Fraturas do Tálus Flashcards

1
Q

Epidemiologia

A

2º osso mais fraturado do tarso (1ºcalcâneo)

5 a 7% das fraturas do pé

2% de todas as fraturas do membro inferior

Fx corpo e colo → alta energia

Fx processo lateral → geralmente esportes

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2
Q

ANATOMIA: ossea

A

Superfície articular superior
Mais larga anterior que posterior

Superfície articular inferior
Subtalar (3 facetas-posterior a mais importante)

Osso mais denso – aspecto lateral cabeça tálus e porção inferolateral corpo tálus

Corpo, colo, cabeça

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3
Q

ANATOMIA: corpo

A

processo lateral
processo posterior

TALOFIBULAR POSTERIOR → INSERÇÃO NO TUBÉRCULO LATERAL
Os trigonum: arredondado ; bordos bem delimitados.

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4
Q

ANATOMIA: processo lateral

A

Proeminência em forma de cunha (plano frontal)
Superfície infero-medial – articula com faceta post calcâneo
Superfície dorso-lateral – articula com a fíbula
Lig talocalcaneano lateral – origem no processo lateral

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5
Q

ANATOMIA: processo posterior

A

Tubérculo lateral (maior e mais posterior)
Tubérculo medial
Faceta posterior da subtalar formada pelo processo posterior
Sulco do flexor longo do hálux

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6
Q

ANATOMIA: Colo

A

Inserções capsulo-ligamentares

Múltiplos forâmes vasculares (colo dorsal)

Inclinação medial 15 a 20°

Área mais vulnerável a fraturas

Área de grande inserção do deltóide entre o corpo tálus e aspecto medial do colo tálus

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7
Q

ANATOMIA: Cabeça

A

Anterior – superfície cartilagínea articula com navicular

Inferior – ligamento de Spring ou mola

Postero-inferior – sustentáculo do tálus

Medial – deltóide

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8
Q

Vascularização

A

Artéria tibial anterior
Artéria dorsal do pé + Artéria do seio do tarso ; ramos para colo e cabeça tálus

Artéria tibial posterior
Artéria do canal do tarso (+ importante para o corpo do Tálus, AO)
Ramo deltóide

Artéria fibular
Menor contribuição
Vasculariza o processo posterior

Vasos capsulares e ligamentares
Importantes contribuintes para a vascularização
Ausência de inserções musculares predispõem a ON

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9
Q

Mecanismo de lesão

A

Acidentes de trânsito e quedas de altura

  1. Hiperflexão dorsal
    Ruptura dos ligamentos capsulares posteriores da subtalar
    Colisão do colo com a borda anterior da tibia distal: fx colo
  2. Carga axial plantar ( queda ): corpo

40% tem associação fx colo e corpo

  1. Trauma em eversao +dorsiflexão (adulto)/ flexão plantar (crianças): fratura dos processos
  2. Hiperflexão plantar: processo posterior
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10
Q

Lesões associadas

A

Lesões toracicas, TCE, abdominais ( ISS >16 )

Fratura de platô, pilão

Fratura de maléolos (Maléolo Medial)
19-28% (mais comum)

Fratura de calcâneo
10%

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11
Q

RADIOGRAFIAS

A

Incidências:
Tornozelo: AP,Mortalha,P e O

Pé: AP,P,O ( fx cabeça tálus )

Canale e Kelly

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12
Q

Incidencia de Canale e Kelly

A

Melhor incidência para ver o colo do talus

Grau de deslocamento inicial

Avaliação intra-op de cominuição medial e alinhamento em varo e valgo

aspecto medial colo

Pronação15 graus + equino máximo + inclinação cranial 75 graus(ampola)

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13
Q

Tomografia computadorizada

A

Avalia congruência subtalar
Visualiza detalhes da fx
Planejamento pré operatório
Redução pós operatória

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14
Q

RNM

A

> S e E no dx de ON tálus

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15
Q

Classificação

A

Anatômica
AO-81

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16
Q

Anatômica

A

Colo
Corpo
Cabeça
Processos

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17
Q

Tipos mais comuns de fx

A

Lesões em fragmento e avulsão: + comuns,
2º Lugar: colo !!!

