Deformidades dos dedos menores do pé Flashcards
Deformidades dos Pequenos Dedos
Instabilidade da Metatarso Falangeana Deformidade articulação MTF no plano axial Dedo em Martelo Dedo em Garra Dedo em Malho Calosidades?!?!?!?....1 slide Bunionete Braquimetatarsia Doença de Freiberg – osteocondrose cabeça MTT -> aula ped
Instabilidade metatarsofalangeana: INTRO
Íntima relação com as deformidades dos pequenos dedos, ppl 2º pd
Varia em gravidade -> de sinovite até luxação e deformidade crônica (martelo, garra,…)
Mulheres > 50 anos que usam sapatos de salto alto de bico fino e atletas com sobrecarga crônica e hiperextensão dos dedos (Turf Toe)
Instabilidade metatarsofalangeana: ASSOCIAÇÕES
Associação com 2º mtt longo (4mm mais longo)/Halux valgo/Sexo
Feminino >50a /Alteracoes degenerativas de 1MTF.
Instabilidade no 2º mtt por sobrecarga no ligamento colateral lateral, cápsula e placa plantar -> mais pela sinovite crônica do que pela própria deformidade do hálux
Instabilidade metatarsofalangeana: Outras causas de instabilidade
sinovite crônica de artrite sistêmica, dças neuromusculares causando desequilibrio muscular e rupturas traumaticas agudas da placa plantar e ligamentos colaterais
Instabilidade metatarsofalangeana: Biomecânica
MTF em extensao crônica
ELD(extensao IF) nao funciona!–> IF ficam Fletidas
Inteosseos (Flexao MTF) desviam eixo de acao para dorsal> forcas p/ sublux dorsal da FP
Lumbricais(Aducao/flexaoplantar) –> sem funcao
Alongamento da capsula e subluxacao da placa plantar –> Lesao
INSTABILIDADE! DEFORMIDADES
Instabilidade metatarsofalangeana: Principal extensor
extensor longo dos dedos
Só estende IF quando MTF neutra ou fletida
MTF cronicamente estendida (ex. sapato alto) gera força para subluxação
Instabilidade metatarsofalangeana: Flexão
função da musculatura intrínseca (interósseos) (só o 2o dedo tem 2 interósseos dorsais e nenhum plantar)
Se extensão crônica da MF, eixo de acao migra para dorsal, favorecendo subluxação
Lumbricais -> adutores e flexores
Perdem força de flexão com extensão crônica
Instabilidade metatarsofalangeana: Estabilizadores estáticos
ligg colaterais e placa plantar –> degenera - Alonga - Rompe!
Placa Plantar: IMPORTANCIA
Principal estabilizador estático da MTF
Papel na restrição da translação dorsal( 19-34% placa plantar / 37-46% colaterais; Colateral acessório → instabilidade mais severa)
gaveta positiva na 3ªMTF indica lesão de alto grau da placa plantar da 2ªMTF
Placa Plantar: ANATOMIA
Origem: prolongamento do periósteo MTT, como uma sinovial fina
Inserção: base da FP (adjacente à cartilagem articular), como uma fibrocartilagem espessa
2cm comprimento, 1cm largura, 5mm espessura
Placa Plantar: Estruturas anexas
ligamentos colaterais (próprio e acessório), fáscia plantar, bainha fibrosa dos tendões flexores, tendões interósseos e ligamento transverso MTT profundo
Instabilidade metatarsofalangeana: Quadro clínico
Metatarsalgia insidiosa e progressiva, especialmente com uso do salto alto
Sintomas neurológicos irradiados pra 2º e 3º pd
Calosidad plantar
Hx de trauma agudo em Hiperextensao (Lesao aguda da placa plantar)
Dx é clínico, mas RNM pode ajudar
Instabilidade metatarsofalangeana: EXAME FÍSICO
Dedo em martelo pode estar presente Derrame articular, dor dorsolateral ou na placa plantar Teste de Lachman + --> Gaveta MF Perda de Flexão CalosidadE plantar
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF
ESTAGIOS DE 0-4
LEVA EM CONSIDERAÇÃO ALTERAÇÕES EXAME FISICO E ALINHAMENTO
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 0
ALINHAMENTO: normal fase prodromica com dor
EXAME FISICO: dor articular, edema, gaveta negativa
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 1
ALINHAMENTO: pequeno desalinhamento, desvio medial
EXAME FISICO: dor articular, edema, gaveta <50% subluxação
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 2
ALINHAMENTO: moderado desalinhamento: lateral, medial ou dorsal; hiperextensão
EXAME FISICO: dor articular, menor edema, gaveta >50% subluxação
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 3
ALINHAMENTO: severo desalinhamento
EXAME FISICO: dor articular, peq edema, gaveta dedo luxado
Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 4
ALINHAMENTO: severo desalinhamento
EXAME FISICO: dedo luxado
Tratamento conservador
Conservador se sem instabilidade grave ou deformidade
Fases iniciais: Infiltrações CTC, AINES, esparadrapagem do dedo em posição neutra, calçado com sola rígida, barra transversa retrocapital (palmilhas)
Tratamento cirurgico
Nos casos não responsivos, com sinovite crônica sem instabilidade
Alongamento do ELD, capsulotomia dorsal e sinovectomia
Ressecção do neuroma 2º espaço interdig quando dor neurítica (raro)
Se instabilidade com subluxação > 50%, adicionar procedimento de estabilização à sinovectomia
Cirurgia de Girdlestone- Taylor (Parrish)
Condilectomia plantar e reinserção da placa plantar
Osteotomia segmentar (Garg/Weil)
Cirurgia de Girdlestone- Taylor
Transferência do tendão flexor para extensor na falange proximal.
Com tnz neutro ou em FD: MTF 0o ou 10o Flexao//IFP 0o ou <10o flexao
Osteotomia segmentar (Garg/Weil)
Osteotomia paralela com Encurtamento da cabeca Mtt.
Deformidade articulação MTF no plano axial: desvio
Desvio medial (+ freq) ou lateral dos dedos Medial -> cruzamento, com ou sem HV Valgo do 2o dedo (lateral) também associadao a HV Falha no TTo --> Recorrencia do HV
Deformidade articulação MTF no plano axial: cirurgias
Casos leves varo e valgo: liberação do ligamento colateral contraído + plicadura do Lig.distendido
(“McBride”)
Deformidade em varo: transferência do ECD para baixo do lig metatarsal transverso
Osteotomia encurtadora do MTT / cunha de fechamento da FP
Transferência do Extensor Curto dos Dedos (Haddad)
Osteotomia em cunha de fechamento da FP
Transferência do Extensor Curto dos Dedos
transfere de medial para lateral
Se o Dedo for em Garra, da pra artrodesar essa articulação na mesma cirurgia, é só preparar a IFP
Osteotomia em cunha de fechamento da FP
(Kilmartin e Kane)
Cunha Laterall 3-4mm
Imobilização com
Esparadrapagem