FRATURAS MEDIOPÉ/ FRATURAS DOS METATARSOS Flashcards

1
Q

Anatomia: mediopé

A

Entre Chopart e Lisfranc
5 ossos:
3 cuneiformes + navicular → coluna medial
Cubóide → coluna lateral
Arco Romano
Pouca mobilidade entre si
Ligamentos plantares + fortes
Tibial posterior → único tendão que se insere por inteiro no mediopé → conecta todos os ossos do mediopé → estabilizador dinâmico na fase de balanço e desprendimento
Não há ligamento entre 1º e 2º MTTs
4º e 5º MTT tem maior mobilidade → absorção choque

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2
Q

Epidemiologia Fraturas Tarso

A

Raras
0,45% das fraturas
5% das fraturas do pé
Afeta homens e mulheres jovens
Traumas de alta e baixa energia
Até 30% passam desapercebidas na avaliação inicial
Pelo menos 33% das lesões de vítimas de acidentes automobilísticos são no pé e tornozelo. E aumentando devido ao aumento da sobrevida global em acidentes.

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3
Q

Princípios básicos do tto de lesões no pé

A

1) Retaurar a Anatomia Normal
2) Evitar imobilização prolongada
3) encorajar ADM precoce
4) Descarga de peso asap

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4
Q

Articulações essênciais

A

Tornozelo, subtalar, talonavicular e MTTF menores

Movimento interdependente para função fisiológica

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5
Q

Articulações não essenciais

A

IIFF, 1, 2 e 3° tarsometatarsicas e intercuneiformes

Minimo comprometimento se alinhamento anatômico do pé

Alterações na calcaneo-cubóidea-4º/5º são bem toleradas. Artrodese não

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6
Q

Navicular: importância

A

É o osso de suporte coluna medial – “The Keystone of the medial arch”
Suporta maior carga que atravessa o pé
80% do movimento do médiopé é na TaloNavicular
Único tendão inserido no navicular → tibial posterior
Relativamente avascular terço central → distúrbios de consolidação

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7
Q

Fx Navicular: epidemiologia

A

Rara
Comum associação com fraturas ipsilaterais do pé
Traumas mais graves devido à maior sobrevida em acidentes graves

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8
Q

Fx Navicular: sintomas e exames

A

Sintomas → dor, edema
Rx → Ap + P + O + TC de alta resolução (cortes 1mm)

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9
Q

Fx Navicular: Mecanismos de trauma

A

Fraturas Agudas
Trauma Direto: cominutas do corpo

Trauma indireto →Carga axial + flexão plantar + adução/abdução antepé: Fraturas por avulsão

Alta energia (acidentes automobilísticos, quedas altura, esmagamento)

Fraturas estresse → trauma repetitivo (corredores longas distâncias)
Região media do dorso, progride plantar, podem ser parciais ou completas (14% de todas as fraturas por stress)

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10
Q

Fx Navicular: Classificação

A

Sangeorzan
AO

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11
Q

Classificação Sangeorzan

A

I. Fx transversa com ruptura ligamentos dorsais (talonavicular ou naviculo-cuneiforme)

II. Injúria em abdução, fx vertical (avulsão TP)

III. Mais cominuta, trauma axial + abdução e flexão plantar → lig naviculocuneiformes e articulação CC envolvidos → perda altura arco plantar medial

III pode ser dividido tbm com corpo tipo I, II e III

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12
Q

Fratura Navicular: Classificação AO

A

83A → Não cominutas
83B → Cominutas
80C → Luxações médiopé
C1 = talo-navicular
C3 = talo-cuneiforme
C9 = múltiplas luxações
89B → Múltiplas fraturas pé

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13
Q

Fx navicular: tto geral

A

Tipo 1 – Evolução boa em conservador, fácil redução se cx
Tipo 2/3 – Ruim / Fixa com Fios k ou placa.
Resultados bons em 67%

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14
Q

Fx navicular: Objetivos tto cirúrgico

A

Restaurar comprimento da coluna medial
Reconstruir a articulação ( pelo menos 60% da superficie prox)

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15
Q

Fx navicular: acessos

A

Acesso dorsal → proteger a. pediosa e ramos nervo fibular ELH/ELD
Acesso medial → exposição colo tálus ao osso 2 Mtt TA/TP

