INSUFICIÊNCIA DO T. TIBIAL POSTERIOR Flashcards
No pé plano adquirido do adulto encontramos:
A I reação inflamatória e colapso do arco medial
B II perda da função do TP, mas retropé flexível
C III retropé rígido em varo podendo ocorrer alterações degenerativas
D incapacidade de sustentação monopodal ocorre desde os estágios iniciais
b
Sobre o pé plano valgo adquirido do adulto, assinale a incorreta
A tendinopatia do TP ocorre mais comumente na região posterior ao maleolo medial e logo distal à ele
B patologia mais frequente no sexo feminino, com pico aos 55 anos
C manutenção de dor após 3 meses de tratamento é indicação cirurgica
D a queixa de dor na regiao lateral do tornozelo é precoce e ocorre por inflamação na gordura do seio do tarso
d
No pé plano valgo flexível
A o antepé está pronado
B o ligamento talocalcaneo esta tenso
C a porção anterior do calcaneo esta deslocada lateral e plantarmente
D a cabeça do tálus esta deslocada lateralmente
c
Antepe supinado
Talacalcaneo relaxado devido pronacao do retrope
Talus deslocado medialmente
Na insuficiencia do TP as deformidades são
A retrope varo, mediope abduzido e antepe supinado
B retrope valgo, mediope aduzido e antepe supinado
C retrope varo, adução do mediope e pronação do antepé
D retrope valgo, abdução do mediope e pronação do antepe
d
7 - Na insuficiência do tendão do tibial posterior, no estágio II de JOHNSON et al, a indicação de tríplice artrodese, segundo MANN, depende do grau de movimento da articulação de
a) CHOPART e do valgismo do antepé.
b) LISFRANC e do valgismo do antepé.
c) CHOPART e do varismo do antepé.
d) LISFRANC e do varismo do antepé
c
Na técnica de GRICE para o pé plano valgo paralítico, o enxerto deve ser posicionado com o pé em
a) varo.
b) neutro.
c) flexão dorsal.
d) flexão plantar.
a
O “sinal dos muitos dedos” ocorre pela
a) pronacao do retrope e aducao do antepe.
b) supinacao do retrope e aducao do antepe.
c) pronacao do retrope e abducao do antepe.
d) supinacao do retrope e abducao do antepe.
c
Para o pé plano valgo flexível, indica-se o tratamento com palmilhas
A) quando houver sintomas.
B) se o jack test for negativo.
C) a pacientes do sexo masculino.
D) nos primeiros quatro anos de idade.
a
Na insuficiência do tendão do tibial posterior, segundo MYERSON, a presença de deformidade em valgo do tornozelo caracteriza o estágio
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
d
Na avaliação radiográfica do pé plano, o ângulo de MÉARY visto na incidência
lateral mostra a relação entre o
A) tálus e o cuneiforme medial.
B) tálus e o primeiro metatarsal.
C) navicular e o cuneiforme medial.
D) navicular e o primeiro metatarsal
b
No estágio II da insuficiência do tendão do tibial posterior, classificada por JOHNSON e STROM, encontramos no exame físico
A) valgo evidente do retropé. (estagio IV.myerson)
B) manutenção da capacidade de apoio monopodal. (não fica + na pont do pé…mas ainda é flexivel)
C) compensação para inversão do pé utilizando o tibial anterior.
D) enfraquecimento leve do tibial posterior aos testes manual
c
. insuficiência do TP, tipo II de Johnson ( flexível) o pé sem carga e pendente apresenta-se?
pronação e queda do 1o raio
pronacao e elevacao do primeiro raio
supinação e queda do 1o raio
supinação e elevação do 1o raio
supinação e elevação do 1o raio
Tibial posterior (TP): caracteristicas
Principal inversor do pé (variza subtalar)
Responsável por manter arco plantar longitudinal medial
Flexão plantar, auxiliado pela cápsula e ligamentos
Maior estabilizador mediopé na fase de propulsão da marcha
Excursão normal: só 1cm
Insercões: navicular/ 3 cuneiformes/ 3MTT centrais “espraiado”
Patogenia
Disfunção dinâmica do TP
Leva disfunção das estruturas de estabilização estática
Déficit TP → predomínio dos fibulares
Agravamento e perpetuação da deformidade
Disfunção dinâmica do TP
Devido degeneração pelo envelhecimento fisiológico, devido atrito na polia do MM.