Orthobullets: fx colo tálus + comuns

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18
Q

Fratura colo tálus: classificação

A

HAWKINS (I-IV): 50% das III/IV são expostas
MARTI/WEBER (I-IV)

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19
Q

HAWKINS I

A

não deslocada (ON rara)

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20
Q

HAWKINS II

A

subluxação ou luxação subtalar ( tipo mais comum, ON 40-50%)

Pós fixação: 0-20%

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21
Q

HAWKINS III

A

subluxação tibiotársica (ON =50-75%)

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22
Q

HAWKINS IV

A

subluxação talonavicular (ON =50-75%), mais rara

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23
Q

Fratura colo tálus: PROGNÓSTICO

A

A incidência de osteonecrose está diretamente relacionada ao grau de deslocamento da fratura.
A incidência de osteonecrose está independetemente relacionada também ao grau de comunição

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24
Q

MARTI/WEBER

A

1 FX CABEÇA E COLO DISTAL
2 – FX COLO E CORPO SEM DESVIO
3- FX COLO E CORPO COM DESVIO
4- FX COLO PROXIMAL COM LX TALUS P FORA ESPAÇO INTERMALEOLAR

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25
Q

Fratura colo tálus: TTO Na Emergência

A

Redução: joelho fletido e pé em flexão plantar
Trazer o pé junto ao fragmento da cabeça em encontro ao fragmento do corpo.

Após redução RAFI ou fixação percutâea
Se manter fixador, não dorsofletir para não perder redução; manter leve equino.

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26
Q

Fratura colo tálus: Tratamento conservador

A

Apenas nas fraturas não desviadas -Hawkins I

Sem incongruência subtalar ou tíbiotársica
Confirmar pela TC

Restrição de carga por, pelo menos, 4 – 6 semanas

Pode levar até 12 semanas para consolidação

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27
Q

Fratura colo tálus: Tratamento cirúrgico

A

Hawkins I – tto cx libera ADM precoce
Geralmente percutâneo

Hawkins II, III e IV – sempre cirúrgico
Percutâneo ou aberto

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28
Q

Fratura colo tálus: Fixação percutânea

A

fraturas sem desvio ou com redução incruenta anatomica
Inserção antero medial ou lateral ; póstero medial ou lateral

Realizar pequena dissecção se inserção póstero medial ou lateral

Permite mobilização precoce ; sem tala

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29
Q

Fratura colo tálus: Tratamento Aberto

A

Redução aberta e fixação interna
Padrão de tratamento
Redução anatômica

Se deltoide integro
Preferível osteotomia do maleolo medial do que abrir o deltoide

Abordagem combinada
Fratura cominuta
Antero-medial e lateral
Melhor controle da redução

Acesso antero-medial, POSTERIOR OU antero-lateral

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30
Q

Fratura colo tálus: Acesso antero-medial

A

Medial ao tendão TA ( ponta MM – navicular )
Fraturas mais posteriores ; acesso levemente posterior, entre os 2 tendões tibiais, para confeccção de osteotomia do MM
Se lx pósteromedial do tálus e preso somente ao lig deltóide, preferir osteotomia

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31
Q

Fratura colo tálus: Acesso POSTERIOR

A

Parafusos perpendiculares à fratura ( sentido P→A)

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32
Q

Fratura colo tálus: Acesso Antero-lateral

A

Lateral ao extensor dedos
Processo lateral utilizado como marco para redução
Em associação com o antero-medial
Atenção para não lesar vascularização do seio tarso

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33
Q

Fratura colo tálus: Fixação Interna

A

Parafusos P->A são melhores
Perpendicular ao traço de fratura
Compressão interfragmentar sem cisalhamento

Parafusos canulados
Evitar compressão interfrag se cominuição

Placa
Excede força de cisalhamento do colo
Sem vantagem mecânica em relação fixação com parafusos PA
Díficil adaptação medial – risco de saliência ou impacto

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34
Q

Fratura colo tálus: ‘‘ Truques para redução’’

A

Pinos de schanz no calcâneo e tíbia para distração

Pinos de schanz no fragmento do corpo tálus

Osteotomia do maléolo medial

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35
Q

Fratura colo tálus: Pós Operatório

A

Imobilização gessada até cicatrização dos pontos

Ganho de ADM

Manter sem carga 3 meses

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36
Q

Fratura colo tálus: COMPLICAÇÕES

A

Infecção/necrose de pele
Osteonecrose
Consolidação viciosa
Artrose pós traumática ( subtalar e tibiotársica )

