / triângulo de codman - reação periosteal interrompida)

Triângulo de codman na imagem abaixo

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29
Q

Localização anatômica de uma fratura subtrocantérica

A

Abaixo dos trocânteres

Região em que tipicamente ocorrem fraturas patológicas

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30
Q

Fratura patológica

A

Fratura que ocorre por uma carga NORMAL em um osso ANORMAL, ou seja, a energia envolvida no traumatismo foi simples, mas pelo fato de ele já estar doente houve a fratura

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31
Q

Indícios na história clínica de uma fratura patológica

A

Dor óssea prévia
Fratura subtrocantérica e traço transverso

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32
Q

Patologias mais prevalentes associadas a uma fratura patológica

A

Mieloma múltiplo
Metástase óssea
Osteoporose

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33
Q

Red Flags (sinais e sintomas de gravidade) para pensar em lombalgia secundária

A

Perda de peso não intencional
História de câncer pessoal ou na família
Dor constante que não melhora ao repouso ou à noite
Ausência de melhora dos sintomas em 1 mês
Não ter histórico anterior de dor lombar
Trauma recente
Uso de esteroides ou imunossupressores
Febre
Extremos de idade (> 55 e < 20)

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34
Q

Lesão de qual nervo produz a queda do punho?

A

Nervo radial

Macete: Se o rádio para de funcionar, significa que o sinal caiu

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35
Q

Mão em benção = lesão de nervo ____

A

mediano (com preservação do n. ulnar, conhece mexer o 4o e 5o QD)

Benção, MEu filho MEdiano

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36
Q

Mão em garra = lesão de nervo ____

A

ulnar

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37
Q

Petéquias em paciente com fratura de ossos longos fala a favor de

A

embolia gordurosa

Pode ocorrer pós-CATE também, desprendendo gordura de uma placa ateromatosa

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38
Q

Síndrome do desfiladeiro torácico - SDT

A

Caracterizada pela compressão de um feixe neurovascular na região entre a clavícula e a primeira costela, provocando anormalidades vasculares e neurológicas no membro superior acometido

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39
Q

Manobra de Adson

A

É um teste provocativo da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, através da compreensão da artéria subclávia por uma costela cervical ou pelo músculo escaleno e médio.

É a compressão provocada da artéria subclávia, pela abdução de 30º do braço e hiperextensão, com movimento da cabeça para lado avaliado. É positivo se houver perda do pulso radial

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40
Q

Teste de Neer

A

É um teste diagnóstico de tendinite ou lesão do músculo supraespinhoso, provocando dor à elevação passiva do membro superior acometido

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41
Q

Lesão comum em pessoas cujo trabalho envolve carimbar muitas folhas

A

Síndrome de Guyon (compressão do nervo ulnar na região hipotenar do punho)

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42
Q

Dois sinais para identificar fratura supracondiliana do úmero

A

Sinal da vela de barco - coxim gorduroso elevado pelo derrame articular, parecendo uma vela de barco

Linha umeral anterior: ao traçar essa linha, ela deve perpassar o terço médio (em azul na foto) do capítulo. Na imagem a linha anterior passa longe do terço médio do capítulo do úmero, portanto é um sinal de fratura supracondiliana

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43
Q

Principal complicação compartimental da fratura supracondiliana do úmero

A

Contratura isquêmica de Volkmann - contratura permanente causada pela isquemia dos músculos do antebraço por pressão na artéria braquial

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44
Q

Raiz nervosa do reflexo aquileu

A

S1

Macete: L2-S1: quadril, joelho e pé, com três extensões sanduichadas por duas flexões

Obs.: Lembre-se que na coluna LOMBAR a raiz nervosa sai logo abaixo da sua vértebra, enquanto na coluna CERVICAL sai logo acima de sua vértebra correspondente

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45
Q

Cite duas principais lesões ósseas benignas

A

Cisto ósseo: lesão lítica bem delimitada, que expande o osso mas sem reação periosteal maligna, muito associada a fraturas patológicas em crianças

Osteocondroma (foto): lesão pediculada que foge da articulação, normalmente acomete a região próxima das epífises, já que surge da placa de crescimento. Bem delimitada, sem sinais flogísticos. Sem destruir cortical e sem invadir partes moles