Instalação processo inflamatório e déficit nutricional
Diminuição da circulação
Principais locais de acometimento
polia retro e submaleolar e insercional
1,5cm terminais área hipovascular
Definição da deformidade do pe plano adquirido do adulto
Valgo retropé
Abdução do médiopé (too many toes)
Varo do antepé (aparente Pronação antepé quando com carga, mas a deformidade é em supinacao.)
Varia de acordo com carga e com o avanço da doença
EPIDEMIOLOGIA
Maior causa de pé plano adquirido no adulto
> Sexo feminino
(> 3ª e 4ª décadas)
Unilateral em 95% (esquerda)
15-20% dos adultos (sub diagnosticado)
***MULTIFATORIAL
Tudo que leva a vasculopatia tendínea
Deformidade
Calcâneo (retropé): valgo
Subtalar: subluxada
Tálus: cabeça desviada plantar e medialmente
Mediopé: abduzido
Antepé: supinado (aparente Pronação antepé quando com carga)
Aquiles: encurtado – inversores secundários
Antagonista: fibular curto.
Deformidade x carga
Na verdade, apesar de parecer óbvio que o ANTEpé com carga está pronado, se você reduzir anatomicamente a subtalar e tarso-mtt, o ANTEpé fica supinado! Termos varo e supinado podem aparecer sem estarem totalmente errados.
Ligamento mais envolvido
Spring Ligament ( = mola) calcâneo navicular – com o avanço da doença ele se alonga e perde o suporte da cabeça do talus.
Ligamentos que dão suporte a naviculo-cuneiforme e cuneiforme-MTT também se alongam.
Pode ter instabilidade medial devido alongamento do ligamento deltóide.
Quadro Clínico
Inicialmente: DOR
Retromaleolar ou distal e aumento de volume (no local de acometimento do tendão)
Sem história de trauma
Colapso GRADUAL/progressivo do arco plantar
QUEDA DO ARCO LONGITUDINAL MEDIAL
Evolui para dor lateral
devido compressão estruturas seio do tarso e artrose subtalar
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Marcha
Teste de Silverskiold
Podoscopia
jerk test
teste da ponta dos pés
Exame físico
Marcha
Marcha normal – fase de apoio começa com o retropé neutro ou levemente invertido.
- TP insuficiente – falha para inverter retropé no final da fase de apoio.
Exame físico
‘’pronação’’ exagerada com redução do arco interno (ortostase)
abaulamento na face medial
abdução do antepé (sinal de “too many toes”) +pronação antepé
varização ativa do calcanhar comprometida em apoio unipodálico. (teste provocativo da elevacao mono/bipodal; piora evolutiva)
Teste de Silverskiold
Avaliar contratura do gastrocnemio-soleo - esta contratura acompanha evolução da doença
trava subtalar em varo
1 tempo: extensao tnz com joelho extendido (todo o tríceps sural)
2 tempo: extensao tnz com joelho flexionado (avalia so soleo)
se melhora extensao do tnz no 2 tempo- culpa do gastrocnemio
Podoscopia
(Valenti-Valenti)
Normal: impressão plantar do ístimo corresponde a 1/3 da impressão plantar do antepé
Grau 1: a largura do ístimo superior a 50% da impressão plantar do antepé
Grau 2: impressão plantar em contato total com o solo restando uma pequena meia lua na borda medial
Grau 3: apresenta avanço da borda medial na impressão plantar
Grau 4: somente as formações mediais se apoiam no solo com imagem semilunar lateral
Classificação
Johnson e Strom
estagios I a IV
DEFINE TTO!!
Johnson e Strom: I
Estágio I: pé sem deformidade com dor e edema medial. TENOSINOVITE
Johnson e Strom: II
Estágio II: perda de função do TP → deformidade flexível, alguma alteração valgo, abdução,↓ arco longitudinal, mobilidade subtalar normal. Dor lateral aparece. Não consegue ficar na ponta dos dedos. Compensação com TA na inversão do retropé.
IIA antepé pouco abduzido.
IIB antepé abduzido, too many toes, >30% cabeça tálus descoberta.
Johnson e Strom: III
Estágio III: ausência função TP. Pé rígido – retropé abduzido e valgo, antepé pronado. Alt rx.
Johnson e Strom: IV
Estagio IV (mod. Myerson): est. III + valgo do tornozelo com incongruência da articulação do tornozelo.