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16
Q

Fx navicular: técnicas cirurgicas

A

Técnicas variam dependendo do padrão fratura
Encurtamento medial → fixador ou placa (cominuta)
12 semanas sem carga / Tirar fixador/placa com 12 semanas
Artrodese 1ª talonavicular se > 40% perda óssea

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17
Q

Fx navicular: Complicações

A

Mais comum → Osteoartrose pós-traumática
Dor resultante artrose
Impacto funcional a longo prazo
Fraturas corpo principalmente
Durante recuperação na fase aguda complicação mais frequente é lesão partes moles
Pseudoartrose (risco → má vascularização central)
Em fraturas mais graves
Osteonecrose
Necrose e Artrose -> Artrodese NC / TNC / TRIPLICE

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18
Q

Fratura Navicular Acessório

A

RNM
Os tibiale externum → Navicular acessório
Em até 25% população
Bilateral em 90%
Tibial posterior insere-se na tuberosidade do navicular

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19
Q

Fratura Cubóide: epidemio

A

Rara → passa desapercebida na avaliação inicial
Geralmente associada a outras lesões ou fraturas
Lesões ligamento calcaneocubóide e outras estruturas capsuloligamentares
Fratura navicular
Fraturas tarsometatarsais
Luxação Chopart
Fratura-luxação subtalar
Fraturas cuboide em crianças são raras

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20
Q

Fratura Cubóide: tipo mais comum

A

Tipo mais comum → avulsão associada a entorses tnz (ligamento bifurcado)

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21
Q

Fratura Cubóide: mecanismo de trauma

A

Trauma direto → por esmagamento região dorsolateral
Trauma indireto → Abdução pé → Impacção entre calcâneo e a base 4º e 5º MTT
FLEXAO PLANTAR + ABDUÇÃO VIGOROSA → Compressão Coluna Lateral
FRATURA DO QUEBRA-NOZES

“Pequena fratura por avulsão medial ou dorsal do navicular é considerada como sinal de possível lesão do cubóide”

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22
Q

Fratura Cubóide: Exames de imagem

A

Rx → Ap + P + O
Relação borda medial 4 mtt com borda medial cuboide na inicidência oblíqua
TAC é exame de escolha

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23
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE

A

Subluxação dolorosa em atletas profissionais
18% bailarinas
Dor lateral pé
Irradia para anterior tornozelo (4 raio) ou plantar do médio pé
Debilidade para IMPULSÃO → fraqueza
Diminuição mobilidade articulação Chopart

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24
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE: mecanismo de lesão

A

Pronação forçada mediopé em relação ao antepé durante carga axial
Flexão/inversão de repetição → estress tnz → subluxação plantar ou dorsal cubóide
Se subluxado -> Cuboid squeeze para reduzir

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25
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE: tto

A

Com tratamento conservador geralmente retorna a nível de atividade prévio

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26
Q

Fx cuboide: Classificação AO

A

84A Não cominuta
84B Cominuta

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27
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE: tto

A

Com tratamento conservador geralmente retorna a nível de atividade prévio

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28
Q

Fx cuboide: Classificação

A

AO
Sangeorzan e Swiontkowski
Classificação de Weber e Lochner

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29
Q

Sangeorzan e Swiontkowski

A
  1. Esmagamento
  2. Proximal articular
  3. Distal articular
  4. Combinada
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30
Q

Classificação de Weber e Lochner

A
  1. Extensão fx para articulação cuboide-mtt com envolvimento parede dorso-lateral ou plantar-lateral
  2. Fraturas em explosão com encurtamento coluna
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31
Q

Fratura Cubóide: particularidades

A

“A presença de instabilidade isolada da cubóide-metatarsal desacompanhada da fratura do cubóide denota uma lesão do tipo Lisfranc”

Se politraumatismos do mediopé → 1º Reduz Cubóide
Proporciona sustentação plantar
Determina o comprimento da coluna lateral
Padrão de redução para o restante o mediopé

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32
Q

Fratura Cubóide: tto

A

Tratamento conservador
Imobilização 6-8 semanas

Tratamento cirúrgico
Várias opções
Fios de Kirchner
Parafusos
Placas ponte temporária → retirar após 3 meses
Fixador externo
Artrodese 1ª → Fxs cominutas (resultado ruim)

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33
Q

Fratura Cubóide: indicações cx

A

Exposta
Desvio >2mm
Incongruencia articular>1mm
Coluna lateral instavel ou encurtada
Sd compartimental
Associada a outras fraturas

