Ortopedia Flashcards
Artrite séptica: germe mais comum?
S. aureus
Artrite séptica: vias de disseminação (3)
Inoculação direta (ferimento penetrante)
Hematogênica (foco bacteriano distante)
Contiguidade (a partir de osteomielite)
Artrite séptica: ocorre principalmente em quais articulações?
Articulações dos membros inferiores
Artrite séptica: quadro clínico
Dor, derrame articular, calor, rubor, restrição da mobilidade, febre, sudorese, queda do estado geral. Lembrar da irritabilidade em crianças pequenas
Artrite séptica: tratamento
Cirurgia: ARTROTOMIA (abertura da articulação para drenagem e lavagem exaustiva com SF)
Antibiótico: empírico e depois guiado, por 4 semanas
Manguito rotador: definição
4 tendões que se inserem no úmero proximal e são fundamentais para estabilidade da articulação gleno-umeral e movimentação do ombro em todos os seus planos
Manguito rotador: 4 tendões
- Supraespinhal
- Infraespinhal
- Subescapular
- Redondo menor
Síndrome do Manguito Rotador: quadro clínico
Dor MECÂNICA, que acomete região lateral do ombro, profunda, piora noturna, associada a disfunção dos movimentos do ombro
Processo degenerativo-inflamatório que acomete os tendões do manguito rotador no ombro
Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares
Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG
Síndrome do Manguito Rotador: exames complementares
Padrão ouro: RNM
Opções: associar radiografia com USG para complementação diagnóstica é suficiente
Síndrome do Manguito Rotador: tratamento
- Inicialmente conservador com medidas anti-inflamatórias: AINE, gelo, repouso relativo e fisioterapia
- Depois, fortalecimento muscular do próprio manguito rotador, deltoide e estabilizadores da escápula
Síndrome dolorosa regional complexa: definição
Conjunto de sinais e sintomas de origem neurológica que traduzem uma desconfiguração do sistema nervoso simpático, podendo estar ou não associada a trauma prévio
No dx, considerar:
- História de trauma (muito comum nas fraturas de antebraço, após um tempo com imobilização)
- Dor intensa e desproporcional ao trauma causador
- Fenômenos vasomotores como atrofia de pele e pelos, alteração de temperatura
- Sem outras causas que explicam os sintomas
Criança com limitação de movimento do quadril direito à rotação interna, sem sintomas sistêmicos exuberantes, claudicação aguda (brincou no dia anterior e acordou não querendo andar) e com antecedente de IVAS
Sinovite (seisnovite) transitória de quadril, com tratamento de suporte/conservador por de tratar de uma doença benigna de evolução favorável
VHS elevado com PCR normal pode ser uma dica da prova. Pode ter leucocitose e o rx não apresenta alterações típicas. USG pode mostrar um aumento de líquido articular
Lembre-se de que a criança estará em BOM ESTADO GERAL
Não é muito bem estabelecida a fisiopatologia da sinovite transitória, mas acredita-se que na maioria das vezes deve ocorrer por ação ___________, já que vemos com certa frequencia essa inflamação sinovial cerca de 10 a 15 dias após um quadro de infecção viral
Imunológica
Teste de Patte positivo
Paciente em pé ou sentado, membro superior abduzido a 90º e cotovelo também fletido a 90º. O examinador exerce pressão no sentido de produzir rotação interna. A perda da capacidade de resistir à ação do examinador indica lesão do do tendão do infraespinhal (e redondo menor)
Tendão do manguito rotador que faz rotação medial (interna) do ombro
Subescapular
Tendão do manguito rotador que faz rotação lateral (externa) do ombro
Infraespinhal e redondo menor
Tendão do manguito rotador que não se relaciona com nenhuma rotação do ombro
Supraespinhal
Como a maioria das hérnias discais agudas se comportam?
75% reabsorvem naturalmente dentro de 6 semanas. Portanto o tratamento é conservador com analgesia se não tiverem red flags
Sinal semiológico da compressão medular de raízes L4-L5
Pé caído
Mecanismo de entorse mais comum é a inversão e as estruturas LATERAIS do tornozelo que sofrem sobrecarga e estiramento. Há 3 ligamentos laterais que são mais propensos a se lesionarem. Quais?
Talofibular anterior (mais fraco e mais lesado), talofibular posterior e calcaneofibular
Critérios de Ottawa: quando pedir rx de tornozelo diante de uma entorse
Dor a palpação da fíbula, dos maléolos, da base do 5º metatarso, equimose no tornozelo ou planta do pé, ou incapacidade de suportar carga
Protocolo PRICE (tto conservador de entorse de tornozelo)
Prescription (analgesia)
Rest (repouso, retirar a carga)
Ice
Compression (enfaixamento, tala gessada ou bota ortopédica)
Elevation (elevar membro para reduzir edema)
MELHOR possibilidade de fixação cirúrgica em fraturas diafisárias de fêmur
Haste intrameduar (garante estabilidade e alinhamento suficientes para paciente movimentar o joelho pisar imediatamente após a cirurgia). Outras opções: fixador externo e placa de titânio (colada na cortical do osso, não oferece uma estabilidade tão grande quanto a haste).
