Ruptura do Tendão de Aquiles Flashcards

1
Q

Anatomia: t. calcaneo

A

Maior e mais forte do corpo

Gastrocnemios e sóleo

Inserção 1 cm distal tubérculo posterior do Calcâneo

Maior flexor plantar

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2
Q

Anatomia: Irrigação

A

Artérias tibial posterior e fibular

Zona hipovascular entre 2-6 cm desde a inserção

Maioria da irrigação vem pelo MESOTENDÃO
Parte anterior

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3
Q

Epidemiologia

A

Mais comum em atletas recreacionais de meia-idade
30-40 anos homens
Frequência 10/100.000
Estimada como 3ª ruptura tendínea mais frequente
Ruptura de um lado aumenta em 200x risco de ruptura contralateral
Taxa de ruptura contralateral em 4 anos = 6%

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4
Q

Tenidopatia do T. de Aquiles

A

24% dos atletas competitivos
50% corredores competitivos
Ruptura nesses atletas: 8%

tto conservador
se sintomtatico: debridar
se debridar >50%: transferencia do FLH

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5
Q

Mecanismos de lesão

A

Mais comum: Impulsão da parte anterior do pé com sustentação do peso enquanto extende o joelho (flexao plantar tnz+ ext joelho)

Dorsiflexão súbita e inesperada

Dorsiflexão violenta do pé em flexão plantar (queda de local elevado)

Golpe direto em tendão
contraído

Laceração

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6
Q

Fisiopatologia

A

Alterações do colágeno ligadas a idade
perda da viscoelasticidade

Microtraumas repetitivos
impossibilitam processo de reparação eficaz

Atrito degenerativo

Falha mecanismos inibitórios das unidades miotendíneas
Causa sobrecarga excêntrica

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7
Q

Diagnóstico

A

Dor súbita terço inferior e posterior do tornozelo
Marcha desconfortável ou incapacidade
Defeito palpável no tendão (GAP)
Incapacidade de elevar-se na ponta dos dedos
Teste de Thompson
Teste Matles
Teste de O’Brien

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8
Q

Teste de Thompson

A

é positivo quando TEM lesão completa!
pelo Campbell

Comprimir massa muscular de maior diametro na panturrilha. O que se espera é uma flexão plantar (sem lesao)

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9
Q

Teste de O’Brien

A

(agulha aplicada percutaneamente na linha média do tendão proximal – observação da movimentação da agulha com mobilização passiva do pé)

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10
Q

Teste Matles

A

(sinal de Brunet-Guedj) – paciente pronado deve fletir e extender joelhos – flexão do joelho deve causar flexão plantar

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11
Q

US e RNM

A

não solicitar de rotina

Bom para casos duvidosos e crônicos.

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12
Q

Diagnóstico – AAOS recomendations

A

Exame físico deve incluir dois ou mais dos testes abaixo para estabecer o diagnóstico de ruptura aguda:

Thompson
Redução da força de flexão plantar
GAP palpável
Aumento da flexão dorsal passiva

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13
Q

Tratamento – linhas gerais

A

Inicial:
prevenção do edema
analgesia
imobilização provisória (não muda nada, se não quiser não precisa)

Definitivo:
controverso: cirúrgico x não cirúrgico
demanda e presença de outras patologias

cirurgia parece ter menos re-ruptura (3% x 20%) e retorno mais rapido as atividades

Cirurgico pode deiscencia e lesao do n. sural

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14
Q

Tratamento Conservador: indicações

A

Considerara para:
Pacientes sem atividade física rigorosa - sedentários
Doenças sistêmicas (DM, CTC, neuropatia)
Tabagistas
Fatores locais (úlceras de estase, varicosidades)

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15
Q

Tratamento Conservador: mobilização

A

Precoce
menor atrofia muscular
melhor organização e orientação das fibras colágenas
tensão precoce promove deposição das fibras na linha de estresse do tendão e melhora aporte sanguineo favorecendo cicatrização
órtese – removível para exercícios