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34
Q

Fratura Cubóide: Complicações

A

Artrose pós-traumática
Principal contribuinte para incapacidade functional
Tto com interposição, artrodese é pouco tolerada
Pé plano
Encurtamento/instabilidade coluna lateral
Realizar artrodese em casos sintomáticos
Problemas com material síntese → RMS

35
Q

Fratura Cuneiformes: epidemio

A

Rara isolada → Mais comum é a medial. Passa batido fááácil na 1ª avaliação
Geralmente associada a lesões ou fraturas mediopé
Lesões tarsometatarsais ou articulação Chopart
Fx cubóide e base 2º MTT → abdução antepé
Intermédio é o menor → formato de cunha invertida, ápice do arco

36
Q

Fratura Cuneiformes: mecanismo trauma

A

Trauma direto
Fx isolada cuneiforme medial

Trauma indireto → mais comum
Abdução violenta antepé
Flexão plantar antepé
Ambos

37
Q

Fratura Cuneiformes: Diagnóstico

A

Dor, edema, incapacidade funcional são comuns
Rx AP + P + Oblíqua (RI 30°)
“Gap sign” → ruptura ligamento Lisfranc
TAC é recomendada
RNM para avaliar fraturas estresse
Descritas fraturas por estresse em militares
Mais comum em múltiplos ossos que isolada
Atenção para diferenciar fratura de cuneiforme medial de cuneiforme bipartido

38
Q

Fratura Cuneiformes: Classificação AO

A

85A → Não cominutas
85B → Cominutas
1 medial, 2 médio, 3 lateral

39
Q

Fratura Cuneiformes: Tratamento

A

Baseado na instabilidade ou encurtamento, não no padrão da fratura
Conservador se desvio articular < 2 mm
Tendão tibial anterior pode estar interposto e impedir redução fechada
Imobilização 6 semanas
Cirúrgico se:
Luxação, instabilidade coluna medial, incongruência articular
Fios de Kirchner, parafusos, placas, artrodese seletiva

40
Q

Fratura Cuneiformes: Complicações

A

Perda redução no tto conservador
converter para RAFI
Dor crônica
Claudicação
Diminuição mobilidade tarsal
Colapso arco plantar longitudinal medial
Pseudoartrose

Deu ruim? Artrodese Navicular-cunha-meta

41
Q
  1. A técnica de KIDNER é considerada, pela maioria dos autores, como específica para o tratamento cirúrgico do pé plano valgo devido à:
    a) coalisão tarsal;
    b) poliomielite;
    c) artrose subtalar;
    d) síndrome do pré-halúx;
    e) síndrome de MÜLLER-WEISS
A

d

42
Q
  1. Com relação às fraturas proximais do 5o osso metatarsal, assinale
    a alternativa incorreta:
    a) denomina-se por “fratura de JONES” um tipo específico de fratura do
    quinto metatársico e não a totalidade das fraturas que ocorrem na região
    proximal do mesmo;
    b) as fraturas por avulsão caracterizam-se por possuir traço perpendicular à
    tuberosidade do quinto metatársico e, usualmente, apresentam boa
    evolução;
    c) as fraturas de JONES são apenas as diafisárias proximais, geralmente, de
    traço transverso e variados graus de desvio;
    d) têm como diagnóstico diferencial “os peroneum” (sesamóide no tendão
    do fibular curto), “os vesalianun” (sesamóide no tendão fibular longo) e
    epífise da base do quinto metatársico, ainda aberta;
    e) nas fraturas diafisárias proximais é alta a incidência de complicações,
    como retardo de consolidação, pseudartrose e refratura.
A

c

43
Q
  1. Com relação às fraturas do pé, é correto afirmar que:
    a) nas fraturas do calcâneo, por compressão vertical direta e
    afundamento da faceta articular posterior, o método de ESSEXLOPRESTI,
    para redução e fixação, está bem indicado;
    b) as fraturas do corpo do talo tem alta incidência de necrose
    avascular, pela lesão dos ramos oriundos das artérias tibial
    posterior e dorsal do pé;
    c) as fraturas por avulsão da tuberosidade do quinto metatarso são
    também conhecidas como fratura de JONES e apresentam bom
    prognóstico com tratamento conservador;
    d) na fratura concomitante dos colos dos metatarsos centrais (II, III
    e IV), é preferível a ressecção cirúrgica das cabeças metatarsais à
    osteossíntese;
    e) na fratura-luxação de LISFRANC, a presença de fratura na base
    do segundo metatarso ou fratura anterior do cubóide é sugestiva
    de luxação tarso-metatársica.
A