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37
Q

Fratura colo tálus: Infecção/necrose de pele

A

Pobre envelope partes moles

Infeccção profunda instalada →Corpo tálus avascular vira grande sequestro

Tratamento – debridamento ; RMS ; talectomia

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38
Q

Fratura colo tálus: Osteonecrose

A

( 21 a 58% casos )
Rx: Segmento avascular com maior densidade, colapso do osso subcondral ; estreitamento do espaço articular

Período para identificar ON é entre 6 a 8 semanas (pode surgir até 36 meses pos lesao)

Posterolateral

RM melhor exame para diagnóstico ( > 3 sem da lesão )

Artrodese → somente se colapso da cúpula ou OA

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39
Q

Sinal de Hawkins

A

(6 – 8ª semana)

Osteopenia subcondral no AP
Atrofia óssea subcondral exclui diagnóstico de ON
Sinal de revascularização subcondral
BOM PROGNÓSTICO
Altamente sensível, moderadamente específico
Ausência do sinal não é indicativo de ON

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40
Q

Artrodese de Blair

A

Excisão da parte avascular + enxerto corticoesponjoso anterior tíbia (escorrega para baixo a margem anterior) + fixação

problemas: encurtamento e instabilidade

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41
Q

Fratura colo tálus: Consolidação viciosa

A

Redução anatômica é o fator preditivo isolado mais importante na obtenção de resultados satisfatórios

Varo

Falha na redução

Tipo II mais comum
Redução incruenta / tentativa de tratamento conservador

Cominuição aumenta risco
Devido a compressão na sintese

42
Q

Fratura colo tálus: Consolidação viciosa em Varo-consequencias e tratamento

A

RI do retrope
Adução do antepe
Perda de movimentacao subtalar
Deformidade em Supinação todo pé
Sobrecarga lateral

Consolidação viciosa com fragmento desviado dorsalmente
Perda dorsiflexão

Tratamento a la carte

Osteotomia do calcaneo
Osteotomia do medio pé
Osteotomia do talus
Artrodeses – Subtalar, triplice

43
Q

Fratura colo tálus: Artrose pós traumática

A

( subtalar e tibiotársica )

Complicação extremamente comum na fx tálus

Fatores relacionados: ON, gravidade lesão inicial, lesão condral e tempo de imobilização

Subtalar é o tipo mais comum pós fx colo tálus ( 50% )

46 a 69% pctes com fx colo tálus → OA pós traumática

Tto conservador inicial: AINE, brace, fisioterapia

Tto cx:
Artrodese das articulações envolvidas se osso vascularizado
Artrodese de Blair
Artroplastia tornozelo

44
Q

FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: MECANISMO

A

Acidente automobilisto e queda de altura
Compressão axial entre tíbia e calcâneo
Flexão plantar ou flexão dorsal irá definir padrão da lesão

Fx corpo tálus isoladamente → queda de altura
Fx corpo + colo → acidente automobilístico

45
Q

FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: Lesões associadas freqüentes

A

Fratura do corpo e colo (40%)
Fratura de maléolos, pilão, calcâneo
20% expostas

46
Q

FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: TTO

A

Redução aberta e fixação interna ( fx posteriores → OTT maléolos )

Observar lesões associadas!

Geralmente fx mais posteriores do corpo do tálus requerem osteotomia maléolos. Fx mais anteriores raramente necessitam.

47
Q

FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: EVOLUÇÃO

A

Artrose tibio talar (65%)
Artrose subtalar (35%)

48
Q

FRATURA DA CABEÇA DO TÁLUS

A

Rara
Traço até a talonavicular

Mecanismo
Compressão axial com pé em flexão plantar, com transmissão energia pelo navicular
Fx em compressão ; impacção navicular

Tratamento
Não deslocadas – Bota gessada 6 semanas seguida de palmilha
Deslocadas – RAFI ou excisão ( acesso dorso M ou L )

Complicações
Artrose talonavicular
Subluxação talonavicular persistente

49
Q

Fratura do processo lateral: sinonimo

A

Fratura do snowboarder

50
Q

Fratura do processo lateral: mecanismo e diagnostico

A

Trauma axial + EVERSÃO + dorsiflexão + RE
Diagnóstico diferencial com lesão do LTFA e entorse
Lesão de difícil dx

Clínica semelhante com entorse de tornozelo ; dor inframaleolar e com capacidade de deambular preservada.
PENSAR EM FX PROCESSO LATERAL SE: dx prévio de entorse sem melhora, dor crônica tornozelo.