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16
Q

critérios de US para tratamento conservador

A

Gap menor que 5mm com flexão plantar máxima, e;
Gap menor que 10mm com pé neutro, e;
Mais de 75% aposição do tendão com 20 graus flexão plantar

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17
Q

Tratamento Conservador: formas

A

gesso inguino-pédico
gesso bota em equino
Robofoot
Pelo Campbell: - Corrente para tratamento conservador preconiza: Brace funcional e reabilitação agressiva precoce

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18
Q

Tratamento Conservador: Protocolo

A

Tala 2s
Robofoot com salto 2cm por 2s e já inicia flexão plantar ativa e dorsiflexão até neutro, sem carga
Com 4s inicia carga conforme tolerância
Com 6s retira salto, inicia alongamento em dorsiflexão e exercícios resistência
Com 8s retira robofoot
Com 12 semanas inicia treino mais intenso

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19
Q

Tratamento Cirúrgico- geral

A

Indivíduos atletas
Historicamente
Menor taxa de reruptura
Maior taxa de retorno ao esporte
Menor taxa de complicação com as novas técnicas

Reabilitação precoce

  • Sem diferença entre técnicas.
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20
Q

Contra indicações ao Tratamento Cirúrgico

A

Insuficiência arterial
Pele ruim e más condições partes moles
Comorbidades com mau controle (diabetes)
Falta de capacidade de seguir o protocolo de reabilitação

Idade avançada somente NÃO É CONTRAINDICAÇÃO!!!!!

21
Q

Técnicas e materiais: Tratamento Cirúrgico

A

Bunnel, Kessler, Krackow e modificações-tipos de suturas
Cola de fibrina
Retalhos “turn-down”
Reparo ABERTO se mantem como ‘‘PADRÃO OURO’’ quando optado pelo tratamento cirúgico.

minimamente invasivas- melhores para pele, mas pior para o sural

22
Q

Lindholm

A

2 bandas de 1 cm de largura por 7 a 8 cm de comprimento.

3 cm proximal ao local da ruptura.

torcer cada aba 180°

Técnica de reforço

23
Q

Lynn

A

Reparo do Aquiles

Abrir o T. plantar delgado no sentido longitudinal, formando uma banda. Recobrir o T. de Aquiles

24
Q

Teuffer

A

Túnel pelo calcâneo
Fibular curto

25
Q

Turco and Spinella

A

O fibular curto é passado através de uma fenda no coto distal do tendão de Aquiles

26
Q

Ma and Griffith

A

Percutânea com fio inabsorvível

27
Q

Rehabilitação pós-operatório

A

Tala 2s
Robofoot com salto 2cm por 2s e já inicia flexão plantar ativa e dorsiflexão até neutro, sem carga
Com 4s inicia carga conforme tolerância
Com 6s retira salto, inicia alongamento em dorsiflexão e exercícios resistência
Com 8s retira robofoot
Com 12 semanas inicia treino mais intenso

28
Q

RUPTURA CRÔNICA: definição

A

após 4 a 6 semanas da ruptura
Se não tratar, tendão cicatriza alongado, perda de força
Se sintomático = operar.
Não opera todos
Até 3 meses e e até 3cm GAP – possível reparo primário

29
Q

Ruptura crônica - técnicas

A

Transferência FLH, FLD, TP, FIBULARES, PLANTAR
ENXERTO HOMOLOGO OU ALOENXERTO
V-Y
SINTÉTICO

30
Q

Ruptura crônica -Transferências

A

FLH 13x mais fraco
FLD 27x mais fraco
Fibular curto 18x mais fraco, perde inversão

31
Q

Bosworth

A

Tira do tendão 1,5 cm de largura e 17,5-22,5 cm de comprimento
Ruptura crônica

32
Q

White e Kraynick modificada por Teuffer

A

Túnel no calcâneo para o fibular curto

Reforco com plantar delgado
Ruptura crônica

33
Q

Abraham and Pankovich

A

Avanco em V - Y
Ruptura crônica

34
Q

COMPLICAÇOES: Ruptura crônica

A

Mais comum - RERUPTURA!! = 3%, com “taxas mais altas ligadas ao tto conservador”
Lesão nervo sural
Complicações ferida

35
Q

RUPTURA DO GASTROCNÊMIO

A

Mais comum na cabeça medial
Em homens com joelho em extensão durante contração excêntrica
Tratamento sempre conservador!