46
Q

Tumor ósseo maligno primário mais comum

A

Osteosarcoma

47
Q

Sarcoma de Ewing

A

Segundo tumor maligno ósseo mais comum, e gera sinais inflamatórios locais muito frequentemente (dor local, edema, eritema, rubor)

48
Q

Na suspeita de DDQ, a conduta imediata é indicar o uso do

A

suspensório de Pavlik

49
Q

Exame complementar de escolha para dx de DDQ em lactentes

A

USG

50
Q

Cite os dois achados de exame físico demonstrados na imagem

A

Assimetria do triângulo de Talhe, espaço entre o membro superior e o tronco (figura superior) + teste de Adams positivo (fig. inferior) = escoliose juvenil

51
Q

Homem, dor no quadril, 30-50 anos, passado de alcoolismo, uso crônico de corticoide, coagulopatias ou trauma prévio, pensar em

A

osteonecrose da cabeça femoral

52
Q

O canal dos músculos adutores, por onde passam veia e artéria femoral, é delimitado pelos músculos:

A

Sartório
Vasto medial
Adutor longo
Adutor magno

53
Q

Doença de púbere, magro ou obeso, relacionado ao estirão puberal com colapso do colo femoral e escorregametno da fise

A

Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - é o deslocamento da cabeça do fêmura em relação ao colo. Acomete crianças entre 10-16 anos e frequentemente há relação com distúrbios metabólicos

Pode aparecer tanto no gordinho baixinho quanto no magro longilíneo

54
Q

Em idosos, a fratura de _________________ deve ter tratamento eminentemente cirúrgico com osteossíntese imediata seguida de mobilização precoce do paciente no leito

A

colo de fêmur

55
Q

Limites da tabaqueira anatômica

A

Extensor longo do polegar
Extensor curto do polegar
Abdutor longo do polegar

Tabaqueira anatômica é o “sanduíche do curto”, justamente porque envolve os três músculos que chegam até o polegar (2 longos e 1 curto)

56
Q

A fratura mais associada com a queda de mão estendida é a fratura de ___________

A

escafoide (fratura do carpo mais comum)

57
Q

Primeira etapa do teste de Lasegue

A

O sinal de Lasegue é uma manobra de exame físico usada para testar a compressão de raizes nervosas

Paciente sente dor de 30-70°

58
Q

O menisco _____________ é fixado ao ligamento colateral medial, com redução significativa da sua mobilidade, o que o torna mais propenso a lesão

A

medial

59
Q

Os meniscos são irrigados pelas artérias geniculares, ramos da poplítea, sendo a sua zona periférica mais irrigada chamada de vermelha e a porção central avascular chamada de ________________

A

zona branca

60
Q

Lesão meniscal: a lesão __________ ou degenerativa é mais comum na artrose de joelho (desgaste do menisco)

A

horizontal

61
Q

Lesão meniscal: princípio do tratamento cirúrgico

A

Lesões pequenas, verticais e pouco sintomáticas podem ser tratadas de forma não cirúrgica. Já lesões mais graves e sintomáticas devem ser abordadas cirurgicamente, dando preferência para a sutura nas quando localizadas na periferia ou na zona de transição do menisco (vermelha-vermelha ou vermelha-branca) e a meniscectomia quando a localização for central (branca-branca)

Quanto às lesões ligamentares associadas, devem ser abordadas precocemente, no mesmo ato cirúrgico, a fim de evitar instabilidade articular crônica e piora das lesões meniscais

62
Q

DDQ fatores de risco

A

Apresentação pélvica, sexo feminino, oligoâmnio, gemelaridade

USG de quadril para confirmar dx (rx não é bom para ver osso de criança) e suspensório de Pavlik como conduta imediata

63
Q

DDQ - achados de exame físico em lactentes (achados tardios)

A

Limitação da abdução do quadril (teste HART), assimetria de pregas glúteas e encurtamento da coxa (teste de Galeazzi)

64
Q

_________ _____________ é o deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao colo. Acomete crianças entre 10-16 anos e frequentemente há relação com distúrbios metabólicos como sobrepeso e obesidade