51
Q

Fratura do processo lateral: classificação

A

Classificação Hawkins:
I – GRANDE FRAGMENTO único (envolvendo talofibular e subtalar)
II– COMINUTIVA (envolvendo talofibular e subtalar)
III – AVULSÃO NÃO ARTICULAR

52
Q

Fratura do processo lateral: tto

A

Não deslocadas – conservador
Deslocadas sem cominuição – RAFI ( acesso lateral )
Deslocadas com cominuição – excisão do fragmento

53
Q

Fratura do processo posterior

A

Fratura do tubérculo lateral – fratura de Shepherd
Fratura do tubérculo medial- Fratura de Cedell

54
Q

fratura de Shepherd

A

Mecanismo
Inversão →Avulsao (pelo talofibular posterior)
Compressão direta

Clínica
Dor postero lateral
Dor a flexão do ativa do hálux
Regiao da passagem do flexor longo do halux

Dxd: Os trigonum – osso acessório, posterior ao tubérculo lateral ( 50% pés normais )

Tratamento – maioria conservador ou excisional
Raramente RAFI
Prognóstico - bom

55
Q

Fratura de Cedell

A

Muito Rara
Mecanismo
Pronação + dorsiflexão (avulsão pelo lig deltóide)

Tratamento cirúrgico
RAFI se fragmento grande
Excisão se fragmento pequeno

Prognóstico - bom

56
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: epidemio

A

Luxação peritalar = subtalar + talonavicular

Lesão rara (15% todas lesões tálus )

Homens jovens 6:1

57
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: lesões associadas

A

Fraturas osteocondrais (45%)
Fraturas maleolares, base do 5º, cubóide e tubérculo do navicular
Outras lesões músculoesqueléticas em 48% pacientes

58
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Mecanismo

A

Queda de altura/automobilístico/basquete

Lx Medial – inversão, (85% casos). Calcâneo e restante do pé medializam. Cabeça tálus proeminente dorsolateralmente. Fulcro é o sustentáculo do tálus

Lx Lateral – eversão, mais rara e com pior prognóstico. Calcâneo lateraliza e cabeça tálus fica proeminente dorsomedialmente. Fulcro é no processo anterior do calcâneo

dica: navicular
Plantar: inversao
Dorsal: eversão

59
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Clínica

A

Deformidade
“Medial - pé torto adquirido”
“Lateral – pé plano adquirido”

ate 40% expostas

60
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: rx

A

AP – luxação talonavicular

perfil
Lx Medial – tálus superior ao navicular e cubóide
Lateral - tálus inferior ao navicular e cubóide

61
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Tratamento

A

Redução fechada
Tratamento conservador, se estável
Redução aberta (10% mediais; 15 a 20% laterais)

62
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Redução fechada

A

Paciente sob anestesia geral ou sedação

flexão de joelho + força de tração contra tração

Inicialmente aumentar deformidade para ‘’ desbloquear ‘’ calcâneo

TC pós redução – fragmentos osteocondrais

Maioria estáveis pós redução – bom prognóstico

63
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Tratamento conservador

A

pos redução
Tala por 2 semanas até melhora edema
Fisioterapia motora precoce

64
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: redução aberta

A

(10% mediais; 15 a 20% laterais)

Acesso antero-medial ( para os 2 tipos )
Visualiar interposição

Se instabilidade
FK subtalar e talonavicular por 4 a 6 semanas

65
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: interposições na redução

A

Mediais (inversão) – interposição
Cápsula talonavicular
Extensor curto dos dedos
Fibulares

