INSTABILIDADE CRÔNICA DO TORNOZELO Flashcards

1
Q

História

A

20% pctes pós entorse tornozelo vão evoluir com instabilidade crônica

Instabilidade crônica é a persistência de instabilidade mecânica e funcional após 6 meses de lesão ( Effort )

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2
Q

Etiologia

A

Determinar a real etiologia
Instabilidade mecânica ( tilt talar > 8-10 graus em relação ao contra lateral)

instabilidade funcional (sensação de instabilidade ou entorses de repetição por desordens neuromusculares ou proprioceptivas)

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3
Q

Ligamentos mais envolvidos na instabilidade tornozelo

A

LTFA ( ligamento talo-fibular anterior )

Ligamento calcâneo-fibular

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4
Q

Diagnóstico

A

Dor, crepitação, entorses múltiplos

QUEIXA DE INSTABILIDADE

Trauma inicial em RI, flexão plantar e inversão

Dor e edema na topografia do ligamento

Limitação da ADM

GA (sinal da sucção), estresse em inversão

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5
Q

Diagnóstico diferencial

A

Fx stress

Lesão osteocondral tálus

Entorse agudo

Fratura

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6
Q

Patologias associadas

A

Fx osteocondrais

Tendinite fibulares

Pé cavo-varo

Fx ( base 5, processo anterior calcâneo e processos tálus)

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7
Q

Prognóstico

A

Os melhores resultados são obtidos nas instabilidades funcionais

Vale lançar mão de exames complementares nos casos cirúrgicos.

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8
Q

Exames complementares

A

Com e sem estresse
Avulsões, lesões osteocondrais
Instabilidade mecânica: RX com stress > 8-10 tilt talar em relação lado contralateral
GA: com pé em flexão plantar, > 5-10 mm
Comparativo

Artrografia
US (pode mostrar lesões ligamentares e tendíneas)
RNM: escolha
Artroscopia

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9
Q

TRATAMENTO

A

Conservador: Eficácia
Cirúrgico

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10
Q

Conservador

A

FST: Treinamento proprioceptivo, fortalecimento dos fibulares e FST

Órteses em superfícies irregulares + tapping se esportes alto rendimento

Na mulher diminuir salto

No homem: cunha lateral no retropé

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11
Q

Cirúrgico (lateral):

A

falha tratamento conservador, com persistência de dor e instabilidade

divide em reconstruções anatômicas (ligamentoplastias)

derivações tendíneas (tenodeses)

Campbell: melhor resultado com ANATÔMICO

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12
Q

TRATAMENTO CIRÚRGICO ANATÔMICO

A

Age na própria estrutura ligamentar

Tendões não são sacrificados

Dissecação subperiosteal do ML com a inserção ligamentar + retensionamento LTFA e o LCF aderidos 🡪 aumento estabilidade

BROSTRÖM; BROSTRÖM-GOULD; BROSTRÖM + EVANS

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13
Q

BROSTRÖM

A

reparo LTFA + calcaneofibular
Bom resultado pós op: melhora GA, tilt talar e boa resistência mecânica

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14
Q

BROSTRÖM-GOULD

A

reforço com retináculo dos extensores após reparo LTFA e calcâneofibular
Bom para pacientes com instabilidade + necessidade de ADM ampla )

cirurgia carro-chefe

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15
Q

BROSTRÖM + EVANS

A

Paciente gordo> 115 kg, instabilidade persistente por longo prazo e hiperfrouxidão, associa com reforço do fibular curto

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16
Q

TRATAMENTO CIRÚRGICO NÃO ANATÔMICO

A

Fazem derivação tendínea (tenodese), utilizando tendões inteiros ou hemitendões para criar FREIOS aos movimentos anormais.

Indicações:
Pacientes com hipermobilidade
insuficiência ligamentar de longa data
obesidade
falência técnicas anatômicas

17
Q

TRATAMENTO CIRÚRGICO NÃO ANATÔMICO: tecnicas

A

Utilizam sobretudo o tendão fibular curto

Reforçam ligamentos frouxos

Indicados em revisões ou quando abre e não tem nada de ligamento.

Tem tendência a limitar ADM (inversão e dorsiflexão em 20%)

Enxerto de flexores pode ser utilizado

18
Q

Tenodese do Fibular Curto

A

Coto distal mantido na base do 5º MTT

Resultados excelentes de até 80-90% em 2 anos
Watson-Jones: fíbula distal e colo do tálus ( reconstroi LTFA + calcâneofibular

Evans: túneis na fíbula distal ( só reconstroi calcâneofibular )

Larsen: fíbula distal e parede lateral do calcâneo

Elmslie: 3 túneis

Christman- Snook: 4 túneis (fíbula, tálus e 2 na parede lateral do calcâneo) + estável ; porém menor ADM

19
Q

Watson-Jones

A

fíbula distal e colo do tálus ( reconstroi LTFA + calcâneofibular

20
Q

Larsen

A

Fibular curto é puxado por 2 túneis no maléolo lateral e fixado no calcâneo

21
Q

INSTABILIDADE CRÔNICA MEDIAL: Lesão

A

Lesão em pronação
Secção do deltóide aumenta contato tibiotalar em 43% e a pressão em 30%
Lesão deltóide resulta em tilt em valgo, com instabilidade crônica e progressão para OA

22
Q

INSTABILIDADE CRÔNICA MEDIAL: cirurgico

A

Geralmente tto conservador leva a bons resultados
Opções cirúrgicas são razoáveis, raramente opera

Se cirurgico:
Falha do tratamento conservador em pacientes com instabilidade mecânica e sintomatologia crônica
Reparo anatômico deltóide raramente dá certo em lesões crônicas
Como as fibras são curtas e podem estar reaídas, preferência por reconstrução.
Técnica de Kitaoka e Deland (fibular longo)

23
Q

Na instabilidade lateral crônica do tornozelo, o tratamento cirúrgico com procedimento não-anatômico tende a limitar a

A) inversão e a flexão plantar.
B) inversão e a dorsiflexão.
C) eversão e a flexão plantar.
D) eversão e a dorsiflexão

A

b

Tenodese: T. fibular curto para criar rédeas, que limitam a inversão do pé. Limitam alguns movimentos. As reconstruções com tendões são muito sensíveis à colocação de perfurações ósseas, ou aos pontos de inserção de âncoras p fixação dos tendões, sendo difícil manter uma isometria razoável, assim há redução da inversão e limitação da dorsoflexão em 20%. (Sizinio)

24
Q

Na instabilidade crônica do tornozelo, o tratamento cirúrgico está indicado para diminuir a incidência da artrose do tornozelo.

( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

A

errado

Indicação: dor, falseio e entorses recorrentes, com comprovada instabilidade, após fracasso no conservador

25
Q

No tratamento cirúrgico da lesão crônica do tornozelo deve(em) ser(em) reconstruido(s) o(s) ligamento(s) :

TFA + CF
Só TFA
Só CF
Talo-calcâneo

A

TFA + CF