e

44
Q
  1. Com relação às lesões traumáticas do pé, é incorreto afirmar que:
    a) nas fraturas desviadas do colo do tálus, ocorre interrupção da irrigação sangüínea para o corpo, com alta possibilidade de necrose avascular;
    b) nas fraturas intra-articulares do calcâneo, por compressão axial, ocorre afundamento e rotação da faceta articular posterior;
    c) nas fraturas-luxações de LISFRANC, a maior dificuldade diagnóstica é o reconhecimento da subluxação do primeiro metatarso em relação à base do segundo;
    d) nas fraturas dos metatarsos, os desvios laterais são aceitos com
    maior tolerabilidade que os encurtamentos ou desvios plantares;
    e) as fraturas por avulsão da base do quinto metatarso confundem-se
    com linha epifisária aberta, até ao redor dos 12 anos de idade.
A

c

45
Q
  1. O tratamento cirúrgico do navicular acessório consiste em sua retirada e na reconstrução do arco longitudinal medial do pé.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

(X) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
→ O procedimento de Kidner consiste na desinserção do tibial posterior, retirada do navicular acessório, avanço do tibial posterior reestabelecendo o arco plantar.

46
Q
  1. No tratamento de fraturas múltiplas de colo dos ossos metatarsais, o desvio dorsal não acarreta incapacidade, sendo o tratamento cirúrgico indicado apenas nos desvios plantares.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

errado

47
Q
  1. A fratura de estresse do navicular apresenta traço usualmente com orientação sagital.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

CERTO

Classificação Anatômica:
- Fraturas por avulsão cortical
- Fraturas do corpo
- Fraturas da tuberosidade
- Fratura de estresse
Fraturas de estresse:
- Ocorre em atletas jovens
- Frequentemente necessita de TC ou RNM para diagnóstico
- O traço de fratura é usualmente sagital, no terço médio, e pode ser completa ou incompleta
- Devido dificuldade de consolidação e dor, todas fraturas cominuídas ou completas devem ser tratadas com fixação com parafuso e enxerto ósseo autólogo.

48
Q

75 Quais as articulações responsáveis pela maior mobilidade na coluna medial e lateral do pé:

A. Tarso-MTT primeiro e tarso-MTT 4 e5
B. Talonavicular e calcaneo cuboide
C. Talonavicular e tarso-MTT 4 e 5
D. Tarso-MTT primeiro e calcâneo cubóide

A

C

49
Q
  1. A fratura do quinto osso metatarsal do tipo III-A de DELEE corresponde a
    a) lesão por estresse metadiafisário.
    b) cominuição metadiafisária aguda.
    c) avulsão do processo estiloide extra-articular
    d) avulsão do processo estiloide intra-articular.
A

c

50
Q

Fratura Metatarsos: epidemio

A

Lesão comum → 35% das fraturas do pé. 10x mais que Lisfranc
20-50 anos. Também comum em idosAs
Fratura MTT mais comum é do 5º MTT (avulsões), depois
Isoladas ou em traumas complexos

51
Q

Fratura Metatarsos: mecanismo trauma

A

Mecanismos de trauma
Trauma direto → mais comuns
Trauma indireto
Stress → Colo 2º e 3º MTT e base 5MTT
Maioria de baixa energia
De alta energia são as fraturas mais comuns associadas a acidentes de moto
Pode estar associada a lesões extensa partes moles e arteriais
Excluir síndrome compartimental

52
Q

Fratura Metatarsos: Divisão

A

Metafisárias proximais e base dos mtt
Geralmente alinhadas devido à inserções partes moles
Diafisárias
Geralmente oblíquas
Tendem a encurtamento, angulações e desvios
Metafisárias distais
Geralmente transversas e oblíquas

53
Q

Fratura Metatarsos: desvios

A

Desvios ocorrem tipicamente para plantar e lateral
Podem levar a significativas limitações se ignoradas

54
Q

CLASSIFICAÇÃO AO

A

87(T/I/L/R/S) .A Extra Articular Simples
.B Articular Parcial ou Cunha Diáfise
.C Articular Completa ou Diáfise cominuta