Laterais - interposição
Tibial posterior
Flexor longo hálux
Flexor longo dedos

66
Q

LUXAÇÃO SUBTALAR: Prognóstico

A

De maneira geral é bom se Lx estável e não complicada

OA subtalar e diminuição da ADM podem ocorrer

ON é rara

67
Q

Luxação total do Tálus: epidemio

A

Lesão rara e devastadora

Continuação da peritalar ( supinação x pronação )

Maioria exposta (infeccão)

ON e OA comuns

68
Q

Luxação total do Tálus: tto

A

Tálus extruso → reimplante se limpeza e estabilidade adequada

TTO inicial: limpeza + debridamento + fixação se instável ( FK ou FE )

TTO complicações: artrodese e talectomia

69
Q

Lesões osteocondrais do tálus: outros termos

A

Outros termos: osteocondrite dissecante tálus, fraturas subcondrais

“lesão meniscal”

70
Q

Lesões osteocondrais do tálus: historia

A

Hx de Entorse de tornozelo

Dor persistente, falseio, “travamento”

Cisalhamento ou compressão

71
Q

Lesões osteocondrais do tálus: epidemio

A

1% das fraturas do tálus

Jovens, homens 3:1, 2a década de vida

85% pacientes referem hx de trauma (entorse)

72
Q

Lesões osteocondrais do tálus: imagens

A

TC é fundamental para planejamento cirúrgico

Difícil de identificar ao raio X (melhor RNM-T2)

Mau prognóstico mesmo com tratamento adequado

73
Q

Lesões osteocondrais do tálus: mecanismo trauma

A

Lesões laterais: inversão e dorsiflexão ( + por trauma )
Lesões mediais: inversão e flexãoplantar
Raramente ocorrem lesões centrais

74
Q

Lesões osteocondrais do tálus: Lesões laterais

A

hx de trauma associado, mais profundas e anteriores, mais sintomáticas

75
Q

Lesões osteocondrais do tálus: Lesões mediais

A

mais comuns, sem hx de trauma, mais rasas e posteriores
menos sintomaticas

76
Q

Lesões osteocondrais do tálus: classificação

A

BERNDT E HARTY

Tipo I: pequena área de compressão subcondral

Tipo II: fragmento parcialmente solto

Tipo III: fragmento completamente solto, entretanto, ainda contido

Tipo IV: Fragmento é corpo livre intra articular

77
Q

Lesões osteocondrais do tálus: TRATAMENTO

A

Assintomáticos – não requer tto

Grau I e II – tto conservador ; gesso 6 semanas

Grau III – lesões laterais mais sintomáticas

III medial – conservador vai bem
III lateral -cirurgia

Grau IV – excisar fragmentos e melhorar o leito agudamente

Fragmentos pequenos soltos – debridar,microfraturas
Fragmentos grandes soltos – fixar (Herbert),Palitos ósseos,Mosaicoplastia, Artroscopia

78
Q

Na fratura do colo do tálus, a ocorrência da necrose avascular tem relação direta com maus resultados clínicos
Certo ( ) Errado ( )

A

errado

79
Q

A fratura do tálus com consolidação viciosa do colo em varo resultará em um antepé rígido e supinado
Certo ( ) Errado ( )

A

certo

80
Q

No tratamento da fratura do tálus, a diminuição da densidade óssea subcondral é sinal de necrose avascular
Certo ( ) Errado ( )

A

errado

81
Q

Na luxação subtalar, o ligamento calcaneonavicular permanece intacto, enquanto os ligamentos talonavicular e talocalcâneo sofrem ruptura
Certo ( ) Errado ( )

A

certo

82
Q

A radiografia descrita por Canale e Kelly, para avaliar a fratura do colo do tálus, é feita com inclinação da âmpola de Raio X em relação ao solo de
A – 75 graus cranial e 15 graus de pronação do pé
B – 75 graus cranial e 15 graus de supinação do pé
C – 75 graus caudal e 15 graus de pronação do pé
D – 75 graus caudal e 15 graus de supinação do pé

A

a

83
Q

A complicação mais comum associada a fraturas desviadas do colo do tálus é
A – pseudoartrose
B – infecção
C – consolidação viciosa
D – osteonecrose do corpo do tálus