Fratura mais comum do cotovelo da criança
Fratura surpracondiliana do úmero infantil
Vôzinho que sofreu uma queda e evoluiu com dor em quadril direito. O que a imagem abaixo mostra? Achados do exame físico
Fratura de colo de fêmur. O exame físico mostrará:
- Encurtamento do membro (veja que no rx o trocânter maior está mais elevado à D)
- Rotação externa (veja que o trocanter menor está mais visível à D, justamente porque o membro está rodado para fora e expõe mais o trocanter menor)
Operar dentro de 24h até no máximo 48h. Profilaxia para TEV sempre
Obs.: Fratura de colo do fêmur aumenta o risco de necrose avascular da cabeça do fêmur
Paciente jovem de 17 anos com dor persistente no joelho após 1 mês de episódio de trauma. Imagem abaixo. Dx?
Massa com efeito expansivo, densidade de osso e com raios de sol (linhas escleróticas perpendiculares ao osso) = osteossarcoma
Imagens abaixo mostram reações periosteais agressivas
Achados clássicos de um rx de osteossarcoma (neoplasia óssea maligna)
Massa calcificada
Acometendo fêmur distal - mais comum
Reação periosteal agressiva (raios de sol / triângulo de codman - reação periosteal interrompida)
Triângulo de codman na imagem abaixo
Localização anatômica de uma fratura subtrocantérica
Abaixo dos trocânteres
Região em que tipicamente ocorrem fraturas patológicas
Fratura patológica
Fratura que ocorre por uma carga NORMAL em um osso ANORMAL, ou seja, a energia envolvida no traumatismo foi simples, mas pelo fato de ele já estar doente houve a fratura
Indícios na história clínica de uma fratura patológica
Dor óssea prévia
Fratura subtrocantérica e traço transverso
Patologias mais prevalentes associadas a uma fratura patológica
Mieloma múltiplo
Metástase óssea
Osteoporose
Red Flags (sinais e sintomas de gravidade) para pensar em lombalgia secundária
Perda de peso não intencional
História de câncer pessoal ou na família
Dor constante que não melhora ao repouso ou à noite
Ausência de melhora dos sintomas em 1 mês
Não ter histórico anterior de dor lombar
Trauma recente
Uso de esteroides ou imunossupressores
Febre
Extremos de idade (> 55 e < 20)
Lesão de qual nervo produz a queda do punho?
Nervo radial
Macete: Se o rádio para de funcionar, significa que o sinal caiu
Mão em benção = lesão de nervo ____
mediano (com preservação do n. ulnar, conhece mexer o 4o e 5o QD)
Benção, MEu filho MEdiano
Mão em garra = lesão de nervo ____
ulnar
Petéquias em paciente com fratura de ossos longos fala a favor de
embolia gordurosa
Pode ocorrer pós-CATE também, desprendendo gordura de uma placa ateromatosa
Síndrome do desfiladeiro torácico - SDT
Caracterizada pela compressão de um feixe neurovascular na região entre a clavícula e a primeira costela, provocando anormalidades vasculares e neurológicas no membro superior acometido
Manobra de Adson
É um teste provocativo da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, através da compreensão da artéria subclávia por uma costela cervical ou pelo músculo escaleno e médio.
É a compressão provocada da artéria subclávia, pela abdução de 30º do braço e hiperextensão, com movimento da cabeça para lado avaliado. É positivo se houver perda do pulso radial
Teste de Neer
É um teste diagnóstico de tendinite ou lesão do músculo supraespinhoso, provocando dor à elevação passiva do membro superior acometido
Lesão comum em pessoas cujo trabalho envolve carimbar muitas folhas
Síndrome de Guyon (compressão do nervo ulnar na região hipotenar do punho)
Dois sinais para identificar fratura supracondiliana do úmero
Sinal da vela de barco - coxim gorduroso elevado pelo derrame articular, parecendo uma vela de barco
Linha umeral anterior: ao traçar essa linha, ela deve perpassar o terço médio (em azul na foto) do capítulo. Na imagem a linha anterior passa longe do terço médio do capítulo do úmero, portanto é um sinal de fratura supracondiliana
Principal complicação compartimental da fratura supracondiliana do úmero
Contratura isquêmica de Volkmann - contratura permanente causada pela isquemia dos músculos do antebraço por pressão na artéria braquial
Raiz nervosa do reflexo aquileu
S1
Macete: L2-S1: quadril, joelho e pé, com três extensões sanduichadas por duas flexões
Obs.: Lembre-se que na coluna LOMBAR a raiz nervosa sai logo abaixo da sua vértebra, enquanto na coluna CERVICAL sai logo acima de sua vértebra correspondente