1ºMTT → T
2ºMTT → I
3ºMTT → L
4ºMTT → R
5ºMTT → S

55
Q

Fratura Metatarsos por Stress: epidemio

A

Comum corredores longas distâncias, militares e dançarinas de ballet
Esportes de saltos e mudanças direcionais
Amenorréia
Mais comum em mulheres → fases precoces menopausa
Mais comum – colo 2° e 3°, Diáfise proximal do 5o

56
Q

Fratura Metatarsos por Stress: clinica

A

Dor gradual que piora com atividade física após 2-4 semanas
Tto conservador com resolução sintomas
Estudo com 50% de PSA → precisaram de cx

57
Q

Fx estresse base 5° MTT

A

jogadores de basquete
Consolidação lenta e alta taxa recorrência
Se sintomas agudos (2-3sem) – retira carga 6-8sem
Se recorrência ou crônico – parafuso compressão com ou sem enxerto
Tratamento inicial: 8 semanas de gesso

58
Q

1º MTT: particularidades

A

Mais forte que os outros MTT (mais largo)
Inserções → TA (face plantar medial) e FL (plantar lateral)
Pode estar associada a Fx Mtt centrais e lesão Lisfranc

15% das fraturas de MTT

59
Q

Fx 1º MTT: Fx base 3 primeiros Mtt

A

suspeitar lesão medio tarsal

60
Q

Fx 1º MTT: Mecanismos Trauma

A

Trauma direto → mais comuns
Indústria → queda objeto pesado sobre pé

Trauma indireto
Esportes → antepé fixo e perna e pé torcem

61
Q

Fx 1º MTT: Sintomas

A

dor, incapacidade marcha, edema, crepitação
Síndrome compartimental é relativamente comum

Avaliar neurovascular
Arco arterial e aa. Dorsal e plantar mtts em risco

62
Q

Fx 1º MTT: Tratamento

A

Melhor maneira de determiner se conservador ou cx → Rx stress
Avalia posição cabeça 1º mtt
Sem instabilidade, sem outras lesões mediopé e mtt → conservador
Imobilização sem carga 3 semanas e + 3 semanas com carga conforme tolerância. Gesso Bota sem pressão na cabeça do 1o mtt
Instabilidade ou posição anormal cabeça MTT → cirúrgico
Fixação depende da configuração da lesão (FK, Parafuso ou Placa)

63
Q

Fratura Metatarsos Centrais: epidemio

A

10% das fraturas dos Mtt
Geralmente contíguas (3º + 2º ou 4º em 63%)
4º Mtt é o menos lesado → posição protegida, mobilidade dos raios laterais
2° e 3° “keystone of the foot”
Associada com Fx 1º mtt e Lisfranc

64
Q

Fratura Metatarsos Centrais: Mecanismo de Trauma

A

Trauma direto → mais comuns
Indústria → queda objeto pesado sobre pé
Trauma indireto
Esportes → antepé fixo e perna e pé torcem
Fraturas por estresse (2º e 3º Mtt)

65
Q

Fratura Metatarsos Centrais: sintomas

A

Arco arterial e aa. Dorsal e plantar mtts em risco
dor, incapacidade marcha, edema, crepitação

66
Q

Fratura Metatarsos Centrais: imagem

A

Rx → Ap + P + Oblíquo (TAC pode auxiliar)

67
Q

Fratura Metatarsos Centrais: tto

A

corrigir encurtamento e alinhar cabeça Mtt
Problemas como metatarsalgia e calosidades
Conservador → maioria das isoladas
Fratura base 3º ou 4º Mtt estáveis podem ser reduzidas e nao fixadas
Cirúrgico
>10° desvio no plano sagittal
3-4mm translação
Fixação depende mais condições envelope partes moles que padrão da fratura ou sua localização (FKs, parafusos, placas)

68
Q

Fratura Metatarsos Centrais: Cuidados

A

evitar dorsiflexão ou flexão plantar do fragmento distal para não causar mau alinhamento da cabeça em relação aos outros mtt → metatarsalgia transferência
Complicações → sd compartmental pode levar a contraturas em garra, dor crônica, psa

69
Q

Fratura Metatarsos Centrais: Campbell

A

Para fraturas de alta energia
32% bons resultados independente tipo tto
Fatores relacionados a pior desfecho:
Deslocamento plano sagital
Fratura exposta
Lesão extensa partes moles
Desvios pequenos plano lateral podem ser tolerados
Desvios plano sagital, em extensão ou flexão plantar ou encurtamento excessivo → metatarsalgia e dor crônica antepé
Logo, redução fechada e fixação percutânea via dorsal é recomendada