A

Epifisiólise femoral. Dor na região inguinal ou na face medial da coxa e do joelho (por conta do n. obturatório, que inerva quadril e joelho), acompanhada de claudicação “há mais tempo”/arrastada, mal relacionada com trauma. Pode ser bilateral

65
Q

Dor no joelho pensar em nervo ___________

A

obturatório, como ele surge no plexo lombossacro e passa pelo forame obturatório do quadril, lembrar que problemas no quadril podem se manifestar como dor no joelho

66
Q

Teste de Trendelemburg como achado tardio de uma DDQ não diagnosticada precocemente

A

Fraqueza do glúteo médio (inserção no trocanter maior): deslocamento do tronco para lado ipsilateral com a elevação da perna contralateral ao defeito

Atentar-se para marcha na ponta do pé, que pode ser compensatória a um encurtamento de coxa, por exemplo

67
Q

DDQ - Tratamento

A

Até 6m - Suspensório de Pavlik
6 aos 18m - cirurgia + GPP (gesso pélvico podálico)
Acima dos 18m = cirurgia (ostomia)

68
Q

Artrite séptica: principal agente etiológico

A

S. aureus

Pensar também em
- Pseudomonas em usuários de drogas injetáveis
- Salmonella em falciforme

69
Q

Critérios de Kocher para diferenciar artrite séptica de sinovite transitória

A

Falam a favor de artrite séptica
- Febre > 38,5°C (melhor critério preditor)
- Incapacidade de deambular
- Leucocitose > 12 000
- VHS > 40

70
Q

Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - investigação

A

Radiografias: AP e incidência de Lauensteins (“rã”)

Obs.: Na imagem, veja que a linha de Klein não cruza a cabeça femoral à direita, indicando epifisiólise, na qual ocorre deslocamento posterior e superior do colo femoral

71
Q

Epifisiólise femoral (EEPF escorregamento epifisário proximal do fêmur) - Tratamento

A

Retirar a carga inicialmente
Cirurgia é a correção definitiva

72
Q

O que sugere Legg-Calve-Perthes (necrose avascular da cabeça do fêmur idiopática) no enunciado?

A
  • Faixa etária 4-10 anos (mais meninos)
  • Evolução subaguda com piora progressiva
  • Dor de padrão mecânico, claudicação discreta com períodos de acalmia
  • Exame físico com marcha e mobilidade dolorosas

Imagem com epífise femoral direita destruída

73
Q

Olhos azuis e ossos de vidro

A

Osteogênese imperfeita. Sempre que possível optar pelo tratamento cirúrgico, pois gesso de forma excessiva pode aumentar a fragilidade por desuso. No entanto, a maioria das fraturas são tratadas de forma conservadora, com aparelhos gessados, seguindo o princípio de imobilizar o MENOR TEMPO POSSÍVEL, para evitar a osteopenia de desuso em um osso já fragilizado

Doença osteometabólica - defeito genético na produção de aminoácidos que produzem a matriz óssea orgânica

74
Q

Pé plano fisiológico

A

Fisiológico até 5-6 anos. A tendência é que o arco plantar se desenvolva

75
Q

Doença da criança atleta, mais comum em meninos 12-15 anos, ou então em crianças com crescimento súbito

A

Osgood-Schlatter - apofisite da tuberosidade anterior da tíbia. É um distúrbio das placas de crescimento que ocorre na fase do estirão. É uma osteocondrose do joelho de causa não muito bem estabelecida, atribuída a demanda excessiva sobre o tendão patelar e sua fixação na tíbia, causando dor, edema e sensibilidade na tuberosidade tibial, com piora ao movimento e palpação e melhora com repouso.

Doença autolimitada. Sintomático e repouso

76
Q

Na fratura supracondiliana com desvio posterior (sem considerar o plano frontal) há acometimento do nervo ____________ _________________

A

interósseo anterior

Se considerar o plano frontal, se há desvio MEDIAL, temos o nervo radial é o mais acometido. Se há desvio LATERAL, nervo mediano

77
Q

Fratura de colo de fêmur: se tem desvio =

A

artroplastia

78
Q

Conceito de fratura exposta

A

Comunicação do hematoma fraturário com o ambiente externo ou com a mucosa

79
Q

Classificação de Gustilo e Anderson de fraturas expostas: tipo IIIC

A

IIIC = fratura exposta com lesão arterial ou neurológica necessitando de reparo

Macetes para Gustilo III
- A tem cobertura Adequada
- C corre que pegou vaso
- B brecisa de enxerto/retalho