36
Q

Tendinopatia insercional

A

Definição: inflamação por degeneração tendinea na inserção
Histologia: inflamção, degeneração mucoide, ruptura colageno
Sinais e sintomas: dor e rigidez posterior. pior com atividade
rx: calcificação intra-tendinea
Tratamento: conservador- price
cirurgico- retirar proeminencia (haglund), debridar

37
Q

Bursite retrocalcanea

A

Definição: degeneração bursa retrocalcanea
Histologia: sinais degenerativos
Sinais e sintomas: sinal dois dedos, dor anterior ao tendão aquiles
Tratamento conservador- price

38
Q

Paratendinite

A

Definição: inflamação somente paratendão, pode aderir ao tendão
Histologia: inflamação, profileração capilares
Sinais e sintomas: edema, dor, calor, crepitação
Tratamento conservador- price

39
Q

Tendinose

A

Definição: degeneração intratendinea devido a atrofia
Histologia: degeneração colageno, desorientação de fibras, hipocelularidade, ocasional necrose (não inflamatório)
Sinais e sintomas: nodulo palpavel no tendao
Tratamento conservador- price

cronico, irreparavel, irreversivel

40
Q
  1. Na ruptura fechada do tendão calcâneo, o mecanismo de lesão mais comum envolve
    A) flexão do joelho com o pé plantígrado.
    B) flexão plantar súbita do tornozelo.
    C) trauma indireto do tornozelo em flexão plantar.
    D) flexão dorsal do pé com o joelho em extensão.
A

d

41
Q
  1. Na ruptura do tendão do calcâneo, é considerado fator de risco intrínseco o aumento da
    A) pronação subtalar.
    B) supinação subtalar.
    C) pronação do antepé.
    D) supinação do antepé.
A

a

42
Q
  1. Na ruptura do tendão calcâneo, a técnica cirúrgica em que o tendão plantar é utilizado
    para o reforço é a de
    a) LYNN.
    b) TURCO.
    c) WAPNER.
    d) GRIFFITH.
A

a

43
Q

10 - Na ruptura completa do tendão do calcâneo, o teste de THOMPSON é
A) positivo quando não há flexão plantar do tornozelo.
B) negativo quando não há flexão plantar do tornozelo.
C) positivo quando há flexão dorsal do tornozelo.
D) negativo quando há flexão dorsal do tornozelo.

A

a

44
Q
  1. No reparo cirúrgico do tendão calcâneo, devem ser respeitados os múltiplos vasos do mesotendão situados na superfície tendinosa
    a) lateral.
    b) medial.
    c) anterior.
    d) posterior.
A

c

45
Q

93 Qual a principal complicação da técnica transcutanea da rotura do tendão de aquiles
A. Deiscencia
B. Necrose
C. Aprisionamento do n. Sural
D. Deficit funcional significativo

A

c

46
Q

Fatores de risco para ruptura do T. Aquiles

A

Dividido em extrínsecos e intrínsecos

47
Q

Fatores de risco extrínsecos para ruptura do T. Aquiles

A

Corticoide
Fluorquinolonas
Atividades físicas erradas

48
Q

Fatores de risco intrínsecos para ruptura do T. Aquiles

A

Hiperpronação da subtalar

Anteversão femoral aumentada

varo/valgo excessivo do antepe/retrope

fraqueza muscular e idade

discrepancia mmii

obesidade

49
Q

Hsu, berlet e Anderson

A

PARS (intrumental)
minimamente invasiva