70
Q

Fratura 5º MTT: epidemio

A

Correspondem a 68% das fraturas dos mtt
Maioria relacionada a entorses pé ou queda de altura
Também pode ocorrer em acidentes automobilísticos

Homens jovens e mulheres de meia idade

71
Q

Inserções base 5º Mtt

A

Fibular curto no tubérculo (dorsal)
Fibular terceiro (junção metafisodiafisária)
Abdutor 5º dedo
Fáscia plantar

72
Q

Fratura 5º MTT: cuidados

A

Não confundir fx com apófise em adolescents
Não confundir fx com ossos sesamóides
Os peroneum → lateral do cubóide, trajeto fibular longo
Os vesalianum → medial inserção fibular curto, proximal base 5º mtt

73
Q

Zonas de Dameron

A

Classificação fraturas base do 5º mtt
I. Fratura por avulsão (93%)
II. Fratura de Jones (4%)
III. Fratura diafise (3%)

74
Q

Dameron Zona 1

A

fratura por avulsão (MAIS COMUM!!)
Carga Indireta – inversão súbita retropé com apoio na face lateral
Tração pela BANDA LATERAL DA APONEUROSE PLANTAR
!!!! Não é pelo Fibular Curto !!!!
Associado a lesão ligamentar lateral do tornozelo

→ TRATAMENTO CONSERVADOR → CIRÚRGICO SE SINTOMÁTICO

75
Q

Dameron Zona 2

A

FRATURA DE JONES VERDADEIRA
Adução antepé → Fx na junção metafisodiafisária
Fx por tensão → propaga de lateral para medial p cubóide ou outros mtts
Elevada incidência de retardo de consolidação e pseudoartrose (66% de co nsolidação no tto conservador x 95% no cx )

Tratamento controverso
Inicialmente conservador → se não consolida ou sintomático → cirúrgico
Considerar cx para recuperação mais rápida em pacientes muito ativos
Consolidação 95% cirúrgico e 66% conservador

Dica: acontece na região do contato entre 4/5 mtt

76
Q

Dameron Zona 3

A

Fx Stress Diáfise Proximal (1,5cm proximais da diáfise) → rara, mais em atletas (associada a pe cavo)
Ciclos repetitivos de carga → forças de tensão → microfraturas cortex lateral → progride para medial se continuar
Sinais prodrômicos e tendência a PSA (refraturas são comuns)
Classificação TORG

Sucesso requer tratamento mais agressivo
Imobilização prolongada por 3 meses
Cirurgia com enxerto + compressão interna

77
Q

FRATURA DAS DANÇARINAS

A

Fx Espiral ou oblíqua da diáfise → distal lateral para proximal medial

Força de rotação sobre pé enquanto carga axial em flexão plantar

78
Q

Classificação de Torg

A

according to healing status

  1. Fratura aguda
  2. Retardo consolidação
  3. Pseudoartrose
79
Q

Classificação de DeLee

A

IA: região metadiafisária aguda não-cominuta
IB: região metadiafisária aguda cominuta
II: fratura stress metadiafisária
IIIA: avulsão tuberosidade extra-articular
IIIB: avulsão tuberosidade intra-articular

80
Q

Fratura 5º MTT: Tratamento Cirúrgico

A

desvio > 2mm
fraturas envolvendo articulação tarsometatársica
Falha do tto conservador

Parafuso compressivo com entrada 1 cm dorsal a margem inferior palpável do tubérculo inferior, medial a inserção do fibular curto

Não permite carga precoce ! Imobilização Gessada por até 3 meses !

81
Q

Regras de OTTAWA para pé

A

1 critério obrigatório + 1 outro

Obrigatorio em proeminecia óssea do antepé

Outros:
Dor a palpação do navicular
Dor a palpação do cuboide
Dor a palpação da base 5 mtt

82
Q

Vacularização base 5 mtt

A
83
Q

Ligamentos importantes cuboide

A

Interosseo
Cervical (anterior ao interosseo)
Bifurcado (anterior ao cervical-calcaneonavicular e calcaneocuboide)
Talocalcaneo lateral (posterior ao interosseo)

84
Q

Turf toe

A

entorse da 1ª MTTF

Mecanismo:
Hiperextensao da MTTF+ carga axial

Lesão da placa plantar

Diferença de mais de 3mm comparando altura sesamoides indica lesão

sand toe: flexão