80
Q

3 situações em que a fratura exposta será Gustilo III independente do tamanho

A
  • Segmentar
  • PAF
  • Ambiente rural
81
Q

ATBterapia nas fraturas expostas

A

Imagem

82
Q

Teste de Lachman = lesão de

A

LCA

83
Q

Ângulo de Cobb - formado pela projeção da primeira e última vértebra deformada. Normal até ___

A

10°

84
Q

Escoliose idiopática juvenil - Achados ao exame físico

A

Imagem

85
Q

Impacto anterior do ombro - Estruturas envolvidas e testes

A

Estruturas: tubérculo maior do úmero e acrômio

Testes: Neer, yokum, Hawkins-kennedy

86
Q

Lembre-se que fratura exposta Gustilo-Anderson tipo ___, além de envolver lesões com > 10cm, também engloba lesões com alto nível de contaminação

A

III - alto risco de evoluir com osteomielite. Então temos que tratar com antibioticoterapia e fazer limpeza cirúrgica seguida de fixação

87
Q

Escore Da Gravidade De Mutilação Da Extremidade (MESS) > 7 = ______________

A

amputação

88
Q

Nas fraturas articulares sempre tentaremos redução ___________

A

anatômica (procura restabelecer a anatomia e a funcionalidade óssea). Não admite grandes alterações na anatomia, como maiores desvios, sob risco de perda de funcionalidade

89
Q

Redução da fratura diz respeito ao

A

realinhamento das espículas ósseas da fratura. Ela pode ser funcional ou anatômica

90
Q

Nas fraturas articulares sempre tentaremos redução anatômica, enquanto nas demais fraturas será uma redução ___________

A

funcional (prioriza a funcionalidade, com manutenção do alinhamento, rotação e comprimento, mas admite maiores distorções anatômicas)

Obs.: a fratura de antebraço, embora não seja uma fratura articular, será tratada como tal, devido à íntima relação entre rádio e ulna

91
Q

Fixação estável da fratura: após a redução, os fragmentos ósseos devem ser fixados, de maneira a suportar as demandas mecânicas locais e permitir uma correta consolidação da fratura. A depender do sítio, a fixação pode exigir estabilidade __________ ou ___________

A

absoluta (não permite nenhuma mobilidade no foco da fratura) ou relativa (maior mobilidade no foco fraturário)

92
Q

Fixação de fratura com estabilidade ____________ : consolidação da fratura ocorre pelo princípio da compressão, culminando em consolidação direta, sem formação de calo ósseo e menor risco de falha de consolidação. Métodos: parafuso de tração ou métodos de compressão interfragmentária (placas de compressão dinâmica, placa acoplada a um dispositivo de compressão e a banda de tensão)

A

absoluta. Fraturas articulares exigem estabilidade absoluta e redução anatômica

93
Q

Fixação de fratura com estabilidade ____________ : consolidação da fratura ocorre pelo princípio do tutor, com manutenção de alguma instabilidade local, culminando na formação de um calo ósseo. Há maior risco de falha de consolidação e pseudoartrose. Métodos: hastes intramedulares, placas em ponte, fixadores externos

A

relativa

94
Q

Fraturas ______________ exigem redução anatômica e fixação com estabilidade absoluta

A

articulares, bem como fraturas de antebraço (são tratadas como se fossem fraturas articulares pela íntima relação entre rádio e ulna)

95
Q

Qual o primeiro sinal/sintoma clínico capaz de sugerir que o paciente com fratura imobilizada por gesso está evoluindo com uma síndrome compartimental de extremidade?