A

d

84
Q

Nas fraturas do tálus
A – o sinal de Hawkins é a esclerose do tálus indicando necrose avascular
B – o sinal de Hawkins é o aumento da radioluscência da cúpula do tálus e indica necrose avascular
C – o sinal de Hawkins é a radioluscência aumentada, vista na cúpula do tálus, e indica presença de circulação
D – o sinal de Hawkins indica que existe circulação no tálus e é visto na cabeça do osso no raio X em perfil

A

c

85
Q

A fratura do tálus
A – na região do colo geralmente é causada por mecanismo de hiper-dorsiflexão
B – não pode ser causada por trauma de baixa energia
C – associada a artropatia neuropática apresenta tipicamente protrusão lateral do corpo talar
D – na região do corpo raramente se associa a fraturas de platô tibial ou maléolos

A

a

86
Q

Sobre os diferentes tipos de fratura do tálus, assinale a correta
A – as fraturas do processo lateral geralmente ocorrem por avulsão e mecanismo de dorsiflexão, inversão e rotação interna do tornozelo
B – fraturas do processo posterior do tálus são, em sua maioria, de tratamento conservador por se tratarem de fraturas extra-aarticulares
C – as fraturas da cabeça são as segundas mais comuns do tálus, atrás apenas das fraturas do colo do tálus
D – fraturas osteocondrais do tálus estão associadas à história prévia de trauma em 98% dos casos e geralmente são subdiagnosticadas

A

d

87
Q

A osteocondrite dissecante lateral do tálus é de etiologia traumática
Certo ( ) Errado ( )

A

certo

88
Q

Em relação ao tratamento da lesao osteocondral do talus:
A) não se indica infiltração anestésica intra-articular do tornozelo para esse tipo de patologia, devido a sua baixa eicácia analgésica;
B) TAC do tornozelo acometido raramente acrescenta dados pre-op quando RNM já foi realizada;
C) o tto conservador raramente é suficiente, principalmente nas lesões maiores que 1 cm;
D) uma vez optado pelo tto cirurgico, nas lesões maiores que 1 cm considerar reconstrução primária do defeito.

A

d

89
Q

Sobre osteocondrite dissecante do talus, assinale a correta:
A) mais comum na regiao medial
B) lesões mediais possuem mecanismo de trauma em inversao e dorsiflexao;
C)na classificação de Berndt_Harty, o fragmento osteocondral em corpo livre articular representa o estagio 3;
D) Lesões laterais são geralmente mais profundas que as mediais.

A

a

90
Q
  1. A fratura osteocondral do tálus na criança é mais comum na região:

A – medial
B – lateral
C- central
D- anterior

A

a

91
Q

Na ON após fratura-luxação do tálus, o diagnóstico radiográfico é feito a partir de:

A- 3 a 4 semanas
B- 6 a 8 semanas
C- 10 a 12 semanas
D – 14 a 16 semanas

A

b

92
Q

Na lesão osteocondral do tálus classificada por BERNDT E HARTY, o tratamento conservador esta indicado no tipo:

A – III lateral
B – III medial
C – IV lateral
D – IV medial

A

b

93
Q

SINAL DO V

A

quebra v radiografico que indica fx do PROCESSO LATERAL

94
Q

Classsificação AO

A

81.1–corpo
81.2– colo
81.3–cabeça

95
Q

AO 81.1

A

A- fratura avulsão
B- Fratura articular parcial
C- Fratura articular total

96
Q

AO 81.2

A

A-SEM DESVIO (HAWKINS 1)
B-SUBTALAR SUBLUXADA (HAWKINS 2)
C- CORPO TALUS DESVIADO (HAWKINS 3)
D- CABEÇA E CORPO DESVIADOS (HAWKINS 4)

97
Q

AO 81.3

A

A- fratura avulsão
B- Fratura articular parcial
C- Fratura articular total

98
Q

Pq pouca lesao nv na fratura do talus

A

FLH (passa entre os tuberculos lateral e medial) protege e feixe

99
Q

Zonas de Raikin

A

Dividiu em 9 zonas

medial para lateral
123
456–sustentaculo
789

Lesoes mais comuns 3(anterolateral) e 7(posteromedial e mais cumum adulto ou criança)

100
Q

Classificação de Anderson

A

RNM para lesao osteocondral do talus

Igual berdt e hart, diferença é o grau II que é subdividido em A e B

A: Cisto subcondral

B: equivalente ao 2 de berdt e hart