A

Dor desproporcional à lesão aparente. Não esperar sintomas tardios como comprometimento neurológico, vascular, paresia, parestesia, ausência de pulso. Retirar imediatamente a imobilização

96
Q

Escoliose idiopática juventil - possibilidades de tratamento

A

Guiado pelo ângulo de Cobb
- < 20°: fortalecimento muscular com fisioterapia

Acima de 20 o tratamento deve ser individualizado, avaliar idade, o estadio do crescimento, o ângulo e padrão da curvatura. Quanto maior a possibilidade de crescimento, mais eficiente se torna o tratamento

  • 20-40°: indicado uso do colete + fisioterapia
  • > 40°: costuma ser tto cirúrgico
97
Q

O sinal de Risser corresponde à ossificação da apófise do osso ilíaco, pode ser identificado em um Rx AP de bacia e é classificada em 5 tipos tendo correlação com a maturidade esquelética do paciente. A cartilagem apofisária se ossifica de anterior para posterior e Risser dividiu este trajeto em quatro partes, sendo que cada quarto corresponde a um tipo na classificação de Risser. O tipo 5 corresponde à fusão da capa ossificada ao osso ilíaco. O tipo 4 e 5 de Risser indicam _____________________

A

maturidade esquelética

Sinal de Risser é usado para guiar tratamento da escoliose idiopática juvenil, pois quanto maior a possibilidade de crescimento, mais eficiente se torna o tratamento

98
Q

Inflamação da bolsa sinovial entre a pele e a patela, causada por fricção excessiva, sendo o ato de se ajoelhar ou apoiar o joelho no chão o mais associado ao seu desenvolvimento

A

Bursite pré patelar

99
Q

Osteocondroma: lesão pediculada que foge da articulação, normalmente acomete a região próxima das epífises, já que surge da placa de crescimento. Bem delimitada, sem sinais flogísticos. Sem destruir cortical e sem invadir partes moles

Quando suspeitar de degeneração maligna/transformação sarcomatosa?

A

Rápido aumento no tamanho da lesão, continuidade do crescimento após maturidade esquelética. Outros achados: aumento de partes moles, elevação da temperatura, eritema

100
Q

Necrose avascular da cabeça femoral - fatores de risco

A

Alcoolismo
Uso crônico de corticoide
Traumas prévios no quadril
Coagulopatias

101
Q

Homem, 30-50 anos, dor no quadril, etilista, pensar em

A

Osteonecrose da cabeça femoral

102
Q

Fratura de colo de fêmur: membro encurtado e rotação lateral. Quais músculos responsáveis por esses achados?

A

Rotação externa = glúteo médio
Encurtamento do membro = ileopsoas

103
Q

Achados clássicos de um rx de osteossarcoma (neoplasia óssea maligna mais comum, 60% dos casos)

A

Massa calcificada
Acometendo fêmur distal - mais comum
Reação periosteal agressiva (raios de sol / triângulo de codman - reação periosteal interrompida)

104
Q

Adolescente, com dor, intumescimento e restrição de movimento no joelho, FAL e DHL elevados, rx apontando lesão blástica com reação periosteal em “raios de sol”

A

Osteossarcoma

105
Q

Fratura ____________: típica fratura do esqueleto infantil, principalmente no antebraço, em que, devido ao fato do periósteo ser muito espesso, há ruptura da cortical óssea de um lado e preservação da cortical oposta, por isso definida como ruptura incompleta da cortical óssea

A

em galho verde

106
Q

Fratura tipo tórus ou fivela

A

Compressão do osso no local do impacto

107
Q

Fratura que envolve a fise de crescimento da criança

A

Fratura fisária

108
Q

Fratura em deformidade plástica

A

O osso enverga mas não quebra, pois o componente orgânico dos ossos infantis supera o mineral, aumentando a plasticidade óssea. Há um desvio da cortical sem uma linha visível de fratura

109
Q

Fratura patológica

A

Fratura por uma carga normal em um osso anormal. Ex.: fatura sobre um tumor ósseo

110
Q

Fratura exposta sempre vai precisar de

A

antibiótico

Antibiótico profilático em até 3h a depender da classificação de Gustillo-Anderson. Fica por 48-72h se cirurgia feita em até 6h. Caso demore mais de 6h, ATBterapia por pelo menos 2 semanas

111
Q

ATB na fratura exposta: se área rural associar

A

penicilina

112
Q

Perfuração por arma de fogo de alta energia que cause fratura exposta ou fratura exposta em área rural é sempre grupo

A

III (sempre contaminação grave), com necessidade de cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo (ou cefalosporina de 3ª geração - ceftriaxone)

Lembrar de associar penicilina em área rural